Mãe do Ano
Denise Jonas encarou o marido com um olhar de ódio
distorcendo suas feições. Seus olhos claros estreitados quando apertou os
lábios pintados de vermelho. Ela estava diante dele, fervendo de raiva, seu
corpo tenso. Seu bom senso e autocontrole foram se dissipando a cada minuto.
"Você é um homem nojento, horrível e lamento o dia em
que te conheci! Você me fez a chacota do bairro! Eu te odeio!" Denise
gritou para Paul.
"Eu sei", respondeu Paul quando começou a colocar
as roupas em sua mochila.
"O que você está fazendo?" gritou para ele.
"Estou indo embora."
"Não, você não vai, não é tão estúpido. Não pode se
divorciar de mim, sabe que vou levar tudo que você tem."
"Isso não vai acontecer."
"Você não é só um traidor, mas teve um filho fora do
casamento com uma de suas putas. Um filho que tentou matar o meu. Não terá um
centavo no seu nome no momento que eu acabar com você."
"Um filho que sempre foi amargo." Paul lembrou.
"Isso é irrelevante; além disso, não pode provar. Você
está em minhas mãos Paul, não vai a lugar nenhum."
"Não se esqueça de que tenho centenas de fotos de você
com seus vários namorados ao longo dos anos. Tenho fotos desde o primeiro ano
de casamento. Lembra-se de seu antigo namorado do ensino médio? Teve
dificuldades em deixá-lo. Acho que teria se casado com ele se ele não estivesse
falido."
"Deixe-o fora disso!"
"Você não vai conseguir um centavo de mim."
"Não vamos esquecer de May, a mulher que pulou de um
precipício na noite em que renovamos os nossos votos de casamento. Ou do
psicótico filho que vocês dois tiveram." Denise lembrou.
"Eu transei com May depois que descobri sobre o seu
encontro com seu namorado do colégio. Vamos deixar nossos advogados debaterem o
resto."
"Você não vai embora, não vou te dar o divórcio!"
Ela cruzou os braços sobre o peito com um olhar de pura determinação.
"Já tenho arquivado a papelada. Será o divórcio mais
rápido da história." Paul fechou a mochila e pendurou-a no ombro. "Eu
ainda tenho toda a documentação de seus numerosos abortos. Bem como os
namorados que teve durante todo esse tempo."
Denise sentiu a raiva começar a borbulhar dentro dela.
Percebeu que ele estava certo, ambos haviam cometido adultério repetidamente.
Nenhum deles jamais havia sido fiel. Ela estava com um de seus amantes quando
descobriu o que aconteceu com Joe. Denise tinha uma arma em sua bolsa para
protegê-la, uma vez que seu atual amante vivia em uma área que não era segura.
Agora, ela estava mais agradecida por essa arma do que qualquer outra coisa.
Com uma mão firme e rápida, Denise retirou a pequena arma de
sua bolsa.
"Sinceramente acha que o deixaria se divorciar de mim e
tirar todo o meu dinheiro? Eu te mataria antes de deixar isso acontecer."
O ameaçou.
"Seja razoável, Denise, você nunca vai fugir com
ele."
"Sua morte prematura parece mais do que razoável para
mim. Vou enterrar seu corpo no quintal e, em seguida, pegar o meu dinheiro. A
polícia vai deduzir que foi Gavin o seu assassino, o filho da puta."
Zombou.
"Largue a arma", ele exigiu, mas ela apontou a
arma com firmeza.
"Eu quero tanto atirar em você", admitiu, louca
para puxar o gatilho. "Como pôde fazer isso comigo? Você me humilhou na
frente de todos! Todos os meus amigos estão rindo de mim. Tem alguma ideia do
que é saber que o filho bastardo de seu marido com uma mulher louca cresceu e
se tornou um maníaco homicida? Nunca vou perdoá-lo pelo que fez para mim! Você
me destruiu!"
"Você? E Joe? Você se importa que seu filho quase foi
assassinado hoje à noite?" Ele se enfureceu, apesar do fato de que ela
tinha uma arma carregada apontada para ele.
"Por que deveria perder meu tempo me preocupando com
Joe, quando ele nunca está preocupado comigo?" Ela perguntou infantilmente
e Paul franziu a testa. "Além disso, Joe está bem, não está morto. Ele não
se importa com o que as pessoas pensam dele. Não se importa com nada e nem
ninguém, especialmente comigo, NUNCA."
"E eu me pergunto por que será?" Paul zombou,
sabendo que ele e sua esposa foram as causas do comportamento autodestrutivo de
Joe ao longo dos anos. Se ao menos não tivesse sido tão cego para perceber.
"Porque ele é um egoísta idiota, não se preocupa com
nada além de si mesmo, assim como seu pai. Tem muito de você nele. Talvez o que
aconteceu com Joe vá ensiná-lo que não é invencível, ele pode aprender com
isso. Eu, por outro lado, jamais poderia me beneficiar deste horror, sou a
verdadeira vítima aqui. Nunca vou me recuperar da vergonha!"
"Você realmente não se preocupa com o seu filho, não
é?" Paul observou. Não deveria estar chocado, sabia que sua esposa era
insensível. No entanto, foi surpreendido. Esperava que quando ela soubesse que
quase perdeu seu filho, iria romper seu egoísmo. Estava errado.
Sempre estava errado quando se tratava de sua esposa.
"Se ele morresse, pelo menos eu receberia simpatia em
vez de ser humilhada", Denise falou e Paul engasgou.
"Você realmente é horrível, Denise. Não sei o que vi em
você." Ele ficou horrorizado, desejando ter escutado seu filho. Se
soubesse que seu ódio era tão grande, teria se divorciado dela anos atrás.
Trabalhou tanto, que nunca estava por perto para ver a verdadeira Denise. Tinha
visto flashes de sua maldade nestes anos, mas ela sempre pedia perdão. Sempre
foi tolo o suficiente para acreditar que ela pudesse mudar.
"Não é maldade, sou lógica e me auto preservo. Na
verdade, se você estivesse morto, eu me tornaria lendária nesta cidade. Serei a
viúva mais rica e a rainha dentro do meu círculo de amigos."
"Você está doente e louca."
"E você está morto", Denise disse calmamente
enquanto fechou os olhos e puxou o gatilho. Odiava Paul, sempre odiou. Detestava-o
tanto agora, que tinha ultrapassado o limite da razão e estava disposta a
arriscar sua liberdade por sua morte. Quando se casou com ele, pensava que seu
dinheiro acabaria por ajudá-la a se apaixonar por ele. Isso nunca aconteceu.
Amava o seu dinheiro, mas sempre o quis fora da jogada. Tentou tornar sua vida
suportável, mas sua presença contínua arruinou isso. Paul era difícil de
controlar. Ele sabia de seu valor e recusou a se curvar às suas exigências.
A única vez que Paul foi maleável, foi quando seus filhos
nasceram. Ela tinha aprendido a controlar Paul através deles. Funcionou por um
longo tempo até que Joe a entregou e disse ao pai sobre as coisas que ela tinha
feito. Após a ameaça de divórcio de Paul, prometeu ser gentil com Joe, eles
eventualmente se reconciliaram.
Agora, não queria mais resolver as coisas, o queria morto.
Havia encontrado uma brecha, a maneira perfeita de sair do casamento que
desprezava. Gavin Grant viria a calhar, afinal.
Se por algum remoto acaso a polícia suspeitasse dela, tinha
um plano infalível. Com tudo o que tinha passado, sabia que um bom advogado
poderia provar que tinha sofrido de insanidade temporária aos eventos
traumáticos.
Observou como Paul caiu molemente no chão. Respirou fundo e
deu um passo para mais perto dele. Chutou-o com a ponta de seus sapatos
pontudos caros. Quando ele não se moveu, se convenceu de que estava morto e
sorriu.
"Vou cortá-lo em pedaços e colocar em sacos de lixo.
Então, vou deixá-lo na antiga casa de Gavin Grant. Estou certa de que há um
esconderijo bom lá, em algum lugar. A polícia vai deduzir que ele tinha um
cúmplice, que se vingou", falou com o seu corpo. Ela respirou
profundamente antes de se virar e ir para a cozinha. Pegou uma grande caixa de
sacos de lixo, sua faca de cozinha elétrica e um punhado de outras facas
sortidas. Levou tudo para o banheiro e arrumou.
Denise voltou à sala para pegar o corpo de seu marido.
Quando entrou, engasgou, havia uma pequena poça de sangue no tapete branco, mas
Paul tinha ido embora. Denise instantaneamente entrou em pânico. Precisaria de
uma boa desculpa para isto.
Paul correu para seu carro. Sua visão estava um pouco turva,
seu equilíbrio prejudicado, sua cabeça e seu braço ardiam onde as balas tinham
acertado a pele. Chegou ao carro e conseguiu dar partida antes de ver Denise
correr para fora da casa. Pisou no acelerador e correu para fora da
propriedade, sabendo que sua esposa agora só estaria interessada em terminar o
trabalho. Ouviu seu pequeno discurso quando ela pensou que estava morto, foi profundo
demais para voltar atrás.
Uma das balas acertou de raspão o lado de sua cabeça,
causando uma ferida superficial. O outro atingiu seu antebraço direito. Estava
grato que sua esposa tinha fechado os olhos antes de apontar, mais agradecido
ainda que fosse uma péssima atiradora. Ela não tinha visto onde as balas
pegaram, então não tinha ideia de que não estava morto. Fingiu até sair da
sala, mas no segundo que ela se foi, correu.
Agora, acelerava pela estrada, indo direto para o hospital.
Ligou para a polícia e contou que sua esposa tinha atirado nele.
Denise estava bêbada e resistiu à prisão com tanta dignidade
quanto pôde. Ela tentou não olhar para o rosto chocado de seus vizinhos, quando
os policiais a levaram para viatura algemada. Abaixou a cabeça com a
humilhação, desejando que pudesse se esconder da multidão crescente.
"Eu deveria ter mantido meus olhos abertos quando
apontei", sussurrou para si mesma no caminho para a cadeia do condado.
Era o seu único arrependimento.
A luz brilhante do sol cegou Demi quando abriu os olhos.
Gemeu quando a dor em sua cabeça lhe deu bom dia. Não estava esperando por
isso. A enfermeira e o médico avisaram que se sentiria pior de manhã, não tinha
acreditado totalmente neles. Teve uma dor de cabeça forte depois do que aconteceu,
mas não o suficiente para prepará-la para isso.
“Cuidado baby, sem movimentos bruscos. Como você se
sente?" Joe perguntou quando começou a esfregar suas costas.
"Minha cabeça, meu olho... a luz" chorou, incapaz
de terminar suas palavras. Sua voz era pouco mais que um sussurro. Tentou
sentar-se, mas Joe a impediu.
"Espere, fique parada por um minuto", ele instruiu
quando levantou. Rapidamente fechou as cortinas e escureceu o quarto com as
sombras do início da manhã.
Ele pegou o frasco de remédio para a dor no seu armário, uma
garrafa de água e abriu antes de voltar para ela. Sentou ao seu lado e a ajudou
delicadamente a sentar-se.
"Abra." pediu enquanto segurava o comprimido entre
seus dedos. Ela abriu a boca e estendeu sua língua. Ele colocou o comprimido em
sua língua e ela engoliu prontamente. Então segurou a garrafa de água em seus
lábios enquanto bebia.
"Obrigado."
"Como você se sente agora?" Ele perguntou
novamente, esperando que a luz fraca ajudasse.
"Minha cabeça está latejando e meu rosto parece estar
rachado, até meu olho dói." Encostou-se nele.
Ele passou os braços em volta dela e beijou o topo de sua
testa. "Quero que você deite e descanse até a sopa ficar pronta."
"Não estou com fome."
"Você precisa comer." Deitou-a suavemente na cama
e cobriu-a com o cobertor. Alisou o cabelo para trás de seu rosto enquanto ela
fechava os olhos. "Vou dar uma olhada na comida..."
"Não me deixe!" Ela sentou-se abruptamente,
causando uma forte dor em sua cabeça. Fechou os olhos e respirou profundamente.
"Não levante daquele jeito de novo", ele caminhou
até ela. "Eu disse a você, sem movimentos bruscos. Você precisa se deitar,
não vou a lugar nenhum", ele segurou suas mãos e beijou-as. "Não vou
deixá-la sob quaisquer circunstâncias."
Ele a ajudou a se deitar antes de pegar o celular e ligar
para Dianna.
"Ela acordou. Tudo bem."
Depois de alguns minutos, houve uma batida na porta. Abriu-a
e deixou Dianna e sua irmã Pam entrar.
"Como ela está?" Dianna perguntou.
"Sua cabeça está doendo."
"Oh, minha pobre criança." Dianna estava à beira
das lágrimas. Correu até a cama e olhou para Demi. "Como você está se
sentindo hoje, querida?"
"Terrível." Demi respondeu em um sussurro.
"Meu pobre bebê", Dianna chorou enquanto Pam
andava em direção a elas.
"Até a minha bochecha dói agora, eu nem sequer sentia
na noite passada." Demi disse em um tom estridente.
"Você tem uma ligeira contusão, bebê", Pam disse
enquanto olhava para a marca na bochecha de Demi.
"Aquele filho da puta! Eu poderia matá-lo várias vezes
pelo que fez para você, minha querida filha." Retrucou Dianna. Ela não
estava sendo dramática, estava tremendo de raiva.
Joe assentiu com a cabeça, gostou da ideia de matar Gavin
repetidamente. Uma vez nunca seria o bastante.
"Está tudo bem, mamãe." Demi tentou tranquilizá-la.
Nunca tinha visto sua mãe com tanta raiva.
"Maldito seja! Estou tão brava!" Ela rosnou a
última palavra, todos ficaram chocados ao seu redor.
"Ele vai ter o que merece, mas agora a Devonne precisa
de descanso," Pam lembrou sua irmã. Era uma questão de segundos antes que
Dianna subisse na cama.
"Eu sei", Dianna se inclinou para beijar a cabeça
do Demi. "Eu te amo, descanse um pouco."
"Eu também te amo", sussurrou Demi.
"Nós vamos voltar para visitá-la mais tarde,
bebê." Pam beijou sua testa.
"Traga sorvete", ela murmurou enquanto seus olhos
se fechavam um pouco.
"Trarei", respondeu Pam, antes de tomar a mão de
sua irmã e caminhar em direção à porta.
"Boa ideia, podemos trazer também um chá gelado com
menta fresca. Vai muito bem com sorvete de baunilha." Os olhos de Dianna
começaram a piscar com as lágrimas.
"Eu mesma vou ajudá-la a fazer." Pam sorriu e
transformou o cenho franzido de Dianna em um sorriso.
"Nós vamos voltar e ver como está em breve."
Dianna continuou a sorrir quando limpou as lágrimas dos olhos.
"Não se preocupe, vou cuidar bem dela." Joe
assegurou.
"Eu sei que vai." Dianna sorriu sinceramente,
obviamente aliviada com a confiança de Joe. "Você comeu?"
"Vou comer mais tarde, quando ela estiver
dormindo."
"Você precisa manter-se saudável também." Dianna
lembrou-o antes de sair.
Joe fechou a porta quando elas foram embora e, em seguida,
levou o carrinho mais perto de Demi. Preparou a comida e ficou ao lado da cama.
"Sua sopa está pronta." Ele alisou uma mecha solta
de cabelo do seu rosto. Passou os braços cuidadosamente por baixo dela e
sentou-a, pegando um travesseiro extra e colocando-o atrás das suas costas.
Sentou-se na beirada da cama, de frente para ela, antes de pegar a tigela de
sopa. "Sua mãe pediu para lhe dizer que fez isso de improviso."
"Tem um cheiro delicioso", disse ela com a voz
ainda sonolenta. "O que é isso?"
"Canja de galinha com macarrão."
"Onde está a galinha?" perguntou quando olhou para
o caldo. "Onde está o macarrão?"
"Não quero que você mastigue com um ferimento na cabeça."
Ele estava tão sério que Demi decidiu que era inútil tentar convencê-lo de que
estava exagerando.
"Então, vou ter que me contentar com água com sabor de
frango?"
"Só por alguns dias." Ele encheu a colher e, em
seguida, levou aos seus lábios.
"Eu posso fazer isso." Ela tentou pegar a colher e
ele a impediu.
"Nenhuma atividade extenuante."
"Levantar uma colher é uma atividade extenuante?"
Se não fosse a cabeça latejando, ela teria sorrido.
"Sim."
"Deixe-me adivinhar, mastigação também está na sua lista
de atividades extenuantes."
"Sim, está. Basta sentar e relaxar." Segurou a
colher de volta para sua boca e ela aceitou.
Engoliu a sopa e acenou com a cabeça: "É boa. Você
experimentou?"
"Ainda não." Ele encheu a colher e levou de volta
para sua boca.
"Você já comeu?"
"Vou comer mais tarde."
"Você não comeu nada hoje?" Estava preocupada com
ele.
"Ainda é cedo", respondeu enquanto segurava outra
colherada em seus lábios.
"Mas..."
"Sem mas", ele a interrompeu: "Vou comer mais
tarde."
"Sim, você vai comer mais tarde, não vou deixar que
você pule mais nenhuma refeição", ela insistiu.
Depois que Demi terminou de comer, Joe insistiu que
deitasse. Inclinou-se e beijou-a na testa quando ela fechou os olhos. Não
demorou muito para que a medicação para a dor fizesse efeito. Uma vez que fez,
ela se sentiu relaxada o suficiente para dormir.
Joe sentou ao lado dela e assistiu-a dormir pelo que pareceu
ser horas. Ela era tão bonita, queria beijar cada centímetro de seu rosto.
Sentiu sua ereção começar a se mexer e se obrigou a sair da cama.
Estava se preparando para tomar um banho, quando houve uma
batida na porta.
"Isso é da Sra. Dianna Lovato", a governanta disse
quando entregou-lhe uma bandeja.
"Obrigado." Disse antes de dispensá-la.
Ele colocou o prato na mesa e sorriu. Dianna lhe tinha feito
um cheeseburger triplo com batatas fritas. Assim como Demi, Dianna estava muito
preocupada em ele comer. Já que Demi estava descansando, aproveitou a
oportunidade de sentar-se e comer.
Quando terminou, ligou para agradecer Dianna. Também ligou
para seus primos para ver como tudo estava indo. Quando terminou de falar com
eles, ligou para cozinheira para pedir outra sopa para Demi.
Ele nem bem tinha desligado o telefone quando Demi acordou.
Aproximou-se e sentou ao lado dela.
"Como você se sente?" Foram as primeiras palavras
que saíram da boca de Joe. Ele deslizou a mão em sua bochecha.
"Minha cabeça não dói tanto", ela sussurrou
enquanto tentou sentar-se.
"Não, deite-se."
"Preciso tomar um banho, estou toda suada", ela
franziu a testa, não mencionaria que ainda podia sentir as mãos sujas de Gavin
sobre ela. Ainda podia sentir o cheiro ácido do perfume barato na camisa de
Gavin. Mas, acima de tudo, podia sentir ainda os vestígios do cheiro de
clorofórmio. Uma vez que você inala clorofórmio, nunca esquecerá aquele cheiro.
"Tudo bem... vamos lá." Ele levantou-a em seus
braços e a levou para o banheiro.
"Que bom que você se exercita bastante, caso contrário,
ficar me carregando poderia ser demais para você."
Ele sentou-a no sofá e tentou levantar-se. Mas Demi não iria
deixar, em vez disso, puxou-o de volta para ela. Joe sentou ao seu lado quando
ela o puxou para mais perto. Com os braços ao redor do pescoço, ela entrelaçou
os dedos e puxou sua cabeça para a dela.
Lentamente, Demi apertou os lábios contra os dele. Adorava a
sensação de seus lábios pressionados firmemente contra os dela e apertou ainda
mais, aproveitando a sensação de macio. A suavidade com que empurrava de volta
era deliciosa e ela enfiou a língua em sua boca. Beijou-o lentamente,
explorando sua boca como se nunca o tivesse beijado. Enrolava o cabelo da sua
nuca enquanto envolvia suas pernas ao redor dele, deslizou a outra mão pelo seu
pescoço e correu os dedos contra o seu peito largo. Colocou os dedos sob sua
camisa para que pudesse sentir sua pele, arrastou a mão em seus músculos
peitorais e, em seguida, para baixo em sua barriga enquanto continuava seu
beijo sensual.
Demi sentiu o sangue fervendo enquanto continuava a tocá-lo.
Ela o queria dentro dela mais do que queria respirar agora, sabia que só ele
poderia tirar os restos do toque de Gavin.
Joe, por outro lado, estava desesperadamente tentando
diminuir sua excitação e ereção. Sabia que precisava parar o beijo agora, antes
que fosse tarde demais, nunca se perdoaria se perdesse o controle enquanto ela
estava ferida.
Calma, homem! Pare agora! Pare! Sua mente gritou.
Com pesar, parou de beijá-la e se afastou um pouco. Ela
tentou puxá-lo de volta para continuar o beijo, mas ele não permitiria.
"Esta é uma atividade extenuante, também." disse a
ela.
"Beijar?" Ela levantou as sobrancelhas.
"Sim."
"Mas tudo o que quero fazer agora é te beijar. Pelo
resto da noite e toda a manhã, só quero beijá-lo."
"Eu sei... Também quero muito te beijar, mas temos que
esperar."
"Eu não quero esperar", ela fez beicinho.
Teve que usar todo seu autocontrole para se segurar. Não
queria negar-lhe mais do que queria negar a si mesmo, mas a amava mais do que
isso.
"É apenas uma ou duas semanas."
"Uma ou duas semanas? Terei que esperar uma semana por
um beijo?"
"Sim. Você vai ficar boa em breve e quando ficar
prometo te beijar até você nem poder respirar. "
"Você promete?" sentia-se desesperada.
"Prometo. Agora, vamos começar este banho. Não se
mova."
"Eu não vou", respondeu ela ao vê-lo levantar para
ligar a água. "Água superquente e espuma extra."
"Eu sei", ele sorriu enquanto derramava uma
quantidade generosa de espuma de banho perfumada. Quando terminou, caminhou de
volta para ela, ajoelhou-se e começou a ajudá-la a despir-se.
"Essa coisa toda com Gavin me fez pensar."
"Isso é sempre perigoso", ele brincou.
"Isso me fez perceber o quão valiosa a vida realmente é
e quão rápido pode ser tirada. Ensinou-me sobre o verdadeiro ódio. Por muitos
anos, pensei que odiava você, mas quando comparado ao meu ódio por Gavin, nosso
ódio pareceu mais um jogo, preliminares." Ela sentou-se nua no sofá.
"Porque era." Ele a pegou e levou até a banheira.
"Perdemos muito tempo odiando um ao outro", ela
sussurrou infeliz, depois que ele a colocou na água.
"Sim, mas isso já acabou."
"Não posso me imaginar te odiando agora. É quase como
se a raiva nunca tivesse existido. É como um conto de fadas, algo que li e
lembro claramente, mas parece muito improvável para ser real. É como se nunca
tivesse vivido isso."
"Eu sinto a mesma coisa." Lavou-a com a esponja
grande.
"Talvez uma pequena parte de mim gostasse de você, mas
eu não sabia disso. Parece ridículo, mas tudo é possível, eu acho. Não sabia
nada sobre esses tipos de sentimentos, não sabia nada sobre o amor. Conhecia o
conceito, a finalidade, mas na verdade, nunca tinha visto. Nem minha mãe e nem
minha tia já tinha se apaixonado. Nunca tiveram namorados e elas nunca traziam
os homens para casa. Os únicos homens no bordel estavam lá para pagar por sexo,
não amor. Vi muitos corações partidos e declarações de amor das meninas que
trabalhavam lá. Já vi mulheres que vinham ao bordel procurando proteção contra
os abusos do amor de suas vidas. Vi uma mulher cujo marido tinha batido tanto
nela, que ela havia perdido a visão do olho direito com o trauma. Vi essa mesma
mulher se prostituir por meses antes de voltar para o marido porque ela o
amava. Tenho visto mulheres batendo às portas porque os maridos preferiam o
bordel ao leito conjugal. Vi gravidezes abortadas, crianças famintas e as
mulheres em estado tão deplorável que a sua humanidade poderia ser questionada.
Vi mulheres sendo utilizadas como brinquedos em jogos, sendo violentamente
fodidas, espancadas, seduzidas, manipuladas e pagas, mas nunca tinha visto uma
mulher ser amada."
"E agora?"
"Agora? Agora, sinto que sei exatamente o que é o
amor." Ela sentou-se e deslizou a mão molhada por sua coxa enquanto
falava: "Tenho que lhe agradecer por isso."
"Essa é uma atividade extenuante Demi", disse
enquanto rezava para seu pau não reagir.
"Tudo bem."
Para seu alívio, ela soltou seu pau, mas seu conforto foi
interrompido quando ela se inclinou para trás e colocou os seios em plena
exibição.
Ele estava tentando evitar contato visual com os mamilos
durante quase uma hora, mas agora estava olhando diretamente. De repente, foi
tomado pela luxúria. Seu pau começou a endurecer rapidamente e suas mãos
começaram a tremer. Respirou fundo e tentou pensar em algo horrível e vil.
Você está louco, cara? É impossível pensar em algo nojento
ou vil com Demetria Lovato tão perto! Ela é perfeita e lava todos os maus
pensamentos, ele lembrou a si mesmo quando se levantou abruptamente.
"Eu vou pegar o meu... hum... er" ele apontou para
o quarto, gaguejando, "minha bebida."
"Tudo bem", disse ela ao vê-lo sair correndo do
banheiro.
Ela relaxou mais e deslizou para baixo na água. Ela
encontrou sua mente à deriva, de volta à sua infância.
"Você terminou?" Joe perguntou de pé na porta.
"Não." ela balançou a cabeça.
Joe se aproximou e puxou a tampa do ralo.
"Ei, eu estava ficando confortável." Demi
reclamou.
"É hora do remédio. Precisa comer um pouco antes de tomar
e quero que faça isso, antes que sua cabeça comece a latejar de novo."
"Ela vai e vem de forma tão inesperada. É uma dor
maçante agora, minha bochecha dói mais."
"Isso porque a última dose está perdendo o
efeito." Ele pegou a toalha e espalhou sobre o sofá, tirou-a da banheira e
a colocou em cima da toalha e começou a secá-la. Envolveu-a em volta dela e a
levou de volta para o quarto. Sentou-a na cama e pegou uma de suas pequenas
camisolas.
"Braços para cima", ele instruiu.
Ela levantou os braços e ele deslizou para baixo o material
macio. Sentiu sua ereção quando puxou a camisola sobre seus seios. Encolheu-se
quando a mão dele fez contato direto com o lado de seu peito. Usou toda sua
força para parar a mão persistente.
Não via a hora que estivesse curada, ia transar com ela até
a exaustão. Planejou plantar permanentemente seu pau profundamente dentro dela.
Foda-se comida, água, a vida e tudo que estava acontecendo
ao nosso redor, mentalmente prometeu. Queria estar cego para o mundo e
estupidamente perdido dentro dela. Contava os minutos.
"Você está bem?" Ela perguntou, vendo sua
hesitação.
"Sim, estou bem." Finalmente colocou a camisola no
lugar.
Joe respirou fundo, tentando controlar sua respiração
enquanto caminhou até o criado-mudo. Pegou o frasco de comprimidos, um copo de
suco e respirou profundamente antes de caminhar de volta para ela.
Demi abriu a boca e mostrou a língua. O ato inocente o
provocou. Sem pensar, beijou sua boca aberta. Sentiu o sangue começar a bombear
rapidamente enquanto aprofundava o beijo. Podia sentir seu autocontrole
escorregar e se obrigou a afastar-se dela.
Demi ficou ali, perplexa e ofegante. O beijo foi poderoso,
mas muito rápido, ela queria mais. Ela agarrou sua mão e tentou puxá-lo de
volta, mas ele se afastou.
"Sua mãe está enviando a sopa, que deve chegar a
qualquer segundo", informou ele. Caminhou até o outro lado do quarto,
tentando colocar um pouco de distância entre eles. Queria correr de volta para
ela, colocá-la na cama e fodê-la.
Não tinha nem terminado suas palavras quando houve uma
batida na porta. Agarrando seu roupão, entregou a ela antes de atender a porta.
Pegou a comida da sua governanta, trancou a porta e colocou a bandeja na cama.
Sentou-se ao lado de Demi e agarrou a colher.
"Quando isso acabar, quero cachorro quente e batatas
fritas." Ela sorriu antes de abrir a boca para aceitar a colher de sopa.
"Quando isso acabar, terá o que quiser. Por enquanto, é
água com sabor de frango."
Depois que terminou de comer, observou Joe retirar a bandeja
e caminhar de volta em sua direção. Mesmo quando relaxado, ele andava com um ar
de superioridade. Observou seus músculos se moverem em seu peito com cada
movimento dos braços e continuou olhando para suas mãos. Sentiu o pequeno
choque elétrico em sua vagina quando pensou em todas as coisas que ele tinha
feito para ela com aquelas mãos. Seus dedos eram incríveis e sabia exatamente
como tocá-la para deixá-la louca.
Quando sentou-se ao seu lado, ela agarrou sua mão. Puxou-a
até a boca e lentamente levou seus dedos entre os lábios. Chupou delicadamente
antes de deslizar sua língua pela ponta.
Joe nunca tinha ficado tão excitado em toda a sua vida. A
sensação de sua boca quente chupando a ponta do dedo levantou seu pau fazendo-o
parecer a Estátua da Liberdade.
"Pare." Joe tentou puxar a mão.
"Por quê?" Ela perguntou.
A respiração dela contra o seu dedo foi quase a sua ruína.
"Você precisa descansar", respondeu com um
profundo pesar.
"Mas quero tocar em você e quero que me toque."
"Você tem um ferimento na cabeça Demi, precisamos esperar.
Apenas um pouco mais. Acredite em mim, isso está me matando também."
Ela deslizou sua mão para baixo em seu queixo e peito. Ele
tentou se afastar, mas se sentiu impotente enquanto sua mão se aproximava de
sua vagina. Parecia uma atração magnética e quanto mais ele resistia, mais
difícil era puxar.
"Por favor" Ela sussurrou enquanto seus olhos
castanhos fixavam-se nos dele. Sua voz soava como de uma sereia para ele.
Estava tendo dificuldade em resistir.
"Não, você precisa descansar." Ele finalmente tirou
a mão.
"Onde você está indo?" perguntou quando ele se
levantou.
"Ao banheiro, já volto", respondeu antes de correr
para o banheiro.
Parou diante da pia, ligou a água fria e espirrou em seu
rosto algumas vezes, esperando que isso ajudasse. Enxugou-se e olhou no
espelho. A água fria tinha ajudado um pouco, mas sabia que eventualmente não
seria o suficiente. Respirou fundo e se lembrou de que ela estava ferida.
Lembrou repetidamente antes de finalmente voltar para o quarto.
"Você está bem?" perguntou quando ele se
aproximou.
"Sim, estou bem." Subiu na cama ao lado dela e
puxou-a para perto. "Vamos descansar um pouco."
Demi deitou a cabeça contra seu peito. Sentia-se segura,
feliz e excitada. Nunca havia se sentido tão próxima de outro ser humano em sua
vida como era com Joe. Queria que fosse assim para sempre, nunca queria
deixá-lo.
"Quero pedir desculpas por ser uma vaca com você. E
também gostaria de pedir desculpas antecipadamente por qualquer maldade que
possa fazer no futuro." Ela sorriu.
"Gosto quando você é má", ele sorriu de volta.
Poderia dizer que o remédio estava começando a deixá-la grogue.
"Realmente quero pedir desculpas por invadir seu
escritório. Isso foi baixo, até mesmo para mim."
"Estou feliz que você tenha invadido meu escritório.
Essa coisa entre nós poderia ter levado anos para chegar onde está agora se não
fosse por isso."
"Você acha que teríamos conseguido ficar juntos
futuramente de qualquer maneira?" Ela ficou chocada ao ouvir isso.
"Não naquele momento, mas agora sim. Estamos também perfeitamente de
acordo que nosso ódio seria eterno."
"Gosto disso, parece quase o destino." Ela sorriu
para si mesma. Nunca foi o tipo de menina caprichosa que acreditava em carma ou
destino, acreditava na verdade e lógica. Agora, o destino parecia menos
ridículo e mais atraente.
"Você chama isso de destino, eu chamo de falta de
controle. Era apenas uma questão de tempo antes que eu perdesse o controle e te
trancasse no meu escritório. Agora que sei como seu corpo reage a mim, tenho
certeza que acabou se entregando."
"Não posso acreditar que você ainda queria transar
comigo depois de todos esses anos de luta."
"Não é apenas sexo. Afinal depois de toda essa briga,
queria te foder duro e bater na sua bunda. Depois de cada luta, passava horas
pensando sobre o que queria fazer com você." Suas palavras excitavam os
dois. Ele viu seu pau ficar ereto e Demi sentiu a umidade se espalhando por sua
boceta.
"Isso parece bom." ela ronronou. Deslizou a mão
para seu pau e ele se encolheu com a sensação esmagadora.
"Agora não."
"Eu me sinto melhor."
"Não baby, seu corpo não pode lidar com o que eu quero
fazer." Ele beijou sua testa quando tirou sua mão. "Confie em
mim."
Na manhã seguinte, Demi acordou para encontrar Joe sentado
na cama ao seu lado. Com seu cérebro ainda um pouco nebuloso do sono, sentou-se
abruptamente e aproximou-se dele. Joe se adiantou e puxou-a em seu colo.
Parcialmente com as pernas em volta dele, inclinou a cabeça contra o seu peito
largo. Estava se tornando seu lugar favorito no mundo.
"Outro sonho ruim?" Ele perguntou enquanto
esfregava suas costas.
"Sim, mas não tão ruim quanto o último. Vamos ficar
assim o dia todo." Ela deu um beijo em seu peito, “Não quero me
mover."
"Boa ideia", disse enquanto beijava sua testa.
"Como você se sente?"
"Melhor, minha cabeça não dói tanto."
"Bom", ele disse enquanto passava a mão pelas suas
costas.
"Mas estou morrendo de fome." Ela sentou-se e a
alça da parte superior da camisola caiu, expondo o topo de seu grande seio.
O simples ato atingiu Joe como um tiro de canhão direto em
seu pau. A imagem era erótica e ele sabia os tesouros que estavam sob a regata.
Precisava deslizar a alça de volta no lugar antes que tirasse de uma vez. E
isso só iria piorar as coisas.
Você deveria estar tentando protegê-la, sem tentar transar
com ela, amaldiçoou a si mesmo por sua falta de autocontrole quando rapidamente
deslizou a alça de volta no lugar.
Seu plano poderia ter realmente funcionado, se seu dedo não
roçasse sua pele. Agora, sua ereção crescia em um ritmo rápido. Por mais que
tentasse, não poderia retirar a mão de seu ombro. Sua pele suave, macia, era
como areia movediça, puxando-o mais profundamente. Queria puxá-lo para baixo,
queria ver seus seios. No entanto, sabia onde isso os levaria.
Maldito seja por sua fraqueza! Mentalmente castigou a si
mesmo. Se não fosse tão fraco, pelo menos poderia tirar uma casquinha para
segurá-lo mais. Mas, você sabe onde esse sabor vai levá-lo.
Levantou-se e gentilmente a colocou de volta na cama.
Precisava colocar um pouco de espaço entre eles, antes que fizesse alguma coisa
que iria piorar sua saúde.
"Vou ligar para a cozinha e pedir comida."
"Você está bem?" Ela questionou, observando seu
comportamento estranho.
"Sim, estou bem."
"Você não está parecendo bem."
"Estou bem. A última coisa que você precisa é de uma
dor de estômago para acompanhar os seus ferimentos." Rapidamente mudou de
assunto antes de ligar para a cozinha.
Embora ele estivesse certo, Demi ainda estava surpresa com a
rapidez com que seu humor tinha mudado. Olhou para ele com desconfiança,
imaginando o que estava acontecendo na sua cabeça. Se sua cabeça não estivesse
doendo, iria se aprofundar em suas mudanças de humores.
Ela o viu pegar um dos comprimidos do frasco e andar em sua
direção. Abriu a boca quando ele colocou o comprimido em sua língua, não podia
resistir ao sabor de sua pele e enrolou a língua para tocar seu dedo.
Rapidamente ele puxou sua mão e entregou-lhe um copo de água.
Sentou-se e alimentou-a com a sopa grossa.
"Pelo menos não é água de frango." Ela sorriu.
Depois que terminou de comer, ele tirou a bandeja e colocou
do lado de fora do quarto.
"Estou cheia, não posso comer mais nada." Ela
deitou-se na cama, segurando a barriga. "Nós deveríamos caminhar juntos no
quintal."
"Não, quero que você descanse."
Ela franziu a testa. "Mas acabei de acordar, estou bem
descansada."
"Você não precisa dormir, só mandei descansar."
"Então, vou descansar agora e depois podemos dar uma
caminhada."
"Não, mais tarde descansará também."
"Estive descansando por alguns dias."
"Então, um pouco mais não vai doer."
"Olhe aqui, Sr. Jonas, eu não vou passar a próxima
semana descansando na cama. Prometi ir devagar, mas nunca quis brincar de
morto-vivo, presa a uma cama."
"Você não sairá da cama, mas se continuar com isso, vou
amarrá-la nela." Ele piscou antes de levemente beijar seus lábios
carnudos.
Ela queria se opor e argumentar, mas a sensação de
formigamento de seus lábios até seu clitóris, a impediu. Esse pequeno beijo
afetou ambos e melhorou seu humor instantaneamente.
"Isso pode tornar as coisas um pouco mais
interessantes." ela sussurrou enquanto deslizava seu pequeno pé até sua
coxa.
"Chega, já disse, quero que você descanse." Ele
cobriu seu pequeno pé com sua mão grande. Precisava evitar que seu pé
alcançasse seu pau. Se isso acontecesse, imediatamente reagiria de maneira
imprópria.
"Mas..."
"Só mais um tempinho." Ele colocou o dedo sobre
seus lábios.
Ela tirou sua mão. "De jeito nenhum que vou voltar a
dormir. Literalmente dormi por dias."
"Você não tem que dormir, mas quero que descanse seu
corpo até que a medicação faça efeito."
"Eu preciso sair para uma caminhada, preciso de um
pouco de ar. Minhas pernas estão duras."
"Em breve. Quando estiver totalmente curada, vou
levá-la em qualquer lugar que queira ir."
"Minha cabeça está melhorando. Mal posso esperar para
sair desse quarto por um tempo. Honestamente, mal posso esperar para voltar ao
trabalho."
"Agora que você mencionou, nós vamos tirar umas duas
semanas de folga do trabalho." Imaginou que agora era o momento perfeito
para dizer a ela.
"De jeito nenhum, não posso perder duas semanas de
trabalho." Ela tentou sentar-se, mas ele a deitou.
"Você não tem escolha, querida."
"Isso está completamente fora de questão! Não posso me
dar ao luxo de duas semanas de folga, tenho contas a pagar."
"Eu vou cuidar dessas contas. Você vai ser minha esposa
muito em breve, pode se dar ao luxo de sair do seu trabalho e nunca mais
trabalhar um dia sequer em sua vida. Você vai dar um tempo."
"Eu me recuso a tirar mais de uma semana."
"Não, o julgamento de Gavin começa em menos de duas
semanas. Além disso, você precisa de pelo menos uma ou duas semanas para se
curar. Falando nisso, temos que adiar o casamento até que esteja bem. Vamos
marcar quando as coisas se acalmarem."
"Você quer dizer adiar até que Gavin esteja na
prisão?"
"Sim, isso é exatamente o que quero dizer. Mesmo
adiando, tudo continua igual. Você ainda vai morar aqui."
"Falando nisso, preciso buscar algumas das minhas
coisas", lembrou.
"Eu já tenho uma equipe indo para sua casa e arrumando
tudo.”
"Tudo?" Ela levantou as sobrancelhas, nervosa.
"Tudo. Sua mãe mandou uma de suas meninas para
supervisionar."
"Que garota?" Arregalou os olhos de preocupação.
"Quem ela enviou? Natalie?"
"Sim, ela disse que era a única pessoa que você permitiria
em sua casa, além da família."
"Sim, só minha mãe, minha tia e Natalie. E você, é
claro."
"Quero que você venda a sua casa." Ele a olhou
diretamente nos olhos, querendo que ela soubesse o quão sério falava.
Ela negou com a cabeça. "Não, isso está fora de
questão."
"Você nunca voltará para lá e nunca mais vai sair desta
casa."
"Eu sei, mas saber que ainda tenho uma casa me deixa à
vontade. Isso me dá uma sensação de segurança."
"Você vai vender. Eu sou a única segurança que
precisa."
"Não quero vender minha casa." Recusou.
"Tudo bem, então, venda para mim. Vou pagar dez vezes o
valor de mercado."
"Isso não anula o propósito?" Ela levantou a
sobrancelha com um sorriso.
"Você não vender vai anular o propósito. Você já tem
uma casa, esta é a sua casa e fim de papo."
"Vamos discutir isso mais tarde quando a minha cabeça
não estiver doendo,” respondeu com uma careta.
Quando Demi caiu no sono, Joe ligou para seu primo Royce.
"É pior do que eu suspeitava", Royce disse a ele.
"Eu tinha medo disso."
"Gavin Grant destruiu o sistema de segurança."
"O quão ruim é?"
"Ele desativou todas as câmeras de segurança. Usou um
código que nem o filho de Fritz pode quebrar. Cortou os fios do sistema de
segurança principal, que pretendemos corrigir. Chamamos a companhia telefônica,
eles estarão aqui na parte da manhã para arrumar as linhas telefônicas
cortadas. Eles também vão dar um novo número de telefone."
"Obrigado por sua ajuda."
"Não tem que me agradecer... somos uma família."
"Eu só vou passar mais alguns dias com Demi e então vou
ajudar."
"Tome seu tempo, nós vamos continuar trabalhando
nisso."
Joe desligou o telefone e foi sentar-se na cama. Olhou para
Demi e sorriu. Sabia que deveria estar lá ajudando sua família a proteger a
casa, mas não podia se afastar dela. Estava grato que ela permanecia segura,
mas não estava pronto para deixá-la.
Quando olhou para Demi, notou que a alça havia caído
novamente. Não só tinha caído do ombro, a metade superior de seu grande peito
estava exposta. Podia ver um pedaço de seu mamilo e sentiu-se inclinando até
ela. Como se estivesse em um transe estúpido inclinou a cabeça e beijou a
metade superior de seu mamilo exposto.
Quando seus lábios tocaram sua pele sedosa, sentiu seu
sangue esquentar. Seu desejo era poderoso o suficiente para fazê-lo esquecer de
seu juramento de protegê-la. Queria violentá-la, provar, tocar e beijar cada
centímetro de seu corpo. Podia ver-se a jogando na cama, rasgando sua camisola
e afundando seu pau profundamente dentro dela.
Ela está ferida, seu tarado! Tem uma concussão! Você já fez
algumas coisas realmente baixas, Joe, mas atacar Demi enquanto está ferida,
está fora de questão, repreendeu-se mentalmente. Afastou-se como se o peito
dela estivesse coberto com veneno. Precisava fugir dela, precisava sair do
quarto.
"Joe?" Demi perguntou quando sentou-se e esfregou
os olhos.
"Você está bem?" Ele perguntou voltando para a
cama.
"Estava tendo um sonho muito estranho." Quando se
deitou, ele viu a metade superior de seus seios. Observou suas pernas e quase
podia sentir sua pele macia esfregando contra ele. Podia ver o recuo de seu
umbigo e sentiu seu pau começar a dar cambalhotas.
"Que tal um banho?" perguntou, usando sua cara de
pau. Ele não conseguia olhar para ela nesse estado nem mais um minuto.
"Um banho delicioso, quente e borbulhante soa
agradável." Ela tentou sair da cama, mas Joe a impediu.
"Estou me sentindo melhor e posso andar agora",
disse enquanto ele a pegava gentilmente.
"Ainda não... vamos dar-lhe mais alguns dias. O médico
disse que descanso era o melhor remédio." Levou-a para o banheiro e
colocou-a no sofá.
"Não acho que o médico disse para me manter
perfeitamente imóvel por sete dias inteiros."
"Não é sobre o que o médico quer, é sobre o que eu
quero e quero que você vá com calma", respondeu, ajoelhando-se diante
dela. Começou a ajudá-la tirar sua blusa.
"Você diz para ter calma, mas o que realmente quer é
que eu finja que sou um cadáver."
"Exatamente", ele concordou. Terminou de ajudá-la
a despir-se, tendo o cuidado de não olhar para seu corpo nu. Em seguida,
levou-a para a banheira e sentou-a na água morna.
"Droga, como isso é bom!" suspirou e
espreguiçou-se. "Você deveria entrar comigo."
"Eu tomei um banho extra na noite passada." Joe
teve que virar a cabeça enquanto seus seios grandes apareciam na superfície e
seria forçado a tomar outra ducha gelada.
"Quando?"
"Já era tarde."
"Por quê? Já tínhamos tomado banho."
"Vou pegar suas roupas limpas", respondeu, como se
não tivesse ouvido.
Enquanto ela tomava banho, Joe ligou para seus primos e
pediu para que trouxessem a TV de tela grande e os filmes que tinha
encomendado. Quando terminou, voltou para o banheiro com suas roupas limpas.
"Meus primos estão trazendo algumas coisas, então quero
que você fique aqui até terminarmos." Informou a ela.
"Trazer o que?"
"Você vai ver", brincou ele antes de sair do
banheiro. Certificou-se que a porta estava fechada, antes de deixar seus primos
entrarem no quarto.
A curiosidade de Demi tinha tomado conta dela. Saiu da
banheira, secou-se e se vestiu rapidamente. Estava pronta para abrir a porta do
banheiro, quando Joe abriu-a do outro lado.
"Eu te falei para ficar aqui até que tivesse
terminado", falou como se tivesse lido a mente dela e soubesse o que
estava prestes a fazer.
"Ouvi-os indo embora, então percebi que era seguro sair."
Ela sorriu e ele lutou contra a tentação de beijá-la. Em vez disso, pegou-a nos
braços e a levou de volta para o quarto.
Demi engasgou enquanto eles iam para o quarto. No tempo em
que ela relaxou na banheira, Joe e seus primos conseguiram transformar o cômodo
em um cinema. Havia cartazes de filmes em quadros iluminados, a maior televisão
que já tinha visto e com som estéreo. Havia duas poltronas de cinema de couro
preto com almofadas grossas. Cada uma delas tinha um banquinho correspondente.
As poltronas pareciam ser grandes o suficiente para acomodar um gigante. Havia
até mesmo uma máquina de pipoca e uma fonte de refrigerante.
"Como você conseguiu isso?" Ela perguntou
admirada.
"Mandei trazer de um cinema."
"Eu amo isso!" Ela beijou sua bochecha quando ele
sentou-se na cadeira.
"É o mínimo que posso fazer já que ainda estou te
forçando a repousar."
"Você fez isso por mim?" Ela perguntou. Mas sabia
a resposta, apenas queria ouvi-lo dizer isso.
"É claro que fiz." Ele deu-lhe a resposta que
queria, e em seguida, um beijo suave.
"Obrigada." Ela sentiu o calor do seu beijo
espalhar por seu rosto e escorrer em seu peito até sua vagina. "Qual filme
você conseguiu?"
"Fúria Assassina."
"Você está brincando comigo? Eu nunca tive a chance de
assisti-lo!" exclamou entusiasmada.
Paul Jonas tinha trabalhado nesse caso, quando ela era uma
estagiária. Era um caso famoso e Demi tinha ajudado significativamente com ele.
Ela estava animada para ver o caso que tinha trabalhado tão duro retratado na
tela. De repente, levantou-se, colocou os braços ao redor de seu pescoço e o
beijou.
Joe não conseguia parar de beijá-la. Seu corpo sentia-se tão
bem pressionado contra o dela, tinha dificuldade para manter o controle. Soltou
um profundo suspiro de alívio quando ela se afastou para olhar para ele.
"Obrigada!" Sussurrou contra seus lábios levemente
antes de beijá-los novamente.
Não faça isso! Se você beijá-la novamente, vai transar com
ela. Depois de transar com ela, não vai mais conseguir parar até fodê-la! Você
já se segurou por tanto tempo, pense racionalmente, cara! Tentou racionalizar,
quando sua ereção ameaçava seu bom julgamento.
"De nada." Afastou-se dela, tentando evitar outro
beijo.
"Tinha medo que seria algo pornográfico", ela
brincou.
"Não tenho nenhuma pornografia." Ele pegou um dos
travesseiros da cama e colocou na poltrona. Ajudou-a sentar e, em seguida,
pegou a pequena manta de cashmere vermelha.
"Até parece!", disse ela, enquanto puxava a manta
macia até a cintura.
"Eu me livrei deles." Desejou que ela puxasse o
cobertor até o queixo.
Ela estava em choque total. "Por quê? Quando?"
"No dia que percebi que você me estimulava mais do que
qualquer pornografia poderia. Prefiro vê-la a essa merda. Só observar você
atravessando o quarto é suficiente para mim. A forma como os seus seios saltam
com cada passo e a maneira que balança seus quadris sob o tecido de suas
roupas, me deixam louco. Até mesmo brigar com você é mais estimulante."
Chega de conversa sobre sexo, Joe! Você está louco? Castigou
a si mesmo!
"Sério?" Ela levantou a sobrancelha, achando
difícil acreditar.
"Sério."
"Você prefere discutir comigo a assistir filme
pornô?" Ela não acreditou nele.
"Sim. Discutir com você é como as preliminares. Brigar
comigo é a única maneira de quebrar sua cara de paisagem. Adoro ver você ficar
brava. A mudança na cor de seus olhos, seu corpo tenso e até mesmo seus mamilos
ficam duros."
"Não ficam não!"
"Sim, ficam. Você tem sorte de que não percebi isso
antes do contrato, quando não nos dávamos bem. Eu a teria levado ao meu
escritório e verificado a umidade de sua calcinha."
Pare de falar agora, antes que seja tarde demais! Você não
tem bom senso? Joe advertiu a si mesmo, embora temesse que fosse tarde demais.
"Você nunca teria notado. Nem sabia que eu tinha seios,
estavam tão escondidos."
"Você realmente tem sorte que nunca vi seus
seios." Enquanto falava, ele acidentalmente olhou para seus seios. Ela
estava vestindo outro top revelador e ele podia ver claramente o contorno de
seus mamilos.
Mais uma palavra e você vai agarrá-la e transar com ela!
Deixe essa menina ferida em paz, seu depravado! Sua mente gritou, embora sua
ereção estivesse fora de controle. Mesmo pensar nela com raiva, era demais.
"O que você teria feito?" Ela sugestivamente
perguntou.
Olhou para ela por um momento, a questão pegou-o
desprevenido. Forçou sua mente não vislumbrar o que queria fazer com ela.
Respirou fundo e caminhou até a máquina de pipoca.
"Deixe-me começar com isso. Leva alguns minutos e
preciso usar o banheiro." Ninguém saberia que ele nunca tinha usado antes
uma máquina de pipoca. Ligou-a em tempo recorde, e, em seguida, foi direto para
o banheiro e fechou a porta.
Demi olhou para ele com desconfiança. Deu-lhe uma
oportunidade perfeita para ser um pervertido e ele estava preocupado com
pipoca?
Joe sabia que se ligasse o chuveiro, ela iria entrar e
questioná-lo. Em vez disso, ligou a água fria na pia. Estava prestes a jogar
água em seu rosto, mas percebeu que não seria suficiente. Sem outro pensamento,
tirou seu pau grosso e segurou-o debaixo da torneira. Apertou os dentes e se
preparou quando a água fria bateu contra seu pênis excessivamente duro. Parecia
que pequenos fragmentos de gelo estavam sendo arremessados em seu pau. Tentou
pensar em coisas nojentas, mas sua mente continuou indo de volta para Demi.
Depois de alguns minutos, Demi bateu na porta do banheiro.
"Você está bem?" Perguntou. Ela não tinha nem
terminado a frase, quando a porta se abriu.
"Está tudo bem. Quantas vezes tenho que dizer-lhe para
não ficar em pé?" Ele a pegou e levou-a para a poltrona.
Demi observou o brilho de suor na sua testa. Também percebeu
que suas mãos estavam geladas e parte da frente de sua calça estava molhada.
Eles assistiram alguns filmes policiais e descansaram o
resto do dia, até que Demi adormeceu.
Demi acordou de repente no meio da noite para ver Joe indo
em direção à porta.
"Onde você está indo?" perguntou com medo.
"Apenas verificando a tranca", respondeu ele,
balançando a maçaneta para certificar-se que estava trancada.
Demi pulou fora da cama e voou pelo quarto até estar ao lado
dele.
"Vou ajudá-lo." Ela encolheu os ombros com
indiferença, mas Joe podia ver o medo debaixo de sua fingida indiferença.
"Outro pesadelo?"
"Sim."
"Você deve descansar", ele murmurou, afagando seu
rosto com a mão.
"Vou descansar quando você descansar", respondeu
ela. Quanto mais perto ele estava dela, mais segura se sentia.
"Tudo bem, você pode ajudar apenas por um minuto.
Então, vai voltar para cama." Ele a pegou e se aproximou para verificar as
janelas.
"Como pode verificar as janelas enquanto está me
segurando?"
"Vou te segurar com um braço e verificar com o
outro."
"Você realmente acha que Gavin tentaria escapar?"
Perguntou quando ele verificou a janela fechada.
"Se você estiver trancada e em segurança, não vai fazer
a diferença", respondeu Joe.
"E se ele voltar?" Ela era incapaz de esconder o
medo em seus olhos.
"Você não tem nada para se preocupar. Eu mataria Gavin
antes de deixá-lo te tocar de novo." Falou com tanta certeza, que a
tranquilizou.
"Mas, se estiver muito focado em manter-me segura, pode
esquecer a sua própria segurança. Quero que você nos mantenha seguros."
Ela deitou a cabeça em seu ombro enquanto ele envolveu os dois braços ao redor
dela.
Segurou-a com força. "Estou sempre seguro, já disse
para parar de se preocupar comigo."
"Eu não posso", disse enquanto as lágrimas
embaçavam seus olhos. "Gavin tentou matá-lo, não posso tirar isso da minha
cabeça. Tenho tanto medo de te perder. Eu te amo tanto... e isso não é apenas
um pouco de amor qualquer. Eu o odiava tanto que agora realmente aprecio o meu
amor por você. Não posso te perder Joe!"
"Você nunca vai me perder. Vou estar ao seu lado até o
dia que eu morrer", ele assegurou-lhe: "você nunca vai conseguir se
livrar de mim."
"Não quero me livrar de você."
"Deixe as preocupações para mim." Beijou seus
lábios suavemente.
Joe deitou ao lado de Demi. Ela tinha entrelaçado seu corpo
com o dele, a sentia tão macia contra ele, que pensou que poderia gozar ali
mesmo. Podia sentir seu mamilo contra seu peito. Tentou afastar e se concentrar
em pegar no sono, mas não conseguiu. Tão suave, até mesmo sua respiração era
como um sussurro para ele, implorando-lhe para tocá-la. Arrastou-se para fora
da cama e foi direto para o banheiro.
Tentou se masturbar, mas não conseguia gozar. Era como se
seu esperma tivesse decidido não sair até que estivesse dentro dela. Tentou de
tudo, mas nada funcionou. Suas tentativas apenas pioraram sua condição e o
fizeram querer Demi ainda mais. Poderia muito bem ficar impotente se não a
penetrasse.
Voltou para o quarto para vê-la na cama. Gemeu enquanto
caminhava até ela. Parte dele queria pular na cama e abraçá-la, enquanto a
outra se encolheu com o pensamento.
A noite seguinte provou ser quase intolerável para Joe.
Demi, por outro lado, estava se sentindo muito melhor.
"Como você se sente?" Ele perguntou, passando a
mão pelo seu rosto.
"Tenho uma leve dor de cabeça e ainda estou um pouco
abalada. Até mesmo um pouco nervosa, mas estranhamente, também estou um pouco
feliz."
"Feliz?"
"Por estarmos vivos, Gavin se foi e o sabotador também.
Nossa vida começa agora. Nós apenas sobrevivemos a uma situação traumática.
Sabe, como aquele filme de terror em que as pessoas são submetidas a horríveis
situações, a fim de apreciar o que já têm? Sei que é mórbido e meio esquisito,
mas é como me sinto. Eu me sinto nova! Quero fazer tudo o que me recusei a
fazer antes. Quero comer chocolate até vomitar. Quero parar de trabalhar para
fora, correr nua pela casa, saltar de um avião e de bungee jumping, mas acima
de tudo, quero transar sem parar com você."
"Você precisa descansar um pouco. Esse remédio está te
deixando maluca." Ele afastou seu cabelo quando ela bocejou e se
espreguiçou.
Ele se encolheu quando notou seus seios redondos
pressionando contra o tecido de sua camisola.
"Não preciso de descanso, você é quem precisa
descansar. Vou descansar, se você for comigo", ela disse enquanto puxava
seu braço.
"Deixe-me ver a porta." Tentou se levantar, mas
ela o agarrou propósito.
"Está trancada, nós já checamos várias vezes." Ela
puxou-o para baixo ao lado dela. "Apenas fique comigo um pouco. Você
precisa descansar."
Ele não podia resistir a seu tom de voz suave. Nem podia
resistir à maneira como seu corpo estava contra ele. Envolveu os braços ao
redor dela e apertou-a.
"Só por um minuto", sussurrou enquanto alisava seu
cabelo para fora de seu rosto.
Mesmo que Demi dissesse que não estava nem um pouco cansada,
adormeceu rapidamente.
Joe segurou-a enquanto dormia. Estar perto nestes últimos
dias tinha sido difícil, mas isso era pura tortura. Ela estava melhorando cada
vez. Estava tendo mais e mais dificuldade para resistir. Queria tocá-la,
jogá-la para baixo e beijar cada centímetro de seu corpo. Queria incorporar-se
profundamente dentro dela e não sair até de manhã.
Recusou-se a tocá-la, mesmo que seu pau parecesse que ia
estourar. O médico havia dito para ter calma. Bem, o que queria fazer não
envolvia ir com calma. Queria transar com ela repetidamente até que ambos
desmaiassem. Sua necessidade por ela estava crescendo fora de controle e sabia
que assim que começasse nada poderia detê-lo. Tudo o que queria era um toque.
Deitar ao lado dela estava agora além de tortura. Lutou contra a vontade de
deslizar a mão entre suas pernas.
Sua mente estava gritando, apenas um pequeno toque! Ela disse
que está se sentindo melhor!
No entanto, sabia onde isso o levaria. Precisaria embalar
seu pau no gelo para sobreviver durante outra noite como esta. Foi quando
percebeu que não seria apenas esta noite.
Não, só precisava abster-se de sexo até que ela estivesse
curada, mas também precisava manter o seu juízo até que estivessem fora de
perigo. Precisava permanecer em abstinência até que estivessem em segurança.
Levaria mais de uma semana deixar segura cada seção da mansão. Precisava ter
certeza que havia uma câmera cobrindo cada centímetro da propriedade, dentro e
fora.
Não queria nenhuma de entrada, saída, corredor, quarto ou
porta sem monitoramento. Também queria uma nova cerca instalada ao redor da
propriedade. O novo muro seria praticamente impenetrável, bem mais de sete
metros de altura e com uma faixa de arame farpado no topo. Ia ser pouco
atraente e medieval, mas iria funcionar.
Enquanto Joe estava fazendo tudo isso, também precisaria
acompanhar Demi de perto. Igualmente importante, também seria necessário ter
cuidado enquanto a monitorava. Era muito tentadora para ele e temia que não
aguentasse. Quanto mais ficava ao seu redor, mais a desejava. Sabia que se
vacilasse e desistisse, iria passar a próxima semana na cama com ela e
negligenciar seus deveres.
Nunca iria parar. Precisaria de toda sua força para
retirar-se dela. No final, teria arriscado sua segurança com o sexo, que
poderia ter sido eficaz se tivesse esperado acabar. Também teria certeza que
seu ferimento na cabeça estivesse melhor.
Isso ia ser um verdadeiro teste de resistência, vontade e
determinação.
Sabia que seria uma das coisas mais difíceis que já teve que
fazer. No entanto, perdê-la seria pior e impediria isso de qualquer maneira que
conhecesse.
No entanto, não podia continuar como estava. Precisava de um
plano para colocar alguma distância entre eles. Também queria começar a
trabalhar na segurança, quanto mais cedo começasse, mais rápido terminaria.
Quanto mais rápido conseguisse terminar, mais rápido poderia colocar seu pau
dentro de Demi.
Quando Demi se mexia, o pau de Joe bombeava até um nível
perigoso. Cuidadosamente, afastou-se dela e calmamente deslizou para fora da
cama. Caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro, despiu-se, entrou e deixou a
água gelada fazer seu trabalho.
A pior parte é que sabia que não seria o seu último banho de
água fria. Sabia que haveria muitos mais pela frente.
A ducha fria aliviou um pouco sua dor no início. Em seguida,
voltou ao quarto para vê-la dormir. Seu pau reagiu como se nunca tivesse tomado
o banho frio. Gemeu em frustração, sua ereção crescendo a cada passo. Estava
deitado na cama ao lado de Demi, tentando não tocá-la. Suas mãos tinham uma
vida própria e desejavam estar em cima dela.
*****
Denise é uma vadia, não? E como acham que o Joe vai lidar com esse tempo em celibato?
Comentem, ok? Fiquei dois dias sem postar, mas só três pessoas comentaram.. Até ficaria mais tempo, mas não acho justo com as meninas que estão sempre comentando. Se cuidem, beijos.
Caraca.....o Joe está literalmente subindo pelas paredes...... kkkkkkkk . Posta mais..... o que vai acontecer com o Paul.... postaa.....
ResponderExcluirQue fofuchos, tão apaixonados. Ele esta mimando muito ela, amo essa fic.. Posta logo....,
ResponderExcluirEu tomei um susto quando a Denise atirou no Paul! Eu pensei que ele ia morrer!! Quero saber o que vai acontecer com ele.
ResponderExcluirO Joseph, coitado!! Tô ficando com pena dele, mas acho que ele aguenta até o fim dessas duas semanas.
To amando a segunda temporada
Posta mais logo!!
Choro de rir do Joseph, tadinho...... manda alguém verificar o quarto logo, Demi ja ta bem
ResponderExcluirQuero um joe desse pra mim. Vou pedir pro papai noel, será que ele atende aos meus pedidos? Kkkkkkkkk postaaaaaa por favor amore.,.
ResponderExcluir