28.10.14

Capítulo Dois






Mãe do Ano

Denise Jonas encarou o marido com um olhar de ódio distorcendo suas feições. Seus olhos claros estreitados quando apertou os lábios pintados de vermelho. Ela estava diante dele, fervendo de raiva, seu corpo tenso. Seu bom senso e autocontrole foram se dissipando a cada minuto.
"Você é um homem nojento, horrível e lamento o dia em que te conheci! Você me fez a chacota do bairro! Eu te odeio!" Denise gritou para Paul.
"Eu sei", respondeu Paul quando começou a colocar as roupas em sua mochila.
"O que você está fazendo?" gritou para ele.
"Estou indo embora."
"Não, você não vai, não é tão estúpido. Não pode se divorciar de mim, sabe que vou levar tudo que você tem."
"Isso não vai acontecer."
"Você não é só um traidor, mas teve um filho fora do casamento com uma de suas putas. Um filho que tentou matar o meu. Não terá um centavo no seu nome no momento que eu acabar com você."
"Um filho que sempre foi amargo." Paul lembrou.
"Isso é irrelevante; além disso, não pode provar. Você está em minhas mãos Paul, não vai a lugar nenhum."
"Não se esqueça de que tenho centenas de fotos de você com seus vários namorados ao longo dos anos. Tenho fotos desde o primeiro ano de casamento. Lembra-se de seu antigo namorado do ensino médio? Teve dificuldades em deixá-lo. Acho que teria se casado com ele se ele não estivesse falido."
"Deixe-o fora disso!"
"Você não vai conseguir um centavo de mim."
"Não vamos esquecer de May, a mulher que pulou de um precipício na noite em que renovamos os nossos votos de casamento. Ou do psicótico filho que vocês dois tiveram." Denise lembrou.
"Eu transei com May depois que descobri sobre o seu encontro com seu namorado do colégio. Vamos deixar nossos advogados debaterem o resto."
"Você não vai embora, não vou te dar o divórcio!" Ela cruzou os braços sobre o peito com um olhar de pura determinação.
"Já tenho arquivado a papelada. Será o divórcio mais rápido da história." Paul fechou a mochila e pendurou-a no ombro. "Eu ainda tenho toda a documentação de seus numerosos abortos. Bem como os namorados que teve durante todo esse tempo."
Denise sentiu a raiva começar a borbulhar dentro dela. Percebeu que ele estava certo, ambos haviam cometido adultério repetidamente. Nenhum deles jamais havia sido fiel. Ela estava com um de seus amantes quando descobriu o que aconteceu com Joe. Denise tinha uma arma em sua bolsa para protegê-la, uma vez que seu atual amante vivia em uma área que não era segura. Agora, ela estava mais agradecida por essa arma do que qualquer outra coisa.
Com uma mão firme e rápida, Denise retirou a pequena arma de sua bolsa.
"Sinceramente acha que o deixaria se divorciar de mim e tirar todo o meu dinheiro? Eu te mataria antes de deixar isso acontecer." O ameaçou.
"Seja razoável, Denise, você nunca vai fugir com ele."
"Sua morte prematura parece mais do que razoável para mim. Vou enterrar seu corpo no quintal e, em seguida, pegar o meu dinheiro. A polícia vai deduzir que foi Gavin o seu assassino, o filho da puta." Zombou.
"Largue a arma", ele exigiu, mas ela apontou a arma com firmeza.
"Eu quero tanto atirar em você", admitiu, louca para puxar o gatilho. "Como pôde fazer isso comigo? Você me humilhou na frente de todos! Todos os meus amigos estão rindo de mim. Tem alguma ideia do que é saber que o filho bastardo de seu marido com uma mulher louca cresceu e se tornou um maníaco homicida? Nunca vou perdoá-lo pelo que fez para mim! Você me destruiu!"
"Você? E Joe? Você se importa que seu filho quase foi assassinado hoje à noite?" Ele se enfureceu, apesar do fato de que ela tinha uma arma carregada apontada para ele.
"Por que deveria perder meu tempo me preocupando com Joe, quando ele nunca está preocupado comigo?" Ela perguntou infantilmente e Paul franziu a testa. "Além disso, Joe está bem, não está morto. Ele não se importa com o que as pessoas pensam dele. Não se importa com nada e nem ninguém, especialmente comigo, NUNCA."
"E eu me pergunto por que será?" Paul zombou, sabendo que ele e sua esposa foram as causas do comportamento autodestrutivo de Joe ao longo dos anos. Se ao menos não tivesse sido tão cego para perceber.
"Porque ele é um egoísta idiota, não se preocupa com nada além de si mesmo, assim como seu pai. Tem muito de você nele. Talvez o que aconteceu com Joe vá ensiná-lo que não é invencível, ele pode aprender com isso. Eu, por outro lado, jamais poderia me beneficiar deste horror, sou a verdadeira vítima aqui. Nunca vou me recuperar da vergonha!"
"Você realmente não se preocupa com o seu filho, não é?" Paul observou. Não deveria estar chocado, sabia que sua esposa era insensível. No entanto, foi surpreendido. Esperava que quando ela soubesse que quase perdeu seu filho, iria romper seu egoísmo. Estava errado.
Sempre estava errado quando se tratava de sua esposa.
"Se ele morresse, pelo menos eu receberia simpatia em vez de ser humilhada", Denise falou e Paul engasgou.
"Você realmente é horrível, Denise. Não sei o que vi em você." Ele ficou horrorizado, desejando ter escutado seu filho. Se soubesse que seu ódio era tão grande, teria se divorciado dela anos atrás. Trabalhou tanto, que nunca estava por perto para ver a verdadeira Denise. Tinha visto flashes de sua maldade nestes anos, mas ela sempre pedia perdão. Sempre foi tolo o suficiente para acreditar que ela pudesse mudar.
"Não é maldade, sou lógica e me auto preservo. Na verdade, se você estivesse morto, eu me tornaria lendária nesta cidade. Serei a viúva mais rica e a rainha dentro do meu círculo de amigos."
"Você está doente e louca."
"E você está morto", Denise disse calmamente enquanto fechou os olhos e puxou o gatilho. Odiava Paul, sempre odiou. Detestava-o tanto agora, que tinha ultrapassado o limite da razão e estava disposta a arriscar sua liberdade por sua morte. Quando se casou com ele, pensava que seu dinheiro acabaria por ajudá-la a se apaixonar por ele. Isso nunca aconteceu. Amava o seu dinheiro, mas sempre o quis fora da jogada. Tentou tornar sua vida suportável, mas sua presença contínua arruinou isso. Paul era difícil de controlar. Ele sabia de seu valor e recusou a se curvar às suas exigências.
A única vez que Paul foi maleável, foi quando seus filhos nasceram. Ela tinha aprendido a controlar Paul através deles. Funcionou por um longo tempo até que Joe a entregou e disse ao pai sobre as coisas que ela tinha feito. Após a ameaça de divórcio de Paul, prometeu ser gentil com Joe, eles eventualmente se reconciliaram.
Agora, não queria mais resolver as coisas, o queria morto. Havia encontrado uma brecha, a maneira perfeita de sair do casamento que desprezava. Gavin Grant viria a calhar, afinal.
Se por algum remoto acaso a polícia suspeitasse dela, tinha um plano infalível. Com tudo o que tinha passado, sabia que um bom advogado poderia provar que tinha sofrido de insanidade temporária aos eventos traumáticos.
Observou como Paul caiu molemente no chão. Respirou fundo e deu um passo para mais perto dele. Chutou-o com a ponta de seus sapatos pontudos caros. Quando ele não se moveu, se convenceu de que estava morto e sorriu.
"Vou cortá-lo em pedaços e colocar em sacos de lixo. Então, vou deixá-lo na antiga casa de Gavin Grant. Estou certa de que há um esconderijo bom lá, em algum lugar. A polícia vai deduzir que ele tinha um cúmplice, que se vingou", falou com o seu corpo. Ela respirou profundamente antes de se virar e ir para a cozinha. Pegou uma grande caixa de sacos de lixo, sua faca de cozinha elétrica e um punhado de outras facas sortidas. Levou tudo para o banheiro e arrumou.
Denise voltou à sala para pegar o corpo de seu marido. Quando entrou, engasgou, havia uma pequena poça de sangue no tapete branco, mas Paul tinha ido embora. Denise instantaneamente entrou em pânico. Precisaria de uma boa desculpa para isto.
Paul correu para seu carro. Sua visão estava um pouco turva, seu equilíbrio prejudicado, sua cabeça e seu braço ardiam onde as balas tinham acertado a pele. Chegou ao carro e conseguiu dar partida antes de ver Denise correr para fora da casa. Pisou no acelerador e correu para fora da propriedade, sabendo que sua esposa agora só estaria interessada em terminar o trabalho. Ouviu seu pequeno discurso quando ela pensou que estava morto, foi profundo demais para voltar atrás.
Uma das balas acertou de raspão o lado de sua cabeça, causando uma ferida superficial. O outro atingiu seu antebraço direito. Estava grato que sua esposa tinha fechado os olhos antes de apontar, mais agradecido ainda que fosse uma péssima atiradora. Ela não tinha visto onde as balas pegaram, então não tinha ideia de que não estava morto. Fingiu até sair da sala, mas no segundo que ela se foi, correu.
Agora, acelerava pela estrada, indo direto para o hospital. Ligou para a polícia e contou que sua esposa tinha atirado nele.
Denise estava bêbada e resistiu à prisão com tanta dignidade quanto pôde. Ela tentou não olhar para o rosto chocado de seus vizinhos, quando os policiais a levaram para viatura algemada. Abaixou a cabeça com a humilhação, desejando que pudesse se esconder da multidão crescente.
"Eu deveria ter mantido meus olhos abertos quando apontei", sussurrou para si mesma no caminho para a cadeia do condado.
Era o seu único arrependimento.
A luz brilhante do sol cegou Demi quando abriu os olhos. Gemeu quando a dor em sua cabeça lhe deu bom dia. Não estava esperando por isso. A enfermeira e o médico avisaram que se sentiria pior de manhã, não tinha acreditado totalmente neles. Teve uma dor de cabeça forte depois do que aconteceu, mas não o suficiente para prepará-la para isso.
“Cuidado baby, sem movimentos bruscos. Como você se sente?" Joe perguntou quando começou a esfregar suas costas.
"Minha cabeça, meu olho... a luz" chorou, incapaz de terminar suas palavras. Sua voz era pouco mais que um sussurro. Tentou sentar-se, mas Joe a impediu.
"Espere, fique parada por um minuto", ele instruiu quando levantou. Rapidamente fechou as cortinas e escureceu o quarto com as sombras do início da manhã.
Ele pegou o frasco de remédio para a dor no seu armário, uma garrafa de água e abriu antes de voltar para ela. Sentou ao seu lado e a ajudou delicadamente a sentar-se.
"Abra." pediu enquanto segurava o comprimido entre seus dedos. Ela abriu a boca e estendeu sua língua. Ele colocou o comprimido em sua língua e ela engoliu prontamente. Então segurou a garrafa de água em seus lábios enquanto bebia.
"Obrigado."
"Como você se sente agora?" Ele perguntou novamente, esperando que a luz fraca ajudasse.
"Minha cabeça está latejando e meu rosto parece estar rachado, até meu olho dói." Encostou-se nele.
Ele passou os braços em volta dela e beijou o topo de sua testa. "Quero que você deite e descanse até a sopa ficar pronta."
"Não estou com fome."
"Você precisa comer." Deitou-a suavemente na cama e cobriu-a com o cobertor. Alisou o cabelo para trás de seu rosto enquanto ela fechava os olhos. "Vou dar uma olhada na comida..."
"Não me deixe!" Ela sentou-se abruptamente, causando uma forte dor em sua cabeça. Fechou os olhos e respirou profundamente.
"Não levante daquele jeito de novo", ele caminhou até ela. "Eu disse a você, sem movimentos bruscos. Você precisa se deitar, não vou a lugar nenhum", ele segurou suas mãos e beijou-as. "Não vou deixá-la sob quaisquer circunstâncias."
Ele a ajudou a se deitar antes de pegar o celular e ligar para Dianna.
"Ela acordou. Tudo bem."
Depois de alguns minutos, houve uma batida na porta. Abriu-a e deixou Dianna e sua irmã Pam entrar.
"Como ela está?" Dianna perguntou.
"Sua cabeça está doendo."
"Oh, minha pobre criança." Dianna estava à beira das lágrimas. Correu até a cama e olhou para Demi. "Como você está se sentindo hoje, querida?"
"Terrível." Demi respondeu em um sussurro.
"Meu pobre bebê", Dianna chorou enquanto Pam andava em direção a elas.
"Até a minha bochecha dói agora, eu nem sequer sentia na noite passada." Demi disse em um tom estridente.
"Você tem uma ligeira contusão, bebê", Pam disse enquanto olhava para a marca na bochecha de Demi.
"Aquele filho da puta! Eu poderia matá-lo várias vezes pelo que fez para você, minha querida filha." Retrucou Dianna. Ela não estava sendo dramática, estava tremendo de raiva.
Joe assentiu com a cabeça, gostou da ideia de matar Gavin repetidamente. Uma vez nunca seria o bastante.
"Está tudo bem, mamãe." Demi tentou tranquilizá-la. Nunca tinha visto sua mãe com tanta raiva.
"Maldito seja! Estou tão brava!" Ela rosnou a última palavra, todos ficaram chocados ao seu redor.
"Ele vai ter o que merece, mas agora a Devonne precisa de descanso," Pam lembrou sua irmã. Era uma questão de segundos antes que Dianna subisse na cama.
"Eu sei", Dianna se inclinou para beijar a cabeça do Demi. "Eu te amo, descanse um pouco."
"Eu também te amo", sussurrou Demi.
"Nós vamos voltar para visitá-la mais tarde, bebê." Pam beijou sua testa.
"Traga sorvete", ela murmurou enquanto seus olhos se fechavam um pouco.
"Trarei", respondeu Pam, antes de tomar a mão de sua irmã e caminhar em direção à porta.
"Boa ideia, podemos trazer também um chá gelado com menta fresca. Vai muito bem com sorvete de baunilha." Os olhos de Dianna começaram a piscar com as lágrimas.
"Eu mesma vou ajudá-la a fazer." Pam sorriu e transformou o cenho franzido de Dianna em um sorriso.
"Nós vamos voltar e ver como está em breve." Dianna continuou a sorrir quando limpou as lágrimas dos olhos.
"Não se preocupe, vou cuidar bem dela." Joe assegurou.
"Eu sei que vai." Dianna sorriu sinceramente, obviamente aliviada com a confiança de Joe. "Você comeu?"
"Vou comer mais tarde, quando ela estiver dormindo."
"Você precisa manter-se saudável também." Dianna lembrou-o antes de sair.
Joe fechou a porta quando elas foram embora e, em seguida, levou o carrinho mais perto de Demi. Preparou a comida e ficou ao lado da cama.
"Sua sopa está pronta." Ele alisou uma mecha solta de cabelo do seu rosto. Passou os braços cuidadosamente por baixo dela e sentou-a, pegando um travesseiro extra e colocando-o atrás das suas costas. Sentou-se na beirada da cama, de frente para ela, antes de pegar a tigela de sopa. "Sua mãe pediu para lhe dizer que fez isso de improviso."
"Tem um cheiro delicioso", disse ela com a voz ainda sonolenta. "O que é isso?"
"Canja de galinha com macarrão."
"Onde está a galinha?" perguntou quando olhou para o caldo. "Onde está o macarrão?"
"Não quero que você mastigue com um ferimento na cabeça." Ele estava tão sério que Demi decidiu que era inútil tentar convencê-lo de que estava exagerando.
"Então, vou ter que me contentar com água com sabor de frango?"
"Só por alguns dias." Ele encheu a colher e, em seguida, levou aos seus lábios.
"Eu posso fazer isso." Ela tentou pegar a colher e ele a impediu.
"Nenhuma atividade extenuante."
"Levantar uma colher é uma atividade extenuante?" Se não fosse a cabeça latejando, ela teria sorrido.
"Sim."
"Deixe-me adivinhar, mastigação também está na sua lista de atividades extenuantes."
"Sim, está. Basta sentar e relaxar." Segurou a colher de volta para sua boca e ela aceitou.
Engoliu a sopa e acenou com a cabeça: "É boa. Você experimentou?"
"Ainda não." Ele encheu a colher e levou de volta para sua boca.
"Você já comeu?"
"Vou comer mais tarde."
"Você não comeu nada hoje?" Estava preocupada com ele.
"Ainda é cedo", respondeu enquanto segurava outra colherada em seus lábios.
"Mas..."
"Sem mas", ele a interrompeu: "Vou comer mais tarde."
"Sim, você vai comer mais tarde, não vou deixar que você pule mais nenhuma refeição", ela insistiu.
Depois que Demi terminou de comer, Joe insistiu que deitasse. Inclinou-se e beijou-a na testa quando ela fechou os olhos. Não demorou muito para que a medicação para a dor fizesse efeito. Uma vez que fez, ela se sentiu relaxada o suficiente para dormir.
Joe sentou ao lado dela e assistiu-a dormir pelo que pareceu ser horas. Ela era tão bonita, queria beijar cada centímetro de seu rosto. Sentiu sua ereção começar a se mexer e se obrigou a sair da cama.
Estava se preparando para tomar um banho, quando houve uma batida na porta.
"Isso é da Sra. Dianna Lovato", a governanta disse quando entregou-lhe uma bandeja.
"Obrigado." Disse antes de dispensá-la.
Ele colocou o prato na mesa e sorriu. Dianna lhe tinha feito um cheeseburger triplo com batatas fritas. Assim como Demi, Dianna estava muito preocupada em ele comer. Já que Demi estava descansando, aproveitou a oportunidade de sentar-se e comer.
Quando terminou, ligou para agradecer Dianna. Também ligou para seus primos para ver como tudo estava indo. Quando terminou de falar com eles, ligou para cozinheira para pedir outra sopa para Demi.
Ele nem bem tinha desligado o telefone quando Demi acordou. Aproximou-se e sentou ao lado dela.
"Como você se sente?" Foram as primeiras palavras que saíram da boca de Joe. Ele deslizou a mão em sua bochecha.
"Minha cabeça não dói tanto", ela sussurrou enquanto tentou sentar-se.
"Não, deite-se."
"Preciso tomar um banho, estou toda suada", ela franziu a testa, não mencionaria que ainda podia sentir as mãos sujas de Gavin sobre ela. Ainda podia sentir o cheiro ácido do perfume barato na camisa de Gavin. Mas, acima de tudo, podia sentir ainda os vestígios do cheiro de clorofórmio. Uma vez que você inala clorofórmio, nunca esquecerá aquele cheiro.
"Tudo bem... vamos lá." Ele levantou-a em seus braços e a levou para o banheiro.
"Que bom que você se exercita bastante, caso contrário, ficar me carregando poderia ser demais para você."
Ele sentou-a no sofá e tentou levantar-se. Mas Demi não iria deixar, em vez disso, puxou-o de volta para ela. Joe sentou ao seu lado quando ela o puxou para mais perto. Com os braços ao redor do pescoço, ela entrelaçou os dedos e puxou sua cabeça para a dela.
Lentamente, Demi apertou os lábios contra os dele. Adorava a sensação de seus lábios pressionados firmemente contra os dela e apertou ainda mais, aproveitando a sensação de macio. A suavidade com que empurrava de volta era deliciosa e ela enfiou a língua em sua boca. Beijou-o lentamente, explorando sua boca como se nunca o tivesse beijado. Enrolava o cabelo da sua nuca enquanto envolvia suas pernas ao redor dele, deslizou a outra mão pelo seu pescoço e correu os dedos contra o seu peito largo. Colocou os dedos sob sua camisa para que pudesse sentir sua pele, arrastou a mão em seus músculos peitorais e, em seguida, para baixo em sua barriga enquanto continuava seu beijo sensual.
Demi sentiu o sangue fervendo enquanto continuava a tocá-lo. Ela o queria dentro dela mais do que queria respirar agora, sabia que só ele poderia tirar os restos do toque de Gavin.
Joe, por outro lado, estava desesperadamente tentando diminuir sua excitação e ereção. Sabia que precisava parar o beijo agora, antes que fosse tarde demais, nunca se perdoaria se perdesse o controle enquanto ela estava ferida.
Calma, homem! Pare agora! Pare! Sua mente gritou.
Com pesar, parou de beijá-la e se afastou um pouco. Ela tentou puxá-lo de volta para continuar o beijo, mas ele não permitiria.
"Esta é uma atividade extenuante, também." disse a ela.
"Beijar?" Ela levantou as sobrancelhas.
"Sim."
"Mas tudo o que quero fazer agora é te beijar. Pelo resto da noite e toda a manhã, só quero beijá-lo."
"Eu sei... Também quero muito te beijar, mas temos que esperar."
"Eu não quero esperar", ela fez beicinho.
Teve que usar todo seu autocontrole para se segurar. Não queria negar-lhe mais do que queria negar a si mesmo, mas a amava mais do que isso.
"É apenas uma ou duas semanas."
"Uma ou duas semanas? Terei que esperar uma semana por um beijo?"
"Sim. Você vai ficar boa em breve e quando ficar prometo te beijar até você nem poder respirar. "
"Você promete?" sentia-se desesperada.
"Prometo. Agora, vamos começar este banho. Não se mova."
"Eu não vou", respondeu ela ao vê-lo levantar para ligar a água. "Água superquente e espuma extra."
"Eu sei", ele sorriu enquanto derramava uma quantidade generosa de espuma de banho perfumada. Quando terminou, caminhou de volta para ela, ajoelhou-se e começou a ajudá-la a despir-se.
"Essa coisa toda com Gavin me fez pensar."
"Isso é sempre perigoso", ele brincou.
"Isso me fez perceber o quão valiosa a vida realmente é e quão rápido pode ser tirada. Ensinou-me sobre o verdadeiro ódio. Por muitos anos, pensei que odiava você, mas quando comparado ao meu ódio por Gavin, nosso ódio pareceu mais um jogo, preliminares." Ela sentou-se nua no sofá.
"Porque era." Ele a pegou e levou até a banheira.
"Perdemos muito tempo odiando um ao outro", ela sussurrou infeliz, depois que ele a colocou na água.
"Sim, mas isso já acabou."
"Não posso me imaginar te odiando agora. É quase como se a raiva nunca tivesse existido. É como um conto de fadas, algo que li e lembro claramente, mas parece muito improvável para ser real. É como se nunca tivesse vivido isso."
"Eu sinto a mesma coisa." Lavou-a com a esponja grande.
"Talvez uma pequena parte de mim gostasse de você, mas eu não sabia disso. Parece ridículo, mas tudo é possível, eu acho. Não sabia nada sobre esses tipos de sentimentos, não sabia nada sobre o amor. Conhecia o conceito, a finalidade, mas na verdade, nunca tinha visto. Nem minha mãe e nem minha tia já tinha se apaixonado. Nunca tiveram namorados e elas nunca traziam os homens para casa. Os únicos homens no bordel estavam lá para pagar por sexo, não amor. Vi muitos corações partidos e declarações de amor das meninas que trabalhavam lá. Já vi mulheres que vinham ao bordel procurando proteção contra os abusos do amor de suas vidas. Vi uma mulher cujo marido tinha batido tanto nela, que ela havia perdido a visão do olho direito com o trauma. Vi essa mesma mulher se prostituir por meses antes de voltar para o marido porque ela o amava. Tenho visto mulheres batendo às portas porque os maridos preferiam o bordel ao leito conjugal. Vi gravidezes abortadas, crianças famintas e as mulheres em estado tão deplorável que a sua humanidade poderia ser questionada. Vi mulheres sendo utilizadas como brinquedos em jogos, sendo violentamente fodidas, espancadas, seduzidas, manipuladas e pagas, mas nunca tinha visto uma mulher ser amada."
"E agora?"
"Agora? Agora, sinto que sei exatamente o que é o amor." Ela sentou-se e deslizou a mão molhada por sua coxa enquanto falava: "Tenho que lhe agradecer por isso."
"Essa é uma atividade extenuante Demi", disse enquanto rezava para seu pau não reagir.
"Tudo bem."
Para seu alívio, ela soltou seu pau, mas seu conforto foi interrompido quando ela se inclinou para trás e colocou os seios em plena exibição.
Ele estava tentando evitar contato visual com os mamilos durante quase uma hora, mas agora estava olhando diretamente. De repente, foi tomado pela luxúria. Seu pau começou a endurecer rapidamente e suas mãos começaram a tremer. Respirou fundo e tentou pensar em algo horrível e vil.
Você está louco, cara? É impossível pensar em algo nojento ou vil com Demetria Lovato tão perto! Ela é perfeita e lava todos os maus pensamentos, ele lembrou a si mesmo quando se levantou abruptamente.
"Eu vou pegar o meu... hum... er" ele apontou para o quarto, gaguejando, "minha bebida."
"Tudo bem", disse ela ao vê-lo sair correndo do banheiro.
Ela relaxou mais e deslizou para baixo na água. Ela encontrou sua mente à deriva, de volta à sua infância.
"Você terminou?" Joe perguntou de pé na porta.
"Não." ela balançou a cabeça.
Joe se aproximou e puxou a tampa do ralo.
"Ei, eu estava ficando confortável." Demi reclamou.
"É hora do remédio. Precisa comer um pouco antes de tomar e quero que faça isso, antes que sua cabeça comece a latejar de novo."
"Ela vai e vem de forma tão inesperada. É uma dor maçante agora, minha bochecha dói mais."
"Isso porque a última dose está perdendo o efeito." Ele pegou a toalha e espalhou sobre o sofá, tirou-a da banheira e a colocou em cima da toalha e começou a secá-la. Envolveu-a em volta dela e a levou de volta para o quarto. Sentou-a na cama e pegou uma de suas pequenas camisolas.
"Braços para cima", ele instruiu.
Ela levantou os braços e ele deslizou para baixo o material macio. Sentiu sua ereção quando puxou a camisola sobre seus seios. Encolheu-se quando a mão dele fez contato direto com o lado de seu peito. Usou toda sua força para parar a mão persistente.
Não via a hora que estivesse curada, ia transar com ela até a exaustão. Planejou plantar permanentemente seu pau profundamente dentro dela.
Foda-se comida, água, a vida e tudo que estava acontecendo ao nosso redor, mentalmente prometeu. Queria estar cego para o mundo e estupidamente perdido dentro dela. Contava os minutos.
"Você está bem?" Ela perguntou, vendo sua hesitação.
"Sim, estou bem." Finalmente colocou a camisola no lugar.
Joe respirou fundo, tentando controlar sua respiração enquanto caminhou até o criado-mudo. Pegou o frasco de comprimidos, um copo de suco e respirou profundamente antes de caminhar de volta para ela.
Demi abriu a boca e mostrou a língua. O ato inocente o provocou. Sem pensar, beijou sua boca aberta. Sentiu o sangue começar a bombear rapidamente enquanto aprofundava o beijo. Podia sentir seu autocontrole escorregar e se obrigou a afastar-se dela.
Demi ficou ali, perplexa e ofegante. O beijo foi poderoso, mas muito rápido, ela queria mais. Ela agarrou sua mão e tentou puxá-lo de volta, mas ele se afastou.
"Sua mãe está enviando a sopa, que deve chegar a qualquer segundo", informou ele. Caminhou até o outro lado do quarto, tentando colocar um pouco de distância entre eles. Queria correr de volta para ela, colocá-la na cama e fodê-la.
Não tinha nem terminado suas palavras quando houve uma batida na porta. Agarrando seu roupão, entregou a ela antes de atender a porta. Pegou a comida da sua governanta, trancou a porta e colocou a bandeja na cama. Sentou-se ao lado de Demi e agarrou a colher.
"Quando isso acabar, quero cachorro quente e batatas fritas." Ela sorriu antes de abrir a boca para aceitar a colher de sopa.
"Quando isso acabar, terá o que quiser. Por enquanto, é água com sabor de frango."
Depois que terminou de comer, observou Joe retirar a bandeja e caminhar de volta em sua direção. Mesmo quando relaxado, ele andava com um ar de superioridade. Observou seus músculos se moverem em seu peito com cada movimento dos braços e continuou olhando para suas mãos. Sentiu o pequeno choque elétrico em sua vagina quando pensou em todas as coisas que ele tinha feito para ela com aquelas mãos. Seus dedos eram incríveis e sabia exatamente como tocá-la para deixá-la louca.
Quando sentou-se ao seu lado, ela agarrou sua mão. Puxou-a até a boca e lentamente levou seus dedos entre os lábios. Chupou delicadamente antes de deslizar sua língua pela ponta.
Joe nunca tinha ficado tão excitado em toda a sua vida. A sensação de sua boca quente chupando a ponta do dedo levantou seu pau fazendo-o parecer a Estátua da Liberdade.
"Pare." Joe tentou puxar a mão.
"Por quê?" Ela perguntou.
A respiração dela contra o seu dedo foi quase a sua ruína.
"Você precisa descansar", respondeu com um profundo pesar.
"Mas quero tocar em você e quero que me toque."
"Você tem um ferimento na cabeça Demi, precisamos esperar. Apenas um pouco mais. Acredite em mim, isso está me matando também."
Ela deslizou sua mão para baixo em seu queixo e peito. Ele tentou se afastar, mas se sentiu impotente enquanto sua mão se aproximava de sua vagina. Parecia uma atração magnética e quanto mais ele resistia, mais difícil era puxar.
"Por favor" Ela sussurrou enquanto seus olhos castanhos fixavam-se nos dele. Sua voz soava como de uma sereia para ele. Estava tendo dificuldade em resistir.
"Não, você precisa descansar." Ele finalmente tirou a mão.
"Onde você está indo?" perguntou quando ele se levantou.
"Ao banheiro, já volto", respondeu antes de correr para o banheiro.
Parou diante da pia, ligou a água fria e espirrou em seu rosto algumas vezes, esperando que isso ajudasse. Enxugou-se e olhou no espelho. A água fria tinha ajudado um pouco, mas sabia que eventualmente não seria o suficiente. Respirou fundo e se lembrou de que ela estava ferida. Lembrou repetidamente antes de finalmente voltar para o quarto.
"Você está bem?" perguntou quando ele se aproximou.
"Sim, estou bem." Subiu na cama ao lado dela e puxou-a para perto. "Vamos descansar um pouco."
Demi deitou a cabeça contra seu peito. Sentia-se segura, feliz e excitada. Nunca havia se sentido tão próxima de outro ser humano em sua vida como era com Joe. Queria que fosse assim para sempre, nunca queria deixá-lo.
"Quero pedir desculpas por ser uma vaca com você. E também gostaria de pedir desculpas antecipadamente por qualquer maldade que possa fazer no futuro." Ela sorriu.
"Gosto quando você é má", ele sorriu de volta. Poderia dizer que o remédio estava começando a deixá-la grogue.
"Realmente quero pedir desculpas por invadir seu escritório. Isso foi baixo, até mesmo para mim."
"Estou feliz que você tenha invadido meu escritório. Essa coisa entre nós poderia ter levado anos para chegar onde está agora se não fosse por isso."
"Você acha que teríamos conseguido ficar juntos futuramente de qualquer maneira?" Ela ficou chocada ao ouvir isso. "Não naquele momento, mas agora sim. Estamos também perfeitamente de acordo que nosso ódio seria eterno."
"Gosto disso, parece quase o destino." Ela sorriu para si mesma. Nunca foi o tipo de menina caprichosa que acreditava em carma ou destino, acreditava na verdade e lógica. Agora, o destino parecia menos ridículo e mais atraente.
"Você chama isso de destino, eu chamo de falta de controle. Era apenas uma questão de tempo antes que eu perdesse o controle e te trancasse no meu escritório. Agora que sei como seu corpo reage a mim, tenho certeza que acabou se entregando."
"Não posso acreditar que você ainda queria transar comigo depois de todos esses anos de luta."
"Não é apenas sexo. Afinal depois de toda essa briga, queria te foder duro e bater na sua bunda. Depois de cada luta, passava horas pensando sobre o que queria fazer com você." Suas palavras excitavam os dois. Ele viu seu pau ficar ereto e Demi sentiu a umidade se espalhando por sua boceta.
"Isso parece bom." ela ronronou. Deslizou a mão para seu pau e ele se encolheu com a sensação esmagadora.
"Agora não."
"Eu me sinto melhor."
"Não baby, seu corpo não pode lidar com o que eu quero fazer." Ele beijou sua testa quando tirou sua mão. "Confie em mim."
Na manhã seguinte, Demi acordou para encontrar Joe sentado na cama ao seu lado. Com seu cérebro ainda um pouco nebuloso do sono, sentou-se abruptamente e aproximou-se dele. Joe se adiantou e puxou-a em seu colo. Parcialmente com as pernas em volta dele, inclinou a cabeça contra o seu peito largo. Estava se tornando seu lugar favorito no mundo.
"Outro sonho ruim?" Ele perguntou enquanto esfregava suas costas.
"Sim, mas não tão ruim quanto o último. Vamos ficar assim o dia todo." Ela deu um beijo em seu peito, “Não quero me mover."
"Boa ideia", disse enquanto beijava sua testa. "Como você se sente?"
"Melhor, minha cabeça não dói tanto."
"Bom", ele disse enquanto passava a mão pelas suas costas.
"Mas estou morrendo de fome." Ela sentou-se e a alça da parte superior da camisola caiu, expondo o topo de seu grande seio.
O simples ato atingiu Joe como um tiro de canhão direto em seu pau. A imagem era erótica e ele sabia os tesouros que estavam sob a regata. Precisava deslizar a alça de volta no lugar antes que tirasse de uma vez. E isso só iria piorar as coisas.
Você deveria estar tentando protegê-la, sem tentar transar com ela, amaldiçoou a si mesmo por sua falta de autocontrole quando rapidamente deslizou a alça de volta no lugar.
Seu plano poderia ter realmente funcionado, se seu dedo não roçasse sua pele. Agora, sua ereção crescia em um ritmo rápido. Por mais que tentasse, não poderia retirar a mão de seu ombro. Sua pele suave, macia, era como areia movediça, puxando-o mais profundamente. Queria puxá-lo para baixo, queria ver seus seios. No entanto, sabia onde isso os levaria.
Maldito seja por sua fraqueza! Mentalmente castigou a si mesmo. Se não fosse tão fraco, pelo menos poderia tirar uma casquinha para segurá-lo mais. Mas, você sabe onde esse sabor vai levá-lo.
Levantou-se e gentilmente a colocou de volta na cama. Precisava colocar um pouco de espaço entre eles, antes que fizesse alguma coisa que iria piorar sua saúde.
"Vou ligar para a cozinha e pedir comida."
"Você está bem?" Ela questionou, observando seu comportamento estranho.
"Sim, estou bem."
"Você não está parecendo bem."
"Estou bem. A última coisa que você precisa é de uma dor de estômago para acompanhar os seus ferimentos." Rapidamente mudou de assunto antes de ligar para a cozinha.
Embora ele estivesse certo, Demi ainda estava surpresa com a rapidez com que seu humor tinha mudado. Olhou para ele com desconfiança, imaginando o que estava acontecendo na sua cabeça. Se sua cabeça não estivesse doendo, iria se aprofundar em suas mudanças de humores.
Ela o viu pegar um dos comprimidos do frasco e andar em sua direção. Abriu a boca quando ele colocou o comprimido em sua língua, não podia resistir ao sabor de sua pele e enrolou a língua para tocar seu dedo. Rapidamente ele puxou sua mão e entregou-lhe um copo de água.
Sentou-se e alimentou-a com a sopa grossa.
"Pelo menos não é água de frango." Ela sorriu.
Depois que terminou de comer, ele tirou a bandeja e colocou do lado de fora do quarto.
"Estou cheia, não posso comer mais nada." Ela deitou-se na cama, segurando a barriga. "Nós deveríamos caminhar juntos no quintal."
"Não, quero que você descanse."
Ela franziu a testa. "Mas acabei de acordar, estou bem descansada."
"Você não precisa dormir, só mandei descansar."
"Então, vou descansar agora e depois podemos dar uma caminhada."
"Não, mais tarde descansará também."
"Estive descansando por alguns dias."
"Então, um pouco mais não vai doer."
"Olhe aqui, Sr. Jonas, eu não vou passar a próxima semana descansando na cama. Prometi ir devagar, mas nunca quis brincar de morto-vivo, presa a uma cama."
"Você não sairá da cama, mas se continuar com isso, vou amarrá-la nela." Ele piscou antes de levemente beijar seus lábios carnudos.
Ela queria se opor e argumentar, mas a sensação de formigamento de seus lábios até seu clitóris, a impediu. Esse pequeno beijo afetou ambos e melhorou seu humor instantaneamente.
"Isso pode tornar as coisas um pouco mais interessantes." ela sussurrou enquanto deslizava seu pequeno pé até sua coxa.
"Chega, já disse, quero que você descanse." Ele cobriu seu pequeno pé com sua mão grande. Precisava evitar que seu pé alcançasse seu pau. Se isso acontecesse, imediatamente reagiria de maneira imprópria.
"Mas..."
"Só mais um tempinho." Ele colocou o dedo sobre seus lábios.
Ela tirou sua mão. "De jeito nenhum que vou voltar a dormir. Literalmente dormi por dias."
"Você não tem que dormir, mas quero que descanse seu corpo até que a medicação faça efeito."
"Eu preciso sair para uma caminhada, preciso de um pouco de ar. Minhas pernas estão duras."
"Em breve. Quando estiver totalmente curada, vou levá-la em qualquer lugar que queira ir."
"Minha cabeça está melhorando. Mal posso esperar para sair desse quarto por um tempo. Honestamente, mal posso esperar para voltar ao trabalho."
"Agora que você mencionou, nós vamos tirar umas duas semanas de folga do trabalho." Imaginou que agora era o momento perfeito para dizer a ela.
"De jeito nenhum, não posso perder duas semanas de trabalho." Ela tentou sentar-se, mas ele a deitou.
"Você não tem escolha, querida."
"Isso está completamente fora de questão! Não posso me dar ao luxo de duas semanas de folga, tenho contas a pagar."
"Eu vou cuidar dessas contas. Você vai ser minha esposa muito em breve, pode se dar ao luxo de sair do seu trabalho e nunca mais trabalhar um dia sequer em sua vida. Você vai dar um tempo."
"Eu me recuso a tirar mais de uma semana."
"Não, o julgamento de Gavin começa em menos de duas semanas. Além disso, você precisa de pelo menos uma ou duas semanas para se curar. Falando nisso, temos que adiar o casamento até que esteja bem. Vamos marcar quando as coisas se acalmarem."
"Você quer dizer adiar até que Gavin esteja na prisão?"
"Sim, isso é exatamente o que quero dizer. Mesmo adiando, tudo continua igual. Você ainda vai morar aqui."
"Falando nisso, preciso buscar algumas das minhas coisas", lembrou.
"Eu já tenho uma equipe indo para sua casa e arrumando tudo.”
"Tudo?" Ela levantou as sobrancelhas, nervosa.
"Tudo. Sua mãe mandou uma de suas meninas para supervisionar."
"Que garota?" Arregalou os olhos de preocupação. "Quem ela enviou? Natalie?"
"Sim, ela disse que era a única pessoa que você permitiria em sua casa, além da família."
"Sim, só minha mãe, minha tia e Natalie. E você, é claro."
"Quero que você venda a sua casa." Ele a olhou diretamente nos olhos, querendo que ela soubesse o quão sério falava.
Ela negou com a cabeça. "Não, isso está fora de questão."
"Você nunca voltará para lá e nunca mais vai sair desta casa."
"Eu sei, mas saber que ainda tenho uma casa me deixa à vontade. Isso me dá uma sensação de segurança."
"Você vai vender. Eu sou a única segurança que precisa."
"Não quero vender minha casa." Recusou.
"Tudo bem, então, venda para mim. Vou pagar dez vezes o valor de mercado."
"Isso não anula o propósito?" Ela levantou a sobrancelha com um sorriso.
"Você não vender vai anular o propósito. Você já tem uma casa, esta é a sua casa e fim de papo."
"Vamos discutir isso mais tarde quando a minha cabeça não estiver doendo,” respondeu com uma careta.
Quando Demi caiu no sono, Joe ligou para seu primo Royce.
"É pior do que eu suspeitava", Royce disse a ele.
"Eu tinha medo disso."
"Gavin Grant destruiu o sistema de segurança."
"O quão ruim é?"
"Ele desativou todas as câmeras de segurança. Usou um código que nem o filho de Fritz pode quebrar. Cortou os fios do sistema de segurança principal, que pretendemos corrigir. Chamamos a companhia telefônica, eles estarão aqui na parte da manhã para arrumar as linhas telefônicas cortadas. Eles também vão dar um novo número de telefone."
"Obrigado por sua ajuda."
"Não tem que me agradecer... somos uma família."
"Eu só vou passar mais alguns dias com Demi e então vou ajudar."
"Tome seu tempo, nós vamos continuar trabalhando nisso."
Joe desligou o telefone e foi sentar-se na cama. Olhou para Demi e sorriu. Sabia que deveria estar lá ajudando sua família a proteger a casa, mas não podia se afastar dela. Estava grato que ela permanecia segura, mas não estava pronto para deixá-la.
Quando olhou para Demi, notou que a alça havia caído novamente. Não só tinha caído do ombro, a metade superior de seu grande peito estava exposta. Podia ver um pedaço de seu mamilo e sentiu-se inclinando até ela. Como se estivesse em um transe estúpido inclinou a cabeça e beijou a metade superior de seu mamilo exposto.
Quando seus lábios tocaram sua pele sedosa, sentiu seu sangue esquentar. Seu desejo era poderoso o suficiente para fazê-lo esquecer de seu juramento de protegê-la. Queria violentá-la, provar, tocar e beijar cada centímetro de seu corpo. Podia ver-se a jogando na cama, rasgando sua camisola e afundando seu pau profundamente dentro dela.
Ela está ferida, seu tarado! Tem uma concussão! Você já fez algumas coisas realmente baixas, Joe, mas atacar Demi enquanto está ferida, está fora de questão, repreendeu-se mentalmente. Afastou-se como se o peito dela estivesse coberto com veneno. Precisava fugir dela, precisava sair do quarto.
"Joe?" Demi perguntou quando sentou-se e esfregou os olhos.
"Você está bem?" Ele perguntou voltando para a cama.
"Estava tendo um sonho muito estranho." Quando se deitou, ele viu a metade superior de seus seios. Observou suas pernas e quase podia sentir sua pele macia esfregando contra ele. Podia ver o recuo de seu umbigo e sentiu seu pau começar a dar cambalhotas.
"Que tal um banho?" perguntou, usando sua cara de pau. Ele não conseguia olhar para ela nesse estado nem mais um minuto.
"Um banho delicioso, quente e borbulhante soa agradável." Ela tentou sair da cama, mas Joe a impediu.
"Estou me sentindo melhor e posso andar agora", disse enquanto ele a pegava gentilmente.
"Ainda não... vamos dar-lhe mais alguns dias. O médico disse que descanso era o melhor remédio." Levou-a para o banheiro e colocou-a no sofá.
"Não acho que o médico disse para me manter perfeitamente imóvel por sete dias inteiros."
"Não é sobre o que o médico quer, é sobre o que eu quero e quero que você vá com calma", respondeu, ajoelhando-se diante dela. Começou a ajudá-la tirar sua blusa.
"Você diz para ter calma, mas o que realmente quer é que eu finja que sou um cadáver."
"Exatamente", ele concordou. Terminou de ajudá-la a despir-se, tendo o cuidado de não olhar para seu corpo nu. Em seguida, levou-a para a banheira e sentou-a na água morna.
"Droga, como isso é bom!" suspirou e espreguiçou-se. "Você deveria entrar comigo."
"Eu tomei um banho extra na noite passada." Joe teve que virar a cabeça enquanto seus seios grandes apareciam na superfície e seria forçado a tomar outra ducha gelada.
"Quando?"
"Já era tarde."
"Por quê? Já tínhamos tomado banho."
"Vou pegar suas roupas limpas", respondeu, como se não tivesse ouvido.
Enquanto ela tomava banho, Joe ligou para seus primos e pediu para que trouxessem a TV de tela grande e os filmes que tinha encomendado. Quando terminou, voltou para o banheiro com suas roupas limpas.
"Meus primos estão trazendo algumas coisas, então quero que você fique aqui até terminarmos." Informou a ela.
"Trazer o que?"
"Você vai ver", brincou ele antes de sair do banheiro. Certificou-se que a porta estava fechada, antes de deixar seus primos entrarem no quarto.
A curiosidade de Demi tinha tomado conta dela. Saiu da banheira, secou-se e se vestiu rapidamente. Estava pronta para abrir a porta do banheiro, quando Joe abriu-a do outro lado.
"Eu te falei para ficar aqui até que tivesse terminado", falou como se tivesse lido a mente dela e soubesse o que estava prestes a fazer.
"Ouvi-os indo embora, então percebi que era seguro sair." Ela sorriu e ele lutou contra a tentação de beijá-la. Em vez disso, pegou-a nos braços e a levou de volta para o quarto.
Demi engasgou enquanto eles iam para o quarto. No tempo em que ela relaxou na banheira, Joe e seus primos conseguiram transformar o cômodo em um cinema. Havia cartazes de filmes em quadros iluminados, a maior televisão que já tinha visto e com som estéreo. Havia duas poltronas de cinema de couro preto com almofadas grossas. Cada uma delas tinha um banquinho correspondente. As poltronas pareciam ser grandes o suficiente para acomodar um gigante. Havia até mesmo uma máquina de pipoca e uma fonte de refrigerante.
"Como você conseguiu isso?" Ela perguntou admirada.
"Mandei trazer de um cinema."
"Eu amo isso!" Ela beijou sua bochecha quando ele sentou-se na cadeira.
"É o mínimo que posso fazer já que ainda estou te forçando a repousar."
"Você fez isso por mim?" Ela perguntou. Mas sabia a resposta, apenas queria ouvi-lo dizer isso.
"É claro que fiz." Ele deu-lhe a resposta que queria, e em seguida, um beijo suave.
"Obrigada." Ela sentiu o calor do seu beijo espalhar por seu rosto e escorrer em seu peito até sua vagina. "Qual filme você conseguiu?"
"Fúria Assassina."
"Você está brincando comigo? Eu nunca tive a chance de assisti-lo!" exclamou entusiasmada.
Paul Jonas tinha trabalhado nesse caso, quando ela era uma estagiária. Era um caso famoso e Demi tinha ajudado significativamente com ele. Ela estava animada para ver o caso que tinha trabalhado tão duro retratado na tela. De repente, levantou-se, colocou os braços ao redor de seu pescoço e o beijou.
Joe não conseguia parar de beijá-la. Seu corpo sentia-se tão bem pressionado contra o dela, tinha dificuldade para manter o controle. Soltou um profundo suspiro de alívio quando ela se afastou para olhar para ele.
"Obrigada!" Sussurrou contra seus lábios levemente antes de beijá-los novamente.
Não faça isso! Se você beijá-la novamente, vai transar com ela. Depois de transar com ela, não vai mais conseguir parar até fodê-la! Você já se segurou por tanto tempo, pense racionalmente, cara! Tentou racionalizar, quando sua ereção ameaçava seu bom julgamento.
"De nada." Afastou-se dela, tentando evitar outro beijo.
"Tinha medo que seria algo pornográfico", ela brincou.
"Não tenho nenhuma pornografia." Ele pegou um dos travesseiros da cama e colocou na poltrona. Ajudou-a sentar e, em seguida, pegou a pequena manta de cashmere vermelha.
"Até parece!", disse ela, enquanto puxava a manta macia até a cintura.
"Eu me livrei deles." Desejou que ela puxasse o cobertor até o queixo.
Ela estava em choque total. "Por quê? Quando?"
"No dia que percebi que você me estimulava mais do que qualquer pornografia poderia. Prefiro vê-la a essa merda. Só observar você atravessando o quarto é suficiente para mim. A forma como os seus seios saltam com cada passo e a maneira que balança seus quadris sob o tecido de suas roupas, me deixam louco. Até mesmo brigar com você é mais estimulante."
Chega de conversa sobre sexo, Joe! Você está louco? Castigou a si mesmo!
"Sério?" Ela levantou a sobrancelha, achando difícil acreditar.
"Sério."
"Você prefere discutir comigo a assistir filme pornô?" Ela não acreditou nele.
"Sim. Discutir com você é como as preliminares. Brigar comigo é a única maneira de quebrar sua cara de paisagem. Adoro ver você ficar brava. A mudança na cor de seus olhos, seu corpo tenso e até mesmo seus mamilos ficam duros."
"Não ficam não!"
"Sim, ficam. Você tem sorte de que não percebi isso antes do contrato, quando não nos dávamos bem. Eu a teria levado ao meu escritório e verificado a umidade de sua calcinha."
Pare de falar agora, antes que seja tarde demais! Você não tem bom senso? Joe advertiu a si mesmo, embora temesse que fosse tarde demais.
"Você nunca teria notado. Nem sabia que eu tinha seios, estavam tão escondidos."
"Você realmente tem sorte que nunca vi seus seios." Enquanto falava, ele acidentalmente olhou para seus seios. Ela estava vestindo outro top revelador e ele podia ver claramente o contorno de seus mamilos.
Mais uma palavra e você vai agarrá-la e transar com ela! Deixe essa menina ferida em paz, seu depravado! Sua mente gritou, embora sua ereção estivesse fora de controle. Mesmo pensar nela com raiva, era demais.
"O que você teria feito?" Ela sugestivamente perguntou.
Olhou para ela por um momento, a questão pegou-o desprevenido. Forçou sua mente não vislumbrar o que queria fazer com ela. Respirou fundo e caminhou até a máquina de pipoca.
"Deixe-me começar com isso. Leva alguns minutos e preciso usar o banheiro." Ninguém saberia que ele nunca tinha usado antes uma máquina de pipoca. Ligou-a em tempo recorde, e, em seguida, foi direto para o banheiro e fechou a porta.
Demi olhou para ele com desconfiança. Deu-lhe uma oportunidade perfeita para ser um pervertido e ele estava preocupado com pipoca?
Joe sabia que se ligasse o chuveiro, ela iria entrar e questioná-lo. Em vez disso, ligou a água fria na pia. Estava prestes a jogar água em seu rosto, mas percebeu que não seria suficiente. Sem outro pensamento, tirou seu pau grosso e segurou-o debaixo da torneira. Apertou os dentes e se preparou quando a água fria bateu contra seu pênis excessivamente duro. Parecia que pequenos fragmentos de gelo estavam sendo arremessados em seu pau. Tentou pensar em coisas nojentas, mas sua mente continuou indo de volta para Demi.
Depois de alguns minutos, Demi bateu na porta do banheiro.
"Você está bem?" Perguntou. Ela não tinha nem terminado a frase, quando a porta se abriu.
"Está tudo bem. Quantas vezes tenho que dizer-lhe para não ficar em pé?" Ele a pegou e levou-a para a poltrona.
Demi observou o brilho de suor na sua testa. Também percebeu que suas mãos estavam geladas e parte da frente de sua calça estava molhada.
Eles assistiram alguns filmes policiais e descansaram o resto do dia, até que Demi adormeceu.
Demi acordou de repente no meio da noite para ver Joe indo em direção à porta.
"Onde você está indo?" perguntou com medo.
"Apenas verificando a tranca", respondeu ele, balançando a maçaneta para certificar-se que estava trancada.
Demi pulou fora da cama e voou pelo quarto até estar ao lado dele.
"Vou ajudá-lo." Ela encolheu os ombros com indiferença, mas Joe podia ver o medo debaixo de sua fingida indiferença.
"Outro pesadelo?"
"Sim."
"Você deve descansar", ele murmurou, afagando seu rosto com a mão.
"Vou descansar quando você descansar", respondeu ela. Quanto mais perto ele estava dela, mais segura se sentia.
"Tudo bem, você pode ajudar apenas por um minuto. Então, vai voltar para cama." Ele a pegou e se aproximou para verificar as janelas.
"Como pode verificar as janelas enquanto está me segurando?"
"Vou te segurar com um braço e verificar com o outro."
"Você realmente acha que Gavin tentaria escapar?" Perguntou quando ele verificou a janela fechada.
"Se você estiver trancada e em segurança, não vai fazer a diferença", respondeu Joe.
"E se ele voltar?" Ela era incapaz de esconder o medo em seus olhos.
"Você não tem nada para se preocupar. Eu mataria Gavin antes de deixá-lo te tocar de novo." Falou com tanta certeza, que a tranquilizou.
"Mas, se estiver muito focado em manter-me segura, pode esquecer a sua própria segurança. Quero que você nos mantenha seguros." Ela deitou a cabeça em seu ombro enquanto ele envolveu os dois braços ao redor dela.
Segurou-a com força. "Estou sempre seguro, já disse para parar de se preocupar comigo."
"Eu não posso", disse enquanto as lágrimas embaçavam seus olhos. "Gavin tentou matá-lo, não posso tirar isso da minha cabeça. Tenho tanto medo de te perder. Eu te amo tanto... e isso não é apenas um pouco de amor qualquer. Eu o odiava tanto que agora realmente aprecio o meu amor por você. Não posso te perder Joe!"
"Você nunca vai me perder. Vou estar ao seu lado até o dia que eu morrer", ele assegurou-lhe: "você nunca vai conseguir se livrar de mim."
"Não quero me livrar de você."
"Deixe as preocupações para mim." Beijou seus lábios suavemente.
Joe deitou ao lado de Demi. Ela tinha entrelaçado seu corpo com o dele, a sentia tão macia contra ele, que pensou que poderia gozar ali mesmo. Podia sentir seu mamilo contra seu peito. Tentou afastar e se concentrar em pegar no sono, mas não conseguiu. Tão suave, até mesmo sua respiração era como um sussurro para ele, implorando-lhe para tocá-la. Arrastou-se para fora da cama e foi direto para o banheiro.
Tentou se masturbar, mas não conseguia gozar. Era como se seu esperma tivesse decidido não sair até que estivesse dentro dela. Tentou de tudo, mas nada funcionou. Suas tentativas apenas pioraram sua condição e o fizeram querer Demi ainda mais. Poderia muito bem ficar impotente se não a penetrasse.
Voltou para o quarto para vê-la na cama. Gemeu enquanto caminhava até ela. Parte dele queria pular na cama e abraçá-la, enquanto a outra se encolheu com o pensamento.
A noite seguinte provou ser quase intolerável para Joe. Demi, por outro lado, estava se sentindo muito melhor.
"Como você se sente?" Ele perguntou, passando a mão pelo seu rosto.
"Tenho uma leve dor de cabeça e ainda estou um pouco abalada. Até mesmo um pouco nervosa, mas estranhamente, também estou um pouco feliz."
"Feliz?"
"Por estarmos vivos, Gavin se foi e o sabotador também. Nossa vida começa agora. Nós apenas sobrevivemos a uma situação traumática. Sabe, como aquele filme de terror em que as pessoas são submetidas a horríveis situações, a fim de apreciar o que já têm? Sei que é mórbido e meio esquisito, mas é como me sinto. Eu me sinto nova! Quero fazer tudo o que me recusei a fazer antes. Quero comer chocolate até vomitar. Quero parar de trabalhar para fora, correr nua pela casa, saltar de um avião e de bungee jumping, mas acima de tudo, quero transar sem parar com você."
"Você precisa descansar um pouco. Esse remédio está te deixando maluca." Ele afastou seu cabelo quando ela bocejou e se espreguiçou.
Ele se encolheu quando notou seus seios redondos pressionando contra o tecido de sua camisola.
"Não preciso de descanso, você é quem precisa descansar. Vou descansar, se você for comigo", ela disse enquanto puxava seu braço.
"Deixe-me ver a porta." Tentou se levantar, mas ela o agarrou propósito.
"Está trancada, nós já checamos várias vezes." Ela puxou-o para baixo ao lado dela. "Apenas fique comigo um pouco. Você precisa descansar."
Ele não podia resistir a seu tom de voz suave. Nem podia resistir à maneira como seu corpo estava contra ele. Envolveu os braços ao redor dela e apertou-a.
"Só por um minuto", sussurrou enquanto alisava seu cabelo para fora de seu rosto.
Mesmo que Demi dissesse que não estava nem um pouco cansada, adormeceu rapidamente.
Joe segurou-a enquanto dormia. Estar perto nestes últimos dias tinha sido difícil, mas isso era pura tortura. Ela estava melhorando cada vez. Estava tendo mais e mais dificuldade para resistir. Queria tocá-la, jogá-la para baixo e beijar cada centímetro de seu corpo. Queria incorporar-se profundamente dentro dela e não sair até de manhã.
Recusou-se a tocá-la, mesmo que seu pau parecesse que ia estourar. O médico havia dito para ter calma. Bem, o que queria fazer não envolvia ir com calma. Queria transar com ela repetidamente até que ambos desmaiassem. Sua necessidade por ela estava crescendo fora de controle e sabia que assim que começasse nada poderia detê-lo. Tudo o que queria era um toque. Deitar ao lado dela estava agora além de tortura. Lutou contra a vontade de deslizar a mão entre suas pernas.
Sua mente estava gritando, apenas um pequeno toque! Ela disse que está se sentindo melhor!
No entanto, sabia onde isso o levaria. Precisaria embalar seu pau no gelo para sobreviver durante outra noite como esta. Foi quando percebeu que não seria apenas esta noite.
Não, só precisava abster-se de sexo até que ela estivesse curada, mas também precisava manter o seu juízo até que estivessem fora de perigo. Precisava permanecer em abstinência até que estivessem em segurança. Levaria mais de uma semana deixar segura cada seção da mansão. Precisava ter certeza que havia uma câmera cobrindo cada centímetro da propriedade, dentro e fora.
Não queria nenhuma de entrada, saída, corredor, quarto ou porta sem monitoramento. Também queria uma nova cerca instalada ao redor da propriedade. O novo muro seria praticamente impenetrável, bem mais de sete metros de altura e com uma faixa de arame farpado no topo. Ia ser pouco atraente e medieval, mas iria funcionar.
Enquanto Joe estava fazendo tudo isso, também precisaria acompanhar Demi de perto. Igualmente importante, também seria necessário ter cuidado enquanto a monitorava. Era muito tentadora para ele e temia que não aguentasse. Quanto mais ficava ao seu redor, mais a desejava. Sabia que se vacilasse e desistisse, iria passar a próxima semana na cama com ela e negligenciar seus deveres.
Nunca iria parar. Precisaria de toda sua força para retirar-se dela. No final, teria arriscado sua segurança com o sexo, que poderia ter sido eficaz se tivesse esperado acabar. Também teria certeza que seu ferimento na cabeça estivesse melhor.
Isso ia ser um verdadeiro teste de resistência, vontade e determinação.
Sabia que seria uma das coisas mais difíceis que já teve que fazer. No entanto, perdê-la seria pior e impediria isso de qualquer maneira que conhecesse.
No entanto, não podia continuar como estava. Precisava de um plano para colocar alguma distância entre eles. Também queria começar a trabalhar na segurança, quanto mais cedo começasse, mais rápido terminaria. Quanto mais rápido conseguisse terminar, mais rápido poderia colocar seu pau dentro de Demi.
Quando Demi se mexia, o pau de Joe bombeava até um nível perigoso. Cuidadosamente, afastou-se dela e calmamente deslizou para fora da cama. Caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro, despiu-se, entrou e deixou a água gelada fazer seu trabalho.
A pior parte é que sabia que não seria o seu último banho de água fria. Sabia que haveria muitos mais pela frente.
A ducha fria aliviou um pouco sua dor no início. Em seguida, voltou ao quarto para vê-la dormir. Seu pau reagiu como se nunca tivesse tomado o banho frio. Gemeu em frustração, sua ereção crescendo a cada passo. Estava deitado na cama ao lado de Demi, tentando não tocá-la. Suas mãos tinham uma vida própria e desejavam estar em cima dela.


*****


Denise é uma vadia, não? E como acham que o Joe vai lidar com esse tempo em celibato?
Comentem, ok? Fiquei dois dias sem postar, mas só três pessoas comentaram.. Até ficaria mais tempo, mas não acho justo com as meninas que estão sempre comentando. Se cuidem, beijos.

5 comentários:

  1. Caraca.....o Joe está literalmente subindo pelas paredes...... kkkkkkkk . Posta mais..... o que vai acontecer com o Paul.... postaa.....

    ResponderExcluir
  2. Que fofuchos, tão apaixonados. Ele esta mimando muito ela, amo essa fic.. Posta logo....,

    ResponderExcluir
  3. Eu tomei um susto quando a Denise atirou no Paul! Eu pensei que ele ia morrer!! Quero saber o que vai acontecer com ele.
    O Joseph, coitado!! Tô ficando com pena dele, mas acho que ele aguenta até o fim dessas duas semanas.
    To amando a segunda temporada
    Posta mais logo!!

    ResponderExcluir
  4. Choro de rir do Joseph, tadinho...... manda alguém verificar o quarto logo, Demi ja ta bem

    ResponderExcluir
  5. Quero um joe desse pra mim. Vou pedir pro papai noel, será que ele atende aos meus pedidos? Kkkkkkkkk postaaaaaa por favor amore.,.

    ResponderExcluir