NA MANHÃ de segunda-feira, Demi se sentou diante da luz vermelha
piscante e sorriu para Sean.
– Demi, estamos todos empolgados por ter você como membro
definitivo do Wake Up California – disse Sean. Ele olhou para a câmera e
ofereceu seu sorriso de vizinho atraente aos telespectadores: – Não apenas Demi
vai ficar conosco permanentemente, como vamos aumentar o “Cantinho da crítica”
para cinco dias por semana. Fiquem ligados depois dos comerciais para conferir
o resultado da aposta entre Demetria Lovato e Joseph Jonas.
A luz se apagou e Sean deu um tapinha no joelho de Demi, antes de
correr para atender ao chamado do produtor. Sentada em seu lugar, agora
permanente, Demi alisou a saia, o xadrez cinza-claro formando uma curva
delicada em seus quadris. Ela a combinou com uma blusa branca abotoada
clássica, porém com renda nos punhos e na camisete exposta na altura do último
botão de cima. Botas de camurça pretas envolviam suas panturrilhas, conferindo
a ela um senso de moda e controle.
Bem diferente dos terninhos marrons de lã, mas ainda era ela.
Exatamente como aquele emprego. Ela ficara maravilhada com a
reação do pai à sua decisão. Ele de fato sorrira. Seis meses atrás, ela teria
dito a si que, na verdade, ele estava feliz por se livrar dela. Mas Demi não
seguia mais o caminho da autopiedade e sabia que o sorriso dele tinha sido de
orgulho, puro e simples.
Agora ela possuía tudo. Ou, ela olhou para o livro mais recente de
Joe sobre a mesinha ao seu lado, quase tudo. A única coisa que faltava era Joe.
E a culpa tinha sido toda dela.
Finalmente admitira para si, quando chegara ao estúdio naquela
manhã, que usara a raiva de Joe, a dor dele, como pretexto para fugir. Claro,
tinha feito uma grande demonstração de bravata, mas a verdade era que ela havia
descoberto que era melhor ir embora do que esperar que ele rompesse tudo hoje,
quando anunciariam oficialmente os resultados da aposta.
Mas isso era antes. E agora? Agora ela era Demetria Lovato,
supercrítica literária. Ousada, sexy e imponente, ela iria atrás de seu homem
assim que a gravação terminasse.
Sentindo-se como se pudesse dominar o mundo, Demi sorriu para a
luz vermelha piscante e saudou os telespectadores. Três minutos de discurso e
de repente houve uma onda de cochichos e farfalhares no estúdio.
– O que impulsiona a mudança, na vida e na ficção. Vemos exemplos
poderosos disso tanto na literatura clássica quanto na moderna – continuou
Demi, sem problemas. – Peguemos O Morro dos Ventos Uivantes, por exemplo. Foi o
amor de Heathcliff e a perda de Cathy que o transformaram em um homem de
atitude. Atitudes sombrias, claro. Mas atitudes, do mesmo jeito. Sua resposta
inicial à morte dela estimula o leitor a explorar sua psique, a compartilhar
sua dor com ele. E mostra, melhor que um monólogo interior que a autora poderia
ter elaborado, a profundidade de suas emoções.
Sem quebrar o ritmo de seu discurso, Demi examinou o estúdio.
Bem, bem. Um sorriso lento curvou os lábios dela quando Demi
captou a imagem mais bem-vinda que poderia imaginar. Ela respirou fundo, mas
sabia que isso não impediria sua pulsação de acelerar. Não quando estava
encarando ao homem mais sensual que já conhecera. Lindo. Pura perfeição
masculina.
Joseph Jonas.
Seu cabelo escuro ondulava ao redor daquele rosto que ela via em
seus sonhos. Os olhos penetrantes, de um azul vívido, que enxergavam através do
coração dela, semicerraram quando encontraram os dela. Ele arqueou a
sobrancelha em desafio, informando a ela que podia estar ali, mas ela não iria
se safar.
Ele tinha vindo, seu olhar dizia, pronto para brigar.
Demi engoliu em seco. Então empinou o queixo, a mensagem clara.
Pode vir.
– Fico satisfeita por anunciar que temos um convidado especial
hoje – disse ela, quando ele se aproximou. O cinegrafista abriu o plano para
captar os dois. – Joseph Jonas, autor na lista dos mais vendidos do The New
York Times. Vamos ver se podemos obter sua opinião sobre o assunto.
O olhar dele assegurara a ela que ele tinha muito mais para
discutir. A expectativa a fez sorrir, quando ele se sentou e prendeu o
microfone na lapela.
– Você se importa se eu fizer uma pergunta primeiro? – quis saber
Joe, o tom deixando claro que ele perguntaria de qualquer jeito. Ele se
recostou na poltrona, um sorriso malicioso, um braço esticado no encosto como
se não tivesse nenhuma preocupação no mundo.
Demi sabia que não era bem assim. O azul intenso do olhar dele
dizia que era melhor que ela ficasse na ponta dos pés. Tudo bem para ela; era
por isso que usava os saltos matadores.
– Pergunte – disse Demi, para ele.
– Você fala sobre essas atitudes sombrias como se não houvesse
escolha. Não concorda que nós, como humanos, sempre somos livres para aceitar
ou rejeitar esses impulsos desagradáveis? – Com um sorriso de provocação, ele
acrescentou: – Ou, para simplificar, aceitar ou rejeitar qualquer emoção?
Demi semicerrou os olhos. Ela iria perguntar o que ele sabia sobre
emoções, mas as coisas profundas que ele colocara em seus últimos originais
diziam que sabia bastante. Mesmo assim, ele ainda fugia delas.
– Concordo que há escolhas. Normalmente. Mas não sempre. O medo
poderia ser considerado uma emoção mais obscura, não é? E nossa reação a ele é
instintiva.
– Lutar ou lutar – concordou Joe, com um meneio de cabeça. – No
entanto, mesmo assim, há uma escolha clara. Fugir ou ficar firme.
Demi comprimiu os lábios. Do que, exatamente, ele a estava
acusando?
– Então, na sua opinião, sempre há uma escolha? – perguntou ela. –
A maioria das pessoas diria que ninguém escolhe se apaixonar, simplesmente
acontece. Normalmente, em um momento muito inoportuno.
Um sorrisinho brincava nos cantos da boca de Joe, sensual e
provocante.
– Mais uma vez, há uma escolha. Um personagem pode fugir do amor.
– Concordo nesse ponto – disse ela lentamente. Os olhos buscavam
uma pista no rosto de Joe. Será que ele estava ali para dizer a ela que estava
escolhendo fugir ou encarar o amor? Havia tanta coisa acontecendo naquele
debate que o cérebro dela tropeçava nas palavras. – Escolhas são obrigatórias
na ficção. Um personagem que se recusa a agir é um personagem que rapidamente
perde a empatia do leitor.
– Devolvendo o exemplo a você, e se o personagem tem medo de agir?
– A maturidade vem do ato de encarar os medos, de superar nossos
conflitos pessoais – apontou Demi. – Ou, é claro, da aceitação de que somos
fracos demais para encará-lo – disse ela, também exibindo um sorriso cheio de
provocação.
O produtor saltitava, praticamente dançando enquanto apontava para
seu relógio de pulso. Eles estavam quase estourando o tempo. Ele articulou a
palavra aposta e Demi assentiu.
– Você fala como se fosse uma especialista – comentou Joe.
– Uma especialista sobre o que funciona na ficção, sim.
Inquestionavelmente.
– Suponho que você vá dizer que suas resenhas respaldam essa
alegação – disse ele, depois de uma olhadela para o produtor.
– Acho que já me foi mostrado que isso é verdade, não é? –
perguntou Demi. Um lado dela se preocupava com o fato de ele estar irritado por
perder. Mas ela não podia recuar. Não podia nunca ser menos do que era, menos
do que importante. Nem mesmo para Joe.
Demi fez uma pausa enquanto o produtor indicava que eles estavam
mostrando os resultados das enquetes para os leitores. Os votantes no site do
Wake Up California tinham concordado com quatro das seis resenhas que ela
publicara. Não fora uma vitória de lavada, mas definitivamente provara que ela,
de fato, falava com o leitor médio. Ou, pelo menos, 66,6 por cento deles.
Os olhos dela encontraram os de Joe, tentando decifrar a reação
dele. Mas ele era um especialista em esconder suas emoções, e seu rosto estava
indiferente. Demi suspirou quando o produtor apontou para ela, indicando que
estavam ao vivo outra vez. Ela adorava vencer, mas não à custa de Joe.
– Tenho certeza de que todos vocês acompanharam minha aposta com o
sr. Jonas, para saber se minhas resenhas influenciam os leitores ou não –
declarou ela, olhando para a câmera como se estivesse conversando com um grupo
de amigos. O estúdio inteiro estava silencioso, todos prestando muita atenção
ao drama que se desenrolava adiante. Demi percebeu alguns olhares sarcásticos
direcionados para Joe, mas também muitos olhares luxuriosos, babões. – E, como
a enquete mostra, os telespectadores concordaram com quatro das seis resenhas.
O que, de acordo com os parâmetros do sr. Jonas, deveria confirmar que meu
ponto de vista representa o leitor médio.
Os olhos de Joe brilhavam e um sorrisinho brincava no canto de sua
boca, porém ele permaneceu calado.
– O que vocês não conhecem – disse ela lentamente – é a minha
conclusão a partir desse exercício.
Todos os olhares estavam focados nela outra vez, inclusive o de
Joe.
– Ao passo que as resenhas eram a base da aposta, o verdadeiro
tema do debate era emoção versus luxúria. – Ela encontrou o olhar de Joe. – Ao
analisar o ponto de vista do sr. Jonas em relação ao assunto, vim a perceber
que, apesar do chamariz óbvio das emoções, a luxúria é tão poderosa quanto
elas.
Joe franziu a testa. Demi não tirava os olhos dos dele.
– A luxúria, principalmente no modo retratado pelo estilo
literário do sr. Jonas, requer um princípio de honestidade. A luxúria
verdadeira não é simplesmente uma ânsia simples e breve. Não é facilmente
saciada e nem é algo que acaba rapidamente. A verdadeira luxúria tem poder.
Requer intimidade. É obscura, verdadeira, intensa. É, como vim a descobrir, uma
emoção tão real quanto o amor, sempre tão aclamado.
Demi hesitou quando Joe enrugou a testa. Mas, incapaz de desistir
agora, ela continuou:
– As emoções... especialmente as mais grandiosas, como amor e
intimidade, fazem a gente se sentir bem. Como humanos, somos programados para
buscar conexões, para encontrar reflexos de nós mesmos nos outros. E é
recompensador dar nomes agradáveis a tais reflexos. Luxúria, obviamente, não é
um nome bonito. Queremos enfeitar, fazer soar bonito, mas, às vezes, na vida e
na ficção, luxúria é a resposta. Graças ao sr. Jonas, aprendi sobre o poder da
luxúria nesse mês que passou. Na literatura, é claro – acrescentou ela.
– E na vida real? – perguntou ele. O tom foi despretensioso, como
se fosse apenas mais uma pergunta do debate. Mas a intensidade naqueles olhos
azuis, o maxilar contraído, diziam a Demi que a resposta era crucial.
Demi o encarou, o coração batendo violentamente. Ela levou cinco
segundos para perceber que o produtor estava gesticulando para cortar.
– E, com isso – disse ela para a câmera –, vamos para os
comerciais.
– Corta.
Sem uma palavra, ela e Joe tiraram seus microfones e ele a seguiu
silenciosamente quando ela se dirigiu ao camarim. Seu camarim permanente, Demi
notou quando viu seu nome na porta. Ela havia percorrido um longo caminho.
Assim que abriu a porta, olhou por sobre o ombro e perguntou:
– Então? Você está aqui para avaliar aquela aposta?
O sorriso dele foi breve e compreensivo. Seus passos no cômodo
foram curtos e calculados. Demi sentia como se estivesse sendo perseguida por
um felino muito sensual e muito poderoso. Um que planejava devorá-la em mordidas
lentas, saboreando.
– Por que não concluímos nossa aposta anterior antes, hein?
– Luxúria versus intimidade?
– Essa mesma.
Demi engoliu em seco quando ele parou à distância de um toque.
Tudo que ela podia fazer era manter seus dedos quietos, em vez de permitir que
trilhassem a insinuação de uma barba que sombreava as linhas da mandíbula dele.
– Eu já compartilhei minhas opiniões a respeito dessa aposta –
disse ela lentamente, tentando acalmar o nervosismo em seu estômago. Tudo, ela
sabia, dependia daquele confronto. Mais cedo, ficara impaciente para caçá-lo e
obrigá-lo a abordar o assunto, mas, agora que ele estava ali, desejava ter tido
mais tempo para se preparar.
– Então é minha vez de opinar e sua vez de escutar, não é? – disse
ele, dando o último passo para fechar aquele vão entre eles. A madeira dura da
bancada de maquiagem enterrou em suas costas quando Demi tomou fôlego. Se ela
se movesse para qualquer um dos lados, seus seios roçariam no peito dele.
Pura tentação. Mas uma tentação que sabia que precisava ignorar.
Pelo menos até Joe apresentar suas conclusões.
Então Demi manteve o corpo parado enquanto seus olhos encontravam
os dele.
– Você estava certa – disse ele. Então parou, ou para ela assumir,
ou para ele mesmo organizar suas ideias.
Ela levantou uma sobrancelha, aguardando. Ele fez uma careta e deu
de ombros, e Demi sentiu calafrios de desejo quando o peito dele roçou em seus
seios.
– Eu fui um covarde. Tive medo de aceitar as emoções entre nós, de
confiar nelas ou em você. Ou, na verdade, em mim.
Demi ficou boquiaberta. Minha nossa. Quando ele admitira que ela
estava certa, ela havia imaginado ter sido a respeito da resenha de seus
originais. O estômago de Demi escalou até a garganta, seu nervosismo causando
calafrios pela espinha.
– E agora? – perguntou ela, num sussurro.
– Agora, continuo com medo – admitiu ele, esticando um dedo para
tocar a gola da blusa dela. Os olhos dele encontraram os de Demi e ele fez uma
careta. – Como você mesma disse, abrir-se significa a possibilidade de ser
rejeitado. Uma coisa é expor minhas palavras, minhas histórias.
Mas expor meu coração é mais complicado, sabe?
Demi prendeu a respiração diante da confissão dele. O que aquilo
significava? Que o coração dele estava envolvido? Com ela? Um pouco ou muito?
Existia alguma regra de etiqueta sobre pedir mais esclarecimentos a alguém
quando essa pessoa estava derramando suas emoções? Ela quase gargalhou. Apesar
de toda sua pressão diante do conceito, ela não fazia ideia de como lidar com
aquilo.
– A rejeição me assusta também – admitiu ela. Então o encarou, os
olhos contornando os traços dele. Joe era tão lindo... Será que ele sequer se
dava conta disso? Fazia diferença? Ela precisava ser honesta. – Você estava
certo. Eu estava escondendo coisas de você. Não queria que fosse embora. Não
sabia como reagiria se conhecesse a verdadeira Demi.
– Como você pôde achar que não estaria à altura, Demi? Você não
apenas é uma das mulheres mais inteligentes que já conheci, como também a mais
linda. Não consigo acreditar que pensou que eu iria me importar se você era uma
professora em vez de uma personalidade da TV.
– A questão é um pouco mais profunda que isso – admitiu ela.
– Sinceramente, depois que a raiva por me sentir usado passou, eu
não fiquei surpreso ao descobrir seu trabalho – prosseguiu ele. – Seu cérebro é
uma das coisas mais lindas em você. É muito excitante debater com você,
observá-la pensar.
Ela queria sorrir por causa da sensação calorosa e terna causada
pelas palavras dele, mas ficou presa na primeira declaração de Joe.
– Achou que eu estivesse usando você? Como?
– Para ser promovida. – Joe explicou como acabara lendo o e-mail
dela naquela noite. A percepção do fato clareou na cabeça de Demi como uma
explosão. Ele tinha ficado furioso por ter se sentido usado, e não surtado por
tê-la visto usando moletom vermelho e com a pele oleosa.
Demi não conseguiu conter uma risada levemente histérica.
– Eu não usei você – explicou a ele. – Pelo menos não desse jeito.
As únicas coisas que apresentei diante da banca foram minhas qualificações como
professora. Eu não citei nossa aposta nem minha passagem pelo Wake Up
California.
Ele assentiu, a expressão deixando claro que aquilo não era um
problema de fato.
– Tínhamos uma aposta um tanto pública, que você poderia ter
utilizado sem escrúpulos – disse Joe a ela. – Agarrei-me a isso como um
pretexto para justificar meus temores, para afastar você e renegar meus
sentimentos.
Então, como se incapaz de se segurar mais, ele deslizou as mãos
para a cintura dela e agarrou seus quadris para puxá-la para si. Joe deu um
sorriso malicioso e perguntou:
– Então, se não foi desse jeito, com foi que você me usou?
– Usei você para conseguir um sexo ótimo, claro.
A risada de Joe a encheu de alegria. Demi pôs as mãos nos ombros
dele, adorando senti-lo em seus braços outra vez. Antes que pudesse se permitir
afundar naquela sensação, no entanto, ela precisava saber:
– Eu estava preocupada... – Ela respirou fundo e se abriu
completamente. – Estou preocupada com sua reação a respeito da minha aparência
antes da transformação feita pela revista Risqué.
Ela sentia como se estivesse aguardando pela queda da lâmina da
guilhotina para fatiá-la enquanto observava o rosto dele em busca de sinais de
desgosto.
– Aquela coisa da revista? – Ele deu de ombros de forma desinteressada.
– Por que isso iria ter alguma importância?
Ela apertou os olhos, tentando discernir se Joe estava sendo
bonzinho. Mas ele só parecia confuso.
– Eu lhe dei minha foto – falou Demi, devagar. Foi necessário
muito sangue frio para fazer aquilo também. Especialmente aquela foto, mas ela
não tivera muita escolha. Era proposital que tivesse tão poucas fotos de si.
Sua foto da faculdade era horrível, um desleixo de cara lavada. – Você não
recebeu?
– A cópia do crachá? Sim, recebi. – Ele deu de ombros, então
lançou um olhar acanhado. – Eu a emoldurei e coloquei na minha mesa. Nunca
entendi esse tipo de coisa, mas agora entendo. Só de ver seu rosto, eu me sinto
bem. Passei os últimos dias trabalhando no meu livro. Utilizando suas
anotações, suas sugestões, para fazer dar certo. Eu gosto de imaginar que você
está me observando escrever, me incentivando a ir mais fundo, a ir além.
Demi fechou a boca de súbito.
– Você emoldurou? Aquela foto? Mas… está horrorosa.
O olhar vago dele dizia tudo. Ele não enxergava a maquiagem, o
cabelo. Ele enxergava Demi.
– Eu amo você – soltou ela. Assim que as palavras escaparam, ela
quis levar as mãos à boca e empurrá-las para dentro outra vez. Mas não o fez.
Porque, pela primeira vez, estava expondo tudo. Que se danasse a rejeição; ela
estava fazendo uma escolha.
Agora era a vez dele. Joe poderia ser um covarde e fugir, ou ser
honesto e admitir que também a amava. Demi sentia os ombros tensos enquanto
aguardava para ver o que ele iria fazer.
*****
Lindas da minha vida, eu estou tão, mas tão feliz que vocês estejam comentando. Muito, muito obrigada mesmo, vocês são incríveis meninas. Eu ia postar só a noite, mas por conta dos comentários, fiquei animada e resolvi postar agora, haha. Quero dar as boas vindas às novas leitoras e também às antigas que não puderam comentar antes pelo fato de eu não ter liberado comentários pra anônimos (gente, eu não sabia que não tava liberado, não sei mexer nisso direito, meu Deus, aiosuas), e quero que vocês saibam que também adoro vocês e estou muito contente mesmo ♥ e, é com muito pesar que eu digo, esse foi o penúltimo capítulo da fic. Vou sentir muita falta dela, é meu xodó eternamente. Como vocês todas sabem, essa fic não é minha, mas sim uma adaptação de um livro, cujo autor eu vou postar o nome pra vocês amanhã, após o último capítulo. Sobre a próxima fic, quinta-feira posto as sinopses pra que vocês escolham, ok? Enfim, aproveitem esses momentos finais da história, beijos.
JÁ VAI ACABAR?
ResponderExcluirI CRY BC I LOVE DEMI LOVATO AND JOSEPH JONAS :((((((
Quero logo a nova fic, e o final dessa :(
Meio triste aqui por ter que esperar
Pois é amor.. Vou postar amanhã porque não quero acabar com ela hoje :'(
ExcluirNão acredito que já tá acabando !!
ResponderExcluirEssa fic se tornou uma das minhas preferidas, ela é tão perfeita.
To ansiosa para o final e pela fic nova
Posta logo!
Amores, como assim só 2 coments no penúltimo capítulo? Eu tava super animada, já tenho até as sinopses pra postar amanhã, mas só vou postar o último capítulo quando tiver 5 comentários, tirando os dois meus, é claro.. Então vamos comentar pra mim postar ok? Go, go s2
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