30.11.14

Bônus 2





Terceiro aniversário

Levi Jonas estava fazendo três anos de idade e para comemorar seu aniversário, seu pai transformou o amplo quintal em um parque de diversões, com carrossel, carrinhos de bate-bate e pôneis.
"Cuidado!" Demi advertiu Joe que estava segurando Levi no colo em sua volta no carro de bate-bate. Joe e o carro azul na frente dele estavam perto de uma colisão frontal e Demi podia sentir sua ansiedade aumentando. "Se ele tiver um arranhão, vou fazer você pagar Joseph Jonas!”
"Você ouviu sua mãe?" Joe sussurrou para seu filho, que acenou com a cabeça ansiosamente.
"Sim."
"É melhor cobrir isso ou ela vai chutar a minha bunda." Ele riu e Levi deu uma risadinha.
"Agora, segure firme e vamos bater mais uma vez antes de sair."
"Não, eu quero passear!" Levi choramingou, ele não estava pronto para parar ainda.
"Devagar!" Demi gritou para Joe que a estava ignorando, então ela se virou para o carro azul.
"Liam, você desacelera porque seu irmão não está me ouvindo!"
Liam tinha se divorciado de sua esposa interesseira. Tinha sido um inferno de divórcio e tinha levado uma parte de Liam, mas ele estava mais feliz agora. O coração de Liam estava aquecido
por uma certa secretária e ele estava mais feliz do que qualquer um em sua família nunca o tinha visto. Foi-se o abafado e tenso Liam e em seu lugar ficou um homem que se recusava a levar a vida tão a sério.
"Miley, por favor, diga a seu namorado para desacelerar, porque se um deles não parar vou subir lá para tirar meu bebê de uma cena de crime, saltando em um carro desses e jogando os dois de lá." Demi disse em um longo suspiro e Miley deu uma risadinha.
Miley conhecia a verdadeira felicidade pela primeira vez em sua vida. Ela tinha encontrado um homem que a tratava como uma mulher de verdade e não uma acompanhante paga. Ela contou a Liam todos os seus segredos sujos e para sua surpresa ele disse que não se importava. Era bom estar com um homem que a amava por sua personalidade e não pelo que ela tinha a oferecer.
"Liam, por favor, devagar antes que Demi jogue você de um carrinho de bate-bate." Miley sorriu e Liam acenou enquanto diminuía.
"Gatinho Medroso!" Levi gritou para seu tio e Joe riu alto quando saiu do carrinho de bate-bate.
"Só mais uma volta!"
"Não, chega." Joe sacudiu a cabeça.
"Só mais uma volta!" Exigiu Levi e Joe sorriu, vendo-se cada vez mais em seu filho a cada dia. Ele estendeu a mão para pegá-lo e, em seguida, colocou-o nos ombros. Levi continuou reclamando enquanto seguiam em direção a Demi.
"Eu quero montar!" Disse Levi quando Demi o pegou.
Ela sorriu para o filho. "Eu pensei que você disse que queria bolo de chocolate.”
"Eu quero bolo." Ele acenou com a pequena cabeça de cima para baixo, sua atenção agora voltada para o enorme bolo de aniversário.
"Vou levá-lo de volta ao carrinho de bate-bate assim que você comer." Disse Joe e Demi balançou a cabeça.
"Por que você não o leva ao carrossel, é muito mais seguro." Ela sugeriu.
"Carrinho de bate-bate!" Levi chorou obviamente pronto para lutar pelo brinquedo.
Demi sentou na cama de Levi e leu sua história de ninar favorita. Ela esperou até que estivesse dormindo, em seguida, beijou-lhe a testa e deixou o quarto.
"Ele está dormindo?" Joe perguntou enquanto caminhava para ficar atrás dela.
"Sim."
"Venha." Ele pegou a babá eletrônica, envolvendo seus quadris com seus braços e levou-a para o quarto.
"Minha mãe quer ir para o Havaí com a gente no próximo mês."
"Bom, ela pode cuidar de Levi para que você possa me dar os três dias que me deve." Ele sorriu maliciosamente.
"Eu só te devo dois dias, não se esqueça da semana passada." Ela protestou.
"Isso não conta."
"Conta sim!"
"Não, não conta, eu troquei o caso Kittington com você por um contrato de três dias. Eu peguei leve. Poderia ter pedido 30 dias, você sabe o quanto eu queria isso o caso."
"Obviamente não é o suficiente para resistir a minha oferta." Ela sorriu.
"Você sabe que eu não posso resistir a três dias com você sob o meu comando. Você não luta justo."
"Não?" Ela perguntou desabotoando lentamente sua camisa.
"Não, você não luta."
"Talvez você devesse me ensinar uma lição, Joe."
"Eu adoraria, Princesa."

FIM


*****

Literalmente o fim :( 
Amarei eternamente essa fic.. 
Obrigada por tudo, babys.. 
Amanhã posto as sinopses.
Beijos 

29.11.14

Bônus


To apaixonada



Um ano mais tarde

Demi estava na nova chaise que Joe tinha comprado para ela. Ele se certificou que tinha estofamento extra e que as almofadas eram tão suaves como uma nuvem. Também se certificou que era seu tom favorito de vermelho e que havia espaço suficiente para ele também. Ela gostou tanto que ele encontrou-se a arrastando para a parte de trás da varanda durante a noite para que pudessem apreciar a vista. Depois de algumas semanas, comprou para ela outra idêntica, de modo que ele não precisasse continuar a rotina noturna.
A mãe de Demi trazia cestas de doces todos os dias. Não importa o quanto Demi protestasse, ainda pegava a cesta e comia a maioria.
Demi estava devorando uma tacinha de framboesas com cobertura de chocolate quando Joe entrou pelos fundos.
"Você está confortável?" Perguntou se sentando ao lado dela.
Ela sorriu. "Tão confortável quanto posso com um ser humano com mais de três quilos dentro de mim. Um ser humano com mais de três quilos que está tentando jogar futebol, apesar de tudo.”
"Ele vai ser um quarterback, como qualquer outro homem de sua família." Joe sorriu largamente.
"Eu ainda não posso acreditar que você está se preparando para treiná-lo tão cedo."
"Esse é o caminho, tem que começar cedo. No segundo que ele conseguir segurar a bola, ele aprende a jogar."
"E se ele se machucar?"
"Ele não vai se machucar." Assegurou-lhe abrindo seu roupão.
"Se ele se machucar, responsabilizarei você totalmente." Ela o alertou.
"Eu já sei." Sorriu enquanto beijava sua barriga. "Você tem outra cesta da sua mãe.”
"Recuso-me a pegar, essa mulher tem que parar!" Balançou a cabeça e fez beicinho em silêncio por um momento.
Joe retribuiu um sorriso, enquanto observava suas emoções passarem por seu rosto. Então ela fez a pergunta que ele sabia que ela faria. "Tem framboesas com cobertura de chocolate?”
Ele riu. "Sim."
"Não é engraçado, tenho um problema sério. Estou cem por cento viciada em chocolate agora. Minha mãe está incentivando meu vício e você está permitindo!" Resmungou enquanto pegava o restante das framboesas com cobertura de chocolate para comer. A caixa estava quase vazia e ela já estava se sentindo um pouco triste, em antecipação a perda. "Sério, Joe, você não vê todo o peso que ganhei? Ajude-me a parar."
"Você está fantástica. Seus seios estão inacreditáveis e sua bunda está fenomenal. Eu digo... mantenha as calorias." Ele abriu seu roupão e beijou a parte de cima até a ponta de seus seios.
Demi sentiu uma dor no estômago que balançou sua barriga. Ela nunca tinha experimentado uma dor como essa antes. Estava emocionada e sem palavras que o promotor estava fazendo seu discurso de encerramento.
Esta foi à única vez que não conseguiu manter sua cara de paisagem. De alguma forma, conseguiu agir normalmente, apesar do fato de que seu estômago parecia pronto para implodir. Respirou fundo quando a dor finalmente diminuiu. Como se o próprio tempo tivesse decidido dar-lhe uma mão amiga, o promotor encerrou seu discurso.
Ela se levantou como se não estivesse em trabalho de parto e caminhou até ficar diante do júri. Manteve a compostura quando começou seu discurso de encerramento. Foram palavras precisas, mas falou rapidamente. Foram 10 minutos entre as duas últimas contrações. Sabia que tinha cerca de dez minutos para terminar seu discurso de encerramento antes de outra contração atingi-la.
Conseguiu terminar seu discurso com um minuto de sobra. Caminhou de volta para a mesa e sentou-se em cima da hora. Sentiu a próxima contração rasgando-a. Desta vez, foi incapaz de manter a cara de paisagem no lugar.
Joe notou e se levantou, assim que o júri saiu.
"Está tudo bem, Sra. Jonas?" O juiz perguntou.
"Sim, meritíssimo, machuquei o meu dedo." Mentiu graciosamente.
Joe sentou, mas não tinha acreditado. Sabia que ela não tinha machucado seu dedo do pé. A mulher poderia ser atingida na cabeça com um taco de beisebol que não perderia a compostura no tribunal. Ele sentou-se na borda da cadeira para ouvi-la. Se ela respirasse muito forte, a levaria para fora do tribunal.
Não demorou muito para que o júri voltasse com o veredicto. Aplausos irromperam na sala de audiências quando Demi ganhou, mas ela não reagiu. Em vez disso, ela se levantou e Joe caminhou até ela.
"O que há de errado?" Perguntou colocando o braço em volta dela para apoiá-la.
"Acho que estou em trabalho de parto." Ela engoliu em seco quando o segurou com firmeza.
Joe pegou-a no colo e correu para fora da sala do tribunal sem dizer uma palavra a ninguém. Era mais rápido, mais seguro embora ele já tivesse feito a viagem para o hospital.
A sala de espera do hospital estava lotada. Dianna, Pam e Natalie tinham trazido algumas meninas do bordel para ajudar com refrescos. Cada enfermeira, médico e paciente do andar eram bem-vindos para se juntar a festa. Eles trouxeram vários presentes para o bebê. Era óbvio que Dianna teve uma overdose de compras para bebê. Ela tinha comprado tantas coisas que enchia a sala e isso era só o que tinha trazido com ela.
Selena voltou no dia em que descobriu que Demi estava em trabalho de parto. Ela tinha encontrado um conjunto de cama para o berço do bebê no tema de pirata. Era preto, branco e azul com uma bandeira de pirata vermelho. Demi não poderia estar mais feliz, estava decorando o quarto do bebê em preto, branco e azul. A bandeira vermelha do pirata daria o toque perfeito.
Joe estava feliz com o jogo de cama porque era masculino. Ele não se importava com o que Demi fazia com o resto da casa, com o casamento ou até mesmo o seu quarto. No entanto, estava irredutível sobre o quarto do filho não ter vermelho em excesso.
Alice estava lá com um cobertor de couro preto com franjas que ela tinha feito sob medida. O lado oposto era revestido com peles macias. Ela também tinha uma jaqueta de couro igual e um conjunto de mamadeiras com caveiras pretas.
Petal e Alex também trouxeram presentes. Petal tinha escolhido um lindo enxoval que Demi planejou levar para sua casa. Ela tinha comprado uma bolsa Stevie Zell vermelha. Era uma bolsa grande projetada para ser usada como uma bolsa de fraldas. Contava com uma linha de acessórios para o bebê, que Petal comprou no local.
Paul estava lá, o mais durão dos advogados andava nervosamente pelo andar, esperando para ver o neto. Ocasionalmente, saía para atender um telefonema importante, mas voltava para o quarto rapidamente.
Liam sentou-se no canto com Miley. Eles estavam falando de uma tempestade e desfrutando da companhia um do outro.
Na sala de parto, Joe estava olhando para seu filho em reverência. Apesar de ser tão pequenininho, sentia como se ele fosse gigante. Admirou-o com orgulho e um forte senso de realização. Olhou, então, para Demi e sentiu uma bondade esmagadora. Empurrou as mechas soltas do rosto dela e beijou sua testa.
"Obrigado." Estava tomado pela emoção e incapaz de expressar seus verdadeiros sentimentos. Nunca tinha sido abençoado com um presente tão incrível. "Não há melhor presente no mundo, obrigado por meu filho.”
"Não poderia tê-lo feito sem você." Ela o lembrou e o sorriso de Joe aumentou. "Obrigada, também."
Houve uma festa no quarto 301 do hospital. Todo mundo estava lá para celebrar o nascimento de Levi Jonas. O convidado de honra estava dormindo pacificamente no berçário, enquanto seus amigos e familiares tomavam garrafas de champanhe.
Paul pagou uma bolada a cada segurança, enfermeiro e médico do andar para fechar os olhos para as festividades. Cada paciente recebeu um cartão de presente considerável para uma loja de bebê.
"Precisamos fazer um brinde!" Alice disse quando começou a encher as taças.
"Você quer champanhe?" Petal perguntou a Demi enquanto entregava-lhe uma taça.
"Não!" Respondeu Joe pegando a taça de Petal.
"Tenho espumante de maçã para você querida." Anunciou Dianna derramando em uma taça para sua filha.
Paul ergueu sua taça. "Um brinde ao meu primeiro neto, Levi Jonas!"
"Nosso neto incrível já é o queridinho dos avós." Acrescentou Dianna erguendo sua taça.
"À Levi!" todos gritaram ao mesmo tempo brindando com suas taças juntos.
"E a seus incríveis pais." Pam acrescentou.
"Eu gostaria de brindar ao meu marido." Demi adicionou levantando sua taça de sidra espumante. "Isso não seria possível hoje se não fosse por ele. Oficialmente, gostaria de agradecê-lo por procurar por metade de Nova York até me encontrar. Obrigada por nunca desistir.”
"E eu gostaria de brindar a minha esposa, por manter-se viva até eu encontrá-la." Disse ele com um sorriso beijando-a levemente.
De repente, a enfermeira entrou no quarto de hospital com Levi. Todo mundo ficou em silêncio enquanto olhavam para o bebê enrolado.
"Acho que ele deve saber que sua família está comemorando. Ele se recusa a descansar." A enfermeira sorriu enquanto Levi chorava.
Joe sorriu. "Já é teimoso como a mãe.”
"Você quer dizer, como o pai." Demi sorriu para ele.
"Já mostrando sinais de ser genioso, como seus pais." Dianna sorriu com orgulho.
"E seu avô." Paul interrompeu.
"E sua tia Pam." Opinou Pam.
A enfermeira entregou Levi para Demi e ele parou de chorar imediatamente.
"Ele só queria a mãe dele." Joe sorriu quando se sentou na cadeira ao lado de Demi e começou a sussurrar de um jeito que só ela poderia ouvir: "Eu sei como você se sente filho, também quero a sua mãe.”.
O longo dia finalmente chegou ao fim. O denso céu azul marinho estava iluminado pela claridade da Lua cheia e lançou uma escuridão brilhante em toda a cidade.
Depois de todos saírem tarde da noite, Joe e Demi sentaram na cama olhando para seu bebê.
"Você está exausta Princesa, precisa descansar um pouco." Joe passou a mão em sua bochecha.
"Ainda não, tenho medo de perder alguma coisa. Este é o melhor momento da minha vida e quero fazê-lo durar tanto quanto puder." Ela sorriu adoravelmente para seu filho.
Joe sorriu em resposta. Sabia o quanto ela era teimosa. Sabia que ela ia ficar acordada até desmaiar de exaustão.
"Confie em mim, eu entendo, mas você acabou de dar à luz a um bebê de 4.535kg. Você precisa descansar seu corpo."
"Não agora." Respondeu enquanto empurrava o cabelo para trás da testa de seu filho. "Eu não posso acreditar no quão perfeito ele é.”
Enquanto ela falava, seu rosto se iluminou com alegria e orgulho. Joe olhou para sua esposa e seu filho com um orgulho incomparável. Sabia que tinha sido abençoado. Depois de uma infância cheia de enganos e desconfiança, estava ansioso para passar o resto da vida com felicidade.
"Ele é perfeito e se parece com o pai. Você sabe o que isso significa." Joe sorriu maliciosamente "Você perdeu a aposta. Agora você me deve um contrato de cinco dias.”
"Ainda não, ainda é muito cedo para afirmar isso. Ele pode parecer mais comigo nos próximos meses." Ela argumentou em um tom suave para não acordar o bebê.
"Eu não penso assim Princesa. Ele é a minha cópia, até mesmo a cor de seus cabelos e seu peso de nascimento. Meu pai disse que é como me ver recém-nascido de novo. Então, quando você quer começar seu Contrato?" Sorriu como um lobo.
Como se Levi percebesse que seus pais estavam discutindo, ele abriu os olhos.
"Oh, basta olhar para ele." Demi cantou com seu coração pulando uma batida.
"Seus olhos vão ser cinza."
"Ainda é muito cedo para dizer, Joe." Demi conseguiu falar para ele em um tom doce.
"Eles já estão perto da minha cor."
"É um fato comprovado que a cor dos olhos do bebê muda dentro de um ano."
"Sem chances. Apenas admita, Levi vai ficar exatamente como eu."
Levi começou a choramingar e Demi beijou sua testa.
"Eu me recuso. Acho que ele está com fome."
Joe sentou-se atrás de Demi em cima da cama e desamarrou seu vestido de hospital. Deslizou o tecido pelos ombros dela e desabotoou o sutiã. Ele puxou a alça e mostrou o peito, em seguida, assistiu em fascínio ela começar a alimentar seu filho.
"O que eu daria para fazer isso todos os dias. Gostaria muito de estar permanentemente ligado ao seu peito."
Ela sorriu. "Eu aposto que gostaria.”
"Eu disse que você seria uma mãe incrível." Ele se sentiu aliviado assistindo-os. "Você está dando pra ele o que eu nunca tive: amor de mãe. Por causa de você, ele vai ter uma melhor apreciação e compreensão das mulheres que eu. Meu filho não poderia ter uma mãe melhor."
"E ele não poderia ter um pai melhor. Quero ficar fora do trabalho por um tempo. Quero gastar todo o tempo que for possível com ele." Ela beijou a testa do seu filho novamente.
"Eu gosto dessa ideia."
"Pena que não posso levá-lo para trabalhar comigo." Ela brincou.
"Meu pai já mencionou acrescentar uma creche ao edifício. Ele está animado para começar a ensinar a Levi a prática da família.”
"Adorei esta ideia." Demi riu de excitação. "E tenho outra ideia.”
"Atrevo-me a perguntar?"
"Quero começar uma organização de vítimas raptadas. Quero ajudar financeiramente e legalmente. Estive pensando nisso e quero ajudar as pessoas que passaram por isso.”
"Acho que é uma ideia incrível."
Joe sentou-se na mesa de Demi, enquanto ela estava a seu lado.
"Nós temos eles, eles não têm nada. O discurso de encerramento deles foi fraco e amador." Demi ostentou.
"Nós já ganhamos, só estou esperando o júri anunciar." Joe brincou.
"Eu ainda não posso acreditar que eles tentaram usar a loucura como uma tentativa de última hora. Loucos." Afirmou.
"Você os destruiu antes mesmo que eles tivessem uma chance. Bom trabalho, Sra. Jonas." Joe beijou-lhe a mão.
"Eu não poderia ter feito isso sem você, Sr. Jonas. Eles estavam certos, nós formamos uma bela equipe."
"Ninguém pode nos bater no tribunal." Disse Joe convencido.
A secretária dela anunciou a chegada de Levi e Demi pulou de alegria.
Joe sorriu largamente ao colocar a pasta longe. Sabia que assim que seu filho chegasse Demi não ia querer ser incomodada com trabalho.
Demi se dirigiu à porta quando Nancy, sua divina babá, trouxe Levi para seu escritório.
"Olhe para o meu menino bonito." Demi se emocionou quando pegou seu filho. "O que você está fazendo hoje?”
"Eu tive que afastá-lo do Court Shows2." A babá riu.
"Claro." Demi balançou a cabeça, Levi preferia assistir programas a desenhos animados.
"Esse é meu garoto, um advogado estrela em formação." Joe se vangloriou.
"Vamos fazer um almoço prolongado, por isso vou chamá-la quando estiver pronto." Demi informou.
Nancy sorriu antes de sair. "Tudo bem. Tenha um bom almoço, Levi.”
"Você está com fome?" Demi perguntou e Levi assentiu.
"Pizza."
"Sem pizza, você só comeu pizza ontem."
"Pizza!" Ele repetiu.
"Que tal asinha?" Joe perguntou.
"Não... pizza! Por favor!" Ele implorou em uma voz tão adorável que ela não podia resistir.
"Tudo bem, pizza. Você é teimoso como seu pai." Demi sorriu. Ela amava a personalidade do seu filho, ele já tinha algumas características de Joe, bem como a sua própria.
"Como sua mãe." Joe corrigiu quando se aproximou e pegou Levi.
"Não sou tão teimosa quanto você, Joe." Demi rebateu.
"Você está certa, não é tão teimoso, na verdade você é mais teimosa do que eu." Ele a beijou na testa "Princesa."

2 Court Shows: é um programa de TV em formato de audiências, presididas por um pseudo juiz.


*****

Acho que já entreguei quando vocês viram a foto do bônus né? Auahsuajasn, mas, como vocês tanto queriam, enfim um baby jemi
Comentem, e eu posto o próximo bônus, beijos...

28.11.14

Epílogo





Epílogo
Casamento

Joe olhou para o relógio. "Ela está atrasada.”
Joe estava impaciente. Sabia que tudo estava bem e que Demi não estava em perigo. Contudo, precisava vê-la e ter certeza de que ela estava bem. Coisas estranhas aconteceram com eles. Não estava muito preocupado, mas não queria correr nenhum risco.
"Ela está vindo."
"Já volto." Ele disse a seus primos.
"Onde você está indo?" Julius perguntou.
"Checar Demi."
"Ela está bem, você tem que se preparar para vê-la em poucos minutos." Julius disse, sorrindo.
"Além disso, é má sorte ver a noiva antes do casamento." Seu primo Royce acrescentou.
"A menos que essa regra seja um super-herói de setecentos quilos, nada vai me parar." Joe respondeu antes de se dirigir para a casa.
Demi estava diante do espelho com um enorme sorriso no rosto. Seu cabelo longo e escuro estava preso em um estilo grego. Sua sombra pêssego claro parecia seda em pó intensificando seus olhos castanhos. Seu batom vermelho forte enfatizou seu sorriso. Ela usava um colar de diamantes que Joe tinha lhe dado.
O corpete do seu vestido de casamento parecia ter sido tirado de um filme de terror.
"Parece que você pegou emprestado um vestido de uma noiva zumbi." Selena riu.
"Eu amo isso, poderia virar uma nova tendência." Alice sorriu.
"Você ainda parece absolutamente linda." Petal beijou sua bochecha quando ela sorriu de alegria.
"Eu amo este vestido, amo o que representa. Acho que é perfeito." O sorriso de Demi aumentou quando olhou para seu vestido.
"Você sobreviveu com esse vestido, eu amo isso também." O sorriso de Selena acompanhou Demi.
"Então eu... Eu acho que é o vestido dos sonhos." Demi ronronou.
Alice sorriu. "Eu também, você está muito bonita, Devonne.”
"Você parece uma Princesa." Joe disse da porta. Todas as mulheres se viraram para olhá-lo.
"A Princesa zumbi." Demi riu.
"Dá azar ver a noiva antes do casamento!" Petal ofegou.
"Como experiência do passado, descobri que é má sorte tirar os olhos da minha noiva antes do nosso casamento." Ele sorriu, sem tirar os olhos de Demi.
"Vamos meninas, vamos dar-lhes um momento a sós." Sugeriu Selena e todo mundo saiu do quarto.
Joe caminhou para Demi com um olhar de adoração no rosto. Ela sorriu para ele com amor.
"Nós finalmente conseguimos." Ele murmurou.
"Eu sei... tudo o que passamos para chegar até aqui."
Eles se entreolharam e riram com conhecimento de causa.
Clive descobriu que Joe não era alguém que queria como inimigo. Ninguém o queria como inimigo. Joe tinha feito um inferno na vida de Clive por meses e ele tinha feito um grande jogo. Como se a tortura não bastasse, Demi olhava para Clive como se ele fosse o pior dos criminosos. Sabia que nunca a teria. Depois de meses de uma guerra mental, Clive finalmente saiu do escritório.
Joe deu uma festa e fez de Demi sua convidada de honra.


*****

Contrariando toda a fic, o epílogo foi pequeno, alsjaksla, então, pra não precisar esperar até amanhã a noite, quando tiver 5 comentários eu posto o bônus, e quando ele tiver 5 eu posto o segundo bônus.. Beijos.

27.11.14

Capítulo Dezoito (Último)






Esconderijo

Joe conhecia a área onde ficava o prédio, por isso eles chegaram em tempo recorde. Não queriam perder tempo fazendo um levantamento do lugar, então combinaram um plano rápido.
Royce colocou uma peruca ruiva e um bigode. Julius tinha um amigo que trabalhava para a companhia elétrica que estava mais do que feliz em ajudar. Ele emprestou sua van, roupas de trabalho e tudo que precisassem para parecerem verdadeiros.
Joe enfiou seus cachos escuros na capa de nylon antes de colocar uma peruca loira. Todos colocaram rapidamente suas roupas conforme aceleravam para o destino. Era muito trabalho para uma chance pequena, mas Joe faria o que fosse preciso para encontrar Demi.
O plano era que Joe ficasse na van e espiasse pela janela enquanto eles fossem para a porta. Se por alguma remota chance Gavin estivesse lá, ele abriria a porta da van para alertar seus primos. No momento em que seus primos ouvissem a porta abrindo, pegariam Gavin e o segurariam para Joe.
"Quem diabos compra um imóvel aqui?" Royce perguntou enquanto estacionava a van na frente do local. Ele e Julius saíram e olharam para a estrutura em ruínas. A parte superior do antigo prédio já não existia, mas o primeiro piso estava completamente intacto. As janelas quebradas e as que faltavam foram tapadas com tábuas de madeira.
"Parece uma armadilha da morte." Julius disse antes de saírem da van.
"O piso principal parece que está bom."
"Essa madeira parece nova." Julius sussurrou enquanto se dirigiam para a porta da frente. Foi um caminho longo do meio-fio a porta. A vegetação tinha crescido selvagem e a passagem estava coberta.
"Passaram recentemente por esse caminho." Royce apontou para as pegadas na grama.
"Botas de trabalho." Disse Julius enquanto analisava as marcas.
"Olha." Royce apontou para o pequeno saco de lixo novo do lado de fora.
"Alguém sem dúvida esteve aqui recentemente." Julius disse antes de bater na porta.
"Companhia Elétrica." Royce gritou enquanto tentava abrir a porta.
"Está fechado."
"Tem alguém aí? Somos da empresa de energia elétrica, precisamos entrar e verificar a rede elétrica. É uma emergência!" Julius gritou.
"Acho que não tem ninguém aqui. Vamos ter que arrombar a porta." Royce disse alto o suficiente para que ouvissem do lado de dentro.
Gavin estava tirando o lixo quando viu a van subindo a rua. Sem pensar, largou o saco e correu de volta para dentro da casa. Não queria abrir a porta para eles, mas ouviu quando disseram que pretendiam arrombá-la. Se abrisse a porta e mostrasse a onde ficava o quadro de energia, seria tranquilo e iriam embora. Se não abrisse, poderiam se deparar com os horrores no porão enquanto procuravam o quadro de energia.
Gavin correu para seu kit de disfarce, agarrou sua peruca grisalha e um chapéu. Não teve tempo suficiente para aplicar a maquiagem ou o bigode, então teria o cuidado de manter a cabeça abaixada. Abriu a porta e imediatamente se compôs.
Joe prendeu a respiração quando a porta se abriu. Não conseguia ver a pessoa pelo lado de fora da casa porque Royce estava parado no caminho.
"Posso ajudar?" Perguntou Gavin.
"Você mora aqui?" Questionou Julius.
"Minha tia acabou de falecer, estou aqui para tomar posse da propriedade." Gavin disse calmamente, alterando a voz com um sotaque de interior.
"Bem, foi bom você ter respondido, somos da companhia elétrica. Estamos verificando a energia nesta área."
"Tem alguma coisa errada?" Perguntou Gavin.
"Houve uma falha e isso está causando mini explosões por toda a área. Acreditamos que esse lugar possa ser a raiz do problema." Royce declarou.
"Não há nenhum problema aqui senhor, a energia funciona muito bem." Disse Gavin com um aparente alívio.
"Esse é o problema. Você não deveria ter eletricidade."
"Seria possível agendar uma consulta amanhã ou mesmo hoje mais tarde?" Gavin perguntou.
"Não, nós precisamos verificar e encontrar o problema antes que cause outra explosão. Amanhã pode ser tarde demais, esta é uma situação muito perigosa."
Joe estava se esforçando para ver o rosto do homem que tinha ido para mais longe para que pudesse ouvir sua voz. Estava pronto para por em ação um plano independentemente, quando Royce finalmente deu um passo para o lado.
Apesar da peruca grisalha, Joe instantaneamente reconheceu seu rosto. Ele abriu a porta da van, alertando seus primos. Joe correu rápido quando Royce e Julius pegaram um Gavin chocado.
"Sai de cima de mim!" Gavin caiu desesperado para se soltar.
Joe sorriu. "Você não vai a lugar nenhum.”
Joe agarrou Gavin e arrastou-o para dentro da casa, antes de jogá-lo no chão.
"Onde ela está?" Joe rugiu.
"Quem?" Gavin zombou.
"Responda-me!" Ele rosnou como um animal antes de seu punho bater no queixo de Gavin.
"Onde diabos ela está?" Continuou socando Gavin.
"Se você matá-lo, ele não será capaz de nos dizer onde ela está." Julius lembrou seu primo. Suas palavras conseguiram penetrar a raiva de Joe.
Gavin sorriu arrogantemente. "Você nunca vai encontrá-la sem mim. Ela não está aqui. Eu a tranquei em algum lugar bem longe.”
"Não fique tão arrogante, nós não temos que matá-lo para fazê-lo falar." Julius tirou um par de alicates.
"Remover algumas partes do seu corpo não vai matá-lo." Acrescentou Royce enquanto tirava uma faca do saco que tinha.
"Não se nós cauterizarmos as feridas rápido o suficiente." Julius puxou um pequeno maçarico para fora do saco.
"Faça-o falar enquanto procuro por ela." Joe disse a sua família.
"Será um prazer." Disse Julius quando Royce puxou a corda e amarrou rapidamente as mãos e os pés de Gavin.
"Melhor que ela não esteja ferida!" Julius disse, ligando o maçarico.
Joe correu pelo primeiro andar, olhando em todos os quartos. Seu coração acelerou e sua respiração ficou irregular, temia o que poderia ou não encontrar. Quebrou uma porta que estava trancada, mas não conseguiu encontrar Demi em nenhum lugar. Estava no último quarto do andar quando viu a pequena porta. Havia várias fechaduras e Joe ficou grato que não estavam trancadas.
Joe abriu a porta e viu a longa escada que levava à escuridão. Ficou escuro conforme descia, mas pode ver uma luz suave enquanto se aproximava do último degrau. Assim que se virou, seguiu a luz fraca. Tinha dado apenas alguns passos para dentro do quarto quando viu uma figura caída no chão e disparou para a mulher, sabia pela quantidade de cachos escuros que era Demi. Ela estava acorrentada à parede vestindo seu sujo vestido de casamento.
"Demi." Joe se ajoelhou ao lado dela. Ela parecia tão frágil que teve medo de tocá-la. Seu coração bateu a uma velocidade acelerada e foi ficando mais difícil para respirar. "Demi, baby." Chorou tentando puxá-la para ele, a curta corrente impedindo. Segurou-a o mais perto que pode, tentando acordá-la. "Demi, por favor, baby... por favor, acorde." Cuidadosamente ele a balançou com medo de machucá-la. Viu os hematomas no rosto dela e sentiu seu corpo tremer de raiva. Iria matar Gavin, iria rasgá-lo em pedaços com suas próprias mãos. "Demi, por favor, acorde, por favor!”
"Joe?" Sua voz era rouca e quase um sussurro.
"Oh, graças a Deus!" Chorou em alívio. Apoiou os pés na parede puxando as correntes, tentando quebrá-las e libertá-la.
"Ele mantém as chaves no cinto..." Ela estava terminando de falar quando Joe saltou e se dirigiu para a escada.
"Não, não me deixe!" Gritou histericamente e voltou para ela.
"Eu não vou deixar você, preciso pegar as chaves para poder te tirar daqui e levar para casa."
"Mas e se Gavin voltar?" Ela chorou e Joe sentiu uma dor aguda em seu coração. Ele passou os braços ao redor dela com força.
"Gavin está amarrado, está lá em cima com meus primos. E nunca mais vai chegar perto de você de novo, prometo isso." Beijou a lateral de seu rosto riscado de sujeira antes de se levantar. "Volto logo, não demoro nem um minuto."
"Depressa." Ela choramingou.
Joe correu mais rápido do que nunca tinha corrido antes. Subiu as escadas em tempo recorde.
"Vocês veem as chaves no cinto dele?" Começou a gritar assim que alcançou os degraus, sabia que seus primos conseguiriam ouvi-lo.
"Sim." Respondeu Julius pegando o molho de chaves no largo cinto de Gavin. Julius pulou Gavin e correu para fora da sala para encontrar Joe.
"Eu a encontrei." Joe pegou as chaves e correu de volta para o porão.
Ver Demi acorrentada balançou-o e sentiu sua raiva voltar. Rapidamente, destrancou as correntes e pegou-a no segundo que ela ficou livre. Segurou-a com força contra o peito, cuidando para não espremê-la demais. Demi colocou os braços ao redor de seu pescoço enquanto as lágrimas começaram a fluir. Tirou a jaqueta rapidamente e a cobriu. Ela tentou se levantar, mas suas pernas estavam muito fracas, tinha ficado sentada na mesma posição por tanto tempo que as pernas tinham atrofiado. Joe não perdeu tempo, pegou-a e levou para cima.
Sentia-se aliviada conforme saía do porão.
"Estava com medo que você não conseguisse me encontrar." Sussurrou.
Joe beijou sua testa. "Eu sabia que iria encontrá-la. Nunca teria parado.”
"A polícia vai chegar aqui a qualquer segundo." Julius falou quando entrou na sala.
"Vou levá-la para a van." Disse Joe.
Uma vez que Joe chegou lá fora na luz brilhante do sol, ele viu a extensão dos hematomas em seu rosto. O que parecia ser uma leve contusão ou até mesmo sujeira não era nada disso. Todo o lado de seu rosto estava inchado, ela tinha uma séria contusão na bochecha e seu olho estava quase fechado de tão inchado. Ele correu para a van e sentou-a, examinando seu rosto.
"O que ele fez com você?" Joe sentiu a dor dela como se fosse dele. Perdeu todo o autocontrole e correu para a casa.
"Joe espere!" Demi tentou ir atrás dele, mas suas pernas não aguentaram quando ela saiu da van. Fez uma careta de dor e se levantou, preparando-se enquanto se dirigia para a casa.
Joe estava em um estado de raiva tão potente que não conseguia mais pensar direito. Tinha apenas uma coisa em mente. Correu para a sala e pulou em cima de Gavin. Seus primos apoiaram quando viram Joe bater a cabeça
de Gavin contra o chão. O rosto de Joe estava vermelho vivo e ele fervia como um animal selvagem que tinha sido atacado.
"Você gosta de bater em mulheres? Seu filho da puta doente!" Joe gritou com desprezo.
"Joe!" Demi chorou quando entrou na sala.
"Tirem-na daqui!" Joe rugia como um animal quando cravou os dedos no pescoço de Gavin.
"Você não precisa ver isso." Royce disse pegando seu braço.
"Não, eu não preciso, mas eu quero." Demi disse soltando o braço de Royce. "Depois do que ele me fez passar, me recuso a perder isso!”
"Uma garota que pensa como eu." Julius riu.
"Você vai bater em um homem amarrado?" Gavin perguntou a Joe.
"Sim, vou, assim como você bateu em Demi, enquanto ela estava amarrada." O punho de Joe bateu na lateral da cabeça de Gavin. Os olhos de Gavin rolaram para trás, enquanto sua cabeça batia no chão. Ele ficou ali por um tempo, antes de começar a rir histericamente.
"Eu vou sair de novo e vou voltar novamente." Gavin sussurrou como um louco conforme cuspia o sangue de sua boca. "Mesmo a prisão não pode me parar, vou pegá-la eventualmente. Ela é a única maneira que tenho de destruir você.”
"Não desta vez." Joe levantou-se e Julius passou-lhe a arma. "Desta vez não vou perder a oportunidade."
Gavin gritou e tentou se levantar, mas Joe disparou a arma. A única bala entrou no meio da testa e o corpo de Gavin bateu no chão.
"Finalmente." Demi deu um suspiro de alívio.
"Você nunca vai precisar se preocupar com ele novamente." Disse Joe.
A Polícia invadiu o lugar. Ninguém fez qualquer pergunta sobre o corpo no chão da sala principal. No entanto, tinham muitas perguntas sobre a mulher quase morta no porão.
"Ela é Lila Strain, nossa colega de trabalho. Estava ajudando Gavin Grant desde o início." Demi informou a polícia.
Joe insistiu que Demi fosse avaliada por um médico. Demi sabia que ia apenas retardar o processo. Tudo o que queria fazer era ir para casa. Então permaneceu calma durante o exame. Somente quando percebeu que o vestido havia desaparecido que se alterou.
"Onde está o meu vestido?" Demi perguntou a enfermeira.
"Acho que foi levado para o lixo." Respondeu a enfermeira gentilmente.
"Não!" Pulou da cama. "Preciso daquele vestido."
"Vou te comprar um novo." Joe disse enquanto tentava sentá-la.
"Eu não quero um vestido novo, quero aquele." Tentou ir em direção à porta, mas Joe segurou-a de volta "Preciso daquele vestido, Joe!”
"Vá encontrar aquele vestido de casamento." Joe instruiu a enfermeira.
"Acho que sei exatamente onde ele está." A enfermeira assentiu antes de sair do quarto.
"Qual é o problema com o vestido? Está coberto de sujeira e sangue."
"Vou mandar lavá-lo."
"Por que você quer aquele vestido Demi?"
"Porque prometi a mim mesma e a Gavin que iria me casar com aquele vestido, não importa o que ele disse. Deveria usá-lo no funeral dele também."
"Nós não vamos ao funeral dele."
"Deveríamos; só por tempo suficiente para que eu possa cuspir no túmulo dele."
Uma vez que chegaram finalmente em casa, Joe levou Demi para o banheiro deles e a colocou no sofá. Ligou a água da banheira e depois foi ao quarto pegar uma camisola limpa. Ela estremeceu quando se levantou e Joe imediatamente ficou ao seu lado para ajudar.
Ela virou as costas para deixá-lo retirar o casaco e, em seguida, sua camisola de hospital. Ele desabotoou o sutiã e ela tirou-o conforme ele deslizava sua calcinha até os pés. Saiu rapidamente e entrou na banheira. A água estava quente e as bolhas chegavam até o pescoço. Sentou-se com as costas retas e os joelhos dobrados no peito. "Sua mãe estava certa, você perdeu peso." Joe disse com uma careta triste. Ele só tinha visto sua bunda, mas sua perda de peso era óbvia. "Ele fez você passar fome?”
"Quase, ele me deu o suficiente para me manter viva."
"O que ele te deu?" Pegou a jarra e começou a jogar água quente no seu cabelo.
"Pão e água, pelo qual tentou me fazer implorar para ganhar." Ela colocou a cabeça para trás enquanto a água quente corria para baixo da cabeça.
"Ele não pode feri-la novamente." Joe prometeu enquanto começava a ajudá-la a lavar o cabelo. Ele desejou que pudesse atirar em Gavin de novo pelo que fez com Demi.
"Não, ele não pode." Demi sentiu alívio. Joe terminou de lavar o cabelo e, em seguida, pegou a esponja grande.
"Sua mãe pediu ao chef dela para preparar todos os seus pratos favoritos."
"Isso parece fantástico, estou morrendo de fome." Disse ela e seu estômago roncou para apoiá-la.
"Aqui, você se lava e vou deixar tudo certo para que a sua comida esteja pronta quando você sair." Ele passou-lhe a esponja, pegou as toalhas e colocou-as no carrinho ao lado da banheira.
"Torta de Morango?"
"E de caramelo."
"Hum, não posso esperar para comer. Amo minha mãe."
"Apenas relaxe e deixe que a água quente faça o trabalho nos seus músculos. Estarei aqui para ajudá-la em breve." Completou antes de sair do banheiro.
Demi se lavou rapidamente antes de sair da banheira. Tinha lavado toda a sujeira do porão e se sentiu muito melhor. Enrolou uma toalha no cabelo e secou. Estava pegando a camisola que Joe tinha escolhido quando viu seu reflexo no espelho. Não tinha se olhado desde que tinha ficado presa por Gavin. Olhou para as contusões em volta do pescoço feitas pelo colar de metal. Não estavam tão ruins quanto os hematomas em volta de seus pulsos e tornozelos.
Joe entrou no banheiro para vê-la em pé diante do espelho. Caminhou até ficar atrás dela, olhando-a através do reflexo.
"Estou grato que você esteja a salvo, os hematomas vão desaparecer." Falou enquanto beijava o pequeno hematoma em seu ombro.
Demi rapidamente virou-se para olhá-lo com os olhos cheios de lágrimas e isso quebrou o coração dele.
"Ele disse que você estava morto. Não acreditei nele no começo, mas ele começou a me convencer. Estava com medo de que nunca mais pudesse vê-lo novamente." Gritou.
Joe puxou-a em seus braços e as lágrimas começaram a fluir pelo rosto.
"Shhh." Colocou uma mão reconfortante na cabeça dela, segurando-a perto dele. "Ele está morto agora e nós sobrevivemos. Ele nunca mais vai nos machucar de novo. Nós nunca teremos que prestar atenção a nossa volta ou olhar por cima do ombro. Não teremos que dormir mais nenhuma noite com um olho aberto."
"Realmente acabou." Chorou lágrimas de alegria.
"Sim, agora finalmente podemos seguir com nossas vidas. Nunca precisaremos nos preocupar novamente."
"Finalmente."
Lila Strain passou meses no hospital. Demorou um pouco para curar os membros quebrados. A perna quebrada tinha começado a se curar em uma posição estranha enquanto estava acorrentada à parede, por isso iria mancar para sempre. Já estava boa o suficiente para deixar o hospital, eles a levaram para a cadeia local onde iria aguardar seu julgamento.
O julgamento de Lila se arrastou por meses. Ela tentou de tudo em seu poder para sair daquilo. Seu marido contratou um dos melhores advogados, que não estava vinculado ao Escritório Jonas. Seu marido era seu maior e único defensor. Até escutar as fitas que Gavin e Lila tinham deixado para trás.
Nas fitas, Lila pedia para Gavin assassinar seu marido em troca de Demi. Lila deu instruções detalhadas a Gavin sobre como cometer o assassinato. Forneceu ainda a agenda de trabalho do marido com seus intervalos de almoço. Depois disso, Lila estava por sua conta, seu marido nunca mais voltou ao tribunal.
Joe e Demi tiveram que depor, bem como a metade dos empregados do escritório. No entanto, decidiram não assistir ao julgamento exceto quando era necessário depor. Eles não queriam ver aquilo; na medida em que ficavam preocupados, tudo acabou.
No final, o juiz condenou Lila a pena máxima em todos os seus crimes. Ela seria uma cidadã idosa quando conseguisse sair da prisão. Lila foi escoltada do tribunal diretamente para a prisão.
Depois do grande tour pelo seu novo lar, a guarda a levou ao seu novo quarto.
"Aproveite a sua estadia." Disse a guarda sorrindo enquanto trancava a cela.
Uma mulher do tamanho de uma jogadora de futebol americano pulou da cama de cima. "Bem, Olá colega de quarto, eu sou Beulah."
"Oi." Lila disse enquanto colocava sua roupa de detenta na cama.
"Não, não coloque isso aí." A mulher gritou jogando as coisas de Lila para fora da cama. "Existem regras nesta cela e é hora de você começar a aprendê-las.”
"Eu... eu." Lila gaguejou e a amazona de dois metros de altura jogou-a na parede.
"Cale a boca e escute cadela, porque não vou falar mais de uma vez. A cama de baixo é minha, você não pode nem chegar perto dela. Gosto de usar a beliche de cima também, então você só pode usá-la se eu não estiver usando. Você quebra uma regra e vou quebrar todos os ossos do seu rosto filha da puta. Entendeu?" Os olhos verdes de Beulah estavam claros o suficiente para adicionar ao seu fator de intimidação. Eles brilhavam como um demônio.
Lila caiu no chão e começou a chorar como uma criança. Enrolou-se em posição fetal e chorou.
"Levanta, cadela, vão pensar que fiz algo com você." Beulah chiou antes de chutar Lila no estômago. "Vejo que você não vai ficar chorando por aqui menina.”
"Por favor." Lila chorou.
"Não há favores na cadeia... não há ninguém que vá te ajudar. Este não é o mundo exterior, aquela merda vai te matar aqui. Você não é nada além de um animal com um número. Bem vinda ao inferno puta."


*****

Minhas princesas, muito obrigada por todo o carinho e por acompanharem toda a fic ♥ 
Obrigada por sempre comentarem e estarem comigo! Enfim, nossa maravilhosa fic chegou ao fim. Foi uma história muito marcante, um dos melhores livros que já li. Ficará eternamente guardado no meu coração, eu sinto um enorme carinho por ela
Sobre a próxima fic, eu já tinha em mente qual postar, mas estou lendo e adaptando um maravilhoso, que, até onde eu li, acho que vocês chorariam.. Até amanhã termino de ler e decido.
Bem, hoje a noite eu posto o epílogo, e ainda tem mais dois caps bônus.
Se cuidem, amo vcs

26.11.14

Capítulo Dezessete





Capturada

Lila entrou na casa velha, mas não viu Gavin em nenhum lugar. Ela segurou sua arma na mão enquanto olhava ao redor do piso principal. Foi na direção da porta que estava fortemente protegida com novas fechaduras. Não era algo que se esperaria ver em uma casa em ruínas. Girou a maçaneta para descobrir que nenhum das travas estava trancada e abriu a porta para ver um porão.
Desceu os degraus do porão, mas parou no meio do caminho ao ver Demi. Lila virou-se e correu de volta até as escadas, mas Gavin estava bloqueando a porta.
"Você falou que a matou!" Desabafou Lila, apontando a arma para ele.
Ele sorriu. "Eu disse um monte de coisas."
"Você nunca teve a intenção de matar meu marido, não é?" Lila balançou a cabeça.
"Não."
"Você realmente iria matar Demi?"
"Não, mas posso ser forçado a isso se não puder fazê-la se submeter a mim. Mas isso não será tão cedo. Eu a quero demais para matá-la agora."
"Não posso acreditar que você mentiu para mim."
"Estive mentindo para todo mundo, desde o primeiro dia. Por que com você seria diferente? Acha que eu teria alguma lealdade com você, porque me ajudou a conseguir Demi? Você queria que ela passasse por isso tanto quanto eu. Fez isso por suas próprias razões egoístas. Nunca tive a intenção de matá-la, a menos que EU tivesse que fazer." Olhou para o lado de Lila e suspirou "Demi?"
Lila caiu nessa e virou-se para olhar para trás. Naquele exato momento, Gavin empurrou-a com toda a sua força. Empurrou-a tão rápido que ela não teve tempo para disparar. Em vez disso, caiu da escadaria do porão antes de aterrissar no fundo com um baque barulhento.
Demi pulou para trás em choque vendo Lila atingir o piso do porão como uma boneca quebrada.
"Se você tivesse me escutado além do seu próprio egoísmo, teria percebido que sempre tive a intenção de te matar Lila." Gavin falou enquanto descia os degraus. Ele estava em cima dela com um sorriso zombeteiro no rosto antes de agarrá-la pelos braços.
Demi encolheu quando viu o braço de Lila voltado para trás, estava obviamente quebrado na altura do cotovelo e, possivelmente, no pulso. Lila deixou escapar um profundo grito gutural de dor enquanto Gavin a arrastou. Ela começou a gritar histericamente enquanto Gavin a acorrentava à parede.
"Não!" Lila gritou quando Gavin agarrou sua perna e a algemou. Sua perna também estava quebrada, mas isso não impediu Gavin de maltratá-la.
Demi virou a cabeça da cena horrível. Lila era uma mulher horrível, mas até mesmo ela não merecia isso.
"Não se sinta mal por ela." Disse Gavin ao ver o olhar estranho no rosto de Demi. "Ela queria que eu te matasse para que pudesse ter Joe todo para si mesma. Ela é a razão pela qual você está aqui agora. Joe tinha a casa segura e nunca a deixava fora de sua vista. Eu nunca teria sido capaz de pegá-la sem a ajuda de Lila. Nunca! Não se esqueça disso."
"Não vou esquecer nada." Prometeu Demi enquanto olhava para Gavin.
"Quando ela não veio trabalhar esta manhã, pensei que estava atrasada, mas ainda não chegou. Ela realmente perdeu o dia." Adele disse, sorrindo de orelha a orelha.
Reese ficou chocada. "Ela nunca perdeu um dia."
"Isto é como o paraíso, não poderia ter pedido um presente melhor! Um dia inteiro sem Lila Strain na minha bunda!"
O telefone pessoal de Lila estava tocando sem parar durante toda a manhã. Normalmente, sua secretária Adele entrava e o atendia, mas semana passada Lila a avisou que não entrasse em seu escritório até nova ordem.
Adele se sentou em sua mesa, debatendo a possibilidade de atender ao telefone. Lila estava ausente hoje e o telefone estava tocando tempo suficiente para Adele assumir que era importante. Sem pensar duas vezes, correu para o escritório e atendeu ao telefone.
"Escritório da Sra. Strain."
"Coloque Lila no telefone." O interlocutor latiu.
"Ela não está aqui hoje, posso deixar um recado?"
"O que quer dizer com 'ela não está aqui hoje'? Ela agendou esta reunião comigo e estive esperando por ela mais de duas horas. Liguei no seu celular, no telefone da casa e no seu telefone comercial, mas não atendeu."
"Nós não conseguimos localizá-la, mas senhor, se deixar um recado vou dar a ela no momento em que a ver." Adele disse educadamente.
"Diga a ela que seu ex-futuro cliente ligou e está puto! Estou procurando novo advogado." Ele latiu ao telefone antes de desligar.
Adele franziu a testa, não era a cara de Lila deixar os clientes esperando. Claro, Lila era uma cadela conivente, mas era uma cadela pontual. Adele olhou para sua mesa e viu uma pasta de arquivo imobiliário. Sua bisbilhotice venceu seu esforço, então abriu a pasta.
"Pensei que você não pudesse entrar aqui mais." Reese disse e Adele olhou para cima para ver suas companheiras secretárias em pé na porta.
"Não posso, mas o telefone estava tocando. Parece que a Senhorita Perfeita esqueceu que tinha um compromisso com um cliente hoje." Adele disse, ainda olhando para a papelada na pasta.
"Bem, venha, vamos comer, estou morrendo de fome." Disse Miley.
"Venha aqui e olhe para isso." Adele disse segurando a pasta para Miley.
"O que é isso?"
"Lila Strain acabou de comprar uma casa em ruínas no meio do nada."
"O quê?" Miley pegou a pasta.
"Talvez seja para reformar e revender." Disse Reese.
"Não há conserto para aquela casa." Adele fez uma careta.
"É verdade." Acrescentou Miley após ver a imagem da casa.
"Por que uma advogada casada e rica iria querer uma casa de merda como esta?" Adele perguntou.
"Principalmente nesta região." Miley acrescentou.
"Talvez seja onde tem o seu encontro com seu novo brinquedinho." Reese deu uma risadinha.
"Não neste lugar.” Disse Miley com desgosto.
"Deixe-me ver." Reese pediu e Miley passou-lhe a pasta.
"Ela está tramando alguma coisa... posso sentir isso." Adele avisou a elas.
Miley assentiu. "Primeiro Demi desaparece. Agora Lila não vem trabalhar, perde um encontro com um cliente e não pode ser localizada. Algo definitivamente está acontecendo."
"E se for Gavin?" Adele engasgou.
"Gavin está na prisão!" Reese lembrou.
"Ele escapou imbecil". Adele virou-se para ela.
"Ah, é verdade." Reese acenou com a cabeça.
"Você acha que o desaparecimento de Lila tem algo a ver com o desaparecimento de Demi?" Adele perguntou enquanto deixavam o escritório de Lila.
"Essa é uma boa pergunta." Respondeu Glória.
"Lila começou a agir de forma estranha bem na época em que Demi desapareceu. Talvez ele tenha sequestrado Lila também. Talvez Lila testemunhou ele tentando raptar a Srta. Lovato ou algo assim." Adele acrescentou.
"Isso parece um pouco exagerado, não acha?" Reese balançou a cabeça.
"Não é verdade. Depois de trabalhar com Lila por tanto tempo, estou segura de que Gavin gostaria de matá-la. Quem não gostaria?" Adele tentou aplicar a razão. "Espere! E se Lila estiver trabalhando com Gavin?"
"Espere um minuto." Reese balançou a cabeça. "Você não acha que está indo um pouco longe demais?"
"Como assim?" Adele perguntou.
"Sei que Lila é uma cadela, mas assassina? Isso é um pouco exagerado. Lila é muito idiota para elaborar um plano." Reese zombou.
"Lila não é nada boba. Ela é conivente e calculista. Além disso, nós não tínhamos ideia de que Gavin Grant era capaz de qualquer crime." Miley acrescentou.
"Concordo plenamente. Então, pare de tentar ser a voz da razão, Reese... não combina com você. Precisa de um cérebro para isso." Adele disse com ar de superioridade.
Miley deu de ombros. "Tudo poderia ser coincidência. Mas, a ausência repentina de Lila é suspeita. Talvez Gavin veio buscá-la."
"Nós não poderíamos ter tanta sorte." Reese acrescentou enquanto passava outra camada de gloss.
"E talvez essa casa esteja de alguma forma ligada." Adele olhou para Miley. "Isto pode ser uma informação importante, talvez o chefe devesse ver isso."
"Boa ideia" Concordou Miley.
Gavin queria Demi mais do que queria qualquer outra mulher, mas era incapaz de ficar com ela. Sua mãe tinha ficado com raiva por ter um menino e com medo que o seu filho puxasse ao pai. Ela se recusou a deixá-lo procriar e largar uma criança no mundo por conta própria. Então garantiu que nunca fosse capaz de ter filhos.
O efeito colateral da cirurgia caseira dela era mais do que a impotência sexual, era uma sentença de passar o resto da vida com dor crônica. Era incapaz de ter relações sexuais e foi sentenciado a ter fixação e obsessão com algo que nunca poderia fazer. Queria deixar Demi nua, mas a dor física de uma cirurgia mal feita e seu pênis com defeito seria demais para tolerar.
"Você está com fome?" Ele perguntou com um sorriso sádico.
Demi queria gritar e bater-lhe na cabeça com a braçadeira de metal em torno de seu pulso. Em vez disso, sentou-se em silêncio, olhando para ele.
"Eu sei que está com fome, faz dias desde que comeu. Tudo que tem a fazer é pedir e então vou alimentá-la." Falou com ela como se fosse um animal, ou um bicho de estimação desobediente. "Eventualmente, vai implorar; pode muito bem acabar com isso."
"Prefiro morrer de fome." Respondeu com sua cara de paisagem.
Ele sorriu sadicamente enquanto tirou um saco de fast food local. Continuou a sorrir enquanto lhe mostrou a comida e começou a comer. Demi quis arrancar o cheeseburger de suas mãos e comê-lo enquanto pisava na cabeça dele várias vezes. Em vez disso, ficou ali olhando para ele, em silêncio, deixando-o saber que não poderia intimidá-la.
"Cheira bem. Garanto que comerei um desses quando sair daqui." Disse tentando provocá-lo. Se ele estivesse tentando deixá-la desconfortável, então iria devolver na mesma moeda.
"Nunca vai sair daqui." Ele retrucou, quase largando sua comida.
"Escapei uma vez... posso fazer isso novamente." Falou com uma confiança que o intimidou.
"Você me enganou da última vez." Disse ele defensivamente.
"E vou fazer novamente."
"Não vou cair desta vez." Respondeu, mas lhe faltava confiança suficiente para convencê-la.
Ela sorriu. "Sim, você vai. Ainda é um tolo, Gavin, não se esqueça disso, eu não esqueço."
"Você não sabe nada sobre mim." Ele sussurrou enquanto pedaços de comida voaram para fora de sua boca.
"Eu sei o suficiente. Sei que você tem um temperamento de covarde, é um filhinho de mamãe reprimido com tendências homicidas e inseguranças profundamente enraizadas. Sei que queria ser como Joe, mas nunca poderá ser o homem que ele é."
"Era, não se esqueça de que Joe está morto."
"Ele está vivo, sei disso. Assim como sei que tem uma cabecinha que pode ser enganada."
"É melhor não me provocar." Gavin retrucou, sentindo-se desconfortável e irritado.
Ela sorriu orgulhosamente. "Mas é muito divertido."
Ele enfiou a comida dentro do saco e saiu do porão. Demi ainda estava sorrindo, embora seu estômago começasse a roncar.
Joe decidiu procurar em sua casa novamente. Quando terminou, saiu e procurou na propriedade. Enquanto estava lá fora, ouviu dois oficiais discutindo a pequena chance de Demi ainda estar viva. Eles disseram que tinham visto casos como este, e nunca acabavam bem. Joe queria socar os caras, mas em vez disso, continuou procurando Demi.
Depois de horas de caminhada, finalmente se sentou em um banco no quintal. Olhou para o céu e respirou fundo. Estava exausto, mas não conseguiria dormir até que a encontrasse. Sabia que ela estava viva... podia senti-la.
Ele se levantou e correu para seu carro. Queria procurar no escritório novamente.
Demi estava no cimento frio pensando em Joe. Lamentou ter brigado com ele no tempo em que a trancou no quarto. Agora, daria qualquer coisa para estar trancada em um quarto com ele. Ele estava tentando protegê-la, mas ela tinha sido tola e imatura. Queria que ele estivesse aqui agora, desejou que ele arrombasse a porta e a resgatasse de Gavin.
Apesar de seu grande e ousado blefe para Gavin, não tinha certeza se seria capaz de sair desta bagunça. Estava trancada em um quarto no meio do nada e apenas Gavin sabia onde ela estava. Sabia que ele tinha trabalhado duro para encontrar um local bem isolado, ele tinha muito mais a perder neste momento. Sabia que Gavin não ia cair nessa brincadeira de companheirismo novamente. Sair de suas restrições não era uma opção. As correntes eram grossas e cimentadas à parede. Teria que ser muito inteligente para sair dessa.
"Você ainda não entregou ao Sr. Jonas?" Miley perguntou.
"Eu... hum... prefiro que você fale com Liam." Adele disse enquanto entregava o arquivo para Miley.
"Por que eu?"
"Porque ela é uma galinha medrosa e tem medo que Juliette descubra e conte para Lila." Reese brincou.
"Não tenho medo de Lila!" Gritou Adele antes de se voltar para Miley. "Você tem uma relação especial com Liam. Ele nunca iria contar sobre você."
"Nós não temos uma relação especial."
"Então por que vimos vocês dois se beijando na festa de noivado?" Reese perguntou.
"Não tenho ideia do que você está falando." Miley virou a cabeça, evitando o contato visual.
"De qualquer forma." Adele revirou os olhos. "É melhor se você der a ele."
"Tudo bem, eu vou." Miley pegou a pasta e dirigiu-se para o refeitório. O almoço tinha acabado, mas sabia que Liam estava indo para o refeitório. Ele tende a evitar a multidão do almoço e sempre almoçava quando todo mundo tivesse terminado.
"Oi, Liam."
"Senhorita Cyrus." Ele estava com um rosto sério quando ela se aproximou dele.
"Pare de ser tão formal, ninguém está aqui além de nós." Ela sussurrou quando estava muito perto dele.
"Tudo bem Miley." Respondeu secamente enquanto se afastou um pouco.
"Não se preocupe, não estou aqui para te molestar novamente." Sorriu sedutoramente quando lhe entregou a pasta. "Quer dizer, a menos que você me peça."
"O que é isso?" Perguntou enquanto pegou a pasta dela.
"É uma casa que foi comprada recentemente. Pode não ser nada, mas é muito suspeito para ignorarmos."
"Conheço esta região. Por que diabos alguém iria querer comprar um imóvel lá?" Liam perguntou com nojo enquanto olhava para a casa em ruínas.
"Isso é o que não consigo entender. O que torna isso tão estranho é que Lila Strain comprou esta propriedade."
"Você está brincando comigo. O que Lila quer com este lugar?"
"Quem sabe, ela está agindo de forma muito estranha. Ela também tem um celular barato que não pode ser rastreado. E não apareceu hoje para o trabalho, e quando está aqui, está diferente."
"Como?"
"Age como se alguém estivesse observando-a, como se fosse paranoica. Algumas secretárias acham que ela estava tendo um caso, algumas pensaram que estava usando drogas."
"Há quanto tempo isso está acontecendo?"
"Desde que a Srta. Lovato desapareceu. Alguma coisa está acontecendo. Talvez não esteja conectado a nada, mas, e se estiver? Como disse, é muito suspeito para ser ignorado. Além disso, seu cliente mais novo tem ligado sem parar, mas essa manhã ameaçou demiti-la e contratar um novo advogado. Sua secretária tentou ligar para sua casa, mas seu marido disse que não tinha ideia de onde ela estava. Disse que estava chegando em casa de uma viagem de negócios e retornaria quando entrasse em contato com ela."
Liam estava tão consumido com o rapto de Devonne, que não estava prestando atenção aos outros empregados. Tinha deixado de notar a ausência de Lila, e se perguntou se seu pai tinha percebido.
"Vou olhar isso pessoalmente." Liam disse enquanto se virava para sair. Parou no meio do caminho e voltou para Miley. Abaixou a cabeça e rapidamente beijou sua bochecha. "Obrigado Miley."
Ela sorriu. "Por nada Liam."
Eles se afastaram alheios a Juliette. Ela estava se escondendo nas sombras ouvindo sua conversa. Se Lila estivesse envolvida, isso significava que Ronnie poderia estar envolvido também. Precisava checar ao fundo disto.
Liam caminhou rapidamente para o escritório do seu pai.
"Onde posso encontrar Joe?" Berrou mais alto do que pretendia.
"Ele está dirigindo por aí com seus primos em busca de Devonne."
Liam balançou a cabeça. "Ele não atende ao telefone."
"O que há de errado?"
"Pode não ser nada, mas é um pouco suspeito para ser ignorado", Explicou enquanto deixou o arquivo na mesa de seu pai. "Alguma coisa está acontecendo com Lila Strain. Dê uma olhada nisso."
Juliette ligou para Ronnie e pediu para encontrá-la no café perto do escritório antes do trabalho na manhã seguinte. Era um lugar público e perto o suficiente do escritório para fugir se fosse necessário. Se Ronnie estivesse envolvido, poderia não gostar muito da sua linha de perguntas.
Embora, em seu coração, não acreditava que estava envolvido. Ele parecia incapaz de fazer qualquer maldade, era simplesmente muito educado. Ela havia decidido que, se ele fosse culpado, iria denunciá-lo. No entanto, se fosse inocente iria apoiá-lo.
"Você já pensou mais sobre o que lhe pedi?" Ronnie sorriu quando deslizou para a cadeira mais perto dela.
"Gosto de você, Ronnie, acho você muito bom. Mas, antes que possa sequer pensar em um relacionamento, preciso lhe fazer algumas perguntas."
"Ok."
"Era você que trabalhava no dia em que o vídeo do Sr. Jonas e da Srta. Lovato foi ao ar no refeitório?"
Ele começou a se remexer. "Sim."
"Como Gavin conseguiu entrar? Você sempre estava em ronda, mas sei que verificou as imagens depois. Você definitivamente não parece ser o tipo de homem que comete erros."
"Eu esqueci." Ele estava se tornando cada vez mais nervoso.
"Esqueceu? Você parece tão organizado e competente." Disse ela com decepção.
"Quero te contar algo que nunca falei a ninguém antes, mas preciso que prometa nunca contar." Ronnie disse nervosamente.
"Eu não vou."
"Você promete?"
"Prometo. Gosto de você demais para vê-lo entrar em apuros." Ela falou com sinceridade suficiente para convencer Ronnie a lhe dizer.
"Não me esqueci de verificar as fitas e não estava patrulhando os andares. Estava no banheiro transando com Lila enquanto Gavin fazia isso. Começamos os amassos na sala de segurança, e foi a partir daí. Imagino que Lila ficou com medo de que alguém iria ver isso e apagou antes que eu soubesse o que estava fazendo."
"Você está falando sério? Ela apagou as provas?"
"Sim. Ela disse que só apagou as imagens daquela sala, mas acidentalmente apagou todas as filmagens de cada câmera no andar."
"Apenas no nosso andar?" Juliette perguntou desconfiada.
"Sim."
"Uau, isso que é um erro proposital."
"Você acha?"
"Com certeza. Lila não comete erros." Ela levantou-se para sair.
"Espere! Onde você está indo?"
"Voltando ao escritório, preciso verificar uma coisa."
"Você prometeu que não iria contar para ninguém."
"Prometi, gosto de você demais para colocá-lo em apuros. Seu segredo está seguro comigo. Ligo para você esta noite, e podemos falar mais sobre o nosso novo relacionamento." Ela se inclinou para beijá-lo antes de sair do café.
Juliette esperou até que ninguém estivesse por perto antes de entrar no escritório de Lila. Sabia onde Adele mantinha a chave reserva do escritório. Caminhou até a mesa e pegou sua lanterna do tamanho de um batom. A gaveta do meio estava trancada, então Juliette usou sua lixa de unha para abri-la rapidamente. Tinha apenas começado a pesquisar a gaveta quando a porta se abriu.
"Que diabos você está fazendo aqui?" Adele estalou quando acendeu a luz. "Você não deveria estar no escritório de Lila, Juliette!"
"Você sabia que Lila estava fazendo sexo com Ronnie?"
"O guarda de segurança?"
"Sim."
"Grande coisa, porra. Lila transou com todos os homens disponíveis neste edifício." Adele zombou.
"Sabia que cada vez que eles fizeram sexo o sabotador agiu aqui?" Juliette continuou enquanto olhava através das gavetas de Lila.
"O que é tudo isso, Juliette? Você está começando a me dar arrepios, sua aberração traidora." Adele franziu o cenho enquanto observava a cabeça de Juliette no armário de Lila.
"O segurança de plantão estava ocupado quando Gavin espalhou as imagens pelo edifício. E estava ocupado também quando a fita de sexo de Joe e Devonne estreou no refeitório."
"Sério?" Adele baixou as sobrancelhas em contemplação.
"Sim, e, em seguida, as imagens de segurança do andar desapareceram." Ela continuou a mexer pelo armário.
"Ela mantém uma caixa escondida na parte de trás." Adele disse a Juliette.
"Acho que ela está tramando algo."
"Também acho! Ela ficou fora alguns dias e estava agindo de forma estranha antes disso."
"Bingo!" Juliette sorriu enquanto segurava o telefone barato. "Isso tem que ser a razão."
"Pensei que esse telefone era suspeito. Todo mundo acha que é o telefone que usa com seu amante atual."
"Ah, qual é, você conhece Lila. Desde quando ela usa telefones baratos?" Juliette disse enquanto ligava o telefone.
Adele assentiu com um sorriso. "Isso foi o que eu disse."
"Além disso, Lila não esconde suas indiscrições... nunca fez isso." Disse ela, enquanto fuçava no telefone. "Este telefone está vazio, exceto por um número."
"E quem é?"
"Vamos ver?" Juliette ligou para o número.
"Alô?" A voz ao telefone era alta o suficiente para ser ouvida por Adele.
Os olhos de Juliette se arregalaram e seu queixo caiu.
"Número errado." Juliette disfarçou a voz antes de desligar.
"O que há de errado?" Adele perguntou, vendo a expressão dela.
"Ou estou completamente louca, ou Gavin Grant atendeu ao telefone."
"Miley, você tem que vir com a gente!" Adele disse enquanto agarrava seu braço.
"O que há de errado? E o que você está fazendo com Juliette?" Miley olhou para Juliette.
"Juliette encontrou o telefone barato no escritório de Lila, você nunca vai acreditar quem atendeu."
"Quem?"
"Gavin Grant!" Juliette respondeu por ela.
"Ah, até parece." Miley balançou a cabeça.
"Estou falando sério. Quando você me viu brincando?" Juliette perguntou.
"Precisamos ir falar com o chefão ou com Liam." Disse Adele.
"Venha, sei onde Liam está." Miley as levou para a sala de descanso.
Joe correu para o escritório com a gangue dos seus primos atrás. Liam estava esperando na entrada por ele e se aproximou do carro quando chegou.
"Ela tem certeza de que era a voz de Gavin?" Joe perguntou com esperança.
"Ela disse que tem certeza. Aqui está o antigo prédio que Lila acabou de comprar, não sei se tem algo a ver com isso, mas começaria por lá." Ele passou-lhe o envelope.
"Obrigado Liam."
"Você não tem que me agradecer, apenas encontre Devonne." Afirmou enquanto recuou.
"Pode deixar!" Joe disse antes de voltar para o carro.


*****

Amores, sei que vocês ficam ansiosas, mas eu posto quase todo dia, quando não posto, é porque to esperando vocês comentarem, mas, mesmo assim, nunca passo um tempão sem postar, então please, não leiam o livro.. Enfim, não to brava, ok? Só tentem aguentar o fogo, pois isso desestimula, como bem disseram no capítulo anterior.
E aí, vocês acham que o Joe vai achar a Demi? E o que acham que vai acontecer com o Gavin?
Comentem, amanhã eu posto, por que eu amo, mas cansei dessa fic, uahsia quero postar uma nova pra vocês..
Beijos ♥