O Contrato Termina
Demi ficou diante do grande
espelho oval, só teve poucas horas de sono e agora que o efeito do vinho tinha
acabado, já não se sentia tão invencível. Parte dela queria apenas rastejar de
volta para cama e dormir até amanhã e se isso realmente ajudasse com seus
problemas, era exatamente o que faria. Mas percebeu que dormir o dia inteiro só
significaria que enfrentaria seus problemas no dia seguinte, em vez de já ter
resolvido, como teria se tivesse encarado já no primeiro dia. Era como tirar um
curativo preso na pele, seria melhor apenas arrancá-la o mais rápido possível,
em vez de ir puxando lentamente e prolongar a dor.
Sabia que para sentir plena
confiança, teria de ser a Demetria Lovato de antes do contrato, o que significa
voltar para a imagem pouco atraente que a deixava mais confortável. Procurou
por todo seu armário, rezando para encontrar um terninho dos grandes de reserva
e para seu alívio total, achou um escondido em um caixa na parte de trás de seu
armário. Era um que tinha comprado e nunca usado, na verdade, tinha esquecido
dele. Olhou-o, percebendo como era feio, mas a necessidade de sentir-se como
antes novamente, a fez vestí-lo rapidamente e, em seguida, olhar-se no espelho.
Demi não conseguia tirar os
olhos da mulher desagradável cujo reflexo a encarava no espelho. Partiu seu
coração ver como facilmente poderia escorregar de volta para a tirana assexuada
que tinha de bom grado criado. Parecia tão horrível como se sentia, o terno era
tão grande que era incapaz até mesmo de encontrar suas próprias curvas. Passou
a maior parte de sua vida, escondendo seu corpo e agora que finalmente tinha se
acostumado com a ideia de mostrar um pouco de pele, esconderia tudo isso de
novo.
Olhou para o seu reflexo por
mais de quinze minutos antes de finalmente perceber que não poderia voltar a
isso tão rapidamente. Poderia ser capaz de olhar adiante, mas não se sentia
assim agora e não podia mais olhar para si mesma sob esse disfarce.
Sentiu como se estivesse
sufocando naquele terno grande, como se o tecido de poliéster estivesse
envolvendo em torno dela como uma jiboia, sugando sua nova vida. Assim, mais do
que depressa, tirou o terno, em seguida, voltou para seu armário usando apenas
sua calcinha branca de algodão.
Optou pela saia lápis de
cintura alta cinza com uma fenda atrás, que realçava seu pequeno e arredondado
quadril. Não conseguia tirar os olhos de si mesma, mais uma vez surpresa com a
transformação, examinou as próprias curvas e pensou sobre a expressão no rosto
de Joe quando a visse. Vestiu uma camisa branca de botões, com as mangas curtas
e um babado fino descendo na frente. Seu blazer combinava com a saia, mas era
enfeitado com botões de platina e pequenos zíperes verticais nos bolsos
laterais. Optou por joias de platina, é claro, seu pulso coberto com pulseiras
pesadas e pequenos pingentes de diamantes nas orelhas. Usava o cabelo puxado
para trás em um longo rabo de cavalo, muito elegante que pendia pelas costas.
Deu um passo para trás e uma
última olhada em si mesma, rezando para que tivesse força para lidar com a
presença de Joe hoje. Ela, então, recolheu seu juízo, respirou fundo e
dirigiu-se para o trabalho.
Todos os olhos estavam voltados
para Demi no momento em que atravessou as portas do escritório. Podia sentir os
olhares de Lila, Juliette e algumas das outras secretárias. Foi quando Demi
notou que uma delas, Miley Cyrus estava sorrindo diretamente para ela,
deixando-a saber, sem usar palavras, que aprovava seu novo visual.
"Oh Deus, a bruxa malvada
olhou para mim, acho que estou sentindo meu pé se transformar em pedra."
Adele riu.
"Não, é apenas a pele da
sola ressecada devido à falta de hidratação." Miley retrucou.
"Cadela." Adele
sibilou.
"Brega." Miley jogou
dramaticamente seu cabelo espesso para o lado e com um sorriso sarcástico
continuou. "Além disso, acho que ela está linda." Acrescentou, não
precisando se virar e encarar Juliette para saber que estava dirigindo à ela
seu olhar assassino pelas suas costas.
"Ela está ridícula com
aqueles óculos." Juliette disse, não querendo parecer invejosa ou até
mesmo excessivamente preocupada, apesar do ciúme que sentia estar queimando
profundamente sua alma. Recusava-se a deixar essas mulheres saberem como
realmente ficou insegura, com a vinda da Srta. Lovato.
"Não, ela não está, os
óculos são adoráveis e combinam perfeitamente. Eu amo estes óculos." Disse
Miley dos finos óculos de armação preta. "Além disso, ela é bonita o
suficiente para usá-los."
"Sim, também gosto."
Disse Reese.
"Claro que sim."
Juliette sussurrou baixinho antes de se afastar do grupo de mulheres que estava
começando a desprezar. Correu para seu escritório, em silêncio, passando por Demi
em seu caminho.
Demi estava tentando andar pelo
corredor sem ser vista, mas não pode deixar de ver Joe em pé na entrada de seu
escritório, falando com sua secretária, Emma Cooke. Demi recuperou a compostura
enquanto continuava, recusando-se até mesmo a olhá-lo enquanto caminhava
diretamente para o seu escritório. Percebeu que estava prendendo a respiração
quando abriu a porta de sua sala e correu para dentro, fechando-a atrás dela.
Desabou em sua cadeira, inspirando profundamente enquanto se perguntava como
diabos ia passar o resto do dia, porque bastou uma olhada rápida para Joe e
sentiu seu corpo instantaneamente começar a reagir.
Joe franziu o cenho enquanto
observava Demi passar, recusando-se a olhá-lo ou falar com ele. Percebeu que
seria difícil para ela, uma parte dela ainda não gostava dele e não importa o
quão pequena era, ainda a obrigava manter distância. Queria ir até ela e exigir
que falasse com ele, mas lhe daria o dia de hoje para se ajustar em seu novo
relacionamento. Mas amanhã, seria melhor que estivesse preparada, porque não
tinha ideia de quanto tempo seria capaz de esperar, antes de se aproximar dela.
O advogado que ganhou a
parceria no escritório de advocacia Jonas, foi anunciado naquela tarde para a
surpresa de todos os que trabalhavam lá e Demi sentou na sala de reuniões
sufocada com a raiva e oscilando entre brigar e chorar.
Joe tinha ganho, claro,
tornou-se sócio e, só para lembrar, seu superior. Ela sentiu seu peito apertar,
sua respiração estava se tornando instável e sabia que tinha que sair da sala
antes de humilhar a si mesma. Uma vez que o nome de Joe tinha sido anunciado,
todos tinham se levantado para cumprimentá-lo e Demi sorrateiramente passou
pelos advogados para sair.
Foi direto para seu escritório,
alheia a todas as secretárias assistindo sua tormenta passando por elas.
"Qual é o problema com a
auto-nomeada abelha rainha?" Adele perguntou enquanto observava Demi
passar.
"Deve ter perdido." Miley
disse com um olhar de decepção, estava torcendo para Demi ganhar.
"Graças à Deus! Estou tão
feliz que não ganhou." Juliette sorriu com satisfação. "Espero que
fique tão chateada e decida desistir."
"Ding-dong, a cadela se
foi." Adele cantarolou.
"Cale a boca
Juliette." Miley franziu a testa, em seguida, à distância, ouviu a porta
do escritório de Demi bater.
Demi invadiu seu escritório,
seus pulmões queimando e estava com dificuldade para respirar. Estava presa
entre gritar e chorar, mas não tinha como liberar sua emoção no escritório.
Andava de um lado para o outro, seus passos irritados, altos o suficiente para
serem ouvidos do outro lado da porta, onde Joe estava agora.
Ele abriu a porta para ver como
ela estava e soube que estava à beira da histeria. Rapidamente fechou a porta e
caminhou até ela.
"Saia!" Ela
sussurrou, enquanto ele caminhava pelo seu escritório, em seguida, sentando-se
no sofá ao lado da porta.
"Você sabia que tinha uma
chance de cinquenta por cento de perder, assim como sabia que só um de nós iria
vencer."
"E deveria ter sido eu!
Trabalhei pra caramba por essa posição! A culpa é sua!"
"A culpa é minha?"
"Se você não tivesse me
obrigado a servir durante trinta dias uma sentença de prisão, eu teria vencido
de forma justa!"
"Não, se você tivesse
jogado pelas regras e não tentado destruir as minhas chances de ganhar, não
teria servido pelos 30 dias, em primeiro lugar."
"Eu te odeio." Gritou
e por algum motivo, isso atingiu Joe diretamente. Ela disse isso um milhão de vezes
para ele no passado e nunca tinha incomodado, mas agora o deixava louco.
"Não me culpe, porque
perdeu. Teve tanto tempo para trabalhar, quanto eu, até comprei-lhe sua própria
mesa."
"Você é um mentiroso! Pode
até ter me comprado aquela mesa, mas nunca me deixou trabalhar em nada, eu
estava ao seu dispor a cada segundo do dia, até mesmo no trabalho."
Berrou.
"Trabalhei a mesma
quantidade de tempo que você e ainda ganhei." Ele se levantou, precisava
ficar longe dela, sua raiva aumentando tão rapidamente quanto a dela.
Normalmente, diria coisas terríveis, em retaliação e eles discutiriam o dia
todo, mas agora as coisas eram diferentes. Mesmo a sua ira em relação a ela era
diferente, mais realista e muito mais pessoal do que tinha sido antes. "Agora
pare de ser uma criança mimada Princesa e me dê os parabéns."
"Nem morta!"
Sussurrou e estava com tanta raiva que saiu do próprio escritório e dirigiu-se
para o refeitório. Quando entrou na sala, viu o grande cartaz de parabéns e um
enorme bolo em cima da mesa. Todos na sala olharam para ela excitados antes de
perceber que não era Joe. Estava indo pegar uma xícara de café e se trancar em
seu escritório pelo resto do dia, quando Joe entrou atrás dela.
"Surpresa!" As
secretárias gritaram quando ele parou para olhar para elas.
"Parabéns!" Juliette disse enquanto caminhou até ele e antes que
percebesse já estava cercado pelas secretárias. "Sei que a empresa fará
uma festa oficial, mas queríamos mostrar nosso apreço por você, do nosso
jeito." Juliette passou o braço no dele e levou-o até o bolo: "Eu fiz
tudo isso especialmente para você." Ela piscou com toda a sedução que
poderia reunir.
"Nós todas ajudamos Sr. Jonas,
parabéns!" Adele disse apertando a mão dele parecendo uma tiete
adolescente.
"Sim, mas eu fiz o bolo."
Juliette disse com os olhos apertados e as secretárias tentaram esconder seu
desagrado com as palhaçadas egoístas dela. Joe não estava prestando atenção a
qualquer uma delas naquele momento, estava muito consumido com Demi.
Demi deitou em sua cama, olhando
para o teto branco, grata pelo dia ter terminado. Hoje tinha sido um verdadeiro
teste para sua força de vontade e autocontrole sobre suas emoções.
Tinha sido forçada a colocar-se
à prova e apenas rezava para que amanhã fosse um pouco mais fácil, porque não
havia nenhuma maneira de poder continuar dessa forma. Cederia às exigências de
seu corpo ou teria que sufocá-las.
Demi acordou cedo na manhã
seguinte e decidiu usar um de seus trajes mais sexy para trabalhar. Não tinha
certeza por que se atreveria a provocar Joe ou a si mesma, mas não podia
resistir. Continuou lembrando-se de que não queria nada com Joe, era muito
exigente e encontraria uma maneira de conseguirem conviver. Sem mencionar o
fato de que se sentia parcialmente responsável por perder a sociedade.
Continuou a lembrar-se, enquanto dirigia para o trabalho, sua voz interior
ficando mais alta, enquanto se aproximava de seu escritório.
Assim que Demi atravessou as
portas, endireitou o corpo, levantou o queixo arrogantemente, então desfilou
pelo corredor como uma rainha enquanto os súditos a assistiam. Era cedo e
achava que não encontraria Joe, uma vez que estava sempre chegando tarde, mas
foi surpreendida ao vê-lo pegando uma xícara de café. Recusou-se a olhar
diretamente para ele, em vez disso, passou fingindo não vê-lo. Estava tentando
não notar o quão bonito ficava em seu terno escuro de alfaiataria que
enfatizava sua altura e estrutura muscular. Acelerou o passo, quase correndo
para seu escritório e fechando-se lá, decidindo esperar pelo menos 15 minutos
antes de se aventurar para fora e tomar um café.
Demi se jogou em seu trabalho,
com necessidade de tirar a imagem de Joe de sua cabeça. Trabalhou direto até o
almoço, quando decidiu ir buscar uma xícara de café o mais rápido possível.
Fez todo o caminho para o
refeitório sem esbarrar com ninguém e deu um suspiro de alívio quando entrou na
sala vazia. Embora fosse rapidamente perceber que seu alívio teria uma curta
duração, ao sentir seu corpo enrijecer quando Joe entrou na lanchonete. Para
piorar a situação, estariam sozinhos por vinte minutos, antes de todo mundo ter
a sua pausa para o almoço.
Ele caminhou até ficar ao seu
lado enquanto ela continuava a fazer seu café, olhou-a, sem dizer uma palavra. Demi,
recusando-se a reconhecê-lo, continuou fazendo seu café. Quando terminou,
virou-se para sair, mas Joe pegou sua xícara e colocou-a no balcão.
Recusando-se responder às suas travessuras, Demi aproximou de sua xícara, mas
ele agarrou seu braço quando tentou pegá-la.
"O que você está fazendo?"
Ele perguntou.
"Pegando café."
Respondeu secamente, ainda evitando o contato visual.
"Entendo que esteja
chateada com a sociedade, mas vamos manter isso civilizado."
"Estou sendo
civilizada."
"Olhe para mim."
Exigiu e ela finalmente se virou para ele.
"O que você quer Sr. Jonas?"
"Então, agora o ‘Sr. Jonas’
está de volta?" Seu desgosto não passou despercebido por Demi.
"Dirijo-me a todos os meus
colegas de trabalho da mesma maneira."
"Não sou apenas seu colega
de trabalho e se continuar andando por aí, agindo como se não me conhecesse,
vou ser obrigado a lembrá-la o quanto me conhece." Disse em um tom que deu
calafrios em Demi. Ela sabia exatamente do que ele era capaz.
"Isso é uma ameaça Sr. Jonas?"
Disse em um tom aborrecido que acendeu a sua ira.
"Com certeza." Falou
com a voz um pouco mais calma para Demi se sentir confortável.
"Você não pode mais falar
assim comigo, o contrato acabou." Sua voz estava baixa e embora estivesse
ficando agitada, recusou-se a deixar a emoção aparecer em sua expressão facial.
"Você vai descobrir em
breve que não dou a mínima para esse contrato." Puxou-a para mais perto.
"E vou falar com você do jeito que quiser, tente me impedir." Rosnou.
Demi puxou seu braço e deu um
passo para trás quando ouviu pessoas andando pelo corredor em direção ao
refeitório. Seus olhos ainda estavam fechados quando virou e rapidamente saiu
da sala, deixando Joe irritado no meio da movimentação do almoço.
Demi não tinha nem alcançado a
entrada da lanchonete quando quase trombou com Gavin.
Joe observou Gavin parar para
conversar com Demi e sentiu o sangue começar a ferver.
"Oi." Gavin disse com
seu jeito desajeitado de costume. "Você está aqui para a festa de parabéns
da diretoria?" Perguntou, com um sorriso simpático.
"Não, na verdade só vim pegar
um café." Respondeu, tentando ignorar o discurso do secretário-geral sobre
a perfeição de Joe.
"Srta. Lovato, só queria
te dizer que se algum advogado aqui merecia tornar-se sócio, é você. "
"Bem, obrigada." Ela
balançou a cabeça.
"Estou falando sério Srta.
Lovato, você sempre teve tempo para me ajudar quando estava perdido com um
caso."
"Realmente agradeço Sr.
Grant, isso significa muito para mim." Ela colocou a mão em seu braço, em
um gesto de agradecimento, em seguida, puxou rapidamente o braço para trás.
Gavin sorriu de orelha a orelha, seu rosto corou com a excitação.
"Toda a sua ajuda
significou muito para mim também." Ele balançou a cabeça incapaz de
remover o sorriso bobo dos cantos de sua boca.
"Fico feliz por ter
ajudado." Sorriu sinceramente. "Agora, se você me dá licença, preciso
terminar um trabalho."
"Claro, na verdade, estou
indo para o meu escritório, se não se importa, vou junto com você."
"Por mim tudo bem."
Ela sorriu, quase aliviada por ter Gavin para distraí-la momentaneamente de seus
pensamentos.
Joe observou os dois
conversando, sentindo seu sangue ferver quando sua raiva aumentou e jurou que
podia sentir as bolhas quente da raiva entourarem em sua carne. Quando os viu
sair do refeitório juntos, sentiu sua expressão tornar-se selvagem e seu
bárbaro interior lutar para reivindicar o que era seu. Joe lutou para controlar
o impulso irresistível de atirar Gavin no chão, e em seguida, arrastar Demi de
volta ao seu escritório, estilo homem das cavernas.
Joe percebeu que precisava
voltar para seu escritório e esfriar a cabeça antes que fizesse algo do qual
definitivamente iria se arrepender. Sua raiva estava desenvolvendo vida própria
e não se atrevia a testar a fúria que poderia facilmente controlá-lo.
Trancou-se em seu escritório por um tempo, tentando deixar sua ira diminuir,
mas sem sucesso e antes que percebesse, estava voltando para o escritório de Demi.
Passou direto por sua
secretária e invadiu seu escritório, sem aviso prévio. Demi observou-o com
cautela, quando entrou para ficar ao lado de sua cadeira, olhando-a.
"O que há entre você e
Grant? Disse para ficar longe dele, mas sempre pego vocês dois conversando
pelos cantos."
"Fiquei longe dele durante
o contrato, mas isso acabou agora." Disse e ele queria arrancá-la de sua
cadeira e beijá-la tão forte quanto podia, deixando uma marca para Gavin ver da
próxima vez que se aproximasse dela.
"Então você pensou nele
durante o contrato?" Perguntou enquanto sentia sua raiva explodir por todo
seu corpo com a ideia dela pensar em Gavin.
"Não sou obrigada a
responder essa pergunta." Disse, fazendo cara de paisagem.
"Mesmo com o contrato
acabado, honestamente acha que eu permitiria que você tivesse alguma coisa com
Gavin Grant?"
"Essa escolha não é sua,
não pode tomar essas decisões por mim." Disse, cruzando lentamente as
pernas, assistindo a luxúria encobrir seus olhos enquanto observava o simples
movimento. "Seu reinado de trinta dias acabou Sr. Jonas, agora, se me der
licença, tenho trabalho a fazer." Dispensou-o e precisou de toda sua força
de vontade para manter a calma.
"Então Princesa,
experimente falar com Gavin novamente e verá o que sou capaz de fazer."
Franziu a testa, em seguida, saiu de seu escritório.
Joe estava muito agitado e saiu
do trabalho mais cedo, poupando a si mesmo de uma viagem para a prisão, de
Gavin a uma viagem para o hospital e Demetria Lovato a uma viagem para o porão
de sua casa. Queria fazer coisas ruins com ela, estava ficando selvagem e seu
corpo estava exigindo a paz que só ela poderia trazer. Sabia que não podia controlar
seu temperamento ou seu desejo, que estavam assumindo o controle, deixando seu
bom senso virar pó.
Tinha planos de ir para casa,
ficar bêbado e, em seguida, desmaiar e não tinha intenção de esbarrar com uma
amiga atraente na loja de bebidas.
Sentou-se ali em sua sala de
estar, quando a bela garota começou a despir-se, antes que pudesse se perguntar
o que diabos estava fazendo. Não sentiu nada, não queria essa garota, desejava Demi
e recusava qualquer forma de substituição. Olhou para o relógio.
"Você tem que ir, tenho
uma reunião." Disse.
"Reunião? Mas acabei de
chegar!"
"Eu te ligo."
Levantou-se mostrando-lhe à porta.
"Sério, Jonas?"
"Sério."
"Tudo bem", ela
zombou, "que seja." Abotoou sua camisa e saiu de sua casa. Joe voltou
para sua adega, pegou uma garrafa de conhaque cara e foi para a varanda dos
fundos, para conseguir beber e esquecer de seus problemas.
Demi tinha sofrido com outra
noite sem dormir, mexendo e virando na cama, tentando obrigar-se a dormir e não
pensar em Joe. Em certo momento, encontrou-se contando carneirinhos antes de
seus pensamentos se voltarem para ele. Finalmente adormeceu poucas horas antes
de o despertador tocar e encontrou-se pressionando o botão soneca algumas
vezes. Agora estava atrasada para uma reunião de manhã cedo com seu chefe e se
viu correndo para o trabalho.
"Estou atrasada." Demi
disse quando passou por sua secretária, Harriet Stiles.
"Para quê?" Perguntou
Harriet, olhando para sua agenda para ver se havia algo que tinha esquecido.
"A reunião com o Sr. Jonas."
"É só amanhã de
manhã." Disse, fazendo Demi parar de correr.
"Você está brincando
comigo?"
"Não." Ela balançou a
cabeça e as duas começaram a rir.
"Bem, então acho que tenho
bastante tempo para ir tomar um café."
"Você tem mais do que
tempo suficiente."
"Até já." Demi disse
antes de voltar pelo corredor, vendo que não estava atrasada. Rapidamente saiu
do prédio e foi para sua cafeteria favorita no quarteirão, o “Liquid Anxiety”.
Passou pelas grandes portas de vidro e respirou fundo, feliz que tinha cometido
um erro e foi capaz de ter um momento para aproveitar o dia. Geralmente pedia
café preto com um monte de adoçante artificial, mas hoje decidiu esquecer sua
meta de manter seus quadris magros e pediu um cappuccino gelado de caramelo.
Estava em pé no balcão,
distraída enquanto observava a mulher fazer seu café, quando sentiu uma pessoa
por trás dela chegar perto o suficiente para mexer em sua saia. Virou-se,
pronta para dar-lhe uma bronca sobre espaço pessoal, quando suas palavras
congelaram em seus lábios e ela se viu frente a frente com Joe. Sentiu o corpo
imediatamente se esforçar para traí-la enquanto ele estava perto.
Quando se aproximou dela para
entregar à mulher uma nota de vinte dólares, lutou contra a vontade de agarrá-lo
e beijar a lateral de seu rosto.
"Adicione um café expresso
grande a esse pedido." Instruiu à mulher que estava sorrindo para Joe
sedutoramente.
"Mais alguma coisa, Jonas?"
a funcionária do café, usando um mini avental decorado, perguntou, mas ele balançou
a cabeça. "Vai beber aqui ou levar?"
"Aqui, os dois."
"Vou levá-lo para o
escritório." Demi objetou.
"Não, você não vai."
"Não vou ficar aqui!"
Virou para afastar-se, mas ele a agarrou pelo braço.
"Sim, você vai, ou fica
nos próximos dez minutos e toma um café comigo ou vamos passar os próximos 30
fazendo uma cena no café debatendo as razões porque você não vai."
"Não vou ficar aqui!"
Tentou blefar com ele, o queixo erguido.
"Então, de alguma forma,
teste-me, vá em frente e tente sair." Alertou-a e ela sabia que iria
cumprir sua ameaça. Ele a queria aqui e iria impedi-la de sair, usando qualquer
meio necessário. Gostava deste café, com certeza tinha uma decoração ridícula,
mas faziam um café de alta qualidade e era convenientemente localizado a um quarteirão
do seu trabalho. Também sabia que, depois de 30 minutos de discussão, nunca
mais poderia voltar, então decidiu sentar e tomar um café com ele.
"Tudo bem." Sussurrou
entre os dentes, sentindo a raiva aumentar com o sorriso de satisfação se
espalhando por todo o rosto dele. "Você é um brutamontes!" Disse
enquanto ele colocou a mão na parte de baixo de suas costas, levando-a para uma
mesa mais isolada.
"Não sou um
brutamontes."
"Claro que é."
"Não, apenas permito a
você fazer as coisas que quer, mas não faz porque é muito teimosa."
"Não sou teimosa!"
Respondeu horrorizada, espantada com o que considerou um injusto julgamento de
seu caráter.
"Claro que é."
Devolveu as palavras para ela.
"Tudo bem, prefiro ser
teimosa, a ser cegamente guiada por minhas suposições absurdas."
"O que estou
supondo?"
"O que eu quero, na
verdade, sentar aqui e tomar um café com você."
"Mas você quer."
Disse, puxando a cadeira para ela.
"Não sei." Ela zombou
antes de se sentar na cadeira a sua frente, deixando-o com a cadeira que puxou.
"Minta o quanto quiser,
mas eu sei."
"E você ainda acha, apesar
da evidência esmagadora do meu ódio por você?"
"Você não me odeia mais,
gostaria, mas sabe que não me odeia."
"Está errado, eu te
odeio." Retrucou, calando-se imediatamente quando a garçonete trouxe seu
café. "Então o que deseja Sr. Jonas? Por que exigir que eu tome café com
você, quando sabe que tudo o que vamos fazer é discutir?"
"Discutir com você é
melhor do que ter uma conversa mediana com alguém que poderia me importar
menos."
"As pessoas vão ficar com
a ideia errada."
"Quem se importa, somos
amigos, podemos tomar um café juntos." Rosnou, nem um pouco preocupado com
quem sabia sobre eles.
"Mas nós não somos
amigos." Ela respondeu com tristeza.
"Por que não?"
"Simplesmente não funciona
para nós."
"Por quê?"
"Não sei por que Joe,
apenas nunca funcionou."
"Nós vamos ser
amigos."
"Por que deveríamos ser?
Não temos nada em comum."
"Sim, nós temos: nós dois
somos advogados top de linha, amamos biscoitos de chocolate", disse e ela
sentiu aquela faísca familiar por baixo à menção dos biscoitos de chocolate,
lembrando do lanche delicioso que tinha feito para ela. "E tirei sua
virgindade."
"Dificilmente essas são
razões para sermos amigos, além do fato que você não gosta de mim como pessoa.
O único momento em que já gostou de mim, foi quando estava sob o seu controle e
fazendo tudo o que pedia, sem dúvida. Você sabe tão bem quanto eu, que não
posso viver minha vida por essas regras."
"É por isso que só podemos
ser amigos, ir além disso, seria um absurdo."
"Por que de repente está
tão preocupado com nossa amizade?" Virou-se para ele.
"Porque sinto sua falta.
Quero deixá-la em paz Demi, realmente quero, mas não posso. Podemos nunca estar
juntos novamente como ficamos, mas não posso mais ser seu inimigo."
"Tudo bem."
Sussurrou, tentando desesperadamente não derramar as lágrimas queimando em seus
olhos. "Que tal almoçar amanhã?"
"Que tal um jantar na
minha casa hoje?"
"Que tal almoçar amanhã à
tarde no trabalho?" Ela elaborou.
"Vai ter que servir, pelo
menos por enquanto."
Joe ficou no escritório depois
que todos foram embora, tentando terminar o trabalho que assumiu para ajudar
seu pai, e então, caminhou até seu carro. Foi até sua vaga no estacionamento,
quando percebeu o capô aberto. Correu para ver que o motor tinha sido
adulterado, alguns cabos foram cortados e sua bateria estava faltando.
Imediatamente chamou Alice para vir buscá-lo e levá-lo para casa. No caminho,
ligou para Fritz que insistiu em verificar o carro logo pela manhã. Fritz explicou
que a polícia não iria fazer uma profunda investigação por uma bateria
desaparecida e queria checar cada centímetro do veículo, antes enviá-lo para
ser consertado.
Demi bebeu uma xícara de chá de
camomila quente antes de ir para a cama. Sua mãe disse-lhe que costumava
ajudá-la a dormir quando era mais jovem, mas no meio da noite, percebeu que o
truque não parecia funcionar mais. Estava muito ocupada tentando manter Joe
fora de seus pensamentos e o trabalho árduo era tão esmagador e não permitia
que seu cérebro se acalmasse o suficiente para adormecer. Então, depois de
finalmente desmaiar de pura exaustão, Demi acordou algumas horas mais tarde,
sentindo-se nervosa e fisicamente despreparada para os eventos do dia. Também
se sentia tonta, mas apreensiva ao mesmo tempo, seus pensamentos girando. E
se...
Mais uma vez, encontrou-se
sentada na beira da cama, incapaz de concentrar seus pensamentos grogues, mas
focada o suficiente para perceber o alarme do despertador mostrando como
realmente estava atrasada para o trabalho. Ela tinha uma reunião importante e
não poderia se atrasar, mas neste momento já estava.
Em tempo recorde, tomou banho,
vestiu-se e foi para o trabalho, sem um minuto de sobra. As coisas pareciam
estar a seu favor, cada semáforo estava verde, nenhum pedestre tentando
atravessar sua frente, sem bloqueios de estradas ou qualquer obstáculo, até
chegar ao prédio de seu escritório. O estacionamento estava bloqueado por
carros de polícia e ela não estava disposta a se atrasar nem mais um minuto,
então estacionou do outro lado da rua e correu para o edifício. Uma vez que
estava no escritório, imediatamente queria se virar e voltar para casa, em vez
de passar todo o seu horário de almoço com Joe. Esperava que as coisas ficassem
mais fáceis entre eles com o tempo e a distância, mas parecia ficar cada vez
pior em vez disso. Recusando-se a mostrar sua fraqueza, decidiu dar um passo
adiante e ir direto para a reunião.
Ela sofreu durante a reunião
com seu chefe, tomando cuidado para evitar o contato visual com Joe, que estava
sentado a sua frente. Em vez disso, tentou se concentrar na sua papelada e
ouvir o que seu chefe estava dizendo. Levantou o olhar uma vez, para ver Lila
Strain encarando-a e seu comportamento malicioso irritou Demi que agora estava
olhando-a diretamente no olho. Lila, apesar de sua necessidade de ser a maior
vadia do escritório, sabia que não era páreo para a igualmente dominante Demi e
vendo a hostilidade em seus olhos, Lila recuou.
Após a improdutiva reunião com
o pessoal, Demi voltou ao seu escritório, fazendo a temida contagem regressiva
para o almoço. No momento em que o relógio soou para o intervalo do meio-dia,
estava nervosa e rezando por uma doença súbita. Mas em vez de se preocupar
incessantemente, levantou-se e saiu rapidamente, pronta para acabar com isso.
Encontrou Joe no pequeno
restaurante a poucos quarteirões do escritório. Ele já estava sentado à mesa
quando chegou e, sem dizer uma palavra, sentou-se à sua frente.
"Você está com fome?"
Ele perguntou.
"Sim." Respondeu, as
costas enrijecendo quando olhou para ele com desconfiança.
"Como você acha que
Sampson Gold está cuidando do caso Sherman?" ele perguntou.
"Acho que deveria repensar
a forma como vai tratar deste caso em particular." Disse ela com
franqueza.
"Concordo que ele precisa
usar a irmã da Sra. Sherman para lançar dúvidas sobre sua culpa."
"Com certeza, Sr. Gold não
precisa provar a culpa da irmã, apenas precisa mostrar que seu motivo para
matar o Sr. Sherman era maior que o da sua própria esposa." Disse, em
seguida, virou-se para a garçonete.
"Oi, sou Evelyn sua
garçonete, o que posso fazer por você hoje?" A mulher de cabelos ruivos e
alegre perguntou quando tirou seu pequeno bloco e uma caneta.
"Gostaria de um
cheeseburger com bacon, batatas fritas e um café." Disse Demi e, em
seguida, virou-se para Joe.
"Isso parece bom."
Disse.
"Será o mesmo, mas com um
cheeseburger duplo com bacon extra e duas porções de batatas fritas." Demi
inconscientemente pediu por ele.
"E duas fatias de bolo de
chocolate." Joe acrescentou.
"E há uma grande gorjeta
se você puder trazer o café rapidamente." Demi levantou a sobrancelha e a
garçonete assentiu com entusiasmo, obviamente, pronta para o desafio.
"Tudo bem, voltarei com
seu café." Disse antes de voltar para dentro.
"Onde estávamos?" Perguntou
Demi, ficando confortável.
"Gold nem sequer ainda
mencionou o caso entre o Sr. Sherman e sua cunhada." Joe disse observando
a garçonete caminhar de volta para mesa e servir a ambos uma xícara de café.
"Droga, isso foi rápido."
"Obrigada." Demi
sorriu.
"Estarei de volta com o
seu pedido." A garçonete sorriu novamente e se afastou quando Demi
voltou-se para Joe.
"Isso é porque o Sr. Gold
tem medo de mostrar que Sra. Sherman tinha motivo para matar o marido. Por um
lado está certo, uma mulher poderia enlouquecer se descobrisse que seu marido
estava dormindo com sua única irmã e isso por si só, poderia condená-la aos
olhos do júri." Demi balançou a cabeça sem entender onde Sherman iria com
isso. "Normalmente, Sr. Gold tem um método em sua loucura, mas não tenho
certeza neste caso."
"Se ele for inteligente,
vai enfatizar as ameaças da irmã contra o Sr.
Sherman, quando ele teria
terminado seu romance. Isso vai colocar bastante incerteza na mente do júri e
eles vão inocentá-la pela dúvida razoável." Joe tomou um gole de seu café
preto.
"Tentei falar com ele, mas
ele não quis me ouvir." Demi balançou a cabeça.
"Acho que vou tentar
falar."
"Boa ideia, ele sempre te
escuta."
"Sua comida chegou."
A garçonete tagarela segurava a bandeja grande, e, em seguida, colocou os
pratos na mesa. "Se precisarem de mais alguma coisa, é só me chamar."
Apontou para a pequena campainha ao lado da mesa antes de se afastar.
"Ele nunca me ouve." Demi
admitiu quando Joe começou a devorar sua comida. "Mesmo se for um conselho
fantástico."
"Isso é porque ele se
sente intimidado por você." Disse entre mordidas.
"Sim, certo." Demi
riu secamente.
"É verdade, Sampson é um
filhinho da mamãe, que tende a sentir-se inferior quando está perto de mulheres
agressivas."
"Não acredito nisso nem
por um momento, Sampson é um advogado duro, muito conhecido por isso."
"É e por trás disso
submisso ao sexo oposto."
"Uau, nunca teria
imaginado."
"Poucos sabem." Ele
terminou a comida em seu prato.
Depois de terem terminado o seu
prato principal, Joe pegou uma fatia de bolo de chocolate e deu uma grande
mordida, gemendo de prazer.
"Você tem que experimentar
isso." Disse ele.
"De jeito nenhum, ganhei
mais de quatro quilos durante o contrato. Terei um monte de trabalho a fazer
para conseguir perdê-los e comer hambúrguer não está ajudando." Ela
sorriu.
"Esses quatro quilos
ficaram bem em você." Ele deu outra mordida. “Apenas uma pequena
mordida."
"Não!"
"Experimente."
"Tudo bem." Ela abriu
a boca e ele deu-lhe uma garfada de bolo de chocolate. Ela imediatamente gemeu
apreciando. "Isso é bom."
"Eu te falei."
"Só mais um
pedacinho." Disse e ele deu-lhe outra garfada.
"Estive pensando sobre
aquelas bolachas de aveia com os pedaços de abacaxi seco que Halia fez quando
estávamos no Havaí."
"Por que você tem que me lembrar?
Tenho tentado esquecer. Eram tão deliciosos, poderia comer uma dúzia daqueles
agora." Sorriu. "Eu deveria pedir a Mya para enviar um lote."
"Você mantém contato com
ela?"
"É claro." Disse e
ele estava feliz que as duas se tornaram amigas. "Não vou perder contato,
ela não tem nada a ver com o contrato."
"Fico contente." Ele
deu outra mordida antes de alimentá-la mais uma vez. "Vamos vê-las no
próximo mês." Ele sugeriu, e seus olhos se arregalaram de excitação.
"Eu adoraria!" Seu
sorriso desvaneceu-se rapidamente, tanto quanto gostaria de ir para o Havaí,
ela não podia. Sabia que o Havaí seria sua ruína e se entregaria a Joe antes do
final da viagem. Não estava preparada psicologicamente o suficiente para ficar
tão próxima dele, iria cair sob seu feitiço. "Vou verificar minha agenda.
Bem, é melhor irmos ou vamos nos atrasar." Disse olhando para o relógio.
Depois de um dia tão longo,
confuso, bem como alucinante, Demi correu de seu escritório, descendo direto
para seu carro, mais do que pronta para ficar o mais longe da firma quanto
podia. Precisava tirar a noite para pensar e limpar a mente, almoçar com Joe
trouxe mais confusão para o seu já confuso cérebro. Caminhou até o carro e
notou que o pneu do seu lado estava murcho.
"Que diabos?"
Sussurrou para si mesma quando deu um passo atrás para examinar a situação. Viu
que os dois pneus do lado dela foram cortados. Não estavam apenas cortados, era
como se a pessoa tivesse tentado esvaziar os pneus com destruição suficiente
para transmitir uma mensagem. Olhou ao redor do estacionamento deserto, antes
de se virar e, silenciosamente, correr de volta para o elevador, não disposta a
correr o risco de que a pessoa que fez isso ainda estivesse por perto.
Subiu no elevador, de volta até
seu andar e no momento em que as portas se abriram, saiu correndo cegamente
para Joe.
"Graças à Deus, você ainda
está aqui!"
"O que há de errado?"
Perguntou ele, instantaneamente em estado de alerta.
"Alguém cortou meus
pneus." Disse ao parar. "Estacionei do outro lado da rua, pois o estacionamento
estava bloqueado nesta manhã e estava muito atrasada para esperar
liberarem."
"Foi bloqueado porque
alguém roubou a bateria do meu carro ontem à noite, em seguida, Fritz encontrou
um bilhete no banco esta manhã por isso chamou a polícia."
"Que bilhete?"
"Algum recado
aleatório." Tentou evitar o assunto.
"Dizendo o quê?"
Queria saber mais sobre este recado e o fato de que ele estava tentando evitar
o assunto, a deixou ainda mais desconfiada.
"Vamos, vou te levar para
casa e vou enviar Alice para consertá-lo." Disse sabendo que Alice
gostaria de receber um bônus por seus serviços. Passou o braço ao redor dela e
levou-a para o elevador. Uma vez lá dentro, ela virou-se para ele, com
necessidade de saber o que dizia o bilhete, o medo do desconhecido sempre foi
pior do que a verdade para ela.
"O que o bilhete dizia Joe?"
Perguntou e ele sabia pelo olhar em seu rosto, que não iria desistir até que
soubesse.
"Dizia: 'vocês não enganam
a gente'."
"O que isso quer
dizer?" Perguntou, mas no fundo sabia o que significava.
"Não sei." Ele
mentiu, não querendo assustá-la com o que estava começando a pensar. Levou-a
para fora do elevador e para sua vaga no estacionamento.
"Você acha que há um
bilhete no meu carro também?" Perguntou preocupada.
"Vou pedir para Alice
verificar." Respondeu deixando-a entrar em seu carro antes de ir para o
lado do motorista.
"Foi o sabotador?"
Perguntou colocando o cinto de segurança.
"Não sei."
"O que diz a
polícia?"
"Não há nada que possam
fazer, então Fritz instalou uma câmera de segurança na minha vaga do
estacionamento. Quero que você comece estacionar lá também."
"Sua vaga pessoal de
estacionamento? Aquela que todo mundo sabe que usa para ser discreto com seus
encontros sexuais?"
"Sim."
"Tudo bem." Disse ela
e ele estava surpreso por não discutir.
"Está com fome?"
Perguntou.
"Um pouco."
"Vamos pegar algo para
comer até que Alice arrume seu carro." Disse e ela concordou.
Foram para um pequeno café, não
muito longe de sua casa e estavam no meio da refeição quando Alice lhe enviou uma
mensagem de texto para avisar que o carro de Demi estava pronto e em sua casa.
Após uma hora, Joe dirigia pela rua de Demi e estacionou em frente sua casa.
"Obrigado por me ajudar
esta noite e agradeça a Alice também."
"Venha e diga você
mesma." Sugeriu.
"Hoje à noite não."
Balançou a cabeça quando estendeu a mão para a maçaneta da porta. Joe franziu a
testa com suas palavras e travou todas as portas.
"Eu deveria fazer você ir
comigo." Disse calmamente.
"Deixe-me sair."
Virou-se para ele.
"Dê-me um beijo."
"Um beijinho"
Advertiu-o, sabendo o quão rápido ele poderia intensificar um beijo. "Ou
nada."
"Tudo bem." Respondeu
e inclinou-se para capturar seus lábios. Tinha apenas encostado em sua boca,
quando ela se afastou, deixando-o com olhar chocado.
"Isso não foi um
beijo!"
"Nós fizemos um
acordo." Disse levantando o queixo, pronta para a batalha se fosse
necessário. Ele balançou a cabeça, em seguida, abriu as portas e ela
rapidamente saiu de seu carro. Correu para a porta da frente antes que mudasse de
ideia e fosse embora com ele.
Demi tinha passado a noite
inteira pensando no pequenino beijo, desejando que tivesse realmente o beijado
quando teve a chance. Finalmente tinha encontrado um truque para uma boa noite
de descanso, simplesmente se permitiu pensar em Joe. Deitou-se na grande cama
confortável, aconchegando-se nas cobertas e segurando seu travesseiro. Pensou
sobre a última noite que passaram juntos no Havaí e antes que percebesse,
estava dormindo.
Acordou na hora certa,
totalmente renovada e pronta para começar o dia. Claro que quando acordou,
ainda estava tão confusa sobre seus sentimentos em relação a Joe, quanto antes
de dormir. A única diferença agora era que iria parar de pensar excessivamente
nas coisas, deixaria ao acaso, pela primeira vez em sua vida.
Sentiu uma emoção quando entrou
no escritório, queria ir direto para o escritório de Joe e agradecer-lhe
novamente por ajudá-la na noite passada. Caminhou em direção ao seu escritório
e viu quando sua secretária arregalou os olhos.
"Bom dia Sra. Cooke."
Cumprimentou e Emma Cooke ficou com a boca aberta, sem conseguir pensar em algo
para dizer: "Está tudo bem?"
"Hum, Sr. Jonas está, bem,
ele está ocupado no momento." Emma disse, odiando mentir para a Srta. Lovato,
uma vez que ela era a única advogada que a tratava com o maior respeito.
"Está?" Perguntou,
sabendo pela reação de Emma que Joe estava fazendo algo que poderia deixar Demi
furiosa.
"Sim, mas vou dizer a ele
que esteve aqui." Disse em um tom de compaixão que Demi não podia ignorar.
"O que ele está
fazendo?" Perguntou a Emma, que abaixou a cabeça.
"Eu vou dizer-lhe o que
ele está fazendo." Demi ouviu a voz esganiçada e se virou para ver Lila
Strain e quando Demi se recusou a responder, Lila continuou. "Ele está
fazendo a mesma coisa que faz cada vez que uma determinada ruiva vem
visitar."
"Que seria...?"
Perguntou, já sabendo qual ruiva a que ela estava se referindo.
"Realmente tenho que te
falar?" Lila disse com um sorriso satisfeito antes de se afastar. Demi
imediatamente ficou chateada consigo por baixar a guarda. Estava ainda mais
irritada com Joe e tinha toda a intenção de deixá-lo saber exatamente como se
sentia.
Joe tinha acabado de entrar em
seu escritório, sentar-se atrás de sua mesa e acender um dos charutos de seu
pai, quando Taylor decidiu visitá-lo. Entrou em seu escritório vestindo um
longo casaco de pele falsa vermelho sem nada por baixo, em uma missão para
conseguir Jonas de volta em sua vida.
"Como tem passado, Jonas?"
Perguntou-lhe quando se aproximou de sua mesa.
"Ocupado". Respondeu
enquanto fumava o charuto.
"Muito ocupado para mim,
eu vejo." Fez um beicinho sedutor. "Sinto sua falta Jonas, acho que
não posso esperar mais." Disse antes de deixar cair o casaco no chão.
"Não, não, não!" Joe
sacudiu a cabeça, a última coisa que precisava era de uma mulher nua em seu
escritório. "Coloque o seu casaco de volta."
"Você está falando
sério?"
"Sim".
"Mas por quê?"
Perguntou, com os olhos cheios de lágrimas.
"Estou saindo com alguém
agora."
"Quem?" Perguntou,
mas no fundo já sabia. "Diga-me que não é aquela mulher malvada que
acompanhou você na festa!"
"Ela não é malvada, bem,
não totalmente." Ele sorriu para si mesmo pensando sobre o temperamento de
Demi e desejando que ela fosse a única em seu escritório, nua para ele.
"Sim, ela é, você nunca
acreditaria nas coisas horríveis que disse para mim na festa."
"Posso imaginar." Não
podia parar o sorriso se espalhando por todo o rosto.
"Por favor, Jonas, você
não pode fazer isso comigo." Gritou ficando de joelhos diante dele.
"Eu te amo."
"Sinto muito, mas estou
em..." ambos olharam para cima para ver a porta se abrir.
"Estou
interrompendo?" Demi perguntou calmamente quando fechou a porta atrás
dela. Demi sentiu seu coração partir quando viu a ruiva da festa, nua e de
joelhos diante Joe, que tinha um grande sorriso no rosto.
"Não." Taylor
levantou-se. "Terminamos por agora." Ela pegou o casaco e vestiu-o,
obviamente não reconhecendo Demi da festa. "Eu te ligo mais tarde
amor." Taylor jogou em um Joe perplexo antes de sair do escritório.
Joe sentou lá, atordoado, suas
células cerebrais se debatendo enquanto tentava pensar em uma maneira de
explicar esta situação para Demi. Tinha estado em incidentes similares no
passado, mas nunca realmente se importou, até agora.
"Não é o que você está
pensando." Finalmente foi capaz de falar.
"Então, não havia uma
garota nua de joelhos diante de você em seu escritório?" Ela perguntou,
avançando lentamente em direção a sua mesa.
"Ela entrou aqui sem
avisar, não tinha ideia que viria."
"Sério?"
"Sim."
"E por que eu acreditaria
nisso?"
"Porque é a verdade."
"É?" Perguntou.
"Sim."
"Então você está dizendo,
que sua ex-foda do horário de almoço estava nua e de joelhos, mas foi um erro
inocente?"
"Sim." Deu uma
baforada no charuto.
"Mentiroso!" Ela
explodiu. "Você acha que sou uma tola cega como o resto de suas amigas de
foda?" Estendeu a mão, agarrou o charuto da sua boca e esmagou-o no
cinzeiro. "Sou mais esperta do que todas as garotas com quem você já
transou juntas. Será que realmente achou que iria ficar quieta como uma boneca,
enquanto você transa com quem quiser? Você está louco! E pensar que eu estava
realmente inclinada a evitar Gavin Grant." Virou-se para ir embora, mas Joe
já estava em cima de sua mesa e agarrando-a por trás.
"Eu disse que não há nada
acontecendo entre nós, ela entrou aqui e foi tirando a roupa, estava pronto
para fazê-la sair quando você entrou." Disse passando os braços em torno
de seu peito enquanto segurava-a junto a si, com as mãos segurando seus braços.
"Eu não me importo com o
que você faz com essa puta, mas é melhor não dizer uma palavra sobre qualquer
coisa que eu faça com Gavin Grant." Soltou-se.
"O que você acabou de
falar?" Ele perguntou, seus olhos se estreitaram de raiva.
"Você ouviu exatamente o
que eu disse." Provocou-o e ele agarrou seu rosto quando se inclinou para
falar.
"Se você fizer qualquer
coisa com Grant, vai se arrepender." Sussurrou enquanto a beijava no
pescoço.
"Vou fazer o que quiser
com ele, você não pode mais me controlar."
"É melhor não deixá-lo nem
mesmo colocar um dedo em você!" Alertou-a.
"Pare de se preocupar com
o que faço, deveria estar preocupado com a vagabunda que acabou de sair do seu
escritório."
"Estou avisando
Princesa."
"Avise o quanto quiser,
não faz diferença, se eu desejar que Gavin me toque, então eu vou." Ela
zombou dele que finalmente a soltou, apenas para virá-la e enfrentá-lo,
apertando-lhe o braço.
"Escute e escute bem, não
quero ninguém tocando em qualquer parte do seu corpo, você me entendeu. Se quer
ser tocada, venha até mim e só a mim." Soltou seu rosto e ela golpeou-o no
peito.
"Está com ciúmes Sr. Jonas?"
Tentou ameaçá-lo.
"Muito e também sou
possessivo", não tinha problemas de admitir isso, "o que é meu será
sempre meu."
"Eu não sou sua!"
"Sim, você é. Fui o
primeiro homem a estar dentro de você ou tocá-la e isso vai permanecer desse
jeito." Ela viu a fúria em seus olhos e percebeu que não era apenas alguma
tática de controle, ele queria dizer exatamente aquilo.
"Essa decisão não é
sua."
"Você me deixou tomar essa
decisão no dia em que tirei sua virgindade." Ele beijou seus lábios e se
afastou. "Ninguém mais vai te tocar enquanto eu estiver vivo." Tentou
beijá-la novamente, mas ela se afastou.
"Então tenho que ser a
simplória fiel, que espera como um cão de estimação por você parar de transar
com todas as outras e decida fazer sexo comigo? Acho que não."
"É melhor manter essas
coxas bonitas fechadas, baby." Sussurrou em seu ouvido, sua ereção
empurrando contra ela por trás.
"Quem disse?" Ela
sussurrou de volta. Ele estava pronto para responder quando ouviu uma batida na
porta.
"Joe?" Ouviu a voz de
seu pai do outro lado da porta.
"É melhor não se
mexer!" Joe avisou enquanto abriu a porta para o pai.
"Espero não estar
interrompendo." Paul disse quando entrou na sala.
"Não, na verdade, estava
de saída." Demi assentiu quando saiu do escritório de Joe, sentindo sua
raiva quando fechou a porta. Sabia que, uma vez que Paul fosse embora, Joe
invadiria seu escritório e, provavelmente, faria uma cena, então decidiu ir
para o refeitório.
Gavin estava lá e sorriu de
orelha a orelha quando ela entrou. Demi caminhou até a cafeteira e franziu a
testa ao vê-la vazia.
"Comecei fazer mais café
um segundo antes de você entrar, deve ficar pronto em breve." Gavin
sorriu.
"Srta. Lovato!" Joe
gritou da soleira da porta, mas Demi se recusou a responder.
"Bom." Continuou
falando com Gavin, "realmente preciso de cafeína agora." Ela sorriu.
"Srta. Lovato!" Joe
gritou e ela sorriu para Gavin, em seguida, colocou a mão em seu braço.
"Já volto." Disse,
deslumbrando Gavin e enfurecendo Joe ao mesmo tempo.
Joe queria esfregar sua mão
para limpar e bater nela por tocá-lo com tanta familiarmente. Ela aproximou-se
de Joe e ele fez sinal para ir ao seu escritório. Ela caminhou lentamente pelo
corredor, sentindo toda raiva de Joe enquanto seguia atrás dela.
"Ande mais rápido." Joe
queria apressá-la e dar-lhe um bom tapa na exuberante bunda. No minuto em que
entraram em seu escritório, ela virou-se para ele quando fechou a porta e, em
seguida, trancou-a.
"Qual é o problema Sr. Jonas?"
Perguntou inocentemente.
"Dê-me seu casaco."
Disse ele.
"Não!" balançou a
cabeça.
"Não?" ele pareceu um
pouco instável por um momento.
"Não, seu tempo
acabou." Respondeu tentando dar um passo para longe dele.
"Eu posso fazer isso, ou
você tira ou eu tiro." Alertou-a e ela sabia muito bem que ele rasgaria
seu blazer caro. Ela deu um passo se afastando dele, seus olhos nunca deixando
os seus enquanto se virou e, em seguida, fez uma corrida louca para a porta.
Ele agarrou-a quando ela alcançou a maçaneta, segurando seu corpo contra a
porta enquanto puxava seu blazer para baixo nos braços.
"Droga Joe!" Gemeu
quando ouviu o material rasgar.
"Você sinceramente acha
que eu iria permitir que você começasse a foder com Gavin Grant?" Disse em
seu ouvido enquanto suas mãos deslizavam em torno de seus seios.
"Pare com isso!"
Tentou mover as mãos, quando ele começou a desabotoar sua camisa.
"Cuidado" Ele puxou,
fazendo um botão quase estourar. "Vou rasgá-la."
"É melhor não."
Choramingou, pronta para bater nele. Já era ruim o suficiente, ter que andar
por aí sem o seu blazer, de jeito nenhum iria sair de seu escritório com uma
camisa rasgada.
"Agora, coloque as mãos
nas suas costas!"
"Não", ela disse e
ele agarrou a frente de sua camisa com as duas mãos, pronto para puxar.
"Tudo bem." Lamentou, batendo o pé quando colocou as mãos para trás.
"Boa menina." Disse
beijando seu pescoço, em seguida, lentamente desabotoou a camisa. Deslizou as
mãos sobre os seios afastando os bojos brancos de seda para os lados, expondo
seus seios. Demi estava prendendo a respiração, tentando não deixar que a
estimulação tomasse conta dela.
Ele tocou seus seios por um
momento antes de virá-la para encará-lo. "Quero você longe de Grant."
"Por quê?" Perguntou,
esperando que ele não pudesse ver como ela estava excitada.
"Porque mandei."
"E eu já te falei que
posso falar com quem quiser." Respondeu.
"Não, você não pode."
Disse deslizando a camisa de seus ombros junto com as alças do sutiã.
"Sim, eu posso, o que faço
não é mais da sua conta Joe, coloque isso nessa cabeça dura!"
"Tudo que você faz é da
minha conta, agora tire sua saia." Ele rosnou, agarrando sua camisa e
arrancando-a.
"Não, eu não vou me despir
em seu escritório mais!" Atirou nele e ele agarrou a cintura da saia.
"O contrato acabou!"
"Ou você tira ou vou
rasgá-la." Ele disse e ela bufou alcançando a parte de trás da saia
abrindo. Ele observou a tensão de seus seios contra seu sutiã, ela se
endireitou e ele puxou os bojos ainda mais para baixo. Ela desceu a saia e Joe
inclinou-se para ajudá-la a sair dela. Foi para trás, para admirá-la por um
momento.
"Por que você está fazendo
isso?"
"Porque eu posso!"
Virou, jogou a saia em sua mesa e pegou sua tesoura. Seus olhos se arregalaram
quando ele caminhou até ela e agarrou as alças.
"É melhor não," ela
disse, mas antes que pudesse terminar, ele já havia cortando uma das alças do
sutiã. "Droga Joe." Tentou se afastar, mas ele agarrou a frente de
seu sutiã e segurou-a enquanto cortava a outra alça.
"Não se mova."
Alertou-a quando cortou a frente de seu sutiã, seus seios saltaram quando o
material cortado caiu no chão. Ela imediatamente colocou os braços para
cobrir-se e ele os puxou para baixo.
"O que eu falei sobre
isso." Passou as mãos levemente sobre seus mamilos fazendo-a tremer.
"Tire sua calcinha."
"Não." Balançou a
cabeça, sabendo o que ele faria com ela se tirasse.
"É melhor se apressar
antes de eu começar a cortar novamente." Disse ele e ela hesitou
propositadamente, por tempo suficiente para ele se ajoelhar diante dela e cortar
a tira sobre seu quadril.
"Joe, por favor!"
Insistiu com ele, embora não tivesse certeza do motivo de estar implorando. Já
podia sentir seu corpo se perder em sua luxúria.
"Por favor, o quê?"
Ele perguntou quando cortou a outra tira, observando o tecido cair, revelando
seu sexo.
"Pare."
"É melhor você me implorar
para parar." Disse ele puxando a calcinha com força de suas pernas
fechadas e inclinou a cabeça contra seu sexo nu e levemente beijou. "Ou
vou fazê-la gozar."
"Não", ela tentou se
afastar, mas ele agarrou seus quadris, segurando-a ainda "não agora"
As palavras caíram em seus ouvidos surdos quando ele lentamente beijou seu
estômago, a curva de seu seio, até sugar o mamilo endurecido em sua boca. Ela
jogou a cabeça para trás e fechou os olhos com força, tentando bloquear a
sensação que se arrastou por ela.
Era agora ou nunca. Se não o
impedisse agora, estaria fazendo sexo em sua mesa nos próximos cinco minutos.
"Eu disse não!" ela
gritou, empurrando-o para trás e agarrando sua saia. "Já chega, cansei!"
Vestiu sua saia com velocidade relâmpago enquanto ele ficou para trás e
assistiu. "O contrato acabou." Colocou a camisa e abotoou-a. "Eu
te disse uma vez que estava acabado para sempre." Vestiu seu casaco e
abotoou. "Verei quem eu quero e farei o que quero e de agora em diante
você ficará bem longe de mim!" Terminou e, em seguida, saiu do escritório
de Joe, deixando-o atordoado e irritado.
Ele estava furioso, mas, apesar
de sua necessidade de controlá-la, também queria que ela ficasse com ele por
vontade própria.
*****
Eles já estão sentindo falta um do outro ♥ mas são dois cabeças duras.. Ai, ai. Comentem para o próximo, beijos.
Até quando ela vai resistir??? Ele vai enlouquecer desse jeito kkkkkkkk
ResponderExcluirLUA ESTA DESMAIADA!!!!!
ResponderExcluirADOREI DEMI, quebra o Joseph mesmo!
Gente, e aquele anel que sumiu? Srra que não foi a menina que roubou que ta fazendo isso?
Que saco, quero descobrir tudo jshkahskhsjshs
Amo as brigas do Joe e da Demi, mas que saudade deles juntos 💔
~DESMAIANDO~
ResponderExcluirSDDS DELES JUNTOS
Confessem logo q se amam u-u
CONTINUA Q É PRA ONTEM!
Leitora NOVA! bj :*
ExcluirJoseph vai enlouquecer desse jeito!! Quero eles juntos logo!
ResponderExcluirPreciso de mais!
Posta logo por favor!!!!
Maravilhoso,faça o joe fazer um contrato em que a demi seja uma submissa para satisfazer todas as vontades dele,por favor.
ResponderExcluir