Segunda Semana
O grito estridente do despertador
de Demi tocou implacavelmente pelo quarto, seu som detestável ricocheteou nas
paredes entrando pelos seus tímpanos sensíveis como balas. Normalmente acordava
descansada e pronta para levantar, mas esta manhã foi diferente. Este som
utilizado para sinalizar o início de um novo dia, representava o toque da
oportunidade, mas onde antes trazia o formigamento de uma expectativa ansiosa,
agora enchia seus sentidos com medo. Depois da longa noite que tinha passado
tentando apaziguar os desejos intermináveis de Joe, a última coisa que queria
fazer, era ficar no tribunal e argumentar seu caso. Seu corpo ainda estava
formigando, seus seios estavam sensíveis da boca impaciente de Joe e ela não
tinha certeza se seria mesmo capaz de arrastar-se para fora da cama, muito
menos enfrentar o dia.
Em um movimento raro, apertou o
botão de soneca e virou para o outro lado voltando a dormir. Parecia que tinha
fechado os olhos apenas por um segundo antes de seu despertador tocar
novamente. Ela se forçou a sair da cama, olhando para Joe, que nem sequer foi
perturbado pelo toque horrível. Claro que ele não levantaria por pelo menos
mais uma hora. Suas pernas pareciam que estavam envolvidas em aço pesado quando
colocou os pés no chão, eles por sua vez, desabaram no tapete. Quando o choque
de seus pés batendo no chão correu pelas pernas sacudindo sua vagina, deduziu
que hoje seria um daqueles dias que desejaria ficar apenas em casa.
Sim, hoje seria extremamente
difícil.
Ela se arrastou para o
banheiro, onde tomou um banho rápido, quase com medo de tocar seu próprio
corpo. Ela ainda estava um pouco sensível em certos lugares, mas este não era o
problema verdadeiro. Por alguma razão estranha, seu corpo ainda estava em um
estado quente de excitação e apenas correr a toalha sobre sua pele era demais
para seus sentidos. Com cada movimento de sua mão, ela estava realmente tendo
flashes de Joe e as coisas que ele tinha feito com ela.
Se não parasse de tomar banho,
sabia que iria correr para o quarto, saltar em cima de Joe e exigir seu trabalho
nela. Esta era uma humilhação que ela não estava disposta a viver.
Secou-se e envolveu a grande
toalha macia em torno de seu corpo molhado, em seguida, foi à enorme cozinha
para fazer uma jarra de café. Ela olhou para a ampla bancada preta em mármore,
vendo o saco do famoso biscoito de chocolate e sentiu um rubor se espalhar em
seu rosto. Não conseguia entender, quando havia se tornado tão romântica e
ridiculamente tonta? Xingou Joe baixinho e subiu novamente para se vestir
rapidamente, enquanto o café estava passando.
Caminhou de volta para o
quarto, vendo que Joe não tinha sequer se mexido e quis saber como conseguia
dormir durante o seu próprio ronco, que parecia o som de uma motosserra pequena
presa em seu nariz. Como ele poderia apenas estar dormindo tão pacificamente e
nem um pouco preocupado com o dia? Ela queria pegar o livro em sua cômoda e
bater em sua cabeça, mas sabia que ele apenas iria jogá-la no chão e continuar
a molestá-la. Ela sorriu e caminhou até a cômoda, abriu a pequena gaveta de cima
onde guardava suas calcinhas, então franziu a testa quando viu que estava
vazia.
"Joe" gritou do outro
lado do quarto e na hora ele parou de roncar. Pisou em cima da cama e bateu em
seu ombro "Acorda Joe!" gritou.
"O que foi?" murmurou
enquanto olhava para seu despertador, seu primeiro pensamento era que ele
estava atrasado.
"Onde estão todas minhas
calcinhas?"
"Elas se foram."
respondeu enquanto tentava puxar o travesseiro sobre a cabeça e voltar a
dormir. Ela pegou o travesseiro e atirou no pé da cama.
"Quero de volta para mim
agora!" retrucou quando bateu o pé. Ele virou-se para olhar para ela, com
os olhos faiscando de raiva.
"Eu te falei que se você
usasse aquilo mais uma vez, iria me livrar delas." Disse ele, apontando um
dedo acusador para ela, "Agora você tem que fazer o que eu mandar."
"Mas tenho uma audiência
hoje!" ela gritou.
"Eu não me importo."
"Bem, eu me importo! Tenho
que ir ao Tribunal de Justiça e defender um homem inocente contra um promotor
implacável, que me odeia porque não pode me derrotar."
"E..."
"E...", ela estava
literalmente a três segundos de enforcá-lo. "O que você quer dizer com
isso?"
"Você não precisa de
calcinha para isso."
"Você ficou maluco? De
jeito nenhum que vou entrar naquele tribunal sem calcinha!"
"Por quê? O único jeito de
alguém naquela sala de Tribunal saber que não está usando calcinha é se você
levantar sua saia. E se você levantar sua saia sem estar no quarto comigo, é
uma violação do contrato, então você não tem nada para se preocupar
Princesa" disse ele com um sorriso, como se tivesse acabado de resolver o
problema para ela. Olhou para ele como se estivesse louco, ela nem sabia como
responder a isso.
"Aberração
controladora." Ela se virou para se afastar dele.
"Venha aqui." Disse
ele agarrando sua mão.
"Não, tenho que me
arrumar."
"Tenho 20 minutos antes
deste despertador tocar e já que você me acordou antes, você vai me divertir
até que isso aconteça." Ele sentou-se contra a cabeceira da cama
"Tire a toalha."
"Nós não temos tempo para
isso, vamos chegar atrasado e eu me recuso a estar atrasada por sua causa. Já é
ruim o suficiente que tenho que ir ao tribunal sem sutiã."
"Ou calcinha." Ele
sorriu e ela não conseguia parar de bater em seu peito. Joe riu em resposta.
"Você é um idiota."
sussurrou.
"É melhor você tirar a
toalha agora mesmo ou eu garanto que você vai se atrasar. Você não vai sair
deste quarto até que eu tenha terminado com você."
Oh, tudo bem, ela iria tirar a
toalha e envolvê-la ao redor do seu pescoço, até que ele desmaiasse. Em vez
disso ficou em pé quando tirou a toalha de seu corpo e depois a deixou cair no
chão com um rápido aceno de sua mão.
"Feliz agora?" Olhou
para ele, com as mãos nos quadris.
"Muito feliz." ele
sorriu, sentindo-se honrado por ser capaz de simplesmente olhar para ela, em
seu próprio tempo livre. "Agora gire para mim." Ele exigiu e ela se
virou lentamente, mostrando-lhe tudo.
"Você só faz isso para me
humilhar." disse.
"Não, eu já te falei que
faço isso porque amo olhar para você..." ele estendeu a mão e puxou-a para
a cama ao lado dele, em seguida, deslizou a mão para baixo em sua barriga e
descansar sobre sua boceta "e tocar em você. Eu me recuso a perder algo
tão agradável e pretendo aproveitar cada segundo disponível que tenho com
você."
"E você ainda está ciente
do fato de que não suporto você?" disse, mas não tinha tanta certeza se
realmente queria dizer isso. Claro, ela ainda o desprezava um pouco, mas não
tanto quanto antes e ela definitivamente não desprezava algumas coisas que ele
fazia com ela.
"Claro que estou",
ele inclinou a cabeça para beijá-la no pescoço, em seguida, a pele sensível
atrás da orelha "Essa é a cereja no topo do bolo e isso é o que me faz
querer te foder ainda mais. Seu ódio é a minha preliminar."
Demi estava no tribunal pela
manhã e Joe passou a maior parte da tarde rastreando uma nova testemunha
essencial para o seu cliente. Essa pessoa poderia construir o caso e garantir a
Joe uma vitória antecipada pelo que, provavelmente, poderia ser um longo
julgamento. Joe estava perto da vitória, perto de provar que seu cliente era
inocente, podia sentir isso. Com os acontecimentos recentes, estava esperançoso
de que a esta altura na próxima semana, ele teria um veredicto.
Demi estava voltando para o
escritório, o Tribunal estava em recesso para o almoço e ela decidiu voltar
para o escritório. Normalmente, ficava próxima do Tribunal esperando
ansiosamente por voltar à sessão, só voltando para o escritório em
circunstâncias excepcionais. Desde que sua cabeça estava tão sobrecarregada com
seu processo, ela decidiu não analisar por que sentia a necessidade de estar de
volta ao escritório e mais perto de Joe.
Quando Demi voltou para o
escritório, tinha tempo suficiente para pegar alguns arquivos e encher sua
caneca de café antes de ter que voltar ao Tribunal. Ela tinha acabado de subir
em seu escritório e estava indo em direção à cafeteria, quando ouviu a voz de Joe.
Ela recuou onde não podia ser vista, enquanto ouvia a conversa já em andamento.
"O que foi?"
Perguntou Joe, parecendo irritado.
"Eu estava pensando,"
Demi ouviu a voz feminina e encolheu-se, apenas a Sra. Strain tinha uma voz
nasal assim, ela não aguentava a voz daquela mulher, especialmente sua risada
"já que é meu aniversário no fim de semana, pensei que talvez pudéssemos
ficar juntos. Conheço um ótimo lugar onde podemos ficar sozinhos." Demi
começou a morder o lado do lábio enquanto ouvia sua companheira advogada
atirando-se aos pés de Joe.
"Eu não posso."
"Tenho novos grampos de
mamilo." Ela sussurrou com uma piscadela.
"Tenho planos para este
fim de semana." Disse ele e ela deu de ombros.
"Bem, se isso mudar, me
considere uma amante." Ela ronronou e Demi se dirigiu para a porta de
saída antes de Joe sair da cafeteria. Ela estava furiosa a caminho do Tribunal
e não conseguia se concentrar muito menos lembrar o sobrenome de seus clientes
e ainda por cima de tudo isso, ainda não teve a chance de pegar o café.
Além de estar com raiva de uma
demonstração tão repugnante do desespero e desejo, também estava com raiva de
si mesma por permitir que isso a irritasse em primeiro lugar. Não conseguia
entender por que estava furiosa, se deveria estar feliz da Sra. Strain querer
ficar com Joe no fim de semana, isso significaria menos tempo para Demi ter que
gastar com ele. Era a solução perfeita para seu dilema, mas por alguma razão
desconhecida até para si mesma, estava furiosa. Lila Strain era arrogante,
vaidosa e vagabunda, que dormiria com qualquer um para seu caminho até o topo,
se seu talento não a tivesse levado lá primeiro.
Ela era uma excelente advogada,
mas era uma vadia arrogante que usava ternos dois tamanhos menores exibindo
seus atributos, sempre que humanamente possível. Havia desde sempre a conversa
pelo escritório de que Joe e Lila tinham algum tipo de romance escabroso, mas Demi
nunca se envolvia com fofocas que voavam entre as paredes do escritório. Isso
normalmente era o entretenimento das secretárias entediadas e fofoqueiras, que
faziam do insignificante Joe seu assunto devido à sua fixação irracional por
ele.
Deus sabia que ela não deveria
sequer dar a mínima, mas aquela conversa continuava incomodando-a. Era esse o
tipo de mulher que Joe realmente preferia? Submissa e de joelhos para ele em
todos os momentos, ficando sempre disponível e pronta para suas exigências? É
claro que isso era o que ele queria, tinha sido tão cega para esquecer com quem
ela estava lidando? Aquele homem era tão magnífico na cama, que poderia
derreter sua pele, mas ainda ser um puta dominador. Ele tinha essas habilidades
surpreendentes por uma razão, talvez não fosse o seu talento por si só, talvez
fosse qualquer homem que transou com inúmeras mulheres. Talvez ele não fosse
tão especial assim, afinal de contas, ela teria que se concentrar no caminho
agora, caso contrário, não tinha certeza se seria capaz de desempenhar sua
profissão adequadamente no Tribunal.
Ela balançou a cabeça para
afastar seus pensamentos quando empurrou a porta da sala do tribunal e ocupou
seu lugar ao lado de seu cliente, sua mente novamente focada na sua vitória e
na justiça para o seu cliente.
Lila Strain assistiu Joe passar
pela porta da cafeteria e se afastar dela, ela só pensava no seu desejo de
aniversário e no momento perfeito para isso se tornar realidade.
Lila tinha acabado de celebrar
seu 38º aniversário, ela havia se atirado em uma festa absurdamente cara e
encheu o lugar com os amigos que tinha alugado junto com o salão de recepção.
Encomendou um luxuoso e caro bolo vermelho de um chef, mas nunca iria comer por
medo de sair espinhas. Ela tinha a pele muito sensível e estava super
preocupada com o envelhecimento, acreditando que suas espinhas periódicas
danificavam sua pele, bem como acabavam com o propósito de conseguir o
rejuvenescimento que gostaria em primeiro lugar.
Mas fez os mesmos três desejos
que vinha fazendo nos últimos sete anos. Seu primeiro desejo, o desejo que
rezava todas as noites antes de ir para a cama, aquele desejo que ela cortaria voluntariamente
um dedo do pé se realizasse, era que seu marido simplesmente caísse morto de
causas naturais.
Ela se casou quando estava no
terceiro ano da faculdade. Foi o dinheiro que a atraíra e era o dinheiro que a
mantinha ao lado do seu marido. Fora isso, ela o odiava e estava esperando o
dia em que, finalmente, apenas rolasse e morresse.
Ele era abusivo e extremamente
manipulador e também amava garotas recém completada a maioridade e devido ao
seu dinheiro, algumas dessas meninas realmente se divertiam com sua perversão.
Ele também era muito vingativo, outra razão pela qual ela era cautelosa em
deixá-lo. Claro, estava muito confiante em suas fantásticas habilidades
jurídicas e sabia, sem sombra de dúvida, que ela conseguiria o que desejava no
divórcio, mas a vingança que certamente ele faria, não era algo que gostaria de
experimentar um dia. Ele viria atrás dela com força total. Com poder e
dinheiro, ele poderia facilmente destruí-la o suficiente.
Ela o mataria se pudesse, mas
depois do pequeno incidente com o arsênico alguns anos atrás, sabia que seria a
primeira e única suspeita de seu assassinato. Aurora, sua infeliz e arrogante
sogra, suspeitava o que sua nora tinha feito, mas felizmente o marido de Lila
era teimoso o suficiente para acreditar que foi intoxicação alimentar. Lila era
uma advogada inteligente e saberia que todas as evidências automaticamente
apontariam para ela, que era o que a levava diretamente para o seu segundo
desejo de aniversário.
Seu segundo desejo de
aniversário é que ela herdasse todo o dinheiro do marido e que sua mãe vadia
não tentasse reivindicar ou tentar pintar Lila como uma viúva negra, que matou
o marido, de olho na puta fortuna. Ela seria a única pessoa que suspeitaria de
Lila e se por acaso seu filho morresse de causas suspeitas, ela iria tentar ter
a cabeça de Lila em uma estaca. Inferno, Lila esperava que a causa natural que
matasse seu marido não representasse algo suspeito ou sujo, porque sabia que
sua mãe iria usar isso como munição para a sua convicção.
Ela precisava que esses dois
desejos se tornassem realidade, antes que pudesse conseguir o seu terceiro
desejo, que era o verdadeiro desejo para ela, a única coisa que faria sua vida
completa. Seu terceiro desejo era que Joseph Jonas fosse dela.
Lila estava trabalhando para o
escritório há mais de 10 anos, ela tinha entrado como uma mulher doce e ao
longo dos anos se desenvolveu em uma melhorada traiçoeira gananciosa. Sua
principal missão quando pensava era para ser a advogada superior e influenciar Paul
Jonas, mas percebeu rapidamente que seu chefe não brincava com seus empregados
e acabaria com seu contrato rapidamente com o escritório, se ela decidisse ser
idiota o suficiente para continuar com suas investidas em direção a ele. Em vez
disso, ela apenas fez seu trabalho e continuou circulando até o dia que o filho
de Paul passou a trabalhar para o escritório. Tinha desejado Joe desde então e,
eventualmente, sabia que ele ficaria com ela. Na sua visão, desde então, tinha
sido uma perseguição de gato e rato, com Joe sendo o rato fugitivo, é claro.
Para ser sincera, tomaria
qualquer coisa que ele estivesse disposto a dar nesta altura, gostaria de se
casar com alguém como ele, mas também ficaria feliz com apenas um fim de semana
hedonista de sexo puro. Com toda a sinceridade, ela iria se contentar com
apenas 15 minutos no banheiro do escritório com ele agora. Ela só queria que
ele fizesse as coisas que tinha feito com ela antes, precisava dele para deixar
seu corpo pegando fogo como só ele sabia fazer. Estava pronta para mudar da
modalidade de puta incondicional e escorregar em um estado de espírito mais
submisso.
Ela não era submissa por
natureza, mas quando se tratava de certos homens, amava mais que tudo ser
maltratada. Joe era um mestre da manipulação e Lila tinha adorado cada minuto
disso. Na verdade amava Joe, não conseguia evitar, mas, novamente, a maioria
das mulheres o amavam. Se seu marido morresse amanhã, faria Joe ser dela, já
que estava convencida que enquanto estivesse casada, Joe não queria viver com
ela. Conhecia seu valor e sabia que era uma das poucas mulheres que realmente
podia agradar Joe e sabia também o que isso significava para ele.
"Os homens que pensam com
seus paus podem ser fisgados quando necessário." sussurrou para si mesma
com um sorriso de satisfação.
Demi tinha acabado a audiência
um pouco mais cedo e estava pronta para ir buscar suas coisas e sair de lá para
descansar, não conseguia pensar em nada além de um longo banho relaxante e
quente, seus pensamentos girando rapidamente para Joe sentado na banheira
enquanto tomava banho, suas mãos deslizando a esponja grossa entre suas pernas.
"Olá, Srta. Lovato."
Gavin interrompeu seus pensamentos pecaminosos e ela se virou para ele.
"Olá Sr. Grant” sorriu
apesar de sua alegria não atingir seus olhos.
Joe estava deixando seu
escritório, quando olhou para cima para ver Demi no meio do corredor
conversando de novo com Gavin Grant. Joe franziu a testa de raiva com o sorriso
largo no rosto de Gavin. Estava com raiva que Gavin sentia qualquer tipo de
prazer por ela. Joe percebeu que Gavin estava fazendo o seu murmúrio monótono
normal e que Demi não parecia nem um pouco interessada.
Joe nunca se preocupou com
Gavin, nem mesmo quando fizeram faculdade juntos. Claro, Gavin era um advogado
digno e mantinha seus princípios a maior parte do tempo, mas ele era fraco. Ele
era o príncipe do puxa-saquismo, um covarde de fala mansa, cuja falta de
orgulho espantava Joe. Essas eram as qualidades que Joe rejeitava, nunca seria
capaz de encontrar respeito por alguém com um princípio tão fraco. Seu pai, por
outro lado tinha visto através de personalidade fraca de Gavin e se concentrou
em seu talento para escolher os jurados perfeitos. Ele imediatamente colocou-o
embaixo de suas asas com a intenção de desenvolver essas habilidades para seu
potencial, alegando que seria um trunfo importante para seu escritório. Bom, Joe
ainda não tinha se beneficiado da experiência de Gavin na escolha do júri e
acreditava que jamais faria isso.
Joe continuou observando
enquanto Gavin perguntou algo para Demi e no momento em que ela se virou para
responder sua pergunta, os olhos de Gavin foram diretamente para seus seios
volumosos.
Joe de repente estava
repensando na sua regra de trabalhar sem sutiã e estava contente que não a
obrigou a tirar o casaco. Ele não podia suportar a ideia de Gavin sequer ver o
contorno dos seus seios. Estava disposto a ir lá quando Demi de repente
despediu-se e voltou para seu escritório.
Joe voltou para seu próprio
escritório, enfiou a mão na gaveta trancada e tirou o pequeno sutiã que tinha
tirado de Demi na semana anterior. Ele caminhou pelo corredor até seu
escritório, sem bater ao entrar e sem dizer uma palavra, colocou o sutiã em sua
mesa, em seguida, virou-se e saiu.
Era a melhor autorização que Demi
precisava e rapidamente trancou a porta da sala, correu para o banheiro
minúsculo e vestiu o sutiã.
Depois do trabalho, Joe levou Demi
para baixo no quarto de castigo. Ela se sentou no banquinho no meio da sala,
com as mãos algemadas atrás das costas, as pernas presas por duas algemas de
couro em ambos os lados do banco. Joe estava na sua frente, apenas apreciando-a
por um tempo antes de falar.
"Quando vi você passar no
meu escritório queria puxá-la para minha sala, trancar a porta e passar meus
dedos em todas as aberturas de seu corpo." disse com a voz baixa e cheia
de desejo.
"Quando te vi, você estava
com a Sra. Strain." Disse ajustando sua cara de pau para que ele não visse
o ciúme que não conseguia entender. "Sei que vocês dois são ótimos
amigos."
"Não, nós não somos. Lila
Strain é irritante, nunca fomos amigos.", Disse passando a mão no seu
ombro, nem um pouco interessado em Lila.
"Não?" perguntou,
querendo realmente perguntar-lhe se ele tinha sido íntimo com ela, mas Deus
sabia que ele iria interpretar mal as suas razões por perguntar e assumir que
ela se importava.
Uma vez que era algo que ele
adoraria esfregar na sua cara, optou por ficar quieta, pelo menos agora.
"Não", ele respondeu,
desabotoando sua camisa. "Eu não quero que você vista esta camisa para
trabalhar novamente, é transparente." Disse e ela ergueu a sobrancelha,
não era tão transparente, mas podia ver o leve contorno de seus mamilos.
"Você comprou para
mim."
"E vou ter mais cuidado
com o que a estilista escolhe para o seu traje de trabalho.", Disse ele
enquanto seu dedo circulou a ponta de seu seio. "E estou reintegrando os
sutiãs em seu guarda-roupa, apenas para o trabalho."
"Mas eu pensei que você
gostasse da ideia de me ter seminua no trabalho, morrendo de humilhação."
respondeu.
"Não e não quero que
ninguém no escritório te veja em qualquer estado de nudez." Disse ele
quando terminou de desabotoar sua camisa, em seguida, deslizou de seus ombros e
a viu deslizar para baixo em seus pulsos algemados.
"Então isso significa que
começarei a usar calcinha de novo?", perguntou.
"Sem chance." Ele
sorriu pegando a tesoura da mesa e sem mesmo se preocupar em soltar o sutiã,
cortou as alças.
"Tenha cuidado com essa
coisa." alertou quando ele cortou no meio do seu sutiã e ele se abriu para
revelar seus seios. Ele cuidadosamente pressionou a parte plana da tesoura na
ponta de seu seio, fazendo-a tremer com o metal frio.
"O que foi que te disse
sobre conversar com Gavin Grant?" perguntou quando virou a tesoura em sua
mão, usando as alças do metal frio para acariciar as pontas de seus seios.
"Ele me fez uma
pergunta." Disse ela enquanto movia seu tronco de um lado para outro,
tentando evitar as alças da tesoura fria.
"Sobre o quê?"
"Algo sobre o DNA e seu
cliente, não consigo lembrar, pois não estava prestando atenção."
"Ele estava olhando para
seus seios."
"Eu notei." Ela
admitiu quando ele colocou a tesoura sobre a mesa, em seguida, caminhou atrás
dela, tirou o sutiã rasgado de seus braços e deixou cair no chão.
"Fique longe dele Demi."
"Estou tentando."
respondeu.
"Tente um pouco mais
Princesa, porque se eu tiver que falar mais uma vez, vou te punir. Você
entendeu?" iria pegar leve dessa vez, porque assistiu todo o evento e viu
quão rapidamente ela se afastou de Gavin, mas da próxima vez seria uma história
completamente diferente.
"Sim."
"Vou ter que começar a te
levar para longe no almoço." Disse ele passando as mãos pelos ombros,
parando logo acima nos mamilos antes deslizar de volta para cima e depois para
baixo novamente.
"De jeito nenhum, você tem
ideia de como isso seria suspeito? Essas secretárias são intrometidas e sempre
têm os sentidos investigativos direcionados em você." tentou sentar-se em
linha reta quando ele deslizou a mão para o lado de seus seios, conseguindo
evitar o mamilo. Não sabia se queria recuar para longe de suas mãos ou balançar
para frente e empurrar os seios naquelas mãos habilidosas e prazerosas.
"Se não te levar para
longe, vou acabar te jogando de bruços sobre minha mesa." Ele inclinou a
cabeça para beijá-la no pescoço enquanto seus braços deslizaram de volta para
os lados de seus seios, fazendo-a arquear, inclinada para trás nele como apoio.
"Você está me enlouquecendo, toda vez que Gavin está perto de você, quero
te curvar e demonstrar minha reivindicação na frente dele."
"Eu dificilmente converso
com ele." ela suspirou, sua mente sendo absorvida pelo prazer que ele
estava agitando dentro dela.
"Não importa, mas é mais
do que suficiente, mesmo que Gavin não seja o agente, tudo o que teria que
fazer é ver você por uma fração de segundo no trabalho e tenho que ter
você."
"Isso é porque você não
tem autocontrole quando se trata de sexo."
"Olha quem fala você não
consegue se segurar." Ele beijou seu ombro enquanto suas mãos continuavam
a provocá-la, acariciando cada centímetro de seus seios volumosos, exceto
provocando os bicos.
"Como assim? Eu nem sequer
gosto de sexo, poderia deixar de ter isso agora e ficar bem." franziu a
testa.
"Mentirosa." Disse
ele, finalmente, deslizando os dedos sobre as pontas de seus seios, fazendo com
que todo seu corpo tremesse. Ele continuou beijando o pescoço dela, com a mão
brincando com seus seios enquanto a outra mão deslizou por sua barriga, para
descansar entre as coxas.
Suas mãos hábeis rapidamente
levaram-na para um estado de excitação intenso e quando ela pensou que iria
desmaiar da intensidade do prazer, ele parou. Tirou as mãos de seu corpo,
levantou-se atrás dela, com a mão em suas costas, segurando-a firme enquanto
caminhava para encará-la.
Sua respiração estava
entrecortada, seus pensamentos estavam dispersos e seu corpo inteiro parecia
que estava pegando fogo, os nervos dolorosamente expostos desprovidos do alívio
que tinham sido provocados. Ela não conseguia pensar racionalmente e muito
menos recuperar o fôlego.
"O que você está
fazendo?" ofegou.
"Estou parando."
"Por quê?" perguntou
e ele abaixou sobre um joelho na sua frente, apenas alguns centímetros de sua
vagina aberta. Ela podia sentir sua respiração e isso estava mantendo-a
estimulada.
"Você disse que quase não
gosta de sexo e poderia ficar sem ele." Disse ele, olhando para sua
boceta.
"Não faça isso."
queria gritar, mas suas palavras saíram como um sussurro com uma pitada de
desespero em sua voz.
"Fazer o quê?"
"Parar."
"Então diga o que você quer."
disse ele soprando suavemente sobre sua boceta, quase a mandando para o limite.
"Joe." Ela gemeu,
balançando os quadris no banco.
Em algum lugar, no fundo de sua
cabeça, uma voz estava gritando "faça-a submeter-se, faça com que ela lhe
peça." E se fosse capaz de pensar, poderia ter escutado aquela voz. Mas,
infelizmente, outra parte do seu corpo tinha ganhado o controle e proibiu todos
os pensamentos conscientes. Ele beijou-a com força, a força de seu beijo
roubando a respiração quando chegou por trás dela e desfez suas algemas. Ela
segurou sua cabeça enquanto ele beijava seu corpo, parando para dar muita
atenção ao seu peito antes de beijar até sua boceta. Ela segurou sua cabeça no
começo, agarrando seu cabelo antes da pressão aumentar a um intenso e ela teve
que segurar a borda do banco de apoio para que não caísse para trás. Suas
pernas ainda estavam algemadas ao banco e ele abriu mais os joelhos, deslizando
sua língua grossa entre sua carne e rodando sobre o nó endurecido. Ele segurou
as pernas firmemente, não a deixando escorregar enquanto ela inconscientemente
rodeou seus quadris, forçando sua vagina mais perto de seu rosto.
Ele tirou as algemas dos
tornozelos, em seguida alcançando debaixo dela, ergueu-a pelas suas coxas,
puxando-a contra o peito, enquanto ela prontamente envolveu suas pernas ao
redor de sua cintura e os braços ao redor do seu pescoço. Ele se posicionou em
sua abertura, em seguida, lentamente, deslizou-a sobre sua ereção grossa.
"Oh Deus." Suas
palavras sussurradas explodiram de sua boca.
Sentia-se empalada, seu corpo
cheio com ele, ela nunca esteve tão fisicamente perto de alguém em sua vida.
Ele a puxou para mais perto
dele, o aperto firme o suficiente para fundi-los juntos. A sensação de estar
tão profundamente dentro dela era intensa demais e ele precisava respirar um
momento para conseguir encontrar seu controle. Ela se encaixava tão
perfeitamente a ele e seu corpo envolto em torno do seu pau tão firmemente,
parecia como se fossem um só por um momento. Ele segurou-a pelas suas coxas
enquanto ele lentamente puxou para cima, ela segurava seus ombros com força
enquanto ele deslizava suas coxas para baixo, seu corpo arqueando e sua cabeça
jogada para trás, enquanto ele continuava.
Quando uma intensa onda de
prazer percorreu, ela inclinou automaticamente sua cabeça em seu ombro, incapaz
de se segurar por mais tempo. Ele segurou-a com mais força, sentindo seu corpo
ficar fraco com o prazer oprimido, ela em contrapartida colocou os braços em
torno de seu pescoço puxando seu corpo mais perto de seu peito, seu membro
ainda enterrado profundamente dentro dela. Envolvendo um braço forte sobre sua
cintura, ele segurou-a firmemente enquanto cuidadosamente andava pelas escadas
circulares de volta até seu quarto. Ele gentilmente colocou-a na cama, em
seguida, deitou-se de lado ao lado dela, seu rosto a centímetros do dela
enquanto a mão livre acariciava seu corpo quando a assistia adormecer.
Nunca em um milhão de anos
teria sido capaz de imaginar uma cena tão pacífica entre os dois, antes do contrato
ele não podia sequer imaginar ela sorrindo e muito menos totalmente relaxada e
nua em sua cama.
Demi dormiu por uma hora antes
de acordar com um susto. Em um frenesi desorientado, saiu das cobertas e pegou
o roupão de Joe.
"Qual é o problema?" Joe
perguntou quando se sentou e jogou as pernas para o lado da cama.
"Esqueci de voltar a
trabalhar naquele relatório." murmurou, em seguida, dirigiu-se à porta. Joe
estava logo atrás dela.
"Não toque no meu
computador." Ele disse a ela.
"Como é que é?" virou-se
para ele, chocada com suas palavras. Ela parou de andar e o observou continuar
a descer as escadas, antes de finalmente aproximar-se dela.
"Você me ouviu, você está
proibida de usar meu computador."
"Você não pode fazer
isso!" bateu o pé quando o perseguiu.
"Acabei de fazer."
Demi conduzia seu computador e
sua mesa, deixando Joe louco quando se tratava disso. Ela era uma gênia quando
se tratava de computador e especificamente com as configurações, o que
significava que ficava mudando tudo nele. Ela também gostava de reorganizar sua
mesa e estava constantemente arrumando, o que o deixava maluco.
Para resolver o problema e
evitar mais frustração, tendo em vista que a donzela era exigente, obviamente,
não ia parar de mexer no seu escritório, ele mandou fazer uma versão menor de
sua mesa e comprou seu próprio computador. Sua mesa estava ao lado da dele e
juntos formaram um L.
"Oh não, vou estabelecer
um limite! Vou usar o computador, fim de discussão!"
"Não, você não vai. Eu
falei que a próxima vez que você mexesse em qualquer coisa na minha mesa que
você nunca iria usá-la novamente. O que te faz pensar que gosto de flores na
minha mesa, Demi?" Disse ele levando-a ao seu escritório.
"Porque elas cheiram bem e
você não tem escolha sobre me deixar usar o computador, você sabe que tenho que
terminar iss..." Ela parou bruscamente suas palavras com um grito, quando
ele abriu a porta do escritório. Ela viu a nova mobília e o computador em cima
dela, a boca aberta em espanto quando ela se aproximou.
"Como estava dizendo, você
não tem permissão para usar meu computador novamente, mas pode começar a usar o
seu." Ela estava sorrindo de orelha a orelha quando se sentou em sua nova
mesa de trabalho, abrindo as gavetas. Seu sorriso se alargou quando percebeu
que ele tinha comprado todos os materiais de escritório já inventados, ela
tinha mais materiais nesta mesa do que tinha em casa. Isso era incrível, a mesa
era enorme e, obviamente, um design maravilhoso, sem mencionar o computador top
de linha em comparação ao que tinha em casa.
"Posso usá-lo sempre que
quiser?"
"Claro que você pode, é
seu."
"Você comprou isto para
mim?" perguntou incrédula.
"Sim." ele respondeu
antes mesmo dela se levantar e correr para ele, estendendo os braços em volta
de seu pescoço enquanto ele se inclinou para ela e começou a beijar cada
centímetro de seu rosto. Ele capturou seus lábios com os dele enquanto a
abraçou e ela instintivamente passou as pernas em volta de sua cintura.
"Muito obrigada!"
"Eu ia esperar e te
surpreender depois que ganhasse o caso, mas você começou a me perseguir e usar
o meu computador novamente e não podia mais aguentar." Seu sorriso estava
levemente torto.
"Obrigada." Ela
beijou os lábios "mas não sei nem se vou ganhar o caso."
"Você vai." Ele disse
com confiança o suficiente para fazê-la acreditar também. Normalmente, ele
usava essa confiança contra ela e vice-versa, mas era bom ter essa confiança
trabalhando para ela agora. "Tenho fé em você Princesa."
Era manhã de quinta-feira e Demi
ouviu tocar o alarme, mas recusou-se a abrir os olhos, era um novo dia, mas não
estava pronta para isso. Em vez disso, apertou o botão de soneca e se
aconchegou mais perto de Joe, que estava morto dormindo e roncando tão alto
como de costume. Pela terceira vez o despertador tocou e sabia que tinha que
levantar, então abriu os olhos lentamente, em seguida, espreguiçou seu corpo
dolorido antes de finalmente sentar-se. Sentia-se estranha embora alegre, não
conseguia decifrar entre a invasão avassaladora de privacidade que Joe
representava e os sentimentos de euforia que criava nela.
Mas, por outro lado, realmente
gostava de acordar ao lado dele, isto parecia natural como se estivessem
fazendo isso junto há anos.
"Não", Joe murmurou
quando a agarrou pela cintura, "ainda temos mais dez minutos."
"Se eu deitar de volta,
não vou conseguir levantar depois." Ela sorriu, mas ele a puxou de volta
para baixo.
"Então, vamos simplesmente
ignorar o trabalho juntos hoje." Disse ele passando a mão sobre suas
costas enquanto a agarrava com força.
"Você sabe que tenho
audiência hoje e espero que o júri não leve muito tempo para decidir."
"Você não tem nada para se
preocupar, nós dois sabemos que vai ganhar este caso." Ele falou com tanta
confiança que sorriu de orelha a orelha, em seguida, beijou-lhe os lábios.
"Na verdade não estou
muito preocupada." disse de repente se sentindo no topo do mundo. Era
estranho, normalmente estaria uma pilha de nervos, se preocupando sem
necessidade embora soubesse que iria ganhar, mas hoje, quando deveria estar se
preocupando, estava mais relaxada do que nunca. "Estou realmente animada
para os debates finais."
"Eu sei que você
está." Ele sorriu, ele sempre respeitou suas alegações finais no tribunal,
ela era uma debatedora nata.
Demi estava no meio da sala do
tribunal lotado, com um público que estava sentado em silêncio enquanto estavam
hipnotizados por suas palavras. Os membros do júri, tentando manter suas
emoções escondidas por trás de suas máscaras sem expressão, não foram capazes
de impedir as lágrimas escorrerem de seus olhos. Demi deu um discurso de
encerramento impressionante que tinha abalado o júri e influenciado até o juiz.
O júri não se reuniu por mais de três horas antes de retornarem com a sua
decisão.
"Inocente." O jurado
mais velho com o sorriso acolhedor leu o veredicto do tribunal. Neste instante,
o cliente de Demi levantou-se e, em seguida, agarrou-a em um abraço de urso
antes de colocá-la para baixo.
"Muito obrigado, nunca
serei capaz de agradecer o suficiente." gritou antes de correr para sua
família.
Demi estava sorrindo na volta
para o escritório, ela gostava de ser advogada, não havia nada mais
gratificante ao garantir que um homem inocente seja inocentado por um Tribunal
de Justiça e um júri, e depois ficar livre para ir para casa com sua família,
era realmente uma realização gratificante. Ela entrou no escritório e foi
cumprimentada por Gavin Grant e Sampson Gold.
"Eu sabia que você
conseguiria isso." Gavin disse a Sampson depois afastou-se "Se
qualquer um perguntasse, sabia que seria você, seu cliente era inocente e você
provou isso."
"Obrigada Sr. Grant."
ela sorriu de leve, mantendo a calma, não deixando ninguém ver quão animada
realmente estava, apesar do fato de se sentir como uma criança tonta em uma
loja de doces com alguns dólares e sem qualquer controle dos pais. Ela esperou
até ver que ninguém estava olhando, em seguida, foi direto para o escritório de
Joe.
Sua secretária apenas sorriu
enquanto passava por ela, em seguida, em seu escritório. Ele ergueu os olhos de
sua mesa, olhando-a de forma magnífica quando ela caminhou até ficar do outro
lado da mesa.
"Eu ganhei o caso."
Disse e não conseguia parar o enorme sorriso se espalhando por todo o rosto. Joe
levantou de sua cadeira e começou a andar na sua direção quando ela voou ao
redor da mesa e, sem pensar, o abraçou com força.
"Parabéns Princesa."
Ele apertou forte, inclinando a cabeça para cheirar seu cabelo e depois apertar
sua bunda. Ela era tão diferente em tudo o que fazia, desde o shampoo que usava
ao jeito que tinha acabado de ganhar um caso tão complicado. Ela se afastou e
ele não pôde deixar de sorrir com a emoção em seus olhos, nunca a tinha visto
tão feliz assim antes.
"Eu consegui deixar esse
cara livre, está livre para ir para casa, para seus filhos, você deveria ter
visto o olhar de seus filhos quando encaravam o jurado enquanto afirmava que
era inocente." Seu sorriso estava cheio de alegria e era inebriante para
ele.
"Não poderia estar mais
orgulhoso, mesmo se fosse eu que tivesse vencido sozinho." beijou seus
lábios levemente, "Isso exige uma comemoração."
"Eu concordo." Ela
sorriu.
"Em qualquer lugar que
você queira ir; qualquer coisa que você quiser fazer."
"Sério?" Ela
perguntou e uma excitação súbita atravessou seu rosto.
"Sério." respondeu e
ela pensou por um momento.
"Eu quero ir a um pequeno
passeio em seu barco." Ela assentiu com a cabeça.
"Meu iate?" sorriu.
"Sim."
"Boa escolha."
Respondeu impressionado com sua solicitação. "Como você sabe disso?"
perguntou e apontou para a pequena foto emoldurada na mesinha de centro.
"Eu percebi a foto na
primeira vez que entrei em seu escritório, anos atrás."
"Sério?" perguntou
espantado.
"Sim, é fácil um dos
melhores barcos que já vi, tem um formato de um tubarão."
"Eu que projetei dessa
maneira." Disse com orgulho, feliz que ela percebeu a forma que a
estrutura formava, era tão normal ninguém fazer essa comparação antes. Ele
amava seu iate, era o seu brinquedinho favorito, seu avô tinha comprado em seu
aniversário de 16 anos depois dos dois terem projetado juntos. Joe se recusou a
comprar um novo, optando por um design diferente para mantê-lo atualizado e top
de linha. Ele tinha velejado toda sua vida, o mar aberto era uma das únicas
coisas além de sexo que lhe relaxava.
"Mas, não quero ir muito
longe."
"Você não quer fazer um
belo e longo passeio?"
"Na verdade, não quero ir
muito longe do cais."
Eles foram para casa dele
depois do trabalho para pegar algumas coisas antes de dirigirem para as docas
de barco. Demi estava animada, mas nervosa ao mesmo tempo, ela nunca teve
nenhum tipo de barco antes e fazia questão de nunca mergulhar na água a menos
que a água estivesse envolvida por cimento. Grandes extensões de água eram seu
único medo, assim como o seu maior fascínio, estudou todas as formas de vida
aquática e os seus comportamentos, bem como o efeito dos oceanos na Terra. Mas
nunca tinha feito a parte prática dos seus estudos, preferindo estudá-las a uma
distância segura em sua casa.
Mas não tinha mais medo, então
entrou no quarto enquanto tirava a roupa e foi direto para seu armário. Joe
nunca a vira tirar a roupa voluntariamente antes e não conseguiu impedir o
sorriso dominar seu rosto, ele seguiu atrás, observando-a com fascínio.
"O que devo vestir?"
perguntou com os olhos arregalados enquanto olhava por todas as diferentes
roupas que ele havia comprado para ela. Pela primeira vez ela estava realmente
animada para se vestir.
"Nada." sugeriu e
para sua surpresa, ela realmente sorriu "Eu já te falei que cobrir este
corpo é uma ofensa."
"Que tal este aqui?"
Suas palavras explodindo com excitação quando ela puxou o vestido cinza claro
fora "mas, novamente, se algo acontecer e eu acabar na água, um vestido
cinza me faria parecer um peixe saboroso ou coisa assim, servindo de lanche
para um tubarão comer."
"Você não vai cair do
barco." Ele balançou a cabeça.
"Você nunca mencionou que
tinha um sexto sentido, assim como síndrome de idiota." respondeu com um
sorriso.
"Eu não preciso ter sexto
sentido para saber que de jeito nenhum eu permitiria que você caísse daquele
barco." ele disse com confiança suficiente para tranquilizá-la.
"Então isso apenas
significa que nós dois vamos cair na água" sorriu, em seguida, deu outra
olhada no vestido cinza que estava animada para vestir. "Então acho que é
seguro usar o vestido em tons de peixe se eu ficar perto de você."
"Muito perto", ele
sorriu quando a agarrou e levantou-a no ar "ou os tubarões vão te
pegar." Ele começou a fazer cócegas em sua barriga e seus seios enquanto
ela gritava de tanto rir. Sem pensar duas vezes, ela segurou seu rosto e
beijou-o por um segundo antes de se afastar.
"Agora me coloque no
chão", disse confusa com o que tinha acabado de fazer "Eu deveria me
vestir." Plantou um beijo em seus lábios antes de descer. Demi virou as
costas para ele e tirou o sutiã antes de deslizar o vestido. Pegou seu sapato
prata de salto alto e calçou-os antes de pegar suas novas pulseiras de platina
na prateleira joias. Olhou-se no espelho, virando-se de lado a lado antes de
virar para ele.
"Estou pronta."
"E está linda." Suas
palavras encheram-a com o calor.
Depois de parar para comprar
comida no caminho, eles finalmente chegaram ao cais, Demi desceu a plataforma,
de mãos dadas com Joe enquanto a levava para o iate. Ela parou na borda,
olhando para a faixa de água escura entre a plataforma e o barco e sentiu seu
estômago vibrar. Então, olhou para o grande iate e o nome escrito em preto na
lateral.
"O nome de seu barco é
Megladon?" Ela sorriu de orelha a orelha.
"Claro, do que mais poderia
nomeá-lo?"
"Eu amo tubarões, fiz um
relatório de um livro sobre eles na terceira série." Ela não conseguia
parar de sorrir. "Não tinha ideia de que você gostava de tubarões."
"Eles são predadores, como
não amá-los?" Ele sorriu: "Venha."
"Espere um pouco."
Disse em pé muito imóvel, mas Joe a pegou no colo, ignorando sua hesitação. Era
óbvio para ele que, apesar de sua vontade de estar na água, ela ainda estava um
pouco relutante. Demi sentiu calafrios no estômago até que ele a colocou no
chão e seus pés estavam firmemente plantados no deck.
"Olá!" Uma voz suave,
com um intenso sotaque francês de repente apareceu diante deles. Demi ergueu a
sobrancelha quando Joe estendeu a mão.
"Obrigado por ter vindo em
tão pouco tempo." Disse Joe.
"Como você sabe velho amigo,
eu vivo na água, nada nunca é 'pouco tempo'", ele sorriu,
"especialmente para você Jonas."
Capitão Jacques, que raramente
dormia, estava mais do que feliz de ter um iate de luxo para dar uma volta na
água escura da noite. Ele era capitão, que oferecia seus serviços a qualquer
hora do dia ou da noite. Estava acostumado a dar pequenos passeios no meio da
noite, por isso o casal contratava-o para poder passar um tempo juntos, sem se
preocupar em controlar seu iate.
"Este é Jacques, ele vai
ser o nosso capitão esta noite.", Disse ele e Demi assentiu. Joe escolhia
Jacques para suas aventuras, devido à confiança que tinha no cara, Jacques era
um homem trabalhador, honesto, que mantinha seu nariz onde pertencia e sua boca
fechada.
"É sempre um prazer
conhecer uma mulher tão bonita." Jacques disse, seu sotaque fazendo
qualquer mulher normal se derreter, mas ele rapidamente percebeu que a mulher
bonita não foi afetada pelo seu charme. Joe sorriu para si mesmo pela
devastação estampada no rosto do capitão, Jacques pegou a mulher errada para
testar seu recurso. "Bem, vou cuidar do navio agora." Ele balançou a
cabeça, em seguida, dirigiu-se para frente do grande iate. Demi no momento que
ele foi embora se virou para Joe.
"Por que precisamos de um
capitão? Eu falei que queria um pequeno passeio e quis realmente afirmar que
não queria ir muito longe do cais."
"Ah, não vai me falar que
você está com medo da água."
"Eu não disse que estava
com medo da água, só não acho que um passeio no mar aberto em um barco, que
poderia afundar, é uma ideia inteligente."
"Você está com medo?"
Ele perguntou espantado.
"Não, não estou, estou
sendo apenas sensata! Sei o que está sob a superfície azul enganosamente
bonita, lá tem todo um mundo de monstros. Não me entenda errado, amo a água,
mas desde que a uma distância segura."
"Ah qual é, há champanhe
lá em baixo." Ele a segurou pelo braço e a puxou para descer as escadas
para o longo corredor no andar de baixo. Era tudo feito em cores escuras,
forçando-a a sentir-se como se estivesse debaixo d'água e sentiu um arrepio
percorrer-lhe a espinha. Ele a levou para a porta no final do corredor e
engasgou com admiração quando ela entrou no quarto grande.
Parecia que tinha entrado em um
navio pirata de antigamente. O quarto projetado era incrível, embora um pouco
assustador ao mesmo tempo e percebeu imediatamente que era o quarto mais
impressionante que já tinha visto.
"Uau, isso é incrível,
adorei este quarto!" gritou correndo para o enorme tanque de peixes.
"Você está brincando comigo, você tem piranha?" Todo o seu rosto
iluminou-se com entusiasmo e ele ficou impressionado que ela reconheceu as
espécies fora dos livros.
"Para alguém que odeia a
água mais que tudo, tem certeza das partes mais assustadoras." disse
enquanto abria uma garrafa de champanhe cara.
"Eu já te falei que não
odeio a água! O tubarão branco é e sempre será o meu animal favorito, mas isso
não quer dizer que iria comprá-lo como um animal de estimação." Ela
franziu a testa e ele não pôde evitar de rir. Ela sentiu o iate de repente
ligar e olhou para ele, com um olhar desconfiado nos olhos:
"Você falou pra ele não ir
muito longe né?"
"Claro." Ele
respondeu entregando-lhe uma taça de champanhe. "Há um grande convés aqui
neste andar, vamos ver a água."
"Não, mudei de ideia sobre
isso, acho que vou pular todo o show de água pelo menos por agora."
"Você já entrou na
água?"
"Só piscinas, adoro
nadar."
"E na praia?"
"Não."
"Ataques de tubarões na
praia são raros."
"Raro é uma palavra muito
forte e muitas vezes enganosa. Raro não significa que nunca aconteceu e a
própria palavra implica que alguém tenha ficado definitivamente em
pedaços." Ela balançou a cabeça, "Além disso, o tubarão de cabeça
chata é um dos tubarões mais mortais que existe e é conhecido por nadar em água
salgada, bem como, água doce. Recuso-me a correr esse risco."
*****
Eu quero realmente agradecer as meninas que sempre comentam! Obrigada minhas lindas, isso me estimula muito. Vocês sabem o porque de eu não estar respondendo, mas eu leio cada comentário. Vocês estão no meu coraçãozinho ♥
Amanhã tem mais, comentem, beijos.
Adorando ver como estão a vontade um com o outro. Quase não se matam mais :P
ResponderExcluirOs dois já mudaram tanto ne? Estão mais confortáveis com a presença um do outro, Joe comprando coisas e Demi sendo Demi e beijando ele sem pensar ♥♥♥♥
ResponderExcluirTo apaixonada por eles assim, a pergunta é... Até quando eles vão ficar sem brigar?
Amei esse capítulo..... eles estão ficando muito fofos juntos... posta mais...
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