Fuga do Leste
A viagem começou bem. Joe
aumentou o rádio e ambos balançavam as cabeças ao ritmo cativante. Eles pararam
e pegaram algo para comer, apesar da grande cesta de piquenique e antes que ela
percebesse, viu-se caminhando para o avião particular dele.
"Eu nunca estive em um
avião particular antes." Disse ela, sentindo a adrenalina correr pelo seu
corpo. Ela amava o ar e sempre quis saltar de paraquedas, mas nunca teve a
oportunidade.
"Você vai amar."
Disse ele pegando sua mão, levando-a para dentro. Ele viu sua excitação crescer
quando ela olhou para fora da janelinha. Estava feliz em vê-la finalmente
sorrir, depois de um dia tão horrível. Desejou que pudesse fazer algo para
melhorar as coisas. Não gostava de vê-la triste e não podia esperar para
colocar as mãos na pessoa que estava fazendo-a se sentir dessa maneira. Não
estava acostumado a sentir tanta compaixão por alguém, mas não tinha escolha a
não ser deixar seus sentimentos fluírem, já que era incapaz de segurar suas emoções
por mais tempo.
Depois de um longo passeio pelo
céu, finalmente desembarcaram e Joe segurou sua mão para ajudá-la a descer do
jato. Demi arregalou os olhos para o cenário ao redor dela, o azul profundo do
céu estava iluminado pela lua prateada que parecia espelhada sobre a superfície
do mar escuro sem fim. Mesmo na penumbra, podiam-se ver as cores vibrantes das
plantas tropicais e das árvores que separavam a pequena pista da estrada ao
lado.
"Onde estamos?" Ela
perguntou encantada com a exibição deslumbrante da beleza do lugar.
"Havaí. Este era o pequeno
refúgio do meu avô, ele deixou para mim em seu testamento." Ele pegou a
sua mão e levou-a para um pequeno carro preto, enquanto o piloto começou a
empilhar sua bagagem na parte de trás.
"Esse lugar é
inacreditável.” Ela respirou fundo, puxando o ar doce e floral.
"Você não viu nada
ainda." Ele sorriu enquanto dirigia pela pista que os levava direto para a
casa.
"Ela é linda." Disse
ela, olhando para o sobrado quase branco, cercado por varandas em ambos os
pisos e colunas brancas imponentes na frente. Guiados pelo âmbar quente das
luzes das varandas eles dirigiam pela passagem de pedra avermelhada que os
levava à enorme porta de vidro dianteira.
"De todas as mansões que
meu avô possuía, ele sempre me dizia que esta era a sua favorita. Disse que era
sua preferida porque era acolhedora e privada. O vizinho mais próximo está há
uns dois quilômetros, perto da praia."
Ele a levou para dentro e ela
sentiu o conforto que seu avô tinha falado. Toda a casa, do lado de fora e do
lado de dentro, tinha uma atmosfera muito acolhedora e aconchegante.
"Este lugar é perfeito e
relaxante." Ela olhou para a decoração em tons de terra. O veludo marfim
dos móveis era coberto de couro cor de canela e almofadas de couro marrom. O
piso de madeira teca altamente polido foi agraciado com um grande tapete marfim
macio no meio. Havia uma grande lareira ao lado, feita em tons de areia e
coral.
"Bom, porque quero que
você relaxe enquanto estivermos aqui." Ele a informou, pegando uma garrafa
de vinho de uma das cestas de piquenique. Serviu as taças e, em seguida,
entregou uma a ela. "Venha comigo." Ele pegou sua mão e a levou para
a varanda dos fundos.
"Uau." Ela engasgou
com admiração, olhando para a magnífica vista. O cenário tropical exuberante
parecia algo saído de uma revista. "Eu sempre achei que as fotos que são
tiradas desses locais turísticos fossem tratadas com photoshop para atrair os
turistas que viriam aqui gastar dinheiro. Não tinha ideia de que era realmente
maravilhoso." Ela suspirou de novo quando a levou para uma mesa redonda
grossa de mogno, puxando uma das cadeiras para que ela se sentasse.
"Ainda não tão bonita
quanto você." Disse ele com um sorriso.
"Isso foi brega!"
tentou parecer entediada, mas não conseguiu evitar o largo sorriso em seu
rosto.
"Tudo bem. Que tal: A
noite não pode ser comparada à sua beleza."
"Mais brega ainda!"
Ela riu, tomando um gole de vinho. "Especialmente vindo de você."
"Por que faço parecer mais
brega ainda?"
"Frases românticas que vêm
de você é o equivalente a trançar seu cabelo da perna e prender com um laço. É
estranho."
"Sério? Então, o que
soaria mais natural vindo de mim?"
"Tire sua roupa e suba na
mesa para que possamos foder." Disse ela e os dois começaram a rir.
"Isso parece uma boa
ideia."
"Nem pense nisso, já tive
o suficiente de nudez em público." Ela sacudiu sua cabeça. "Só quando
estava começando a superar o choque de alguém nos observando e tirando fotos,
isso acontece e agora todo mundo sabe.”
"Meu pai marcou uma
reunião e disse a todos que a foto era uma farsa."
"Mesmo que tivesse uma
prova, ainda haveria uma dúvida substancial."
Ela tomou um gole de sua
bebida. "Nós trabalhamos com um grupo de advogados, eles vão questionar
isto."
"E se questionarem, qual é
o problema?"
"Como você pode dizer isso
Joe? Nós trabalhamos com essas pessoas e elas pensam que nós estamos fodendo!”
"Então! Nós estamos
fodendo e não me importo se todos sabem disso." Ele encolheu os ombros.
"Isso é porque eles vão
apenas continuar a pensar que você é o grande garanhão e vão começar a olhar
para mim como a puta do escritório." Ela franziu a testa, olhando para o
copo. "Ou pior, vão me comparar com Lila Strain."
"Ninguém nunca pensaria
que você é uma puta, mesmo depois de fazer sexo comigo e você não é nada como
Lila.”
"Por quê? Porque ela é
muito incrível na cama?" Demi virou-se para ele ciente de que soou um
pouco ciumenta.
"Não, porque Lila
realmente é uma puta, que atualmente está tramando a morte do próprio marido.”
Disse tentando distrair sua atenção.
"O quê? Você está falando
sério?"
"Sim.” Disse puxando-a
para mais perto de sua cadeira: "Agora, por que você não tira a roupa e
sobe na mesa pra gente foder?"
"Por que você não tira a
roupa e sobe na mesa?"
"Eu não vou ficar em cima
da mesa.” Ele sorriu antes de se levantar e tirar sua camisa.
Demi tomou um gole de vinho,
usando o copo para esconder sua boca ao vê-lo se despir, já que estava muito
bêbada para conseguir esconder suas emoções e não conseguia tirar o sorriso do
seu rosto. Ela assistia com admiração quando ele revelou seu peito musculoso e
ombros largos, jogando a camisa para o lado. Automaticamente ela sentiu uma
vibração no meio de suas pernas. Ele arrancou as calças e a cueca ao mesmo
tempo. Por um momento, ficou totalmente nu antes de se sentar. "Sua
vez."
"Tudo bem.” Ela tomou
outro gole e, em seguida, levantou-se, deu um passo para trás e começou a
desabotoar sua camisa.
Joe em resposta moveu a cadeira
para mais perto dela e Demi deu mais um passo para trás antes de lançar sua
camisa na cabeça dele. Ele rapidamente tirou a camisa de seu rosto, com medo de
perder alguma coisa e então deslizou sua cadeira para mais perto dela e ela deu
mais um passo para trás antes de tirar sua saia. Ela, então, desabotoou o
sutiã, vendo o desejo de Joe aumentar quando deslizou lentamente seu sutiã.
Ficou ali completamente nua por um momento antes que ele a agarrasse e a
puxasse para seu colo. Ele a segurou com força enquanto deslizava a cadeira
para trás da mesa e, em seguida, com um movimento rápido, levantou-a e a pôs em
cima da mesa.
Ela sentou-se com as costas
retas enquanto ele a beijava no joelho, abrindo um pouco suas pernas, subindo
os beijos até sua coxa. Ela sentiu a força fugindo conforme sua boca se
aproximava de sua vagina nua, seu hálito quente foi o suficiente para fazer com
que se curvasse para trás. Sentiu os músculos de suas coxas se contraírem
quando seus lábios se aproximaram. Ela se arqueou para trás e esticou o seu
corpo enquanto esperava por seu toque em sua vagina, seu abdômen vibrando em
antecipação.
Joe estava saboreando sua
reação e sorriu quando ela tentou deslizar seu sexo mais perto de seu rosto.
Depois de um longo e angustiante momento, ele finalmente deslizou a ponta da
língua para o centro de seu clitóris sensível.
Demi abriu os olhos e
espreguiçou-se na cama, antes de sentar-se. Não houve nenhum barulho
enlouquecedor de despertador naquela manhã. Em vez disso, tinha acordado ao som
encantador de pássaros cantando e com o rico aroma floral no ar, que despertou
seus sentidos quando encheram suas narinas. Acordou sentindo-se revigorada e
pronta para o novo dia, tomando como missão não duelar com os acontecimentos
passados que não podia mudar. Parecia tolice se preocupar desnecessariamente,
enquanto estava cercada por tanta beleza e tranquilidade, aquele não era lugar
nem hora para desperdiçar com tristeza.
Observou Joe dormir, ainda se
perguntando o que estava sentindo, mas ainda não pronta para a resposta. Sabia
que não o odiava mais, mas isso foi o mais longe que a sua mente a levou sobre
seus próprios sentimentos. Sua confusão era simples, não queria deixá-lo, mas
também não queria ficar com ele. Não pensava nele como um inimigo, mas não
conseguia pensar nele como um amigo e era incapaz de encontrar um meio termo
para o que sentia. O pensamento de estar longe dele pareceu tão atraente, mas,
ao mesmo tempo, trouxe uma onda de devastação que não podia entender. Talvez só
quisesse odiá-lo, talvez ele estivesse certo, talvez ela realmente sentisse
alguma coisa, mas estava se recusando a aceitar isso. Não sabia e tentar
analisar isto por mais tempo com certeza lhe daria uma dor de cabeça. Por isso,
decidiu se vestir e em seguida ir para a cozinha no andar de baixo para
cozinhar e deixar tudo de lado por enquanto.
Deixou Joe dormindo, mas ainda
podia ouvir seu ronco alto, enquanto descia as escadas. Entrou na cozinha e
sorriu para o ambiente brilhante e animador, a forma artística com que tinham
misturado a palidez da cor cáqui e a riqueza da cor chocolate com um azul
acinzentado claro. Aproximou-se do armário passando a mão sobre a bancada de
mármore, da cor mogno escuro, rodeada com um leve esfumaçado cinza claro e
gotas de azul combinando esporadicamente. Gostou da cozinha arejada e sabia que
iria gostar especialmente de cozinhar com todos os acessórios loucos que
estavam guardados no armário.
Demi olhou dentro da geladeira,
do freezer, da despensa e todos os armários vendo os pratos azuis claros, copos
do mesmo jogo e um armário cheio de potes e panelas já inventados, mas nenhum
sinal de comida. Estava chegando ao topo da prateleira da despensa quando ouviu
Joe entrar na cozinha.
"Por que você não me
acordou?” perguntou antes de bocejar.
"Achei que você iria
querer dormir mais.” Ela encolheu os ombros. "Existem lojas nas
proximidades?" perguntou mais preocupada em conseguir um pouco de comida.
"Há um mercado muito
grande há poucos quilômetros daqui, na estrada. Por quê?"
"Não há comida em casa e
eu realmente sinto vontade de cozinhar hoje, então precisamos sair.”
"Isso parece bom, ainda
tenho lampejos de alegria com aquele café da manhã que você fez naquele dia na
sua casa.” Ele gemeu de prazer, só de pensar no fato.
"Nós vamos ter um monte de
coisa de café da manhã também.” Disse ela.
"Parece bom, deixe-me
apenas vestir alguma coisa.” Disse, antes de sair da cozinha e em seguida,
retornar completamente vestido. Demi ainda não havia conseguido descobrir como
ele era capaz de se vestir tão rapidamente. "Pronto.” Disse e levou-a até
a garagem.
"Belo carro.” Disse ela
deslizando o dedo sobre o conversível vermelho cereja.
"Era do meu avô, ele tinha
uma coisa com a cor vermelha também."
"Então ele tinha um gosto
impecável.” Piscou para ele entrando no carro.
Ele dirigiu o conversível de
seu avô pela longa estrada de terra, subitamente tomado por pensamentos de sua
infância que tinha propositadamente esquecido. Lembrou-se de todas as vezes que
ele e seu avô tinham feito a mesma viagem pela mesma estrada para fazer compras
no mesmo mercado na mesma rua que oscilava acima da água. Quando chegaram lá, Joe
sorriu para si mesmo percebendo que estava quase exatamente como da última vez
que tinha vindo.
"Uau, este lugar é
incrível.” Ela sorriu de orelha a orelha, olhando para o grande mercado que
cobria todo o centro da cidade e as pequenas lojinhas na rua próxima do mar.
"Eu não sei nem por onde começar."
"Que tal você começar pela
carne?" Ele apontou para um açougueiro com quatro grandes peças de carne
recém-cortada, "Eu quero outro bife como aquele último que você fez,
estava delicioso."
"Boa ideia, carne é
bom." Ela concordou caminhando para o balcão de carnes.
"Eu juro que seu bife
poderia competir com qualquer chef cinco estrelas"
"Ah, obrigada Joe."
Ela ficou na ponta dos pés e beijou seu rosto. "Estou feliz por você ter
gostado."
Ela comprou carne o suficiente
para alimentar um pequeno exército e frutas e legumes o bastante para alimentar
todo o Estado. Joe estava animado, imaginando o que ela iria criar na cozinha e
já estava pronto para voltar para casa quando viu a vitrine da lojinha pelo canto
do olho. Era um manequim no mais ínfimo biquíni dourado que já tinha visto, era
um projeto escandaloso que iria expor mais do que seria capaz de esconder. Joe
foi imediatamente dominado pela imagem de Demi e suas curvas exuberantes sob as
tiras finas daquele material, o top era tão pequeno que se perguntou se seria
mesmo capaz de cobrir os bicos dos seus grandes seios.
"O que foi?” Ela perguntou
quando ele parou para olhar a vitrine.
"Quero vê-la naquele
biquíni.” Disse e ela levantou as sobrancelhas olhando para o biquíni fio
dental microscópico.
"Isso não é um traje de
banho, isto se parece mais com um tapa-olho reduzido, além disso, te falei que
não gosto de biquíni."
"Então você prefere nadar
nua?"
"Não, prefiro usar
maiô."
"Não comigo, venha.” Ele
disse enquanto se dirigia para a lojinha.
A pequena loja foi projetada
para se parecer com uma viagem abstrata para a praia, desde as paredes azul
turquesa com peixes de metal decorativos artisticamente distribuídos, até a
fila de chinelos coloridos e brilhantes na parte inferior da parede. O teto era
um sol amarelo fluorescente e um tapete cor de areia cobria o chão. Joe deixou
o monte de sacolas que estava carregando no chão e se dirigiu à vendedora.
"Quero aquele biquíni da
vitrine.” Disse e a mulher concordou.
"Boa escolha, é um dos
mais populares nesta temporada e este é o último." Ela sorriu tirando-os
da vitrine.
"Antes de se dar ao
trabalho de tirar do manequim, você sabe que tamanho é?"
"Sim, todos os nossos
trajes em exibição são tamanho pequeno."
"Esquece." Demi
zombou. "Isso nunca vai caber."
"Vamos fazer servir."
Joe ergueu a sobrancelha, animado pelo pensamento de forçar o biquíni pelos
quadris redondos de Demi.
"Como? Isso não é
possível."
"Este modelo é bem
elástico." A vendedora acrescentou.
"Eu quero.” Disse ele, a
mulher virou e rapidamente removeu o biquíni do manequim antes do casal mudar
de ideia.
"Joe, estou afirmando: um
movimento em falso e os meus seios definitivamente pularão para fora desta
coisa, olha como são finas essas tiras, vou ter sorte se conseguir usá-lo 10
minutos até que esteja totalmente arruinado."
"Droga, agora gostaria de
poder comprar dois desses tops, para que pudesse ver seus seios aparecerem duas
vezes.” Ele sorriu e beijou seus lábios.
"Aqui está Senhor.” A
mulher entregou-lhe o biquíni. Em seguida, virou-se para Demi. "Você quer
ver alguma outra coisa? Temos vários estilos diferentes."
"Pegue o que quiser.” Joe
disse a ela.
"Nós temos um provador, se
você quiser provar alguma coisa." A vendedora disse tentando ser útil. Demi
podia ver a luz eterna de perversidade que brilhava nos olhos de Joe e sabia
que não sairia desta loja sem experimentar pelo menos um biquíni para ele.
"Mostre-me seus biquínis
vermelhos." Demi disse e a vendedora lhe mostrou alguns de seus novos
modelos.
"E algo branco com
material transparente." Joe disse deixando suas tendências voyeuristas
fora de controle na parte de dentro da loja.
"Temos bastantes biquínis
brancos, mas apenas alguns vermelhos."
"Um de cada." Joe
disse com uma seriedade que forçou um sorriso no rosto da mulher. Demi revirou
os olhos.
"Só vou experimentar um e
depois vamos embora, Joe."
"Dois.”
"UM.” Ela cruzou os braços
sobre o peito em desafio e ele sabia que ela não iria ceder.
"Então você vai ter que
prová-los quando voltarmos para casa.” Disse e ela não conseguiu disfarçar o
canto de sua boca se curvando para cima.
"Talvez." Sussurrou
enquanto caminhava em direção ao provador. Ela rapidamente tirou o vestido e
colocou o biquíni antes de ir mostrar a Joe.
"Bom?” perguntou a ele,
com as mãos nos quadris.
"Porra!” Disse ele,
sentindo seu pau crescer, colocando-o em uma situação dolorosa enquanto
caminhava na sua direção. Ele rapidamente arrancou as etiquetas do biquíni e
entregou-as à vendedora antes de se curvar para sussurrar no ouvido de Demi.
"Você tem três minutos para colocar seu vestido e sair daqui antes que eu
decida entrar lá com você."
"Não se atreva!” Disse ela
com os dentes cerrados.
"Então se apresse.” Ela se
virou para ir ao trocador e ele a agarrou pelo braço. “Deixe o biquíni por
baixo."
Demi se vestiu em tempo recorde
e em seguida, os dois caminharam de volta para o carro.
Joe estava obviamente excitado
para chegar em casa e começar o desfile de biquíni, tão excitado que
cuidadosamente aumentou a velocidade na estrada de volta para sua casa.
Quando eles voltaram para casa,
Joe mal parou para colocar as sacolas no balcão da cozinha e já estava em cima
dela, com as mãos em todos os lugares de seu corpo.
"Quero que você desfile
com cada biquíni para mim." Deixou uma fila de beijos de seu pescoço até
sua orelha.
"Temos que colocar essas
coisas no lugar antes que estraguem."
"O que acha disso: você
tira esse vestido, em seguida, tira a parte de cima do biquíni, se senta no
balcão e fica olhando enquanto eu coloco tudo no lugar?"
"Não. Que tal eu ficar de
vestido, te ajudo a guardar a comida e, em seguida, faço uma refeição
incrível?"
"Tudo bem, mas você vai
cozinhar sem a parte de cima."
"Cozinhar sem a parte de
cima é perigoso, é um dos últimos lugares que quero que caiam utensílios
cortantes e comida quente.” Explicou antes de tirar seu vestido, revelando o
escandaloso biquíni e Joe ficou sem palavras mais uma vez.
Depois de um tempo, Joe estava
relaxando na mesa da cozinha com uma cerveja, feliz por assisti-la cozinhando.
Ela tinha o dom de cozinhar e em menos de uma hora toda a casa estava envolta
em uma mistura de aromas deliciosos. Ele sentiu uma paz interior que nunca
havia sentido antes e apenas estar ao seu redor estava provando ser tão
estimulante, como as preliminares.
Observá-la fazer as tarefas
rotineiras como cozinhar ou limpeza se tornou muito para ele suportar e logo se
viu desesperado de desejo por ela. Claro que sabia que podia forçá-la a fazer o
que quisesse, considerando que ainda tinha mais alguns dias no contrato, mas
estava começando a preferir que ela viesse a ele por vontade própria.
"Você gosta de repolho?”
Ela perguntou, quando terminou de preparar o presunto e então o colocou no
forno.
"Vou comer praticamente
qualquer coisa.” Respondeu e ela zombou. Normalmente ela teria uma observação
sarcástica a um comentário como esse, mas estava muito surpresa de como suas
palavras a tinham estimulado. "Você gosta de repolho?"
"Sim, eu amo repolho.” Ela
cortou a pequena fatia de presunto que deixou para fritar com o repolho.
"Especialmente com
presunto."
"Como diabos você aprendeu
a cozinhar deste jeito? Eu sei que você não teve tempo para fazer aulas de
culinária, você se formou em Direito muito cedo para qualquer atividade
extracurricular.”
"Minha tia Pam me ensinou,
ela é uma chef. Foi para a escola de culinária e teria se formado como primeira
da turma se não tivesse desistido.”
"Por que ela saiu?"
"Ah, minha querida mãe
telefonou implorando e chorando para voltar para ajudá-la com o bordel."
Ela balançou a cabeça. "Minha mãe é péssima com números, só a minha tia
poderia fazer isso." Eles continuaram a conversar, tão profundamente
envolvidos, que perderam a noção do tempo. Para surpresa de Joe a comida estava
pronta e então ele ajudou Demi a tirar o presunto do forno enquanto ela pôs a
mesa. Ele estava tão animado para começar a comer, pois os odores eram tão
apetitosos que não conseguiu aguentar e então pegou um pedacinho para provar,
enquanto colocava a comida no meio da mesa.
"Eu vi isso." Demi
disse enquanto preparava o prato dele, percebendo que ele estaria cheio de
tanto beliscar, se ela não se apressasse com a comida.
Sentaram-se à mesa e
continuaram conversando profundamente enquanto se deliciavam com a refeição. Joe
comeu tanto que sentiu uma dor chata na barriga e teve que desabotoar a bermuda
cargo cáqui.
"Você é uma super-heroína
da vida real.” Ele falou, enquanto se ajeitava na cadeira, a barriga muito
pesada. "Tudo o que você cozinha é viciante, você é dona do tribunal e é
igualmente perfeita na cama."
"Dona do tribunal?” Ela
sorriu, apreciando o elogio.
"Você sabe que é.” Ele
brincou com uma mecha de seu cabelo.
"Eu sei, mas gosto de
ouvir você dizer isso." Ela se inclinou e beijou seu rosto antes de se
levantar da mesa, "E agora, para a sobremesa..." Ela disse, andando
até a bancada. "A nossa favorita: Biscoitos de chocolate."
O estômago de Joe estava tão
cheio, que tinha certeza que podia sentir as estrias formando, mas não havia
nenhuma chance de que iria negar a si mesmo um biscoito. Além disso, há mais de
uma maneira de se comer um biscoito e ele podia dizer pelo olhar de Demi que
ela estava pensando a mesma coisa.
Demi estava vestindo um
minúsculo vestido pêssego que Joe tinha comprado para ela na loja de biquíni e
estava tentando Joe além da razão. Ele sabia que ela estava usando o biquíni
pêssego por baixo e não podia esperar até que ela o tirasse. Eles caminharam de
mãos dadas pela praia, a areia branca morna deslizando entre seus dedos quando
se aproximaram da água.
"Diga-me que não é uma das
praias mais bonitas que você já viu!"
"Acho que nunca vi nada
tão belo.” Ela foi até a beira da areia, recuando quando a água chegou aos seus
pés. Apesar do pânico que as praias normalmente traziam para ela, ainda sentia
o impulso irresistível de correr para as águas azul-turquesa.
"Venha, vamos entrar.” Ele
pegou a mão dela, mas ela a puxou de volta imediatamente.
"De jeito nenhum.” Disse,
dando mais um passo para trás.
"Você está brincando, Demi.
Olhe esta praia.” Ele balançou a cabeça em admiração.
"Sim, mas isso é o Havaí e
há tubarões-tigre nesta água senhor." Ela sorriu.
"Eles não nadam perto da
costa."
"Uau, estou tão feliz que
vim para a praia com um especialista em tubarões.” Disse ela sarcasticamente e Joe
a pegou no colo e começou a andar em direção a água.
"Não.” Ela gritou,
balançando as pernas em protesto.
"É melhor você ficar
quieta ou um tubarão pode perceber toda esta agitação e vir te comer.” Ele riu
quando seu corpo ficou completamente parado, ele voltou para a beirada até que
a água estava em sua panturrilha.
"Por favor, me coloque no
chão!"
"Tudo bem.” Disse ele e
tentou colocá-la na água, mas ela se agarrou a ele como um gato assustado antes
que ele conseguisse.
"Merda.” Ela sussurrou,
com medo de se mover, olhando a água para ter certeza que não tinha nenhuma
barbatana.
"Se um tubarão chegar
perto prometo que pulo na sua frente."
"Ah sim...” Disse ela
ainda incapaz de se mover. "Você iria me balançar como isca, antes de
correr para a praia."
"Vamos lá. Vamos dar um
passo adiante."
"De jeito nenhum.” Ela
gemeu e ia bater o pé, mas mudou de ideia rapidamente.
"Você confia em mim?” Ele
perguntou, estendendo a mão.
"Claro que não.” Ela
ergueu seu queixo e em seguida, pegou sua mão. Ele a levou para onde a água
atingia suas coxas e quando ele sentiu seu corpo começar a tremer, parou.
"Tudo bem, quero sair agora."
"Como está a água?” Ele
perguntou.
"Magnífica, mas estou
pronta para voltar para a praia agora.” Ela disse e suspirou profundamente
quando ele jogou água nela. Ela saltou para trás como se tivesse mergulhado em
lava e em seguida olhou para ele com olhos assassinos, pronta para bater nele.
Em vez disso, ela virou-se para sair e ele agarrou a parte de trás do biquíni,
puxando-a para si antes de pegá-la no colo e caminhar em direção à praia. Uma
vez que eles estavam de volta em segurança na areia, ela virou-se para olhar
para a água melancolicamente, desejando que não estivesse tão nervosa.
"Talvez nós possamos apenas sentar aqui, à beira da água."
"Tudo bem.” Disse ele e
sentou-se ao lado dela.
"A água é realmente
bonita."
"Um dia, você e eu faremos
um longo passeio de barco.” Ele a puxou para mais perto.
"Talvez.” Disse e ele
estava feliz apenas por ela considerar isto. Ficaram lá conversando e estavam
prontos para voltar para dentro quando ela teve a maior visão de sua vida. Lá
no fundo, no meio do oceano. "Oh, meu Deus!” Disse ela, se levantando
rapidamente. Seus olhos se arregalaram quando viu uma baleia na superfície da
água. "É uma Jubarte.” Ela pulava animadamente, batendo palmas.
"Eu e meu avô costumávamos
vir aqui durante a temporada de baleias só para vê-las." Disse ele,
olhando para ela enquanto andava às cegas para dentro da água, muito encantada
com o magnífico animal para ter medo.
"Você está com seu
celular?” Ela perguntou e ele assentiu com a cabeça quando ele foi até a pilha
de sapatos, pegou seu celular e, em seguida, entregou a ela. "Minha amiga Selena
é obcecada por baleias.” Disse entrando mais fundo na água para tirar algumas
fotos. “Ela vai morrer quando vir isso! Toda vez que eles colocam uma nova
baleia no aquário, ela enlouquece e fica na fila do lado de fora antes de
inaugurar."
"Da próxima vez que vier,
por que você não a traz?” Ele sugeriu, enquanto ela via a baleia voltando para
debaixo da água, enchendo-a de decepção. Em seguida, percebendo que ela tinha
ido mais profundo do que gostaria na água, mudou de direção e rapidamente
caminhou de volta para a costa.
"O contrato vai acabar,
logo depois que voltarmos.” Disse ela, tentando não demonstrar a tristeza que
sentia. "Na verdade, ele vai acabar amanhã de manhã."
"Há uma diferença de fuso
de seis horas, então não conta até partirmos e o tempo de viagem também não
conta.” Explicou ele e mesmo que não fizesse sentido ela concordou.
"Isso parece justo.” Ela encolheu
os ombros. "De qualquer jeito, uma vez que a gente voltar para Nova York,
vai ter acabado. Logo trazer Selena parece improvável, não é?"
"Não, nós não precisamos
de um contrato para fazer uma viagem para o Havaí juntos, como amigos."
"Mas nós não somos amigos,
nunca fomos.” Ela tomou sua mão, entrelaçando os dedos enquanto caminhavam de
volta para casa. "Passamos de inimigos para sexo por contrato sem
absolutamente nenhum meio-termo, além disso, acho que os amigos não fazem sexo
obrigatório."
"Amigos inteligentes
fazem." Ele sorriu, beijando-lhe a mão, mas ela parou de andar e olhou
para ele.
"Seja realista Joe, você
honestamente acha que quando o contrato não for mais válido, você ainda vai
querer ser meu amigo, quando eu me recusar a transar com você?"
"Mas você não vai me
recusar."
"Eu definitivamente
irei."
"Sei como fazer você mudar
de ideia."
"Você não tem esse poder.”
Ela disse, mas secretamente com medo que ele tivesse.
"Vamos ver.” Ele sorriu
levando-a para dentro, enquanto ela revirava os olhos dramaticamente.
Paul sentou-se no longo sofá
preto em seu escritório com Fritz, ambos franzindo a testa para a absoluta
falta de informação que eles foram capazes de encontrar sobre o sabotador de Joe.
"Até agora fiz uma
entrevista improvisada com todos os funcionários, dos advogados aos faxineiros”
Disse Fritz, uma carranca em seu rosto. "Descobri que quase todas as
secretárias, bem como uma de suas advogadas são apaixonadas por seu filho. Os
guardas de segurança, um advogado e alguns dos zeladores são amigos pessoais
dele e ele tinha-lhes dado uma boa recomendação para os seus empregos. Eles
estavam todos nervosos e a maioria das mulheres estavam inquietas, o que
levantou minha suspeita em um deles, todos eles tinham histórias diferentes.
Mas, havia um traço comum entre eles."
"Qual é?"
"Eles acreditam que Joe é
um mulherengo e acham que é uma das muitas mulheres desprezadas em seu passado
que está em busca de vingança. Quando os pressionei para ver de quem
suspeitavam que fosse o culpado, a maioria deles acreditava que a única pessoa
na empresa capaz de tamanha maldade era a própria Demetria Lovato."
"Eles suspeitam da Srta. Lovato?"
Paul perguntou com espanto.
"Não sei se eles
necessariamente suspeitam dela, pode ser que a maioria deles esteja muito
confusa sobre o relacionamento dela e de seu filho. Pelo que pude perceber, a
maioria das mulheres não gostam dela. Então, novamente, isso também poderia ser
uma maneira do culpado me colocar fora de seu encalço. Eles também suspeitam de
Lila Strain.”
"Interessante.”
"Há outra coisa que
gostaria de analisar melhor com uma das secretárias e voltarei a falar com você
em breve." Ele se levantou do sofá e em seguida, caminhou em direção à
porta.
"Obrigado, Fritz." Paul
disse, com um profundo apreço.
"O prazer é meu.” Ele
balançou a cabeça, em seguida, deixou o escritório. Paul recostou-se no sofá e
inalou profundamente, rezando para que Fritz fosse capaz de encontrar alguma
coisa. Isso estava ficando fora de controle e Paul precisava colocar um fim
nisso agora. Tinha um mau pressentimento, seus instintos estavam em alerta e
pedindo-lhe para acabar com essa situação, antes que algo de ruim acontecesse.
Foi mais um dia claro e bonito,
o sol era intenso o suficiente para iluminar o mais profundo dos esconderijos e
as sombras mais escuras da terra. Joe decidiu levar Demi para almoçar fora,
havia um restaurante a cerca de dois quilômetros abaixo da estrada que
preparava os mais surpreendentes pratos da autêntica cozinha havaiana. Ele
sabia que ela gostaria de sentir o talento e o carinho colocados em sua comida
e estava animado para levá-la até lá.
"O que está escrito?"
Demi perguntou quando ela e Joe pararam diante do restaurante cor âmbar olhando
para o letreiro, onde haviam as palavras 'E hele mai' ai' pintadas em uma
prancha que estava presa entre os dentes de um tubarão de grande porte.
"Venha comer.” Ele sorriu.
"Esse é o nome do
restaurante?” Ela perguntou. Em seguida, deu uma risadinha quando ele assentiu
com sua cabeça. "Adorei. E os dentes são o toque perfeito.” Riu.
"Espere até você
experimentar a comida. É incrível.” Ele riu, pegando a mão dela enquanto a
levava através das portas de mogno. Demi entrou no que parecia ser um ostentoso
ancoradouro, as paredes azul céu cobertas de prêmios de pesca, imagens de
várias criaturas do mar e milhares de assinaturas. "Hoje é o concurso de
comer criaturas do fundo mar.” Ele apontou para a longa mesa, no outro lado da
sala.
"Eca! O que é um concurso
de comer criaturas do fundo do mar?” Ela perguntou, olhando para alguns dos
mais horríveis pratos inspirados em monstros marinhos que estavam espalhados
sobre a mesa.
"O concurso é constituído
pela degustação das criaturas mais sujas do mar, todos preparados em pratos
igualmente horríveis e quem come mais é o vencedor."
"Isso é nojento! O que
eles ganham?"
"Eles podem assinar a
parede e sua fotografia é colocada no mural da fama.”
"Só isso? Você deve estar
brincando comigo, eles estão comendo alimentos que parecem que vão causar uma
infecção enorme no estômago, só para assinar no mural? Teria de ser um grande
prêmio em dinheiro para eu sequer pensar em fazer algo assim.” Ela franziu a
testa.
"Eles fazem isso para se
divertir."
"Comer alimentos
repugnantes é divertido?"
"Não, mas a competição
atual é. E ser capaz de assinar o mural é um privilégio. Olhe para eles. Estão
tendo a maior diversão de suas vidas, algumas pessoas pagariam muito dinheiro
para ter essa diversão, com ou sem o alimento nojento." Ele terminou e ela
pensou sobre isso por um momento e vendo a alegria em seus rostos, de repente
entendeu.
"Eu não acredito! Joseph
Jonas!” Ele ouviu a voz familiar e se virou para ver seu amigo Bane.
"Bane!"
"Eu estava com essa
sensação esquisita que ia vê-lo em breve.” Ele se aproximou e os dois se
abraçaram. "Como tem passado?"
"Bem, como você
está?"
"Eu fui muito abençoado.”
Ele sorriu, em seguida, virou-se e eles puderam ver a bela mulher segurando um
bebezinho, andando em direção a eles. "Você se lembra de Mya?”
"É claro."
"Nós finalmente nos
casamos." Mya sorriu docemente. Em seguida, virou-se para Demi. "Oi,
eu sou Mya.”
"Eu sou Dev-Demi."
Ela se corrigiu e Mya sorriu.
"Que nome bonito, que pena
que não te conheci há três meses, antes de decidir sobre o nome de nossa filha.
Eu gostaria de chamá-la de Demi.”
"E qual é o nome
dela?"
"Nalani."
"É um nome bonito, gosto
muito mais do que Demi!"
"Obrigada!" A mulher
cuidadosamente virou o bebê para o lado e deu um abraço em Demi.
"Não me diga que você,
finalmente, estabeleceu-se?" Bane perguntou a Joe espantado. Ele conhecia
o Joe que pegava e largava. A maior parte de suas vidas, ele o tinha visto com
muitas mulheres diferentes, mas nunca olhou para alguém do jeito que estava
olhando para essa mulher.
"Oh, vocês dois estão
casados?" Mya perguntou com entusiasmo.
"Não!" Demi
rapidamente balançou a cabeça.
"Ela é minha
namorada."
"Bem, isso já é uma grande
coisa." Bane sorriu sabendo como era seu amigo quando estava com o sexo
oposto. Ele nunca tinha tido uma namorada e apesar de ocasionalmente dormir com
a mesma garota mais de uma vez, nunca foi exclusivo.
"Joseph Jonas!" Todos
se viraram para ver a grande mulher pisando pesadamente no corredor. "Onde
você esteve?" A mulher perguntou enquanto Joe a abraçava. "Nós não te
vemos desde que seu avô faleceu. Estivemos muito preocupados."
"Foi difícil voltar."
Joe admitiu. A mãe de Bane, Halia, tinha sido muito boa amiga de seu avô e era
como uma mãe para Joe quando ele estava no Havaí.
"Esta ilha é cheia de boas
lembranças e amigos que gostam de você, deve voltar pelo menos para visitar.
Prometa-me que não vai ficar longe por tanto tempo da próxima vez."
"Eu não vou, Halia.” Ele
sorriu, esquecendo o quanto ele os tinha perdido. "Esta é Demi, Demi esta
é a mãe de Bane."
"Prazer em conhecê-la."
Ela estendeu-lhe a mão, mas Halia ignorou a mão estendida e agarrou-a para um
grande abraço.
"É um prazer conhecê-la,
minha querida.” Ela falou com uma franqueza sincera, que era refrescante para Demi
que se viu imediatamente gostando da mulher tão gorda.
"Você deve ser muito
especial, se Joe trouxe você aqui." Ela piscou: "Você precisa
conhecer minha irmã."
Demi foi apresentada para quase
todas as pessoas no restaurante antes de serem finalmente capazes de sentar e
comer. A família de Bane se juntou a eles para a refeição e Demi ficou
escutando as intermináveis histórias de Halia de quando Joe e Bane eram jovens.
Demi adorou o lugar, todos foram amigáveis e pareciam genuinamente se importar
uns com os outros. Ela estava quase triste por ter que deixá-los.
"Desculpe por isso." Joe
disse quando eles finalmente deixaram o restaurante. Depois de terem terminado
de comer, foram atacados por Halia novamente antes que conseguissem escapar.
"Desculpe-me por eles terem te assediado tanto.” Ele riu.
"Estou acostumada com
isso. Fui criada em um bordel, lembra-se?” Ela riu pensando em Halia.
"Às vezes eu esqueço.” Ele
ligou o carro e eles voltaram para a casa.
Após uma refeição tão
deliciosa, decidiram ficar no salão à beira da piscina, abraçados no colchão
colorido. Eles tinham cochilado por pelo menos uma hora quando Demi finalmente
abriu os olhos, sentou-se e esticou-se preguiçosamente. Joe, sentindo os
movimentos de Demi, abriu os olhos e a espiou por um momento antes de se
inclinar para trás nas almofadas cor de chocolate e canela.
"Está quente como o
inferno.” Disse ela ficando de joelhos e tirando seu vestido por cima de sua
cabeça.
Ela estava usando um dos
biquínis mais escandalosos que ele tinha comprado e Joe sentiu seu pau aumentar
dez vezes. Este biquíni em particular era totalmente branco e arejado, quase
todo de renda, os bojos tão rasos que mal cobriam os seios e a tanga tão baixa
em seus quadris, que ele estava esperando rolar para baixo. Ela aproximou-se
dele para então se sentar e desabotoar sua camisa de manga curta bege. Em
seguida, ajudando-o a tirá-la. "Vamos fazer drinks tropicais.” Ela pulou
da cama do gazebo e o puxou pelo braço. Ele levantou-se e seguiu atrás dela até
o grande bar, assistindo seu bumbum cheio de curvas balançar para um lado e para
outro a cada passo que dava.
"Nossa, como estou feliz
que encontrei essa loja de biquíni.” Disse ele, sentado no banco enquanto Demi
foi para trás do bar. Relaxou enquanto a olhava misturar dois grandes copos de
marguerita de morango. "Para alguém que não bebe, você faz uma marguerita
muito boa.” Disse ele depois de tomar um gole.
"Minha mãe adora bebidas
de frutas, especialmente margueritas.” Ela encolheu os ombros. "Cada
celebração ou ocasião especial, ela fazia grandes baldes e me obrigava a
ajudá-la."
"Ela deixava você
beber?"
"Ela tentou me convencer a
tomar um gole aqui e ali, mas eu nunca quis."
"Eu teria adorado se o meu
pai tivesse me deixado beber quando era adolescente."
"Você poderia ter uma
ideia diferente se ele realmente tivesse deixado.” Disse ela e ele balançou a
cabeça, entendendo completamente.
"Sua mãe fez bem."
"Ela fez, mas às vezes
acho que ela gosta de ser a Madame do bordel na mesma medida quanto ama ser
mãe."
"Ela se parece muito com o
meu pai."
"Sério?"
"Não me interprete mal, ele
era um excelente pai e um provedor ainda melhor. Sempre esteve perto quando eu
tive problemas, mas até eu decidir ter a mesma profissão que ele, a gente
raramente se falava."
"Isso é horrível!” Ela
gemeu caminhando ao redor do bar para ficar ao lado dele.
"Não, não é. Fui capaz de
passar mais tempo com meu avô assim. Confie em mim, foi melhor.” Disse,
puxando-a para mais perto dele.
"Seu avô parece ter sido
um bom homem."
"Ele era.” Sorriu feliz
por ouvi-la referir-se a ele dessa maneira, mas precisava mudar de assunto. Não
estava acostumado a falar sobre seus sentimentos ou sobre sua família e sentiu
como se tivesse dito mais do que deveria. "Agora é a minha vez de te fazer
uma bebida.” Ele disse e caminhou para trás do bar, pegando dois copos grandes.
Ele misturou morangos, laranjas e framboesas, juntamente com alguns outros
ingredientes chave, bem como uma tonelada de licor. Em seguida, despejou a
mistura nos dois copos.
"O que é isso?"
"É chamado de suco de
lixo."
"Suco de lixo?"
"Sim, sempre fazíamos na
faculdade, tem um pouco de tudo."
"Hum.” Ela sorriu depois
de tomar um gole. “Não se sente o licor.”
"Essa é a pegadinha nele,
você não sente, assim acaba bebendo demais e então se sente como lixo pela
manhã."
"Venha, vamos sentar mais
perto da água." Ela pegou o grande jarro e se dirigiu para uma das mesas
mais perto da piscina. Ele seguiu atrás dela ainda hipnotizado por seu traseiro
balançando. Agarrou seus quadris e em seguida, abaixou a cabeça e a beijou,
antes de se sentar à mesa redonda. "Eu amo este jukebox.” Ela sorriu,
folheando as músicas listadas no mini jukebox no meio da mesa.
"Meu avô era um grande
entusiasta sobre a reinvenção do jukebox."
"Eu gostaria que alguém a
trouxesse de volta em grande estilo, não há nada melhor do que um jukebox."
Ela suspirou, vendo a seleção diversificada de música. "E ele tem todos os
hits, desde o ritmo de blues ao rock clássico. Seu avô realmente tinha um gosto
incrível, Joe.”
"Ele gostaria de ouvir
você dizer isso.” Sorriu de orelha a orelha, cheio de memórias felizes.
"Não havia nada que ele gostasse mais do que uma bela mulher com bom gosto
musical fazendo-lhe elogios.” Riu.
"Ele soa como um cara
descolado.” Disse ela pensando em todas as histórias que ele lhe tinha contado:
"Eu gostaria de poder tê-lo conhecido."
"Ele iria te adorar.”
Disse pensando no amor que seu avô tinha pelas mulheres, quanto mais pensando
na fraqueza especial quando se tratava de mulheres temperamentais e
especialmente as apimentadas como Demi. "Venha aqui.” Murmurou e ela caminhou
até ele e, em seguida, elegantemente sentou-se no seu colo enquanto tomava um
gole de suco de lixo. Joe passou os braços ao redor de seus quadris e beijou
seu ombro enquanto ela estendeu a mão para pegar o jarro e encher seu copo.
"É melhor pegar leve com isso, é forte."
"Vamos nadar!” Disse ela
olhando para a piscina cristalina. A piscina não parecia com alguma em qualquer
quintal, seu design foi criado para se assemelhar a uma lagoa tropical, com
lírios na água e um coqueiro ao lado.
"Vá em frente.” Respondeu
ele, beijando o lado do peito.
"Eu quero que você nade
comigo."
"Eu prefiro olhar você.”
Ele beijou seus lábios antes que ela se levantasse e pegasse a mão dele.
"Por favor, venha nadar.”
Ela tentou uma última vez, mas deveria saber que Joe era muito teimoso e nem
pensaria em mudar de ideia.
"Não." Ele a beijou,
livrando a mão dele da dela.
"Tudo bem.” Ela fez
beicinho. Em seguida, virou-se indo até a piscina. Ele sorriu para si mesmo,
incapaz de tirar os olhos de seu belo traseiro enquanto ela descia a escada de
pedra cor de areia até a parte rasa da piscina. "A água está perfeita.”
Gritou de alegria antes de mergulhar na água morna. Mergulhando, nadou até a
parte profunda da piscina só tirando a cabeça para fora para pegar ar quando
chegou do outro lado e, em seguida, sem perder um segundo, nadou de volta para
a extremidade rasa.
"Para alguém que odeia a
água, você é realmente uma boa nadadora.” Disse ele espantado, não tinha
certeza do que estava esperando, mas ela conseguiu surpreendê-lo.
"Eu te falei que amo
nadar, desde que a água esteja contida em uma base de cimento." Ela disse
levantando-se na piscina, com a água acima de seu umbigo. Joe imediatamente
percebeu que seu biquíni tinha se deslocado e um pedaço de seu mamilo estava
exposto.
"Venha aqui.” Disse ele,
sentando na borda da sua cadeira, observando seus movimentos.
"Não, você vem aqui, ainda
estou nadando.” Ela fez beicinho.
"Não, já chega.” Ele fez
um gesto com os dedos para que ela viesse, mas ela se recusou. "Então,
pelo menos, tire o seu top enquanto está me fazendo esperar Princesa."
"De jeito nenhum, mas vou
tirá-lo se você entrar na água.” Ela nadou até a beirada da piscina. ”Talvez a
parte de baixo também.” Encolheu os ombros, então nadou para trás enquanto ele
caminhava para a borda da piscina.
"Chegue mais perto.” Ele
pediu a ela.
"Não, você primeiro."
Ela balançou a cabeça lentamente e desamarrou a parte de trás do biquíni,
tomando cuidado para não deixar seus seios à mostra enquanto se levantava da
água. Joe, olhando a forma como ela segurava o tecido solto sobre os seios não
aguentou mais, arrancou seu short e entrou na água.
"Sua vez.” Disse ele
caminhando para ficar de frente para ela e então Demi instantaneamente
desamarrou o top atrás de seu pescoço. Ela segurou-o no lugar por um momento
antes de deixá-lo cair na água e então andou diretamente para ele.
"Melhor?"
"Você disse algo sobre a
parte de baixo também."
"Vou tirar minha parte de
baixo, se você tirar a sua." Ela mal tinha terminado a frase quando ele
arrancou a cueca e jogou-a na borda da piscina. Ela riu de sua pressa e, em
seguida, desamarrou os lados do biquíni antes jogar para ele.
Joe se aproximou dela,
apoiando-a contra a parede da piscina, em seguida, ficando de joelhos na água
rasa. Ele abriu caminho entre suas pernas, obrigando-a a abri-las bem até que
estava praticamente sentada no colo dele.
Ela colocou os braços para trás
na borda da piscina enquanto ele a beijava, achando espaço em sua vagina antes
de meter dentro dela. Demi arqueou as costas quando sentiu a pressão dentro
dela. Ela então gritou quando ele se levantou, seu corpo empalado em sua ereção
ao máximo. Ele a beliscava nas coxas enquanto a equilibrava em seu pau duro.
Ele sentiu seus quadris balançando, intensificando a sensação enquanto ele a subia
e descia em torno de seu enorme pau. Ela colocou os braços ao redor de seu
pescoço, segurando-o como se fosse sua vida quando o primeiro orgasmo
estremeceu por seu corpo.
Sentir os músculos internos
dela contraírem sobre sua vara quando ela gozou, mandou-o para as nuvens. Ele
acelerou o seu ritmo e deslizou a mão para baixo para acariciar seu clitóris.
Justo quando Demi sentiu seu corpo começar acalmar do caleidoscópio de
sensações que seu orgasmo tinha causado, ela sentiu voltar tudo dez vezes mais
forte, desta vez enviando-lhe para além do reino de gozo. Ela gritou, afundando
as unhas em seus braços enquanto arqueou suas costas estranhamente, empurrando
seus quadris e batendo sua pélvis contra a dele. Ele rosnou como um animal
selvagem quando as paredes de sua vagina contraíram e seus músculos apertados
ordenharam seu pênis ejaculando.
"Esta é a sua
cobertura?" Demi perguntou depois que ele a levou para o topo da casa.
"Agora, esta é definitivamente a cobertura mais legal que já vi na minha
vida” ela estava bem no centro, olhando ao seu redor, tudo foi feito no mesmo
tom de terra da sala de visita, do pequeno bar de pedra até a longa grelha. No
entanto, era a magnífica cama a atração principal, ela ficava em seu próprio
quarto sem teto, permitindo-lhes olhar para o céu. Todas as quatro paredes que
a cercavam tinham arcos extragrandes entrecortados a partir do centro de cada
um, deixando o quarto aberto.
Ele colocou os potes de comida
em cima da mesa de bambu e, em seguida, caminhou até ela enquanto examinava a
cama.
"Pena que temos que ir
embora hoje à noite, caso contrário, poderíamos dormir aqui em cima."
"Podemos atrasar a nossa
partida em algumas horas." Ele sugeriu.
"Afinal, não é perigoso
voar à noite?" Demi zombou: "Será que o piloto se importaria se
esperarmos até de manhã, devido à segurança?"
"Ele está de plantão e
estará pronto quando nós decidirmos ir."
"Bom saber.” Disse ela, em
seguida, pegou um pano da cesta ao lado da cama e começou a limpar o colchão
coberto de plástico, pronta para mudar de assunto. "Então, o colchão é
coberto de plástico, porque você trouxe tantas mulheres aqui ou é para proteger
o colchão das intempéries?"
"Você é a única mulher que
eu trouxe para esta casa comigo.” Disse ele, ajudando-a a limpar do outro lado
do colchão.
"Sério?" Ela
perguntou incrédula.
"Este não é o lugar para
esses tipos de relacionamentos."
"Então, por que me
trouxe?"
"Porque não temos um
desses tipos de relacionamento.” Ele respondeu.
"O que isso quer dizer?”
Ela perguntou, colocando sua mão na cintura, não tendo certeza se deveria se
sentir ofendida. Vendo sua confusão, Joe decidiu elaborar um pouco.
"Você e eu somos mais do
que apenas sexo, somos colegas de trabalho, temos assuntos em comum e eu te
respeito." Ele admitiu e Demi sentiu seu coração acelerar, mas se recusou
a demonstrar.
"Obrigada Joe".
"De nada Princesa.” Disse
ele antes de caminhar até um pequeno armário ao lado da cama e tirar um jogo de
lençóis limpos e frescos, novos travesseiros com suas fronhas e os jogou na
cama. "Eu não posso esperar para por a boca neste bolo de abacaxi que você
fez.” Ele murmurou quando eles começaram a colocar os lençóis limpos na cama,
ele era capaz de sentir o cheiro que vinha da mesa e sua boca estava começando
a salivar.
"Acho que quero um pedaço
também.” Disse ela enquanto esticavam a coberta, "Esta cama parece tão
confortável." E ela caiu de costas na cama com um profundo gemido de
prazer.
"Vou comer, não posso
esperar, estou morrendo de fome." Joe disse enquanto se aproximava da mesa
e abria os potes de comida.
"Aí é que está o seu
problema Joseph Jonas, você não sabe esperar, não tem autocontrole." Ela
lhe deu piscadela.
"Dão muito crédito ao
autocontrole.” Ele murmurou enquanto comia uma colherada cheia de bolo.
"Talvez você esteja
certo." Ela sussurrou bem baixo, o suficiente para apenas ela se ouvir,
começando a questionar sua abordagem de autonegação à vida. Em alguns aspectos,
ela quase o invejava, desejando mesmo que pudesse ser tão corajosa e ousada
como ele era quando se tratava de sexo.
Desejou que tivesse vivido sem
toda a dúvida que a atormentava. Desejava ao menos saber o que queria, se
soubesse pelo menos o que precisava, então seria capaz de ir atrás disto com
força total, sendo isso certo, errado ou indiferente. Depois de alguns minutos
deitada na cama, ela finalmente veio para se juntar a ele na mesa.
"Você se superou mais uma
vez." Disse Joe enquanto devorava um pedaço de bolo de abacaxi e, em
seguida, estendendo a mão para outra fatia.
"Estou feliz que você
gostou."
"Eu amei." E ele deu
mais uma grande mordida, "se você decidir mudar sua profissão acho que
você vai ser tão bem sucedida como chef quanto você é como advogada."
Depois que terminaram de comer Joe
a levou para a cama, colocando-a gentilmente sobre os lençóis. Ela observou
enquanto ele tirou a camiseta, flexionando seus grandes músculos com seus
movimentos, seus olhos fixos na parte baixa da cintura enquanto ele tirou seu
shorts e sentou-se ao lado dela apenas de cueca.
"Vire-se." Ele instruiu
e, quando ela estava de costas para ele, tirou seus cabelos de suas costas e
desamarrou a parte de trás de cima de seu biquíni. Então o tirou. Deslizou as
mãos sob os seus braços, com as pontas dos dedos acariciando as laterais dos
seios antes de agarrar os dois completamente. Sentou-se atrás dela puxando-a
para mais perto, uma das mãos deslizaram para a parte da frente da calcinha de
seu biquíni. Seus dedos rapidamente trouxeram seu corpo a um estado frenético
de excitação quando ele deslizou-os para baixo separando sua carne. A pressão
dos seus lábios em seu pescoço, em conjunto com a pressão dos seus dedos em sua
vagina fez com que ela sentisse suas costas começarem a arquear devido à
excitação extrema.
"É oficialmente a nossa
última noite do contrato, você quer fazer alguma coisa?" Demi perguntou a
ele.
"Só quero ficar aqui
deitado com você." Joe respondeu enquanto a beijou levemente.
Eles estavam deitados na cama
olhando para o céu, Joe tinha o braço em volta dela e estava segurando-a perto
de seu corpo.
"Poderia viver aqui para
sempre." Ela sussurrou passando a mão em seu peito nu, em seguida,
delineando os músculos de seu abdômen. "Apenas montar um pequeno
escritório de advocacia junto à praia."
"Seria bom." Ele
sorriu. Ela sentiu-se envolta em uma calma enquanto imaginava os dois
trabalhando juntos no mesmo escritório como uma equipe, em vez de rivais.
"Você adoraria que eu me
mudasse para o Havaí e deixasse o escritório, não?" Ela sentou-se,
segurando o lençol em seu peito enquanto se alongava um pouco.
"Não, eu odiaria isso e
seria obrigado a criar o meu próprio escritório ao lado do seu, então
poderíamos continuar a competir pelos clientes."
"Ou poderíamos abrir um
escritório maior e trabalhar juntos.” Disse ela.
"Você e eu no mesmo time?
Nossa competição nunca teria a menor chance contra nós." Ele puxou o
lençol de sua mão, mostrando seus seios. "Ninguém pode nos ver aqui
Princesa." Ele se inclinou para beijar seu peito e ela sentiu um arrepio
atravessar sua pele.
"Eles nunca saberiam o que
esperar de nós, nossos estilos são muito diferentes. Pena não nos darmos bem o
suficiente para trabalharmos juntos em um caso em nosso escritório atual."
"Você é muito agressiva
Princesa." Ele deslizou a mão pelo seu rosto, "você nunca me ouviria
e tentaria assumir o caso. Eu posso ser capaz de fazer você se comprometer fora
do trabalho, mas nunca poderia domá-la no trabalho, ninguém pode.” Ele sorriu
com orgulho.
"Eu ouviria, se fosse
razoável."
"Não, você não
ouviria."
"Tudo bem, talvez eu não
ouvisse qualquer um, mas tenho certeza que iria ouvir você."
"Certeza?"
"Eu ouviria você."
Ela balançou a cabeça antes de beijá-lo. "Mas você é definitivamente o
único."
Ela tinha acabado colocar os
braços ao redor do pescoço de Joe quando o relógio fez sua habitual sequencia
de bips para alertá-lo de que era meia-noite. Ela se afastou, pegando sua mão e
olhando para o relógio.
"É meia-noite." Ela
sussurrou, sentindo um buraco aberto em seu estômago e uma forma concentrada de
desgraça em todo seu corpo. Joe puxou de volta seu braço, com raiva por ele
nunca ter se preocupado em desligar o alarme da meia-noite. Demi virou a
cabeça, protegendo o rosto de sua linha de visão, para que ele não visse a dor
que estava profundamente enraizada em sua expressão.
Era meia-noite, o contrato
tinha acabado e ela já não estava à sua disposição. Agora seria a hora em que
deveria estar pulando de emoção e dançando com alegria ao cantar: 'Foda-se Joe'
do fundo de seus pulmões. Em vez disso, sentou-se ali, lutando contra as
emoções que ainda não era capaz de definir, uma sensação surreal de perda.
"É." Disse ele
incapaz de impedir a raiva que vinha através de suas palavras.
Joe estava com raiva e, pela
primeira vez, desejou que ela não tivesse entrado em seu escritório ou desejava
que não a tivesse pego. Não gostou do que sentiu nem um pouco, mesmo que ela o
tivesse servido pelos últimos 30 dias, ele não estava nem um pouco perto de
acabar com ela. Não estava pronto para deixá-la ir, queria fazer uma nova regra
para o contrato e adicionar mais 30 dias. Ele amaldiçoou-se por não pensar no
futuro e exigido pelo menos dois meses ou mais. Mesmo trinta e um teria sido
melhor do que apenas trinta.
"O contrato acabou."
Ela sussurrou e ele concordou.
"Sim, acabou." Ele se
recusou a deixá-la ver o quanto isso o estava afetando. Estava esperando que
ela fosse uma puta e esfregasse isso na cara dele, que o contrato acabara.
Dessa forma, estaria ansioso para se livrar dela e levá-la para fora de sua
casa.
Demi levantou-se, sem se
preocupar em cobrir os seios nus, se afastou da cama. "Aonde você
vai?" Ele disse.
"Buscar o licor, acho que
deveríamos ficar bêbados." Ela pegou a garrafa de licor e o suco para
misturá-los.
Ambos acordaram cedo e desceram
as escadas para a casa, o seu tempo de diversão acabou. Eles rapidamente
prepararam as bagagens enquanto esperavam pelo piloto. Para desgosto de Demi, o
piloto chegou na hora certa, exterminando qualquer esperança que ela pudesse
ter tido sobre ficar presa no Havaí por mais uma noite. Joe lotou o carrinho
com a bagagem antes conduzi-los de volta pelo caminho que haviam tomado quando
chegaram.
Quando Demi viu o avião, teve
uma sensação de vazio na boca do estômago com a realidade começando a se
estabelecer, não só estava saindo deste paraíso tropical, mas quando saísse do
avião de novo, seu contrato estaria terminado. Joe ajudou o piloto a colocar as
malas no avião, enquanto Demi tirou uma dúzia de fotos, em seguida, inspirou
profundamente pela última vez o ar floral antes de embarcar no avião.
*****
Comentem para o próximo. Beijos ♥
Eles não vão se separar por muito tempo, ctz! Eles já gostam um do outro e vão sentir falta....
ResponderExcluirQuero os dois unidos pra dar um pau em quem ta tirando as fotos hahaha
acabou o contrato? mas já? louca para ver como eles irão lidar agora.
ResponderExcluirQue triste!!!!! Qual dos dois vai dar o braço a torcer primeiro? Posta mais!!!!!
ResponderExcluirNão acredito que acabou!!!
ResponderExcluirEspero que eles não fiquem separados por muito tempo.
Posta logo!!
Beijo!
Obrigada por ter divulgado o meu blog :)
ResponderExcluirPosta hoje por favor!!!!
ResponderExcluirPostaaaaaaa por favor!!!!
ResponderExcluirTa devendo o capítulo de segunda, just saying!
ResponderExcluirSimplesmente não consigo dormir de tão ansiosa para o próximo capítulo kkkkkkkk completamente viciada nessa história kkkkkkkk
ResponderExcluir