25.10.14

Capítulo Trinta (Último)






Violação de proximidade

Gavin usou seu laptop para quebrar a segurança do computador para roubar a senha antes dele e cuidadosamente entrar no interior da casa. Havia vigiado a casa de Joe e sabia que havia dois funcionários lá dentro. A cozinheira foi fácil, Gavin havia se escondido no armário da despensa e quando ela se aproximou da porta, ele pulou para fora e enfiou o pano encharcado de clorofórmio sobre sua boca. Então começou a arrastá-la até o porão e a amarrou. Para a alegria de Gavin, o mordomo tinha saído para investigar um barulho estranho e Gavin foi capaz de derrubar o homem grande antes de amarrá-lo no porão ao lado da cozinheira. Amordaçou e vendou ambos apenas no caso deles acordarem mais cedo do que o esperado e, em seguida, trancou a porta do porão por fora.
Ele, então, subiu para seu esconderijo preferido: o banheiro. Ele se escondeu no fundo do armário de roupa, por trás das prateleiras giratórias. Agachou-se e ficou esperando eles irem para cama e adormecer. Uma vez que estivessem dormindo, seu plano era rastejar para fora do armário e se esconder atrás da porta. Ficou em silêncio, ouviu os roncos vindos do quarto, em seguida, ouviu a cama se mexer antes de ouvir os passos vindos em direção ao banheiro. Esperou até que Demi tivesse entrado completamente no banheiro, em seguida, agarrou-a por trás, colocando o pano encharcado de clorofórmio sobre seu rosto. Segurou-a com força, esperando que os produtos químicos tivessem efeito quando sentiu seu corpo relaxar. Cuidadosamente a deitou na banheira, em seguida, amarrando suas mãos atrás das costas antes de molhar o pano novamente e depois ir para o quarto.
Ele se arrastou tão silenciosamente quanto uma formiga pelo quarto, chegando ao lado de Joe, então com cada grama de sua força empurrou o pano sobre o rosto e segurou-o. Se os produtos químicos tivessem tomado somente mais um momento, Gavin sabia que Joe teria conseguido impedi-lo então tudo terminaria completamente diferente do que queria. Uma vez que Joe estava inconsciente, rapidamente amarrou suas mãos e tornozelos, em seguida, sentou-se com ele na cama, inclinando-o contra a cabeceira antes de ir para Demi.
Por alguma razão Paul não conseguia dormir, sentia uma urgência inexplicável. Sentiu como se devesse estar alerta e pronto, mas não sabia o porquê. Andou pelo corredor até seu escritório particular e tirou as provas contra Gavin Grant. Precisava saber por que Gavin tinha feito isso. Paul sempre se considerou um excelente juiz de caráter, era um talento que usou para ajudá-lo a escolher os clientes certos para defender, mas de alguma forma, este psicopata tinha enganado ele completamente.
Gavin tinha ido para a faculdade com Joe e tinha ido diretamente para o escritório de advocacia Jonas após a sua graduação. Embora não tenha se formado com honras e não fosse o tipo usual que Paul iria contratar, viu qualidades no jovem que Paul não podia resistir. Assim como fez com todos os seus novos advogados, tomou sob sua asa e reeducou-o de uma forma que iria fortalecer suas fraquezas e destacar seus pontos fortes.
Então o que aconteceu? Como é que o jovem tranquilo e educado que treinou se transformou em um mentalmente perturbado sabotador? Por que estava fazendo isso? O que iria ganhar? Paul se perguntou se havia alguma coisa que não estava vendo e começou a reverificar todas as evidências.
Começou pelo início e trabalhou na direção até o último evento, repassando todos os detalhes com um pente fino. Estava olhando para a última prova, contendo as informações sobre o carro que Demi tinha escapado quando notou uma nota anexada à parte de trás da matrícula do carro de Gavin Grant. A nota escrita à mão explicou que, embora o carro estivesse registrado para Gavin, tinha sido assegurado através do nome de outra pessoa, Paul rapidamente passou por todos os documentos para descobrir por quem o carro foi segurado e quando descobriu o nome da pessoa, sentiu a transpiração instantaneamente em sua testa, seus pulmões se apertaram e seu pulso vacilou. Imediatamente pegou seu celular para ligar para Joe.
Alice não estava exatamente prestando atenção no seu encontro da noite e tinha bebido algumas doses extras de tequila para gostar mais dela. Depois de consumir a metade da garrafa, percebeu que ele não estava ficando mais interessante e ela deu uma desculpa para sair. Estava indo para o seu pequeno apartamento, mas decidiu aproveitar-se e usar seu quarto na ala dos funcionários na casa de seu chefe. Teria que levantar-se bem cedo para abastecer a limusine, em seguida, levar seu chefe para seu pequeno bangalô na praia. Silenciosamente entrou na casa e decidiu fazer um lanche antes de ir para a cama quando percebeu que a porta dos fundos estava aberta. Uma sensação desagradável tomou conta dela e rapidamente fechou a porta então verificou o teclado de segurança. Seus olhos se arregalaram com o alarme quando viu que a segurança havia sido desativada.
Correu para ver se a cozinheira estava acordada, mas encontrou seu quarto vazio. Ela, então, correu para o quarto do mordomo, apenas para encontrá-lo vazio também.
"Não entre em pânico" sussurrou para si mesma, desejando que não tivesse bebido tanta tequila "Há uma explicação perfeitamente boa para isso." Olhou ao redor do quarto incapaz de afastar a sensação desconfortável. "Você está bêbada e paranoica, Alice." Soluçou antes sair do quarto.
Paul continuou ligando para o telefone de Joe, mas sem resposta. Estava vestido e debatendo se deveria ou não ir para a casa de Joe quando recebeu uma mensagem de texto do telefone de seu filho.
"Venha à minha casa, preciso falar com você sobre uma coisa muito importante."
Paul foi superado pelo medo ao ler o texto de seu filho e sabia que algo estava errado. Imediatamente discou para Fritz quando correu para seu carro, nem mesmo se preocupando em trocar de pijama.
Gavin segurou os sais aromáticos no rosto de Joe para ajudar a acordá-lo mais rápido e Joe acordou com seus sentidos em um turbilhão. O cérebro de Joe estava um pouco confuso, mas tudo veio correndo de volta para ele rapidamente e olhou para cima para ver o rosto sorridente de Gavin Grant.
Tentou agarrá-lo e rapidamente descobriu que seus braços estavam acorrentados à cabeceira e seus tornozelos estavam envoltos em correntes. Então olhou para cima para ver Demi amarrada a uma cadeira e sentiu sua raiva explodir em todo seu corpo. Perdeu o controle, puxando as correntes e rosnando como um animal selvagem.
"Você não pode se soltar, eu o amarrei bastante apertado, Sr. Jonas." Gavin disse e deu um passo atrás para Demi, em seguida, colocou os sais debaixo de seu nariz.
"Saia de perto dela!" Joe rugiu, tentando desesperadamente se soltar.
O sorriso de Gavin aprofundou enquanto segurava os fortes sais sob o nariz de Demi. Demi acordou abruptamente, tentando concentrar o cérebro e os olhos na sala escura. Tentou se levantar, mas sentiu seu corpo sendo retido e a sensação muito familiar de estar presa a uma cadeira voltou correndo para ela. Olhou para baixo para ver o que estava acontecendo de novo.
"Parece familiar?" ouviu a voz que tinha começado a desprezar e olhou para cima para ver Gavin de pé ao lado dela. "Pelo menos desta vez você não está sozinha." Disse ele e fez um gesto para a cama. Demi seguiu a direção que ele estava olhando e viu Joe acorrentado a cama com um olhar de raiva contorcendo seu rosto.
"Demi, olhe para mim baby" Joe tentou chamar a atenção dela, vendo a piscina de lágrimas nos seus olhos.
"Não, isso é apenas mais um sonho ruim." Sussurrou sacudindo a cabeça, rezando para acordar deste pesadelo horrível.
"Demi" Joe gritou e finalmente olhou para ele.
"Mas você sabe que não é um sonho." Gavin disse com prazer e Demi sentiu a bile subir na parte de trás de sua garganta.
"Quando me soltar, eu vou te matar Grant!" Joe rosnou e Gavin lutou desesperadamente para esconder o medo gravado em seu rosto.
"Então vou ter certeza de matá-lo antes." Gavin respondeu e Demi, conhecendo o ódio de Gavin, sabia que ele iria tentar matá-lo.
"Deixe Joe ir." Estava pronta para implorar.
"Vou, depois que ele estiver morto."
"Não!" ela gritou.
"Não dê ouvidos a essa merda Demi, de jeito nenhum que vou deixá-lo me matar!" Joe gritou.
"Não?" Gavin perguntou andando em direção a ele, puxando uma faca da pochete em torno de sua cintura, em seguida, colocando-a na garganta de Joe.
"Não!" Demi gritou, tentando se soltar, balançando a cadeira e gritando desesperada.
"Eu vou matá-lo lentamente." Joe disse olhando nos olhos de Gavin.
"Deixe-o ir! Ele não tem nada a ver com isso."
"É aí que você está errada." Gavin franziu a testa: "Ele é a razão para isso, tudo isso."
"Você está cheio de merda." Joe estava carrancudo, tentando trabalhar para se soltar. Sentiu a madeira grossa enfraquecendo abaixo das correntes, mas teve o cuidado de não deixar Gavin ver.
"Você arruinou a minha vida!" Gavin ficou para trás para encarar Joe "Você já ouviu falar de May Lennox?"
"Deixe-me adivinhar, ela é a mulher que amava e eu a comi." Joe sorriu sadicamente.
"Não, nunca fez amor com aquela mulher, mas você definitivamente fodeu ela, mas não sexualmente, ela é minha mãe." Ele puxou uma foto do bolso e estendeu-a para Joe ver. Joe olhou para a foto de uma mulher alta, com cabelo marrom dourado. "Essa é May, veja May era uma esquizofrênica delirante que havia sido espancada até a beira da morte muitas vezes por sua própria mãe, não havia nenhuma maneira de ser uma garota normal com as emoções normais. May pensou que a sua vida era um desperdício e estava obcecada com a morte. Então, um dia seu príncipe encantado veio e salvou sua vida. O príncipe encantado mostrou-lhe que a felicidade poderia existir e ao fazê-lo, May começou a familiarizar felicidade com ele. Ela era dependente de seu amor, por isso, quando sua esposa ficou grávida, ele deixou May com um coração partido e um feto em desenvolvimento."
"Que porra é essa?" Joe sibilou puxando seus braços de novo quando ele abruptamente se sentou e Gavin se afastou um pouco. "Chegue ao ponto seu merda!"
"O ponto? O amor de May se transformou em fúria e sua obsessão por vingança era seu conforto. Ela criou a criança do Príncipe Encantado com a única intenção de exigir sua vingança, ela queria que ele sentisse a mesma perda que sentiu. Treinou a criança para seguir os passos de seu pai e, lentamente, destruí-lo. A primeira razão pela qual ele deixou May, em primeiro lugar, o bebê de sua esposa usado para levá-lo de volta."
"E fazer o quê?" Perguntou Demi.
"Matá-lo. Fui treinado para matar o meu próprio meio-irmão e sua mãe." Ele puxou outra imagem do bolso e estendeu-a para Joe ver. Era a mesma mulher, mas nesta foto estava com Paul Jonas, seu braço ao redor dela.
"O que é isso?" Perguntou Demi "Joe!" gritou, tentando chamar sua atenção, depois de ver o olhar de descrença atordoado em seu rosto.
"É o meu pai e May." Ele respondeu e Demi olhou para ele com horror, como Joe olhou para Gavin.
"Surpresa" o sorriso de Gavin parecia quase triste "somos irmãos."
Paul pegou Fritz e eles se dirigiram para a casa de Joe.
"Quem é ela?" Fritz pediu a Paul.
"Lembra quando eu estava tentando me divorciar?"
"Sim, logo antes de descobrir que Denise estava grávida de Joe." Respondeu Fritz.
"Você se lembra da mulher que eu estava tendo um caso?"
"É claro, como poderia me esquecer de May?" respondeu lembrando-se da mulher muito bem. "A mulher que bebeu água sanitária quando você partiu em uma viagem de negócios, só porque ela teve uma visão que você estava com outra mulher."
"Sim."
"A mesma mulher que se jogou de um penhasco na noite em que você voltou novamente para sua esposa."
Paul pensou na mulher que tinha sido tão bonita quanto era mentalmente instável. Paul estava passando por um momento horrível em sua vida e conheceu May por acaso. May tinha sido uma alma perdida, ainda mais deprimida, então ela era frágil, mas ele viu uma luz em seus olhos e não pode resistir. Em May, encontrou um pássaro ferido, se convenceu de que precisava consertá-la, uma beleza graciosa cuja fachada cuidadosamente escondia suas feridas internas monstruosas e seu profundo auto-ódio. Ele tinha apenas assumido que ela era peculiar e todas as suas excentricidades tinham se adicionado ao seu charme, mas não demorou muito antes de perceber que era muito mais profundo. Viu a mácula do ciúmes acabar com sua racionalidade e alimentar sua paranoia, seus delírios se inflamaram e levaram-na mais longe da realidade. Viu-a ficar fora de controle, desesperadamente tentando alcançar a mão dele para levá-lo junto na loucura.
"Acho que ela pode ser a mãe de Gavin Grant." Completou.
"Você está brincando comigo!" Fritz exclamou, incrédulo.
"E acho que Gavin pode ser meu filho."
Gavin os ouviu subindo as escadas e ficou ao lado da porta. Fitz abriu a porta, atordoado com a visão de Joe acorrentado à cama e Demi acorrentada a uma cadeira. Ele não tinha sequer passado pelo batente da porta quando Gavin bateu com um longo e grosso pedaço de madeira na cabeça. Fritz caiu para frente no quarto e Gavin bateu a madeira em suas costas. Até o momento que Gavin notou Paul, era tarde demais, Paul saltou nas costas de Gavin, tentando tirar a madeira dele. Fritz estava inconsciente no chão, mas Joe estava gritando o nome dele tentando acordá-lo. Joe puxou as correntes com toda a sua força, observando Gavin e sua luta com seu pai pela madeira. Joe assistiu o lento movimento de Gavin que retirou a arma e segurou na cabeça de Demi.
"Não!" Joe rugia como um animal selvagem enquanto Paul levantava.
"Afaste-se, ou eu vou matá-la!" Gavin avisou.
"Você vai tirar essa merda para longe dela!" Joe gritou, puxando com força contra a cabeceira, sentindo a madeira continuar a enfraquecer sob a pressão. "Não se atreva a tocá-la!"
"Eu sei por que você está fazendo isso." Paul disse olhando nos olhos de Gavin.
"Você não sabe de nada!" Gavin atirou de volta.
"Eu sei quem é sua mãe e eu sei que você é meu filho."
"Demorou muito tempo para descobrir isso. Pena que você não descobriu anos atrás, você poderia ter sido capaz de me salvar." Ele cuspiu.
"Eu não tinha ideia, ela nunca falou para mim."
"Muito ruim, porque se você tivesse uma pista ou mesmo mantido o rastro de May, você teria sabido sobre mim. Você poderia ter evitado isso, só você poderia ter impedido aquela mulher de fazer o que ela fez para mim."
"O que ela fez?" Conhecendo May do jeito que conhecia, Paul tinha medo de perguntar.
"Ela me torturou por ser seu filho!" disse ele, mantendo a arma apontada para Demi, enquanto levantava sua camisa com sua mão livre, revelando um peito e costas cobertos com cicatrizes profundas.
"Oh, Deus, não!" Paul gritou de horror e Demi engasgou vendo as cicatrizes horríveis no corpo de Gavin. Joe sentou-se em silêncio, não afetado pelos ferimentos de Gavin.
"Ela tinha visões que você poderia sentir a dor que estava infligindo em mim" Gavin parecia um triste menino por um momento "por isso cada vez que pensava em você, ela me machucava."
"Eu sinto muito." Paul disse, desejando que soubesse e fosse capaz de salvar seu filho da crueldade infligida por sua mãe.
"Ela costumava dirigir até sua casa e só esperar para vê-lo. Um dia ela viu você beijar sua esposa em seu quintal da frente, acabei no hospital por uma semana. Ela disse ao doutor que eu caí por um lance de escadas. Eu gostava do hospital, porém, as enfermeiras eram agradáveis e deixavam-me ter medicação para a dor e ela sempre quis que eu sentisse a dor, caso contrário temia que você não poderia sofrer."
"Filho, coloque a arma no chão, podemos resolver isso." Paul implorou, mas Gavin sacudiu a cabeça.
"É tarde demais para isso." Ele deu de ombros, "Teria sido bom, mas não estava nas cartas para mim. Embora não deveria ser assim, você deveria acreditar que Demi matou Joe, não eu. Depois de sua morte teria finalmente espaço para mim em sua vida e você nunca teria sabido que eu estava por trás de sua morte."
"Você não tem que fazer isso, esta luta é da sua mãe, não sua! Ela fez isso com você!" Paul tentou argumentar com ele.
"É aí que você está errado, é minha luta, eu sofri o suficiente por sua causa então tornou-se a minha também. E agora vou fazer você sentir o que senti, vou atirar no seu filho na frente de vocês." Disse ele e apontou a arma para Joe.
"Não!" Demi gritou.
Alice ouviu o grito alto e olhou para o teto, então soluçou. Tirou os sapatos e, silenciosamente, subiu as escadas e ouviu palavras abafadas vindo do quarto de Joe. Estava com as costas contra a parede, virou-se para o corredor que levava ao quarto, em seguida, respirou fundo e cuidadosamente espiou ao virar a esquina. Viu uma lasca de Joe contra a cabeceira da cama, seu pai Paul tinha as mãos em sinal de rendição e viu um antebraço à direita, a mão segurando uma arma. Alice estava bêbada, mas não estava inválida, silenciosamente voltou para descer as escadas e tentou usar o telefone da casa para chamar a polícia. Não estava muito surpresa ao encontrar a linha telefônica cortada e correu para baixo para seu quarto para pegar seu próprio telefone celular, em seguida, chamou a polícia.
"Por favor, não atire!" Demi chorou e Gavin olhou para ela com desgosto. Fritz fez um movimento e Demi estava tentando distrair Gavin para que ele pudesse se concentrar nela.
"E pensar que uma vez você estava do meu lado, você o odiava tanto quanto eu." Gavin cuspiu com nojo e Joe puxou contra as correntes.
"Basta deixá-lo ir." Ela implorou e Gavin deu um passo na direção dela.
"Pare com isso! Pare de implorar por sua vida!" Gavin gritou com ela, agarrando-lhe o rosto e Joe ficou selvagem. Gavin estava muito ocupado com foco em Demi para perceber que Fritz tinha se levantado. Em um movimento rápido, Fritz agarrou a mão que segurava a arma e apontou-a para cima para o teto quando Gavin disparou a arma. Joe conseguiu quebrar a madeira grossa da cabeceira e agora estava se soltando enquanto Fritz, Paul e Gavin lutavam pelo controle da arma. Dentro de instantes Joe estava solto e como uma pantera, saltou para fora da cama e jogou todos para o chão, com as mãos encontrando a garganta de Gavin quando Paul e Fritz saltaram para trás. Paul imediatamente começou a desatar Demi e Joe sentou-se no peito de Gavin, batendo com os punhos pesados em sua cabeça. Gavin tentou desesperadamente se soltar, mas não era páreo para a força de Joe e foi rapidamente subjugado. Fritz, vendo a raiva de Joe subindo com cada soco que dava, tentou puxá-lo de Gavin, antes que ele o matasse. Infelizmente, Joe estava furioso demais para raciocinar e para se afastar.
Paul acabou desamarrando Demi. Demi, vendo o estado em que Joe estava correu até ele e se ajoelhou diante dele, Gavin estava obviamente inconsciente neste momento e não era mais uma ameaça a qualquer um deles.
"Você tem que parar." Ela agarrou seu rosto, olhando em seus olhos. Ele olhou para ela inexpressivamente por um momento, até que ela finalmente viu sua sede de sangue diminuir. Ele olhou para ela, seus olhos a focalizando, em seguida, a agarrou em seus braços, puxando-a com força para ele. Joe se levantou, recusando-se a deixá-la ir, sentou-se na cama, com as mãos segurando Demi enquanto Fritz e Paul se ajoelharam sobre Gavin.
"Estarei de volta!" Gavin gritava como um louco enquanto três oficiais o colocavam na parte de trás do carro da polícia.
"Acabou" Demi disse quando ela se virou para olhar para Joe, "finalmente acabou, agora podemos ficar juntos sem nenhum perigo, nenhum Gavin, sem contrato e sem regras.”
"Nós vamos nos casar logo pela manhã, Princesa." Joe disse enquanto se inclinava para baixo para dar um beijo em seus lábios.
"Isso soa como uma ideia fantástica." Sorriu antes que ele a beijasse.

CONTINUA...


*****


Amores, não postei ontem porque tava na casa de uma amiga, desculpa. Esse foi o último capítulo, amanhã começo a segunda temporada, ok? Beijos

4 comentários:

  1. Tem segunda temporada? AMOOO!
    Que fic linda, nem acredito que ta acabando ♥

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  2. Nem acredito que vai ter outra temporada!! Isso também quer dizer que os problemas ainda não acabaram, que vêm mais coisas por aí. Eu amo muito essa fic!!!
    Esperando ansiosíssima para amanhã!
    Beijos!!.

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  3. Amo essa fic!!!! A segunda temporada podia começar com maratona né..... kkkkkkk postaa.....

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  4. Perfeita! Quero +! Postaaaaaaaaaa

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