Capítulo Doze

A Festa de Noivado

Demi desceu as escadas e Joe respirou fundo, atordoado por sua beleza. Seu cabelo estava em cachos largos e balançavam a cada passo. Seu vestido vermelho abraçou suas curvas de modo ilícito despertando seu lado animal. De repente, queria atacá-la e arrastá-la de volta para seu covil pelo resto da noite.

"Não posso deixar você sair com este vestido!" Disse enquanto ela estava no degrau diante dele.

"Você não gostou?"

"Gostei muito. Se você usar este vestido hoje à noite, posso garantir um milhão de visitas ao nosso quarto particular." Disse com um sorriso, antes de beijar seu pescoço.

"Você tem um quarto particular?"

"É claro que tenho." Ele a beijou e gemeu quando se afastou. "Vamos remarcar a festa."

"Todo mundo já está lá esperando pela nossa grande entrada."

"Deixe-os esperar."

"Não." Ela fez beicinho e balançou a cabeça.

"Não?" Ele fez olhos pedintes de cachorrinho.

Ela o beijou. "Não. Estou muito animada para anunciar nosso noivado. Não vejo a hora para contar a todos."

"Então nós devemos sair daqui agora, antes que eu mude de ideia e cancele a festa." Brincou. Ele a pegou no colo e levou-a para fora da casa.

"Você está incrível esta noite Devonne!" Alice disse enquanto abria a parte de trás da limusine para eles.

"Por que você está dirigindo a limusine? Você é convidada da festa Alice." Demi franziu a testa.

Alice sorriu largamente. "Preferi dirigir para vocês dois. Eu não gostei da aparência do motorista temporário. Ele parecia um pouco esboçado. Vou levá-los com segurança ate lá."

"Você é a melhor motorista de limusine do mundo. Precisa dar-lhe um aumento, Joe." Demi declarou.

"Feito." Ele acenou com a cabeça e se sentou com Demi no carro.

O salão de festas foi decorado em branco e levemente iluminado em vermelho. Era assim que Demi queria e Joe fez isso acontecer. No dia anterior, ele havia chamado Stevie Zell, um dos mais famosos decoradores de interiores e designer de moda de Nova York. Ele pediu para refazer o espaço para a sua festa de noivado e para se reunir com Demi. Depois de conversar com Demi por 15 minutos, Stevie Zell tinha elaborado um projeto que trouxe lágrimas aos olhos de Demi.

Demi mais uma vez sentiu a picada das lágrimas não derramadas enquanto caminhava em sua festa de noivado. Stevie Zell tornou seu sonho realidade.

"Está perfeito!" Demi sorriu para Joe e o beijou na bochecha.

"Eu mereço mais do que um beijo na maldita bochecha." Sussurrou em seu ouvido.

"Você está certo." Ela pegou seu rosto e deu-lhe um grande beijo em seus lábios. "Espere até eu te pegar sozinho."

Dianna sorriu quando correu para eles. "Você está linda querida."

"Obrigada Mãe."

"E você está mais poderoso, meu menino lindo." Dianna gritou enquanto bateu no ombro de Joe.

Joe sorriu. "Obrigado."

"Pam esta pegando nossas bebidas, pedi uma rodada especial para nós. Oh, lá está Paul!" Dianna acenou para ele.

"Eu já volto." Joe beijou Demi de novo, antes de se dirigir para seu pai.

Demi inclinou-se para abraçar a mãe e sussurrou em seu ouvido: "Lembre-se, nenhuma conversa de bordel e se alguém perguntar, você não é uma Dama da Noite.”

"O que eu posso dizer? Quem devo ser?" Dianna estava pronta para colocar seu talento de atriz em uso.

Demi sorriu abertamente. "Você escolhe."

"Eu sempre quis ser uma designer de roupas ou uma enfermeira. Ou talvez uma chef.” Dianna riu com os olhos bem abertos.

"Bem, olá Srta. Lovato." Demi e sua mãe se viraram para ver Miley ali.

"Miley querida?" Dianna gritou e deu um grande abraço em Miley. "Onde você estava? Você simplesmente desapareceu."

"Você estava certa sobre aquele cara." Miley disse com tristeza em seus olhos.

"Aquele bastardo maldito! Ele machucou você?" Dianna estava alarmada.

"Vamos dizer que aprendi minha lição e deveria ter escutado você." Miley admitiu.

"Não sabia que vocês duas eram tão próximas." Demi sorriu para a pequena reunião.

"Sim querida, estou surpresa que você não se lembre dela. Glowey Jean?" Dianna levantou a sobrancelha perfeitamente desenhada.

"Glowey Jean? Aquela garota que encontrei inconsciente na porta?" Demi perguntou a sua mãe lembrando-se do dia. Olhou para Miley com choque e horror espalhados por todo o rosto.

Dianna sorriu. "A primeira e única."

"Devonne!" As mulheres se viraram para ver Petal correndo para elas.

Petal usava um vestido rosa algodão-doce que brilhava a cada passo. A luz brilhante do castiçal iluminou o monte de cristal de suas bijuterias e deu-lhe uma aparência brilhante.

"Volto logo." Demi informou a sua mãe antes de ir para Petal.

"Parabéns, amorzinho." Petal abraçou Demi e beijou sua bochecha.

"Obrigada. Lembre-se, nenhuma conversa de bordel.” Sentiu que era importante lembrá-la.

"Claro que não. Eu te trouxe um presente de noivado especial." Ela entregou-lhe uma pequena mala vermelha. "Mas não abra até que você esteja sozinha. Ou, você será responsável por causar uma parada cardíaca em seus convidados."

"Posso imaginar." Demi e Petal riram.

"Confie em mim, você vai adorar isso. Vai me agradecer mais tarde." Ela ronronou e piscou.

"Oh, lá estão Dianna e Pam!" Petal correu para elas.

"Devonne?"

Demi se virou para ver Juliette com um presente na mão.

"Sim."

"Eu queria te dar isso." Ela entregou-lhe uma caixa branca com um laço vermelho grande.

"Obrigada."

"E eu queria pedir-lhe desculpas por qualquer problema." Ela encolheu os ombros, sem jeito.

Demi sorriu. “Isso é passado, obrigada por ter vindo."

"Você está linda hoje." Liam disse chegando perto de Miley.

"Obrigada, Sr. Jonas, você está espetacular."

"Pensei que você ia parar de me chamar de Sr. Jonas." Ele disse e deu um passo para mais perto dela.

"Achei que você preferia assim."

"Prefiro Liam." Levou sua mão aos seus lábios e beijou-a.

Houve um engasgamento coletivo quando as secretárias viram Liam beijar a mão de Miley.

"Você está bêbado!" Foi uma afirmação, não uma pergunta.

"Um pouco." Liam deu de ombros.

Joe estava olhando para Demi quando viu Lila vindo em sua direção. Ela estava tentando ser sexy, mas estava muito bêbada. Ela mais parecia um bêbado cambaleante com quadris balançando.

"O que você está fazendo aqui?" Perguntou.

"Pensei que todo mundo do trabalho fosse convidado."

"Você não foi convidada."

"Eu pensei que talvez você gostasse de me ver. Você sabe talvez uma última vez antes de seu casamento."

"Não, quero ver você sair daqui." Joe latiu para ela. Ele estava se sentindo desrespeitado.

"Só uma despedida Jonas. Ninguém nunca irá saber ou descobrir." Ela tentou se esfregar contra ele, mas ele se afastou.

"Isso nunca vai acontecer."

"Se não fosse por essa puta, você ainda iria me querer, não iria? Apenas admita."

"Não se atreva a chamá-la assim! Quero você fora daqui!" Balançou a cabeça e deu um passo para sair.

“Espere!" Lila agarrou seu braço "Você tem certeza que não quer uma despedida Jonas? Sabe como eu posso ser submissa. Vou deixar você fazer o que seu coração desejar. Não se esqueça do quanto somos bons juntos." Ela apertou seu corpo firmemente contra o dele e agarrou seu pau.

"Me larga!" Ele agarrou seus braços e os arrancou dele. Ele estava pronto para atirá-la do outro lado da sala quando ouviu a voz de Demi.

"Sério, Lila? Na minha festa de noivado? Eu não achava que alguém poderia ser tão desesperada quanto você, mas você conseguiu se superar, bravo!" Demi zombou dela enquanto caminhava na direção deles.

"Você está com ciúmes Devonne Lovato."

"Ciúme de quê?"

"Que eu o tive primeiro e você sabe em seu coração que ele ainda me quer."

"Saia daqui! Você está delirando!" Joe rugiu.

"Não, deixe-a continuar... isso é hilário." Demi sorriu ironicamente. "Por que detê-la de se fazer de idiota quando ela está fazendo trabalho tão fenomenal?"

"Essa coisa entre vocês dois não vai durar." Ela disse a Demi, enfurecida por sua zombaria.

"Você está bêbada Lila, vá dormir. Seja grata por eu estar de tão bom humor. Estou gostando muito da minha festa para ser incomodada por uma desesperada, uma vagabunda bêbada como você. Diga-me novamente porque os caras do departamento de publicidade te chamam de caixa eletrônico?" A face irônica de Demi havia desaparecido quando ela repetiu a fofoca que ouviu as secretárias discutindo mais de uma dúzia de vezes. No seu lugar havia um olhar de pura presunção. Era um olhar que arranhou Lila como as unhas de um tigre. "Como é que uma pessoa recebe o apelido de Boca de Bunda?"

"Isso é nojento." Lila sibilou.

"Eu sei, estou tão feliz que não é o MEU apelido." Demi riu.

"Cadela caluniosa! Você se faz de tão inocente, mas quantos paus você chupou para chegar à sua posição? Todo mundo sabe que você é uma puta disfarçada!"

"Cuidado." Demi avisou. As palavras de Lila tinham acendido sua raiva e estava pronta para atacar aquela bêbada.

"O que você vai fazer? Me bater de novo?"

"Não preciso bater em você novamente para machucá-la." Ela deitou a cabeça no peito de Joe. Instintivamente ele a envolveu com seus braços. Demi sorriu ao ver a expressão de pura inveja no rosto de Lila. "Ops."

"Cadela." Lila deu um passo em direção a Demi.

"Por outro lado, bater em você seria uma ótima maneira de aliviar um pouco a pressão." Demi chegou mais perto de Lila e levantou a mão.

"Saia daqui!" Gritou Joe enquanto agarrava a mão estendida de Demi.

"Mas..." Lila virou-se para Joe.

"Saia! Se é que você sabe o que é bom para você." Demi ameaçou e levantou a outra mão.

Lila saltou para trás e quase tropeçou.

"Isto não vai ficar assim." Lila murmurou antes de se virar e cambaleou para fora.

Depois que ela se foi, Joe começou a falar: "Olha, ela apareceu aqui, não tive nada a ver com isso..."

"Shhh." Colocou o dedo nos seus lábios: "Eu sei, vi tudo." Ela tirou o dedo dos seus lábios e o substituiu com um beijo.

"Bom, não estava mesmo querendo explicar isso."

"Você se saiu muito bem. O cafajeste foi oficialmente aposentado.” Sorriu antes de abraçá-lo ao redor do pescoço.

"Está mais para: ele se apaixonou." Disse ele com um sorriso antes de aceitar outro beijo dela. "Se você quiser ficar até o final da festa, é melhor você parar de me beijar."

"Acho que sim." Sorriu quando deslizou a mão para baixo e pegou seu pau enorme.

"É melhor você parar de fazer isso também." Ele riu e a abraçou com força.

Juliette e Ronnie se sentaram em uma das pequenas mesas de vidro vermelho. Eles estavam compartilhando uma torta de morango grande e um extragrande daiquiri de morango.

"Uau, ela é ainda mais repugnante do que eu pensava." Juliette franziu a testa enquanto observava Lila cambaleando pelo chão.

"Ela provavelmente deveria ir para casa antes que se constranja ainda mais." Disse Ronnie com simpatia.

"Tarde demais. Eu ainda não posso acreditar que você estava em um relacionamento com ela." Disse Juliette. Não gostou do olhar condescendente que ele estava dirigindo para Lila.

"Não era uma relação, quer dizer, nós transamos algumas vezes." Respondeu, sentindo-se desconfortável.

"Você sai por aí fazendo sexo com mulheres que você deveria proteger? Esse não é seu lance, é? Quantas mulheres do trabalho você já transou? Isso não é a mesma coisa, é?" Ela disse de uma vez.

"Não, não. Eu realmente gosto de você Juliette, sempre gostei. Nunca estive com qualquer outra mulher do edifício. Apenas Lila e, isto foi um truque."

"Um truque?"

"Acho que ela queria alguma coisa de mim, nunca tive a certeza do que era. Ela estava tarada e doida por mim por cerca de duas semanas e depois, voltou a me ignorar."

"Por que ela te ignoraria, especialmente quando parece tão desesperada pela atenção de um homem? Você fez algo que ela não gostou?" Juliette perguntou.

"Não, não fui eu. Parte de mim acha que foi por causa do Sr. Jonas e Srta. Lovato ficarem expostos. Acho que ela não queria que nosso relacionamento vazasse. Ela terminou comigo imediatamente após o incidente da fita de sexo. Acho que estava com medo que alguém descobrisse. Viu o inferno que foi para a Srta. Lovato e Sr. Jonas e não queria passar por isso.”

"Talvez." Murmurou Juliette, porém duvidava que Lila o tivesse deixado por essas razões. Com exceção de Joe, Lila apenas usava os homens para o que precisava. Se parou de ver Ronnie, não foi por causa do que aconteceu com Joe, era provavelmente porque ela não precisava mais dele.

"Vamos ficar aqui esta noite. Podemos ir para casa amanhã à noite ou segunda-feira de manhã." Joe passou a mão sobre seu rosto antes de acariciar seus lábios.

"Nós poderíamos fazer uma mini lua de mel de noivado." Demi sorriu com a grande ideia.

"Pensei que lua de mel era exclusivamente para casamentos?" Joe ergueu sua sobrancelha.

"Não mais."

"Venha." Joe agarrou sua mão e entrelaçou os dedos com os dela.

"Agora?"

"Sim."

"Você quer dizer que vamos abandonar nossa festa?" Ela engasgou de excitação.

"Nós já anunciamos nosso noivado. Podemos sair despercebidamente e eles podem continuar a festa a noite toda."

"Você está uma fonte de grandes ideias esta noite."

Ele agarrou a mão dela e levou-a para fora da festa. Ele a levou até o elevador e dirigiram-se para a cobertura.

Gavin escondeu a haste artesanal no único ponto que sabia que não iriam verificar. Eles só fizeram buscas nas cavidades corporais após receber os visitantes e como Gavin não tinha visitantes, não havia nenhuma razão para checá-lo. Enrolou a arma em um pano para proteger-se de ser cortado e também limitou seus movimentos.

Gavin ainda estava recebendo ameaças dos outros prisioneiros que o consideravam um delator. Sua reclusão da população aumentou depois que outro preso começou uma briga com Gavin. Ele estava até mesmo tomando banho sozinho agora, com ninguém além do homem que ele salvou a vida guardando a porta. Ele foi o guarda que mais confiou em Gavin.

Periodicamente, ele o checava, mas não o suficiente para arruinar o plano de Gavin.

Foi à combinação perfeita, já que o outro banheiro ao lado dele estava cheio de prisioneiros e havia uma porta trancada entre eles. Felizmente, a chave ficava do lado de Gavin, mas poderia ser facilmente aberta a partir do lado oposto.

Gavin agachou-se e se ajeitou enquanto tirava rapidamente a haste que estava escondida dentro dele. Então, foi até a porta que o separava do povo em geral. Abriu a porta, mas deixou-a fechada, então ele usou a haste para fazer parecer como se alguém tivesse acertado-o.

Ele foi até a água e respirou fundo. Apertou sua mandíbula e se preparou para a dor e se esfaqueou no braço com a haste. Seu braço começou a sangrar profusamente e Gavin espalhou um pouco de sangue em seu peito para parecer outra ferida.

Deixou a arma no chão e abriu a porta que separava os banheiros. Ele deixou cair a haste ensanguentada exatamente na frente da porta e espalhou manchas de sangue em ambos os punhos, e, em seguida, virou-se e se dirigiu para a porta principal, onde o guarda esperava por ele. Ele abriu a porta e cambaleou para fora. O guarda chocado deu um passo para trás e imediatamente chamou reforço.

"Por favor, me ajude." Gavin gritou e caiu de joelhos diante do guarda. "Ele veio do outro banheiro e me esfaqueou."

"Quem fez isso com você?" O guarda perguntou como se esperasse Gavin morrer com a verdade.

"E-Eu não consegui vê-lo, m-mas ele me chamou de a-amante de policial." Gavin disse, antes de cair no chão e fechar os olhos.

Foi uma exibição dramática que foi fácil de conseguir já que Gavin estava realmente se tornando fraco devido à perda de sangue.

"Depressa!" O guarda gritou enquanto seus companheiros vieram correndo. "Este homem salvou a minha vida, temos que ajudá-lo!"

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Meninas, eu não to inventando desculpas por não ter postado, ashuoas, eu tava sem internet ontem. Voltou hoje de manhã! Eu leio todos os comentários de vocês ♥ obrigada por serem carinhosas, e que bom que vocês tão amando essa história, isso é muito importante pra mim.

O Gavin é um belo de um fdp não é? Afe, que raiva!

Sobre a fic, tem mais 6 capítulos, o epílogo e dois capítulos bônus, então creio que daqui uns 9 dias, acabe.. 

É isso, beijos..