Uma série de mensagens
Demi e Joe beberam três
jarros de bebidas mistas antes de fazer amor e desmaiar. No meio da noite,
enviaram uma mensagem de texto para o telefone dele e alguns minutos depois ele
começou a tocar. Após o sétimo toque fez um movimento pra pegar, mas Demi o
segurou firme.
"Ignore-o."
Ela murmurou, com a cabeça em seu peito. Estava cansada demais para se mover.
Depois de mais cinco toques, Joe se levantou para atender, mas o interlocutor
tinha desligado. Ele viu o número de seu pai e tentou chamá-lo de volta, mas
não atendeu. O telefone de Joe sinalizou que tinha uma nova mensagem de texto e
ele franziu a testa ao ler.
Eu preciso vê-lo
imediatamente, me encontre no trabalho o mais rápido possível! Papai.
"Quem é?"
Perguntou Demi, sentando-se encostada na cabeceira da cama.
"Meu pai, ele quer
que eu o encontre no trabalho. É uma emergência." Tentou ligar de novo
para seu pai. "Ele ainda não está atendendo."
"Espero que esteja
tudo bem."
"Tenho certeza que
está, mas preciso ir checar." Ele sentou-se e a beijou no rosto. Ele levou
um momento para apreciá-la silenciosamente e gemeu de satisfação, bem como de
decepção por ter que deixá-la. Ele não estava pronto para deixá-la ainda. Se
não tivesse desmaiado por causa das bebidas, ainda estaria dentro dela.
"Tem certeza que
você está bem para dirigir?"
“Sim, dormi mais do que
precisava.” Ele deslizou a mão pelo peito. “Estarei de volta logo. Não se mova
e não se vista. Quero você deste jeito quando voltar.” Ele beijou os bicos dos
dois seios antes de beijar sua boca uma vez mais.
"Talvez.” Ela
sorriu, antes dele beijá-la de novo. “Agora vá rápido para voltar logo."
Fez beicinho.
"Tudo bem."
Ele a beijou uma última vez antes de se virar e correr para fora do quarto.
A Sra. Duffy, vizinha
de Demi, estava do lado de fora olhando para o seu amado gato Humphrey. Ele era
um gato malandro, que aos 13 anos de idade, ainda se comportava como se fosse
um filhotinho e a Sra. Duffy o amava por isso apesar dele fugir à noite para
encontrar-se com o gato meio siamês na rua. Isso estava começando a enervá-la e
se ele não fosse tão velho, iria prendê-lo. Estava olhando sua roseira com seu
gato quando ouviu um carro ligar. Ela então se virou para ver quando o carro
acelerou pela calçada derrubando a lata de lixo que estava no meio.
"Devagar
Hooligan!" balançou a cabeça, perguntando-se por que infernos Demi tinha
sua lata de lixo no meio do caminho. Teria que falar com ela sobre isso, bem
como lembrá-la sobre o excesso de velocidade de seu convidado. A Sra. Duffy
vivia com medo de que um dia um motorista apressado atingisse seu amado gato.
Demi tinha se deitado
imediatamente pra dormir após Joe sair e estava apenas entrando em um profundo
cochilo quando de repente acordou. Não tinha certeza do que a tinha acordado ou
mesmo do que pensava ter ouvido. Ficou deitada em silêncio por um momento, tentando
escutar o som desconhecido que poderia ou não ter ouvido. Seu cérebro podre não
poderia decifrar o que estava sentindo, mas algo parecia errado. Tentou
tranquilizar-se que a razão que estivesse tão nervosa fosse, provavelmente, por
causa do telefonema incomum de Paul. Mas estava tendo problemas em se convencer
disso. Depois de mais alguns minutos de escuta, começou a cochilar novamente,
quando ouviu o som de seu telefone zumbindo. Supondo que fosse Joe agarrou
telefone e abriu a mensagem.
Era uma foto dela
dormindo na cama e ela balançou a cabeça, já irritada de que Joe tivesse tirado
uma foto tão ruim dela. Depois de um momento, recebeu outra mensagem e abriu
para encontrar imagens ao vivo da frente de sua casa. A câmara rapidamente deu
um zoom na caixa de segurança e viu quando uma mão negra enluvada começou a
socar o código de segurança para desbloquear as portas.
"Que inferno, Joe?”
Ela perguntou em voz alta, ainda grogue de sono e um pouco embriagada.
Sentou-se para tentar focar seu cérebro confuso. Continuou a olhar o telefone
para ver a câmera subindo as escadas e indo em direção ao quarto. A porta do
quarto se abriu para revelar um ambiente calmo, antes de ir para o banheiro. Em
seguida, a mensagem acabou.
Demi sentiu um frio
estranho rastejar por ela quando olhou para a porta do banheiro. Sem ter
certeza do que estava acontecendo e não querendo correr nenhum risco,
cuidadosamente manobrou seu braço sob o seu cobertor grosso para sua mesa de
cabeceira. Então, abriu a gaveta apenas o suficiente para deslizar sua mão e
pegar sua arma com cabo de pérola. Seus batimentos cardíacos começaram a
acelerar no peito quando percebeu que a gaveta estava vazia. Sua arma não
estava lá.
De repente, ela recebeu
outra mensagem e com as mãos trêmulas a abriu. Desta vez, a câmera foi focada
na gaveta aberta do criado-mudo. Ela observou a mesma mão com as luvas pretas
estender e pegar a arma antes de voltar para o banheiro. Esquadrinhou o quarto
escuro antes de focar a visão na porta do banheiro e segurou seu suspiro quando
viu a sombra em movimento entre a fenda da porta e o chão.
Sentiu uma onda de medo
lavar através dela quando ouviu o familiar som do clique da porta romper do
banheiro quando girava. Tão rápido quanto podia, pulou para fora da cama e
correu para a porta do quarto. Sentiu seu coração no estômago quando ouviu a
porta do banheiro abrir atrás dela. Recusando-se a olhar para trás, se jogou
através da porta do quarto apenas para tropeçar no fio fino que estava ligado à
parte inferior da moldura da porta. Caiu com força, mas imediatamente tentou se
levantar, antes que sentisse que estava sendo empurrada de volta para o chão.
Lutou tão forte quanto podia, tentando balançar seus braços para trás para
acertar seu agressor quando sentiu a forte picada de uma agulha entrar no lado
de seu pescoço. Sabia que não podia lutar, isto faria com que o que tivesse
sido injetado agisse mais rápido. Tentou virar-se, pronta para desferir um
ataque com força total quando sentiu as pálpebras superiores sendo
magneticamente atraídas para as pálpebras inferiores.
Joe aguardou o guarda
de segurança deixá-lo entrar e em seguida subiu para o escritório. O andar
inteiro estava escuro, não havia uma única luz até mesmo para guiar o caminho.
Desceu o corredor escuro até chegar à cafeteria então deslizou para dentro e
acendeu as luzes. O brilho das luzes florescentes iluminou o salão até o
escritório de seu pai. Joe caminhou pelo corredor até encontrar a porta do
escritório de seu pai trancada. Bateu por um momento chamando seu pai, mas ninguém
respondeu. Um inquieto sentimento tomou conta de Joe quando olhou ao redor do
escritório deserto e embora não houvesse ameaça óbvia, saiu abruptamente.
No momento em que
estava de volta em seu carro, tentou ligar para seu pai de novo e quando ele
ainda não atendeu, Joe decidiu apenas dirigir até a casa de Paul. Tentou ligar
para Demi para avisá-la que demoraria um pouco mais do que esperava e ficou
irritado quando ela não atendeu. Ela tinha bebido um pouco de margueritas e
estava quase dormindo quando saiu, então sabia que as chances dela atender ao
telefone eram escassas. Xingou baixinho e repetidamente discou ambos números
até chegar à casa de seu pai. Joe bateu na porta da frente muito tempo, até o
mordomo do pai finalmente abrir.
"Onde está meu
pai, Brewster?" perguntou entrando na casa.
"Acredito que
ainda esteja dormindo. Ele foi para a cama realmente mais cedo hoje. Disse que
sua cabeça estava pulsando." Brewster terminou enquanto caminhava na
direção oposta, sabendo que Joe poderia ver por si mesmo. Joe correu para o
quarto dos pais e bateu na porta. Depois de alguns momentos, seu pai abriu a
porta com um olhar assassino em seu rosto.
"Joe?" latiu,
olhando para seu filho em perplexidade. "O que você está fazendo? São três
horas da manhã!"
"Você me enviou
uma mensagem de texto!" Joe respondeu retirando seu celular.
"Eu não te enviei
nenhuma mensagem." Paul olhou para ele em confusão.
"Tenho uma
mensagem de seu telefone me dizendo para encontrá-lo no escritório, que era uma
emergência."
"Não enviei essa
mensagem de texto. Meu celular descarregou logo cedo e não consegui usá-lo
desde então.”
"Como assim, ele
descarregou?"
“Ele simplesmente
desligou."
"Então, quem foi o
filho da puta que enviou a mensagem?" Abruptamente parou de falar e
acelerou pelo corredor até a sala de estar. Pegou o telefone de bronze da mesa
de mogno com Paul no seu encalço.
"O que diabos está
acontecendo?" Ele perguntou, percebendo que algo não estava certo.
"Não sei ainda,
pode não ser nada." Respondeu, enquanto esperava Demi atender ao telefone.
"Atenda, sou eu!" falou em sua secretária eletrônica. "Demi?"
esperou um momento antes de colocar o telefone de volta no gancho.
“Onde está Demi?" Paul
perguntou com preocupação imediata.
"Não sei. Recebi a
mensagem falsa de alguém se passando por você quando estava com ela. Então,
quando saí para encontrá-lo, você não estava onde me disse que estaria. Durante
esse tempo todo, ela não atendeu ao telefone." Tentou juntar as peças.
Então ele e seu pai se olharam de forma estranha. Caminhou até o armário do
corredor em frente ao quarto do pai e o abriu para revelar uma extensa coleção
de armas.
"Pegue a de 35
milímetros. Está carregada." Paul disse, assim que seu filho abriu o
armário de armas.
"Provavelmente não
é nada. Mas, por que arriscar?" Joe verificou se que a trava de segurança
estava no lugar antes de deslizar a arma no cós da calça. Em seguida, começou a
descer o corredor, em direção às escadas. "Tenho que ir. Fique ao lado do
telefone."
"Vou continuar
tentando entrar em contato com Devonne e te ligo se conseguir." Gritou
para Joe quando chegou ao final das escadas.
Joe manobrou para
entrada da casa de Demi, percebendo que a lata de lixo havia sido colocada em
seu legítimo lugar. Os pneus cantaram quando parou abruptamente. Puxou sua arma
antes de sair do carro, mantendo-a escondida ao lado de seu corpo quando correu
para a casa. A porta da frente tinha uma fresta aberta e olhou para dentro para
ver se tudo estava exatamente da forma que estava quando saiu. Discretamente
esgueirou-se para o seu quarto, andando com cuidado pelo corredor. Abriu a
porta quase tropeçando no fio que tinha sido enfiado através da parte inferior
da moldura da porta. Parou na porta olhando para o quarto, suas colchas estavam
a meio caminho no chão, a gaveta do criado-mudo estava aberta e havia algumas
gotas de sangue sobre o felpudo tapete branco ao lado da porta. A porta do banheiro
estava aberta e podia ver claramente pedaços de terra no chão de azulejos
xadrez preto e branco. Pegou seu celular e imediatamente ligou para a polícia.
O sequestrador de Demi
prendeu-a no porta-malas de um carro antes de esgueirar de volta para a casa
dela, se escondendo nas sombras e esperando por Joe. Uma vez que Joe estava
dentro da casa, a escura figura sombria se arrastou até o carro de Joe e então
despejou um frasco pequeno do sangue de Demi no chão do banco de trás. À
direita do sangue, a negra mão enluvada depositou um pequeno pedaço de fita
adesiva prata com alguns fios de cabelo de Demi e um fio de cabelo do pente no
armário do trabalho de Joe.
Joe ficou do lado de
fora da porta da frente, esperando a polícia. Quando chegaram, Joe ficou feliz
ao ver que era um oficial que Joe tinha ajudado mais de uma vez no passado.
"Jonas."
Disse e eles apertaram as mãos. "O que posso te ajudar nesta noite?"
"Minha..."
fez uma pausa, pensando no termo correto para explicar a relação deles.
"colega de trabalho está sumida. Acabei de voltar e encontrei coisas
quebradas, algumas pequenas gotas de sangue no chão e ela desapareceu.”
"Você visita sua
colega de trabalho no meio da noite agora, Jonas?" Brincou com um sorriso
de conhecimento. Todos sabiam que Joe era um dos maiores mulherengos no Estado.
Por isso, se ele ia visitar uma colega de trabalho no meio da noite, era seguro
dizer que não tinha nada a fazer relacionado a trabalho. O olhar no rosto de Joe
mostrou que ele não estava nem um pouco divertido.
"Qual foi o
horário que você a viu pela última vez?" perguntou em um tom mais sério.
"Cerca de uma hora
e meia atrás."
"Ela só está
sumida há uma hora e meia?" O outro policial perguntou enquanto enrugava a
testa.
"Eu estava
voltando, ela sabia disso." Joe disse em um tom agressivo. "Não me
importo se fosse apenas 30 minutos. Ela deveria estar aqui agora e não apenas
gotas de sangue no chão."
"Você se
importaria de me mostrar o sangue, Jonas?" Ele perguntou.
A misteriosa pequena
casa estava alta no céu espesso da noite escura, parcialmente iluminada pelo
brilho prata-listrado do fraco luar. Era uma noite excepcionalmente escura, mas
não tão escura quanto os humores dos homens que habitavam a casa. Dentro, eles
estavam sentados, espalhados entre o grande estúdio. O resto da casa estava
escura e vazia.
Joe ficou sentado à
noite toda, sua arma na mão e cercado por sua família. Seus três primos mais
próximos, seu pai e seu tio. Ele se recusou a deixar a casa de Demi até que ela
voltasse. Pouco depois das cinco horas da manhã, Fritz e seu filho Riley vieram
ajudar.
Todos os homens estavam
sentados, amontoados em torno da grande mesa de café redonda, repassando todos
os pequenos detalhes enquanto aguardavam o turno do detetive Rogers começar. O
detetive Rogers era um amigo muito próximo de Fritz e do primo Royce. Era
conhecido por sua honra, bem como seu sigilo e era o único homem que confiavam
para uma situação tão grave.
O detetive Rogers
chegou às sete horas em ponto e como de costume, não perdeu tempo, indo direto
ao assunto. Era detetive há mais de vinte anos e adorava o seu trabalho. Era
viciado em caça, sempre pronto para perseguir
os vilãos evasivos ou
criminosos destrutivos. Nasceu com o gene super detetive e sempre superou as
expectativas que tinha estabelecido a si mesmo, no passado.
"Aproximadamente
qual o horário você saiu da casa da Srta. Lovato?” Perguntou o detetive Rogers
a Joe.
"Por volta de duas
da manhã."
"E você não viu
nada fora do comum em sua casa quando você estava saindo?"
"Não, mas bati na
lata de lixo dela quando manobrei para fora. Ela estava no meio da
calçada." Respondeu Joe.
"E você lembra se
o lixo estava no meio da rua quando você chegou em sua casa?"
"Não."
"Não havia ninguém
ao redor? Ninguém que poderia ter ouvido o barulho e saído para ver o que
aconteceu?"
"A vizinha de Demi
acendeu a luz, mas ela sempre acende a luz, mesmo se estivermos apenas
estacionando."
"Mesmo no meio da
noite?"
"Sempre. Demi diz
que ela é intrometida, mas está sempre à procura de seu gato."
"Seu gato?"
"O nome dele é
Humphrey e ele continua fugindo de sua casa."
"Quem é essa
vizinha?"
"Sra. Duffy. Ela
tem um metro e meio, 70 anos e é cabeça dura. Mas não é capaz de qualquer coisa
como esta."
"E a companhia que
ela tem? Um filho ou talvez um marido?"
"Demi disse que
ela mora sozinha desde que seu marido morreu há cinco anos. Tem uma filha, mas
elas não se dão bem e ela mora em outro estado."
"E a família de Demi?"
"Sua mãe deve
estar aqui em breve. Você poderá falar com ela." Joe informou.
"E quanto a
inimigos?"
"Meus ou de Demi?
Nós dois temos muitos."
"Sério?"
"Há mulheres
espalhados por todo o Estado que gostariam de ver meu pau cortado como um
troféu em suas paredes. Demi, por outro lado, tem humilhado alguns dos
principais advogados em nosso Estado e esmagado muitas almas em seu caminho até
o topo."
Enquanto falava, uma
grande limusine branca parou e os homens na sala assistiram quando uma chofer
vestida com um minúsculo vestido branco saiu do banco do motorista, em seguida,
caminhou até a porta de trás. Subitamente havia outra linda mulher vestida em
um conjunto branco de duas peças e depois outra morena alta, em um biquíni
branco gotejado de pérolas.
Em seguida, uma morena
alta e bela, com cabelo liso longo negro como um corvo e vestindo o que parecia
um top esticado como vestido. Os homens na sala assistiram através da grande
janela quase uma dúzia de mulheres saírem da limusine.
Joe não conseguia parar
o sorriso, sabendo exatamente o que era. Sabia que seu pai e Demi eram muito
próximos, mas até onde sabia, mesmo seu pai não tinha ideia de quem era sua mãe
e ninguém que conhecesse Demi poderia sequer suspeitar. Joe observou quando Pam
saiu da limusine, a única com um olhar severo no rosto e vestindo um escuro
terno carvão. Então, por último, mas certamente não menos importante, era Dianna,
que estava vestida com um elaborado terno branco austero, uma pequena cartola
adornada com grandes plumas brancas empoleiradas a frente da sua cabeça, seu
cabelo escuro preto formado em grande estilo modelo anos 50. Seu longo, grosso,
caro e falso casaco de vison arrastou por trás dela enquanto caminhava
majestosa como uma rainha.
"Conheço aquela
mulher." Seu primo Júlio disse com um sorriso.
"Eu também."
Disse Royce.
"Mais da metade
dos homens neste Estado conhecem aquelas mulheres." Jameson disse com um
sorriso malicioso.
"Essa mulher é
minha fada madrinha." Seu primo Royce brincou. "Ela sozinha teria
concedido todos os meus desejos."
"Quero dizer, é
sempre bom ver a Madame, mas por que ela está aqui?" Perguntou Julius.
"Vamos lá, você
sabe que a Madame tem o ouvido para a terra, sempre sabe o que está acontecendo
nesta área. " Disse Royce.
"Ela provavelmente
conhece alguém que sabe alguma coisa." Jameson sorriu.
Joe os ignorou, optando
por não esclarecer a presença repentina de Madame Dianna, eles iriam descobrir
em breve.
Alice ficou ao lado da
limusine de Jonas, esperando, caso precisasse ir a algum lugar. Estava
preocupada com Demi e queria oferecer qualquer ajuda que pudesse. Ficou
dividida quando viu a limusine parar e automaticamente sabia quem era. Uma
grande e branca limusine e um bando de mulheres bonitas não poderia ser outra
senão Madame Dianna. Mas o que estava fazendo aqui? Joe tinha solicitado sua
ajuda para encontrar Demi? Será que ela sabe alguma coisa? Alice rezou para que
soubesse.
"Madame Dianna!"
Alice correu para abraçar a mulher que a tinha ajudado quando realmente mais
precisou. Alice tinha estado em um relacionamento horrível, havia sido
espancada cruelmente por seu ex-marido e saiu sem um tostão. Não tinha nada em
seu nome e ninguém ao seu lado. Tinha finalmente quebrado. Cansada demais para
continuar lutando para sobreviver, tomou a decisão vital de ir para o bordel.
Madame Dianna soube nos
primeiros dez minutos que a menina com a aura de depressão tinha chegado ao
desespero e ainda estava cheia de medo e hesitação.
Dianna decidiu
oferecer-lhe um trabalho que nunca iria invocar o medo. Notando o amor de Alice
por carros e sua capacidade para consertar qualquer veículo móvel, ofereceu a
Alice seu primeiro trabalho como chofer e um bônus inicial. Também disse a
Alice sobre seu potencial, pedindo a ela que seguisse seus sonhos. Uma vez que Dianna
soube que Alice queria dirigir e consertar carros de corrida, imediatamente a
inscreveu num curso de mecânica.
"Como tem passado?
Eu senti sua falta!"
"Alice
querida." Dianna disse com um sorriso caloroso, tendo sempre um lugar
especial em seu coração para a menina inteligente com as incríveis habilidades
para mecânica e maquiagem. "As coisas não estão bem agora."
"O que há de
errado? Por favor, qualquer coisa que eu possa ajudá-la?" Disse com
sinceridade.
"Gostaria que você
pudesse querida, mas minha filha está...” colocou a mão em seu peito, sentindo
o coração começar a acelerar com apenas o pensamento. "Devonne está
desaparecida."
Pam caminhou até ficar
ao lado delas.
"Oh, não!"
Ela franziu a testa, nunca teve o prazer de conhecer Devonne. Mas, Dianna nunca
parou de falar sobre ela todo o tempo em que trabalhou lá.
"Isso é uma louca
coincidência, minha amiga, também está sumida. Ela é a namorada de Jonas."
"Demi é minha Devonne."
Disse Dianna.
"Você está
brincando comigo, você é mãe de Demi?"
"Sim."
Respondeu.
"Precisamos ir
falar com o detetive." Disse Pam.
"Vou te mostrar o
caminho." Alice disse, pegando o braço de Dianna, mas ainda espantada com
a notícia.
"Uma menina tão
querida." Dianna assentiu com a cabeça antes de se virar e andar em direção
à grande porta. Duas das lindas mulheres de branco abriram e seguraram a porta,
enquanto Dianna entrava na casa grande.
As meninas circularam Dianna
quando Alice avançou e bateu na porta do escritório e em seguida a abriu. Todos
os homens na sala se levantaram quando a comitiva de mulheres seminuas entrou,
cada uma tão bela quanto a última. As meninas, de repente se separaram e Dianna
avançou, caminhando diretamente ao detetive Rogers.
"Detetive Rogers,
estou aliviada de ver que você está no caso." Dianna disse assim que o
detetive pegou a mão dela e deu um único beijo no topo.
"Prometo que vamos
encontrar a sua filha." Ele assentiu a cabeça.
"Depressa, por
favor." Ela piscou e em seguida virou-se para Paul, com um sorriso no
rosto.
"Paul, meu caro amigo,
é um prazer vê-lo.”
"O prazer é todo
meu, como sempre." Paul levantou a mão e em seguida, beijou-a levemente.
"Quando ouvi sobre
Devonne e Joe, fiquei chocada além de descrente.” Ela sussurrou. "Mas acho
que é um bom jogo." Ela piscou, então se virou para Joe, mas ao invés de
apertar sua mão, ela o puxou para um abraço rápido. "Nós vamos
encontrá-la, Devonne é forte demais para ficar presa contra a vontade dela por
muito tempo."
"Vou
encontrá-la." Joe disse com uma convicção que deu Dianna um forte sentimento
de esperança.
"Eu sei que você
vai." Sentou-se no sofá e olhou para o detetive. As meninas seguravam uma
grande garrafa de vinho caro, cada menina segurando uma taça enquanto
derramavam nestas, entregando a primeira a Dianna e então distribuíram uma taça
para cada homem na sala. Algumas meninas tinham trazido uma mesa dobrável prata
e a montaram, enquanto algumas outras meninas colocaram vários tipos de
croissants, donuts, tortas, minúsculos bolos e fatias de torta. "Agora
detetive, vamos discutir como vamos encontrar minha única filha."
"Pai." Joe
puxou o pai para o lado. “Você sabia que Madame Dianna era mãe de Demi?” Joe
perguntou ao seu pai.
"É claro."
"Demi sabe que
você sabe?"
“Claro que não. Dianna
nunca permitiria isso. Ela estava com medo de que Devonne pensasse que dei a
ela o cargo por causa de sua mãe."
"E você?"
"Devonne é um
gênio, você sabe tão bem quanto eu que nunca iria contratá-la por causa de sua
mãe. Fui sortudo o suficiente para ter essa conexão e a peguei antes que uma
empresa competitiva colocasse suas mãos nela."
Joe ouviu quando seu
pai explicou os vários pacotes anônimos enviados a ele no trabalho.
"Detetive, posso
falar com você, por favor?" O policial perguntou e Rogers desculpou-se
enquanto caminhava para o lado de fora. Os primos de Joe, Royce e Julius
seguiram atrás dos oficiais.
"Veja." O
oficial apontou para o sangue no interior bege do carro de Joe e o ponto de
sangue na borda dourada da roda. Rogers deu uma boa olhada e em seguida, olhou
para Royce.
"É definitivamente
sangue." Disse.
"Então está
definitivamente plantado." Royce informou.
"O que está
plantado?" Joe perguntou quando caminhou em direção aos homens que
cercavam o carro dele.
"O sangue no
interior do seu carro." Seu primo Julius respondeu.
Naquele momento, Joe
correu para seu carro, cheio de medo do que iria encontrar. Joe não se
importava se o sangue fizesse dele o suspeito número um. Estava preocupado com Demi
e quanto sangue ela tinha perdido ou quão machucada estava. Não sentiu alívio
quando viu a pequena quantidade de sangue. Poderia se importar mesmo se não
fosse o suficiente para encher um band-aid, não queria sequer um arranhão nela.
O detetive Rogers tinha
sido um detetive por um tempo muito longo e era praticamente impossível alguém
jogar areia em seus olhos. Viu a expressão de Joe mudar de puro terror apenas
na menção do sangue de Demi. Era uma reação natural de um homem preocupado com
a sua mulher e uma emoção que não pode ser falsificada. Tanto quanto o detetive
Rogers estava na causa, Joe não era um suspeito sob quaisquer circunstâncias.
*****
Demi sumiu, Oh.
Se eu não me engano tem só mais três ou quatro capítulos..
Se eu não me engano tem só mais três ou quatro capítulos..
Vocês comentaram e postei mais cedo. Continuem assim, beijos ♥
Pelo amor de Deus posta logo ...... estou tendo um ataque cardíaco aqui..... tadinha da Demi!!!!!!
ResponderExcluirGente esse perseguidor já foi longe demais, que agonia. Posta mais
ResponderExcluirJá não tenho mais as minhas unhas , ainda bem que o joe foi descartado como suspeito. Posta hj flor pfvrr
ResponderExcluirCarla
Demi :( cada vez mais acho que o Gavin é o louco e filho do Paul.
ResponderExcluirGente, babado!!!!!
ResponderExcluirMeu, to interessante intrigada, quem é essa pessoa.....
Meu, meu, MEEEEEU!!!!
Vou te bater
Meu Deus sudygaihs isso fica cada vez melhor, também acho que o Gavin está por trás disso tudo.
ResponderExcluirPosta logo dsihshoc beijo.
Gente amando !!!!!! Posta mais #ansiosa Joe ta super apaixonado pela Demi :)
ResponderExcluirGI GI GI Cade o próximo cap? :(
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