Violação de proximidade
Gavin usou seu laptop
para quebrar a segurança do computador para roubar a senha antes dele e
cuidadosamente entrar no interior da casa. Havia vigiado a casa de Joe e sabia
que havia dois funcionários lá dentro. A cozinheira foi fácil, Gavin havia se
escondido no armário da despensa e quando ela se aproximou da porta, ele pulou
para fora e enfiou o pano encharcado de clorofórmio sobre sua boca. Então
começou a arrastá-la até o porão e a amarrou. Para a alegria de Gavin, o
mordomo tinha saído para investigar um barulho estranho e Gavin foi capaz de
derrubar o homem grande antes de amarrá-lo no porão ao lado da cozinheira.
Amordaçou e vendou ambos apenas no caso deles acordarem mais cedo do que o
esperado e, em seguida, trancou a porta do porão por fora.
Ele, então, subiu para
seu esconderijo preferido: o banheiro. Ele se escondeu no fundo do armário de
roupa, por trás das prateleiras giratórias. Agachou-se e ficou esperando eles
irem para cama e adormecer. Uma vez que estivessem dormindo, seu plano era
rastejar para fora do armário e se esconder atrás da porta. Ficou em silêncio,
ouviu os roncos vindos do quarto, em seguida, ouviu a cama se mexer antes de
ouvir os passos vindos em direção ao banheiro. Esperou até que Demi tivesse
entrado completamente no banheiro, em seguida, agarrou-a por trás, colocando o
pano encharcado de clorofórmio sobre seu rosto. Segurou-a com força, esperando
que os produtos químicos tivessem efeito quando sentiu seu corpo relaxar.
Cuidadosamente a deitou na banheira, em seguida, amarrando suas mãos atrás das
costas antes de molhar o pano novamente e depois ir para o quarto.
Ele se arrastou tão
silenciosamente quanto uma formiga pelo quarto, chegando ao lado de Joe, então
com cada grama de sua força empurrou o pano sobre o rosto e segurou-o. Se os
produtos químicos tivessem tomado somente mais um momento, Gavin sabia que Joe
teria conseguido impedi-lo então tudo terminaria completamente diferente do que
queria. Uma vez que Joe estava inconsciente, rapidamente amarrou suas mãos e
tornozelos, em seguida, sentou-se com ele na cama, inclinando-o contra a
cabeceira antes de ir para Demi.
Por alguma razão Paul
não conseguia dormir, sentia uma urgência inexplicável. Sentiu como se devesse
estar alerta e pronto, mas não sabia o porquê. Andou pelo corredor até seu
escritório particular e tirou as provas contra Gavin Grant. Precisava saber por
que Gavin tinha feito isso. Paul sempre se considerou um excelente juiz de
caráter, era um talento que usou para ajudá-lo a escolher os clientes certos
para defender, mas de alguma forma, este psicopata tinha enganado ele
completamente.
Gavin tinha ido para a
faculdade com Joe e tinha ido diretamente para o escritório de advocacia Jonas
após a sua graduação. Embora não tenha se formado com honras e não fosse o tipo
usual que Paul iria contratar, viu qualidades no jovem que Paul não podia
resistir. Assim como fez com todos os seus novos advogados, tomou sob sua asa e
reeducou-o de uma forma que iria fortalecer suas fraquezas e destacar seus
pontos fortes.
Então o que aconteceu?
Como é que o jovem tranquilo e educado que treinou se transformou em um
mentalmente perturbado sabotador? Por que estava fazendo isso? O que iria ganhar?
Paul se perguntou se havia alguma coisa que não estava vendo e começou a
reverificar todas as evidências.
Começou pelo início e
trabalhou na direção até o último evento, repassando todos os detalhes com um
pente fino. Estava olhando para a última prova, contendo as informações sobre o
carro que Demi tinha escapado quando notou uma nota anexada à parte de trás da
matrícula do carro de Gavin Grant. A nota escrita à mão explicou que, embora o
carro estivesse registrado para Gavin, tinha sido assegurado através do nome de
outra pessoa, Paul rapidamente passou por todos os documentos para descobrir
por quem o carro foi segurado e quando descobriu o nome da pessoa, sentiu a
transpiração instantaneamente em sua testa, seus pulmões se apertaram e seu
pulso vacilou. Imediatamente pegou seu celular para ligar para Joe.
Alice não estava
exatamente prestando atenção no seu encontro da noite e tinha bebido algumas
doses extras de tequila para gostar mais dela. Depois de consumir a metade da
garrafa, percebeu que ele não estava ficando mais interessante e ela deu uma
desculpa para sair. Estava indo para o seu pequeno apartamento, mas decidiu
aproveitar-se e usar seu quarto na ala dos funcionários na casa de seu chefe.
Teria que levantar-se bem cedo para abastecer a limusine, em seguida, levar seu
chefe para seu pequeno bangalô na praia. Silenciosamente entrou na casa e
decidiu fazer um lanche antes de ir para a cama quando percebeu que a porta dos
fundos estava aberta. Uma sensação desagradável tomou conta dela e rapidamente
fechou a porta então verificou o teclado de segurança. Seus olhos se
arregalaram com o alarme quando viu que a segurança havia sido desativada.
Correu para ver se a
cozinheira estava acordada, mas encontrou seu quarto vazio. Ela, então, correu para
o quarto do mordomo, apenas para encontrá-lo vazio também.
"Não entre em
pânico" sussurrou para si mesma, desejando que não tivesse bebido tanta
tequila "Há uma explicação perfeitamente boa para isso." Olhou ao
redor do quarto incapaz de afastar a sensação desconfortável. "Você está
bêbada e paranoica, Alice." Soluçou antes sair do quarto.
Paul continuou ligando
para o telefone de Joe, mas sem resposta. Estava vestido e debatendo se deveria
ou não ir para a casa de Joe quando recebeu uma mensagem de texto do telefone
de seu filho.
"Venha à minha
casa, preciso falar com você sobre uma coisa muito importante."
Paul foi superado pelo
medo ao ler o texto de seu filho e sabia que algo estava errado. Imediatamente
discou para Fritz quando correu para seu carro, nem mesmo se preocupando em
trocar de pijama.
Gavin segurou os sais
aromáticos no rosto de Joe para ajudar a acordá-lo mais rápido e Joe acordou
com seus sentidos em um turbilhão. O cérebro de Joe estava um pouco confuso,
mas tudo veio correndo de volta para ele rapidamente e olhou para cima para ver
o rosto sorridente de Gavin Grant.
Tentou agarrá-lo e
rapidamente descobriu que seus braços estavam acorrentados à cabeceira e seus
tornozelos estavam envoltos em correntes. Então olhou para cima para ver Demi
amarrada a uma cadeira e sentiu sua raiva explodir em todo seu corpo. Perdeu o
controle, puxando as correntes e rosnando como um animal selvagem.
"Você não pode se
soltar, eu o amarrei bastante apertado, Sr. Jonas." Gavin disse e deu um
passo atrás para Demi, em seguida, colocou os sais debaixo de seu nariz.
"Saia de perto
dela!" Joe rugiu, tentando desesperadamente se soltar.
O sorriso de Gavin
aprofundou enquanto segurava os fortes sais sob o nariz de Demi. Demi acordou
abruptamente, tentando concentrar o cérebro e os olhos na sala escura. Tentou
se levantar, mas sentiu seu corpo sendo retido e a sensação muito familiar de
estar presa a uma cadeira voltou correndo para ela. Olhou para baixo para ver o
que estava acontecendo de novo.
"Parece
familiar?" ouviu a voz que tinha começado a desprezar e olhou para cima
para ver Gavin de pé ao lado dela. "Pelo menos desta vez você não está
sozinha." Disse ele e fez um gesto para a cama. Demi seguiu a direção que
ele estava olhando e viu Joe acorrentado a cama com um olhar de raiva
contorcendo seu rosto.
"Demi, olhe para
mim baby" Joe tentou chamar a atenção dela, vendo a piscina de lágrimas
nos seus olhos.
"Não, isso é
apenas mais um sonho ruim." Sussurrou sacudindo a cabeça, rezando para
acordar deste pesadelo horrível.
"Demi" Joe
gritou e finalmente olhou para ele.
"Mas você sabe que
não é um sonho." Gavin disse com prazer e Demi sentiu a bile subir na
parte de trás de sua garganta.
"Quando me soltar,
eu vou te matar Grant!" Joe rosnou e Gavin lutou desesperadamente para
esconder o medo gravado em seu rosto.
"Então vou ter
certeza de matá-lo antes." Gavin respondeu e Demi, conhecendo o ódio de
Gavin, sabia que ele iria tentar matá-lo.
"Deixe Joe
ir." Estava pronta para implorar.
"Vou, depois que
ele estiver morto."
"Não!" ela
gritou.
"Não dê ouvidos a
essa merda Demi, de jeito nenhum que vou deixá-lo me matar!" Joe gritou.
"Não?" Gavin
perguntou andando em direção a ele, puxando uma faca da pochete em torno de sua
cintura, em seguida, colocando-a na garganta de Joe.
"Não!" Demi
gritou, tentando se soltar, balançando a cadeira e gritando desesperada.
"Eu vou matá-lo
lentamente." Joe disse olhando nos olhos de Gavin.
"Deixe-o ir! Ele
não tem nada a ver com isso."
"É aí que você
está errada." Gavin franziu a testa: "Ele é a razão para isso, tudo
isso."
"Você está cheio
de merda." Joe estava carrancudo, tentando trabalhar para se soltar.
Sentiu a madeira grossa enfraquecendo abaixo das correntes, mas teve o cuidado
de não deixar Gavin ver.
"Você arruinou a
minha vida!" Gavin ficou para trás para encarar Joe "Você já ouviu
falar de May Lennox?"
"Deixe-me
adivinhar, ela é a mulher que amava e eu a comi." Joe sorriu sadicamente.
"Não, nunca fez
amor com aquela mulher, mas você definitivamente fodeu ela, mas não
sexualmente, ela é minha mãe." Ele puxou uma foto do bolso e estendeu-a
para Joe ver. Joe olhou para a foto de uma mulher alta, com cabelo marrom
dourado. "Essa é May, veja May era uma esquizofrênica delirante que havia
sido espancada até a beira da morte muitas vezes por sua própria mãe, não havia
nenhuma maneira de ser uma garota normal com as emoções normais. May pensou que
a sua vida era um desperdício e estava obcecada com a morte. Então, um dia seu
príncipe encantado veio e salvou sua vida. O príncipe encantado mostrou-lhe que
a felicidade poderia existir e ao fazê-lo, May começou a familiarizar
felicidade com ele. Ela era dependente de seu amor, por isso, quando sua esposa
ficou grávida, ele deixou May com um coração partido e um feto em desenvolvimento."
"Que porra é
essa?" Joe sibilou puxando seus braços de novo quando ele abruptamente se
sentou e Gavin se afastou um pouco. "Chegue ao ponto seu merda!"
"O ponto? O amor
de May se transformou em fúria e sua obsessão por vingança era seu conforto.
Ela criou a criança do Príncipe Encantado com a única intenção de exigir sua
vingança, ela queria que ele sentisse a mesma perda que sentiu. Treinou a
criança para seguir os passos de seu pai e, lentamente, destruí-lo. A primeira
razão pela qual ele deixou May, em primeiro lugar, o bebê de sua esposa usado
para levá-lo de volta."
"E fazer o
quê?" Perguntou Demi.
"Matá-lo. Fui
treinado para matar o meu próprio meio-irmão e sua mãe." Ele puxou outra
imagem do bolso e estendeu-a para Joe ver. Era a mesma mulher, mas nesta foto
estava com Paul Jonas, seu braço ao redor dela.
"O que é
isso?" Perguntou Demi "Joe!" gritou, tentando chamar sua
atenção, depois de ver o olhar de descrença atordoado em seu rosto.
"É o meu pai e
May." Ele respondeu e Demi olhou para ele com horror, como Joe olhou para
Gavin.
"Surpresa" o
sorriso de Gavin parecia quase triste "somos irmãos."
Paul pegou Fritz e eles
se dirigiram para a casa de Joe.
"Quem é ela?"
Fritz pediu a Paul.
"Lembra quando eu
estava tentando me divorciar?"
"Sim, logo antes
de descobrir que Denise estava grávida de Joe." Respondeu Fritz.
"Você se lembra da
mulher que eu estava tendo um caso?"
"É claro, como
poderia me esquecer de May?" respondeu lembrando-se da mulher muito bem.
"A mulher que bebeu água sanitária quando você partiu em uma viagem de
negócios, só porque ela teve uma visão que você estava com outra mulher."
"Sim."
"A mesma mulher
que se jogou de um penhasco na noite em que você voltou novamente para sua
esposa."
Paul pensou na mulher que
tinha sido tão bonita quanto era mentalmente instável. Paul estava passando por
um momento horrível em sua vida e conheceu May por acaso. May tinha sido uma
alma perdida, ainda mais deprimida, então ela era frágil, mas ele viu uma luz
em seus olhos e não pode resistir. Em May, encontrou um pássaro ferido, se
convenceu de que precisava consertá-la, uma beleza graciosa cuja fachada
cuidadosamente escondia suas feridas internas monstruosas e seu profundo
auto-ódio. Ele tinha apenas assumido que ela era peculiar e todas as suas
excentricidades tinham se adicionado ao seu charme, mas não demorou muito antes
de perceber que era muito mais profundo. Viu a mácula do ciúmes acabar com sua
racionalidade e alimentar sua paranoia, seus delírios se inflamaram e levaram-na
mais longe da realidade. Viu-a ficar fora de controle, desesperadamente
tentando alcançar a mão dele para levá-lo junto na loucura.
"Acho que ela pode
ser a mãe de Gavin Grant." Completou.
"Você está
brincando comigo!" Fritz exclamou, incrédulo.
"E acho que Gavin
pode ser meu filho."
Gavin os ouviu subindo
as escadas e ficou ao lado da porta. Fitz abriu a porta, atordoado com a visão
de Joe acorrentado à cama e Demi acorrentada a uma cadeira. Ele não tinha
sequer passado pelo batente da porta quando Gavin bateu com um longo e grosso
pedaço de madeira na cabeça. Fritz caiu para frente no quarto e Gavin bateu a
madeira em suas costas. Até o momento que Gavin notou Paul, era tarde demais, Paul
saltou nas costas de Gavin, tentando tirar a madeira dele. Fritz estava
inconsciente no chão, mas Joe estava gritando o nome dele tentando acordá-lo. Joe
puxou as correntes com toda a sua força, observando Gavin e sua luta com seu
pai pela madeira. Joe assistiu o lento movimento de Gavin que retirou a arma e
segurou na cabeça de Demi.
"Não!" Joe
rugia como um animal selvagem enquanto Paul levantava.
"Afaste-se, ou eu
vou matá-la!" Gavin avisou.
"Você vai tirar
essa merda para longe dela!" Joe gritou, puxando com força contra a
cabeceira, sentindo a madeira continuar a enfraquecer sob a pressão. "Não
se atreva a tocá-la!"
"Eu sei por que
você está fazendo isso." Paul disse olhando nos olhos de Gavin.
"Você não sabe de
nada!" Gavin atirou de volta.
"Eu sei quem é sua
mãe e eu sei que você é meu filho."
"Demorou muito tempo
para descobrir isso. Pena que você não descobriu anos atrás, você poderia ter
sido capaz de me salvar." Ele cuspiu.
"Eu não tinha
ideia, ela nunca falou para mim."
"Muito ruim,
porque se você tivesse uma pista ou mesmo mantido o rastro de May, você teria
sabido sobre mim. Você poderia ter evitado isso, só você poderia ter impedido
aquela mulher de fazer o que ela fez para mim."
"O que ela
fez?" Conhecendo May do jeito que conhecia, Paul tinha medo de perguntar.
"Ela me torturou
por ser seu filho!" disse ele, mantendo a arma apontada para Demi,
enquanto levantava sua camisa com sua mão livre, revelando um peito e costas
cobertos com cicatrizes profundas.
"Oh, Deus,
não!" Paul gritou de horror e Demi engasgou vendo as cicatrizes horríveis
no corpo de Gavin. Joe sentou-se em silêncio, não afetado pelos ferimentos de
Gavin.
"Ela tinha visões
que você poderia sentir a dor que estava infligindo em mim" Gavin parecia
um triste menino por um momento "por isso cada vez que pensava em você,
ela me machucava."
"Eu sinto
muito." Paul disse, desejando que soubesse e fosse capaz de salvar seu
filho da crueldade infligida por sua mãe.
"Ela costumava
dirigir até sua casa e só esperar para vê-lo. Um dia ela viu você beijar sua
esposa em seu quintal da frente, acabei no hospital por uma semana. Ela disse
ao doutor que eu caí por um lance de escadas. Eu gostava do hospital, porém, as
enfermeiras eram agradáveis e deixavam-me ter medicação para a dor e ela sempre
quis que eu sentisse a dor, caso contrário temia que você não poderia
sofrer."
"Filho, coloque a
arma no chão, podemos resolver isso." Paul implorou, mas Gavin sacudiu a
cabeça.
"É tarde demais
para isso." Ele deu de ombros, "Teria sido bom, mas não estava nas
cartas para mim. Embora não deveria ser assim, você deveria acreditar que Demi
matou Joe, não eu. Depois de sua morte teria finalmente espaço para mim em sua
vida e você nunca teria sabido que eu estava por trás de sua morte."
"Você não tem que
fazer isso, esta luta é da sua mãe, não sua! Ela fez isso com você!" Paul
tentou argumentar com ele.
"É aí que você
está errado, é minha luta, eu sofri o suficiente por sua causa então tornou-se
a minha também. E agora vou fazer você sentir o que senti, vou atirar no seu
filho na frente de vocês." Disse ele e apontou a arma para Joe.
"Não!" Demi
gritou.
Alice ouviu o grito
alto e olhou para o teto, então soluçou. Tirou os sapatos e, silenciosamente,
subiu as escadas e ouviu palavras abafadas vindo do quarto de Joe. Estava com
as costas contra a parede, virou-se para o corredor que levava ao quarto, em
seguida, respirou fundo e cuidadosamente espiou ao virar a esquina. Viu uma
lasca de Joe contra a cabeceira da cama, seu pai Paul tinha as mãos em sinal de
rendição e viu um antebraço à direita, a mão segurando uma arma. Alice estava
bêbada, mas não estava inválida, silenciosamente voltou para descer as escadas
e tentou usar o telefone da casa para chamar a polícia. Não estava muito
surpresa ao encontrar a linha telefônica cortada e correu para baixo para seu
quarto para pegar seu próprio telefone celular, em seguida, chamou a polícia.
"Por favor, não
atire!" Demi chorou e Gavin olhou para ela com desgosto. Fritz fez um
movimento e Demi estava tentando distrair Gavin para que ele pudesse se
concentrar nela.
"E pensar que uma
vez você estava do meu lado, você o odiava tanto quanto eu." Gavin cuspiu
com nojo e Joe puxou contra as correntes.
"Basta deixá-lo
ir." Ela implorou e Gavin deu um passo na direção dela.
"Pare com isso!
Pare de implorar por sua vida!" Gavin gritou com ela, agarrando-lhe o
rosto e Joe ficou selvagem. Gavin estava muito ocupado com foco em Demi para
perceber que Fritz tinha se levantado. Em um movimento rápido, Fritz agarrou a
mão que segurava a arma e apontou-a para cima para o teto quando Gavin disparou
a arma. Joe conseguiu quebrar a madeira grossa da cabeceira e agora estava se
soltando enquanto Fritz, Paul e Gavin lutavam pelo controle da arma. Dentro de
instantes Joe estava solto e como uma pantera, saltou para fora da cama e jogou
todos para o chão, com as mãos encontrando a garganta de Gavin quando Paul e
Fritz saltaram para trás. Paul imediatamente começou a desatar Demi e Joe
sentou-se no peito de Gavin, batendo com os punhos pesados em sua cabeça. Gavin
tentou desesperadamente se soltar, mas não era páreo para a força de Joe e foi
rapidamente subjugado. Fritz, vendo a raiva de Joe subindo com cada soco que
dava, tentou puxá-lo de Gavin, antes que ele o matasse. Infelizmente, Joe
estava furioso demais para raciocinar e para se afastar.
Paul acabou
desamarrando Demi. Demi, vendo o estado em que Joe estava correu até ele e se
ajoelhou diante dele, Gavin estava obviamente inconsciente neste momento e não
era mais uma ameaça a qualquer um deles.
"Você tem que
parar." Ela agarrou seu rosto, olhando em seus olhos. Ele olhou para ela
inexpressivamente por um momento, até que ela finalmente viu sua sede de sangue
diminuir. Ele olhou para ela, seus olhos a focalizando, em seguida, a agarrou
em seus braços, puxando-a com força para ele. Joe se levantou, recusando-se a
deixá-la ir, sentou-se na cama, com as mãos segurando Demi enquanto Fritz e Paul
se ajoelharam sobre Gavin.
"Estarei de
volta!" Gavin gritava como um louco enquanto três oficiais o colocavam na
parte de trás do carro da polícia.
"Acabou" Demi
disse quando ela se virou para olhar para Joe, "finalmente acabou, agora
podemos ficar juntos sem nenhum perigo, nenhum Gavin, sem contrato e sem
regras.”
"Nós vamos nos
casar logo pela manhã, Princesa." Joe disse enquanto se inclinava para
baixo para dar um beijo em seus lábios.
"Isso soa como uma
ideia fantástica." Sorriu antes que ele a beijasse.
CONTINUA...
*****
Amores, não postei ontem porque tava na casa de uma amiga, desculpa. Esse foi o último capítulo, amanhã começo a segunda temporada, ok? Beijos ♥
Tem segunda temporada? AMOOO!
ResponderExcluirQue fic linda, nem acredito que ta acabando ♥
Nem acredito que vai ter outra temporada!! Isso também quer dizer que os problemas ainda não acabaram, que vêm mais coisas por aí. Eu amo muito essa fic!!!
ResponderExcluirEsperando ansiosíssima para amanhã!
Beijos!!.
Amo essa fic!!!! A segunda temporada podia começar com maratona né..... kkkkkkk postaa.....
ResponderExcluirPerfeita! Quero +! Postaaaaaaaaaa
ResponderExcluir