10.12.14

Capítulo Nove




JOE PRECISAVA de uma folga da competição intensa, mas também precisava de tempo a sós com Demi. Ele estava fazendo seu melhor na cozinha, embora aquilo se devesse mais ao fato de ela fazê-lo feliz. Ela o fazia querer ser um homem melhor e um chef melhor. Ele apreciava os momentos que passavam juntos.
Assim como no desafio-relâmpago, quando as mãos de ambos se roçaram ao tentar pegar o mesmo punhado de manjericão. Ou quando ele encontrou o olhar dela quando ela se virou para colocar uma panela sobre o fogão. Ou em um milhão de pequenas situações que não foram o suficiente para ele. Ele queria testar se apenas o fato de não poder tê-la é que estava tornando tudo a respeito dela tão encantador.
E esse dia começaria agora. Joe teve que usar seu cartão de crédito para agendar o iate, e embora não gostasse da ideia de deixar uma pista para que seus pais o seguissem e talvez o encontrassem, ele precisava fazer aquilo para si e para Demi. Queria mostrar que era mais do que um chef desempregado, e aquele tipo de dia era algo que ele podia oferecer a ela.
Demi se esticou em uma das espreguiçadeiras para se bronzear, e ele ficou ao lado dela, as mãos formigando enquanto ele morria de expectativa para lhe tocar as costas. Ela lhe entregou o filtro solar, mas tudo o que ele conseguiu fazer foi encará-la. A calcinha do biquíni preto lhe envolvendo a curva do bumbum acenava para ele. Joe sentou-se ao lado dela, no banco, passando a mão na perna esquerda dela. Ela se apoiou nos cotovelos e olhou para ele por cima do ombro.
– Não senti nenhum creme aí – disse ela.
– Minhas mãos estão muito ásperas? Eu sei que tenho calos e cicatrizes. Você deveria ser tocada por algo tão macio quanto você – disse ele.
– Suas mãos estão ótimas. Estou brincando com você. Toque-me se desejar.
Mas assim vou me queimar, você precisa passar um pouco de filtro solar.
– Vou me certificar para que tudo seja coberto – falou ele.
– Agradeça por ter uma pele morena. Quem me dera ter também. Sou tão pálida. Eu poderia ficar horas sob o sol e não ganhar nenhuma cor diferente do vermelho.
Joe sorriu para ela. Ele não mudaria nada no corpo dela. A pele alva e macia era parte de Demi. Ele colocou creme nas mãos e o aqueceu, esfregando as mãos, uma na outra, e então passou uma das mãos na perna esquerda dela. Começou na curva do bumbum e então desceu lentamente até a coxa. Ela riu quando ele chegou atrás do joelho.
– Cócegas?
– Normalmente não sinto cócegas aí. Acho que estou nervosa por você estar me tocando enquanto estou deitada aqui.
– Certamente você deve ter alguma fantasia sobre ser massageada por um homem que coloca seu prazer na frente do dele – disse Joe. Ele estava fantasiando sobre ser tal homem para ela.
– Bem, sim, mas é o que você está fazendo?
– Sim, estou. Eu te disse que o sexo que fizemos foi legal, mas me deixou ávido por mais. Eu ainda não conheço seu corpo. – Ele continuou movimentando a mão em pequenos círculos atrás do joelho dela. Ela se virou levemente para encará-lo.
– Eu também não conheço você – disse ela.
– Prometo que vai conhecer. – Era impossível conhecer uma mulher do jeito que ele necessitava conhecê-la sem revelar, ao menos, alguma coisa sobre si. E embora estivesse vivendo uma mentira, sabia que desejava que ela o conhecesse. Precisava daquele tipo de honestidade sexual entre eles agora e, suspeitava, no futuro também.
– Tudo bem, vou me deitar aqui e deixar que você seja meu massagista particular.
– Perfeito – disse ele. Colocou mais creme nas mãos e concluiu os movimentos lentos pela perna dela. Levou um minuto massageando a panturrilha, sabendo que o fato de ela passar o dia todo em pé devia causar dor naqueles músculos. Não era uma suposição; ele sentia a mesma dor nas pernas ao fim de um longo dia cozinhando.
– Isso é gostoso – disse ela. – No ano passado, no Natal, Selena e eu fomos para um spa no Hotel Coronado e recebemos massagens…
– Como estou me saindo? – perguntou ele, deixando as mãos deslizarem entre as pernas e seguirem até o ápice das coxas.
– Você é um pouco mais… íntimo – disse ela.
– Espero que sim – falou, não gostando nada da ideia de outro homem colocar as mãos nela. Sabia que aquele ciúme não era nobre e tentou afastá-lo, mas é que queria que Demi fosse dele. E só dele.
Havia algo em Demi que o fazia ser possessivo. Talvez o fato de ele estar longe do Gastrophile, que consumia todos os segundos de sua vida quando ele estava em casa. Ou talvez fosse simplesmente Demi. Ele a conhecia há muito pouco tempo para definir se era aquilo. Só sabia que havia algo a respeito dela que havia lhe fisgado.
Joe passou mais creme na outra mão, começando no topo da coxa direita e descendo lentamente até os pés. Demi tinha pés pequenos. E unhas delicadamente pintadas. Ele ergueu a perna dela e esfregou filtro solar em cada pé antes de retornar, acariciando pernas acima. Admitiu para si que aquela carícia era para ele mesmo, mas percebeu que ela se movimentou levemente, entreabrindo as pernas, e supôs que ela estivesse gostando do toque dele também.
– Vou passar nas suas costas, e aí você vira e eu passo na frente – disse ele.
– U-hum… Hum…
Ele não soube dizer se ela havia murmurado porque estava sonolenta ou se era a simples satisfação por estar sendo tocada. Pôs mais creme nas mãos e começou perto do cós do biquíni, nas costas. Abriu os dedos e foi fazendo pequenos círculos até em cima. Notou que uma de suas mãos era da medida da cintura dela.
Havia uma pequena marca no meio das costas, logo acima da cintura, e Joe se inclinou para mais perto para verificar a manchinha vermelha, como um morango, passando as mãos em cima sem parar. Algum tipo de marca de nascença, pensou ele.
– A única parte das minhas costas que tem cor – disse ela. – Não posso usar vestidos de decote baixo nas costas.
– Por que não?
– Todo mundo sempre acha que tenho alguma coisa nas costas – disse ela.
– Todo mundo ou todos os homens? – perguntou ele, sabendo que se a visse usando um vestido colante e notasse uma marca em suas costas ele ficaria desesperado para tocar a marquinha e ela.
Ela pensou no assunto e então deu de ombros.
– Principalmente homens.
– Sim, eles querem tocar você, ma chère.
– Eu não deixo – disse ela. Havia algo de muito reservado a respeito de Demi. Joe imaginou que talvez fosse porque ela não deixava as pessoas entrarem muito facilmente. Ele queria poder entrar ali, pensou.
– Fico feliz com isso – disse ele, e falava sério.
Ele acariciou ao longo da espinha, tomando o cuidado de não esfregar com muita força. Finalmente chegou ao fecho do biquíni e o abriu habilmente enquanto continuava a lhe massagear as costas. Ele realmente gostava de tocá-la. Não conseguia acreditar que haviam feito amor e que aquela era a primeira vez que ele estava vendo suas lindas costas e realmente se deleitando enquanto a tocava.
– Hum… O que você está fazendo?
Ficando excitado, pensou ele, remexendo as pernas enquanto a ereção crescia.
– Certificando-me de que você não vai se queimar – respondeu. – Seu sutiã poderia mudar de lugar enquanto você está deitada aí, e eu dei minha palavra de que não deixaria você ficar queimada.
– Sim, você deu – falou ela. – Sua palavra é tão importante assim para você?
Ele mudou de posição de modo que pudesse ver os olhos dela, porque chegaria o dia em que ela duvidaria dele, embora sua palavra significasse tudo para ele.
– Sim, é.
Ela o encarou atentamente e então esticou a mão para tocar o lábio dele com o dedo indicador, trilhando o contorno da boca.
– Quero acreditar em tudo o que você diz, mas é difícil, Joe. Não é que não consigo confiar em você… Não consigo confiar em mim.
POR ALGUM motivo, Demi confiava, sim, em Joe. Talvez fosse o jeito como ele parecia levar tudo na esportiva ou talvez fosse o fato de até agora ele não ter sido desonesto com ela. Ou talvez fossem aqueles sentimentos estúpidos em seu estômago que a faziam querer acreditar que ele realmente se importava com ela.
Ela sabia que era cedo demais para amar. Mas também sabia que estava mentindo para si. Nunca havia se sentido daquele jeito. E talvez fosse por isso estivesse cozinhando mal. Demi só conseguia pensar em Joe.
As mãos nas costas dela a estavam excitando, mas na verdade ele apenas estava alimentando um fogo que já estava latente. Um fogo que vinha crescendo a cada toque sutil na cozinha do Premier Chef. Todas as noites, quando ele adentrava os sonhos dela. Todas as manhãs, quando ela o via durante o café e se arrependia por não terem passado a noite nos braços um do outro.
As mãos dele se movimentavam suavemente sobre as costas dela, até as laterais, os dedos grandes acariciando nas laterais dos seios, massageando gentilmente, mas de jeito nenhum que ela poderia confundi-lo com um massagista profissional, e ambos sabiam disso. Demi saboreava cada segundo íntimo daquilo. Até se lembrar de que havia algo em Joe bom demais para ser verdade. Ela queria acreditar nele… realmente não havia nada no mundo que desejasse mais.
Quando ele escorregou as mãos pelos ombros dela e amassou com os dedos, ela fechou os olhos e desejou que seu passado não existisse.
– Você está tensionando.
– Desculpe.
– Em quê você está pensando? – perguntou ele.
– Que você não pode ser real. Até agora, você não fez nada de errado – falou ela.
– Eu perdi nas duas primeiras rodadas do concurso – disse ele.
– Não na competição – disse ela. Mas talvez aquilo fosse tudo no qual ela devesse estar pensando. Estava claro que a mente dele não estava, de fato, naquela tarde tranquila longe do programa. Embora o sol estivesse quente e o toque nas costas dela mais quente ainda, Demi sentiu um arrepio de frio invadi-la.
– Ah. Bem, neste caso, eu não teria dormido com você naquela primeira noite. Eu teria esperado até agora, assim poderia conhecer você de verdade.
– Isso não foi um equívoco. Eu quis que você dormisse comigo.
– Eu sei disso, mas ao aceitar deixei você acreditar que sou como todos os outros homens que você já conheceu. Acabei dificultando mais para que nos conhecêssemos. Relaxe e deixe-me compensar isto para você.
Ela queria relaxar. Finalmente, Demi simplesmente ignorou sua consciência incômoda. Iria aproveitar aquele momento com Joe. Mesmo que ele acabasse se revelando um sapo de duas caras depois, ela aproveitaria aquele momentos. E os estimaria. Nenhum homem nunca havia feito aquilo para ela. Nenhum homem havia cozinhado para ela. Nenhum homem a havia tratado do jeito como Joe a tratava.
Aquilo tinha que significar alguma coisa. Ela sentiu algo quente e úmido lhe provocando o pescoço e percebeu que ele a estava beijando. Sentiu o arrepio se expandir a partir do local onde ele estava mordiscando, bem no ombro. Os seios inflaram, e os mamilos enrijeceram.
Ela sentiu a boca de Joe seguindo o mesmo caminho que as mãos dele haviam percorrido. Ele se demorou sobre as escápulas e então a incitou a colocar os braços acima da cabeça. Ficou por cima dela, e ela sentiu o peito dele sobre suas costas.
Então sentiu o calor delicado do hálito dele. Ele tocou a curva do seio. A outra mão lhe acariciava o mamilo. Demi se remexeu, e a mão dele deslizou até o quadril dela, em um dos lados.
Lentamente, a boca dele deixou uma trilha de beijos mordiscados.
– Você é tão linda, ma chère. Eu amo tocar você.
Ela queria dizer que amava ser tocada por ele, mas as palavras ficaram presas na garganta. No fim das contas, não queria revelar o que sentia. Estava com mais medo dele naquele instante do que jamais tivera em qualquer outro. Havia algo de assustador em permitir que ele notasse o quanto a afetava. Demi não queria que Joe soubesse que tinha esse tipo de poder sobre ela. Mas ela sabia que, muito provavelmente, estava mais do que tarde para cessá-lo.
Ele beijou a lateral do seio direito e repetiu aquela coisa de passar os dedos debaixo do corpo dela e sobre o mamilo. Ela gemeu o nome dele. Esperando parecer indiferente, mas sabendo que não tinha jeito de esconder a reação do corpo a ele, especialmente quando ele acariciou docemente entre as pernas dela.
Demi estava determinada a parecer tranquila e sob controle, embora soubesse que não estava nada tranquila. Ela estava crepitando sob o sol de verão. E não havia nada capaz de fazê-la esfriar.
Quando Joe chegou aos pés dela, lambeu o arco de um pé e então outro antes de voltar a subir e acariciar na parte interna das pernas. Ai, Deus, a boca dele estava se aproximando de seu centro feminino, e tudo dentro dela se contraiu. Temerosa pelo que ele poderia não fazer ou pelos lugares que ele poderia não explorar.
Ele deixou um beijo bem em seu núcleo da feminilidade, e começou a jornada perna abaixo.
Demi estava uma pilha de nervos trêmulos e quase não percebeu quando ele pôs as mãos em sua cintura e a rolou para se deitar de costas.
– Acho que já nos certificamos de que você não vai ganhar queimaduras nas costas… agora vamos nos certificar de que a frente está bem.
– Você está levando isso muito a sério – disse ela, nada surpresa por sua voz ter soado baixa e rouca.
– Esse é o tipo de homem que sou. Está gostando da sua massagem até agora? – perguntou ele.
Ela tentou parecer calma quando deu de ombros, mas o tecido do biquíni desamarrado começou a escorregar, e ela precisou agarrá-lo.
– Está boa.
Ele sorriu para ela.
– Fico feliz com isso.
Ele pôs filtro solar nas mãos e recomeçou pelo topo da coxa até os pés. Desta vez, foi pior porque Demi conseguia ver o rosto dele enquanto lhe tocava o corpo. Joe parecia se deleitar em cada centímetro da pele dela. E havia um lado dela que sabia que ela nunca se esqueceria daquele olhar dele.
Era fácil acreditar que ele estava tão envolvido quanto ela, exceto pelo jeito extasiado com o qual ele olhava seu corpo. Joe olhou para cima e a flagrou encarando-o.
– O que foi?
– Eu só não acreditava que você realmente me desejasse… Refiro-me a um modo mais do que sexual até então. Qualquer outro sujeito estaria atrás da própria satisfação, mas você não.
– Ah, pretendo me satisfazer e muito mais, mas você é um mistério para mim, ma chère, e não vou apressar nada em relação a você.
JOE NORMALMENTE não era um amante paciente. Foi aí que ele se deu conta de que aquilo não era nada parecido com aquelas paixões de verão que ele tivera no passado. Sim, ele estava longe de sua vida normal e sob o sol. Mas Demi era a mulher deitada diante dele. Ele nunca desejara uma mulher mais do que ela. O gosto de Demi estava nos lábios dele, a marca do corpo dela estava nos dedos dele, e ele queria arrancar aquele pequeno sutiã do biquíni e se enterrar dentro dela.
Ela o encarou com aqueles olhos acinzentados, e ele soube que não queria decepcioná-la de jeito algum. Havia vulnerabilidade no olhar dela, e Joe sabia que ela odiaria se soubesse que estava exposta ali.
Ele pôs as mãos na cintura dela e se abaixou para beijá-la, porque não queria encarar aquele olhar límpido por mais um segundo. Demorou-se sobre a boca de Demi. Lentamente, passou a língua sobre os lábios e dentes dela e provou os recônditos de sua boca. O sabor dela era viciante. Ele não conseguia imaginar uma época na qual não desejaria poder prová-la. Precisava dela do mesmo jeito que um moribundo necessitava respirar.
As mãos dela subiram para o ombro dele, e Demi se agarrou a ele enquanto as línguas de ambos duelava e o corpo dela arqueava de encontro ao dele. Joe estava pronto para ela, pronto para possuí-la, porém tinha falado sério quando dissera que queria que estivessem em uma cama na próxima vez que fizessem amor, então ergueu a cabeça e se pôs de pé.
– Acho que já tomamos sol o suficiente por enquanto – disse ele, a voz brusca, a mente repleta de imagens de ambos entrelaçados na cama enorme da cabine lá embaixo. Ele havia se certificado de que tudo estivesse pronto para eles antes de zarparem da marina. Quando fizesse amor com ela, queria que tudo estivesse perfeito.
Demi assentiu, mordiscando o lábio. Joe quis gemer e não conseguiu evitar senão roubar mais um beijo profundo. Havia algo naquela mulher do qual ele não conseguia se cansar.
– Definitivamente, sol suficiente.
Ele a ergueu no braços. Demi era tão pequenina que ele a carregou facilmente pelo convés, descendo as poucas escadas que levavam à cabine. Fechou a porta detrás de si e pousou Demi no meio da cama queen. A luz entrava através das cortinas diáfanas sobre as escotilhas.
Ela esticou os braços e pernas, permitindo que a suntuosidade do edredom de cetim lhe acariciasse a pele. O sutiã do biquíni se deslocou em torno dos seios, mostrando a Joe mais daqueles globos alvos que ele desejava tocar. Demi percebeu que os olhos dele se fixaram aos seios dela e tomou a iniciativa de desatar o nó detrás do pescoço.
– Gosta do que vê? – perguntou ela. A franja negra e espessa caindo em uma onda pesada sobre os olhos dela.
– Você sabe que gosto – disse ele.
O tecido ainda estava lá, apenas embolado em cima dela, e ele retirou o próprio short, libertando sua ereção. Notou que o olhar dela trilhou seu corpo e parou sobre sua masculinidade. Joe segurou os tornozelos dela e lhe abriu as pernas antes de posicionar um joelho entre elas. Segurou a calcinha do biquíni e puxou pernas abaixo, atirando-a no chão, ao lado de seu short. Então começou a beijar as pernas de Demi outra vez, começando pelos pés desta vez.
Joe desejava ir tão lentamente quanto fizera no convés superior, mas o corpo dele tinha outros planos. Ele gostava de preliminares porque, quanto mais atrasasse a chegada ao ápice de ambos, mais intenso seria quando ele finalmente estivesse dentro do corpo dela. Mas era Demi ali, e ele sentia que fazia séculos desde a última vez em que a tivera em seus braços.
Quando ele chegou ao topo das coxas dela, acomodou-se entre as pernas e entreabriu sua carne íntima. Com a língua, pincelou o botão intumescido enquanto ela arqueava os quadris de encontro ao toque dele. Continuou pincelando com sua língua sem parar, até ela agarrá-lo. O sabor era apimentado, e ele não enjoava dela. Ele provocou e instigou seu centro até sentir os quadris de Demi se movimentando mais rapidamente e os calcanhares dela enterrados na colcha quando o orgasmo a atingiu.
Ele estava tão excitado que se sentia prestes a explodir, e quando Demi esticou o braço e tomou o membro em uma das mãos, Joe quase explodiu de fato. Ele tirou a mão dela dali e pôs o braço dela acima da cabeça.
Ele retirou o sutiã do biquíni e revelou os mamilos rosados rijos. Os seios dela eram pequenos, porém curvilíneos. Combinavam com o tipo físico mingon dela. Ele roçou os quadris sobre os dela, fazendo com que a ponta de sua masculinidade se acomodasse dentro de Demi enquanto ele sugava um mamilo. Ele girou a língua sobre a carne inchada, até ela erguer os ombros e cravar as mãos no cabelo dele para segurar sua cabeça junto aos seios.
Demi entoou o nome dele num sussurro, as palavras eram música para os ouvidos de Joe, inflamando o desejo dele e o levando ao limite. Ele mal conseguia se segurar enquanto se movimentava para beijar e sugar o outro seio.
Ela entrelaçou os dedos no cabelo dele, mas ele não iria se apressar. Agora que o fim estava tão próximo, Joe queria que Demi aproveitasse cada segundo. Desta vez, parecia mais real do que o sexo apressado na varanda. Ele estava esperando por isto desde que a conhecera.
Joe parou para olhar Demi. Os lábios dela estavam entreabertos, os olhos, semicerrados. As mãos estavam jogadas com abandono acima da cabeça, e a pele, coberta por um rubor rosa-escuro. Ele memorizou a imagem naquele instante, antes de investir uma última vez dentro dela.
Demi gemeu quando atingiram o clímax juntos. Ela dobrou as pernas em torno da cintura dele e o manteve enterrado dentro de si.
Joe queria dar a Demi tudo o que possuía. E percebeu que ela era mais importante para ele do que qualquer outra mulher com quem já havia estado.
Ele rolou para o lado, mantendo os corpos juntos, porém evitando que seu peso a esmagasse. Uma sensação de paz e conforto o dominou, embora soubesse que não iria durar, porque, não importava o que ele estivesse tentando dizer a si, aquilo não era real. Joe não era nem mesmo o homem que Demi pensava que era.

*****

Eles são tão fofos, mas o Joe não contou :( e esse finalzinho me deixou apreensiva! Gente, eu to amando vocês comentando, está me deixando tão, tão feliz que dá até gosto postar pra vocês ♥♥
Obrigadaaaaaa.. Se continuar nesse ritmo eu posto o próximo ainda hoje.
Beijos e se cuidem, amo vocês! 

7 comentários:

  1. Perfeito!!! O que me mata é ele não falar nada sobre quem ele é pra ela. Conta logo cara.....

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  2. Que massagem é essa jesus , pegando fogo aqui.... e esse hot então meninaaaa. Não creio que ele vai continuar se escondendo dela e deixar ela descobrir de outra maneira que não por ele. Ela já é insegura, isso pode afasta-la de vez dele. Pfvrr diz que isso não vai acontecer...... posta mais e logo e rápido e depressa pq eu nem to desesperada, kkkkkk

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  3. O Joe não falar a verdade para a Demi também tá me matando, e tenho quase certeza que ainda vai demorar para ele contar pra ela, mas ela também pode acabar descobrindo de algum jeito a verdade, não sei, mas se isso acontecer vai ser pior ainda.
    Eu preciso de mais pelo o amor de Deus Gi!! Essa fic deixa a gente muito ansiosa. Posta logo!!!

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  4. Ele é mesmo um fofo, levando ela pra velejar pq percebeu que ela estava muito tensa, ele realmente esta pensando mais nela do que nele, só falta abrir a maldita boca e falar a verdade. Posta mais hj por favor.

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  5. Cadê vc? Pq parou? Parou pq? Não merecemos mais um capítulo hj? Por favor essa história é linda. Por favor por favor por favor posta.

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  6. Genteeeee, eu ia postar agora, mas meu pai colocou um vírus sem querer na rede da internet, tanto que eu tive que até desconectar o celular do wi-fi, se não pegaria vírus também :'( enfim, to pelo 3G, não tenho como postar, e amanhã meu pai trabalha e só termina de resolver isso a noite.. TALVEZ eu consiga postar amanhã de noite.. Desculpa 😢

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  7. A Demi sente algo pelo ex? Joseph não contou, Demi vai ficar tão :((((

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