Terceira semana
Na manhã de segunda, Joe e Demi
ficaram em silêncio enquanto esperavam o elevador. O sorriso de Joe desapareceu
quando as portas do elevador se abriram para revelar três faxineiros que
pareciam descontentes. Joe ficou desapontado, havia planejado assediar Demi no
momento em que estivessem a sós no elevador.
Eles haviam acabado de entrar,
quando mais dois funcionários correram logo atrás lotando o elevador, o que
tornou impossível para Joe até mesmo tocá-la. Quando finalmente ficaram
sozinhos, virou-se para ela.
"Quero te levar para sair
esta noite." Abaixou-se e beijou do lado de seu pescoço antes de se
afastar e olhar para ela.
"Acho que devemos ficar em
casa." Demi estava encarando o painel do elevador, recusando-se a olhar na
sua direção, para não ter que explicar a ele a vontade de atacá-lo sexualmente
no elevador.
"Tenho certeza que você
pode me convencer."
"Sei que posso." Ela
sorriu, uma vez que as portas finalmente se abriram e em silêncio afastou-se
dele pelo corredor. Ele observou-a ir, amando o balanço de seus quadris e seu
passo confiante.
No final do dia, Joe caminhou
até Demi, que por sua vez tentou entrar em seu escritório para evitá-lo.
Encontrando-o depois de horas sem vê-lo estimulou-a de uma maneira que estava
com vergonha em admitir. Para seu absoluto horror, ele agarrou a parte de trás
de seu blazer, impedindo-a de se mover, ela rapidamente examinou a sala
certificando-se de que não havia nenhum funcionário perambulando por ali.
"Não há ninguém
aqui." Garantiu enquanto a girava fazendo encará-lo.
"Deixe-me pegar minha
bolsa." Ela sussurrou.
"Tenho uma reunião com o
meu pai e quero que me espere no meu escritório."
"Não vou te esperar em seu
escritório, tenho muito trabalho para terminar."
"Trabalhe no meu
escritório."
"Isso seria muito
suspeito, não esperarei por você em seu escritório!"
"Você não tem escolha, é
melhor ficar aqui esperando por mim enquanto termino a reunião.” Sentenciou
suas palavras desafiando-a a desobedecê-lo. Ela ergueu uma sobrancelha
desafiando-o antes que ele se virasse e fosse em direção ao escritório do seu
pai.
Esperou até que ele estivesse
fora de vista, em seguida, entrou em seu próprio escritório para finalizar
alguns trabalhos. Não importava que fosse tarde e todos já tinham ido embora,
recusava-se a assumir quaisquer riscos desnecessários. Ter que explicar por que
estava esperando no escritório do seu inimigo depois do expediente, não era
algo que estava preparada.
Joe sentou-se no escritório do
seu pai, com o rosto vermelho de raiva.
"Assinei a papelada, segui
todos os procedimentos." Insistiu.
"Sei disso." Paul
disse, acreditando em seu filho que nunca havia cometido um erro óbvio como
este, com qualquer cliente que ele representava. "Vi que estavam na minha
mesa antes de sair ontem à noite, mas agora sumiram.”
"Como?"
"Não tenho certeza, mas
tenho uma boa ideia."
"Quem? Nosso simpático
sabotador?" Joe perguntou sarcasticamente, apesar do fato de estar
irradiando raiva. Joe estava em busca de sangue, mas o único problema era que
não sabia de quem seria o sangue que teria que derramar.
"Quem mais poderia
ser?" Perguntou Paul, "Terei Fitz procurando por ele."
"Não, vou cuidar
disso." Joe opôs enquanto saía do escritório do seu pai, precisava
rapidamente assinar de novo alguns papéis, e em seguida, dar o fora dali antes
de estourar.
Paul permaneceu em seu
escritório mesmo já sendo noite, parado no meio da sala, olhando ao redor,
incapaz de afastar a sensação de que estava sendo vigiado. Depois de ver que
nada estava errado, apagou as luzes e andou em direção ao elevador.
Demi estava analisando sua
papelada quando Joe invadiu seu escritório.
"O que foi que eu
disse?" Perguntou irritado por ela não ter esperado em seu escritório como
pediu.
"Apenas não irei esperar
dentro do seu escritório por você como se fosse uma espécie de cão de estimação
e correr o risco de ser vista. Como diabos explicaria o fato de estar em seu
escritório? Você deveria ser meu inimigo, Joe.” Argumentou e sua carranca se
aprofundou após ouvi-la chamá-los de inimigos.
"Venha aqui." Exigiu
e ela levou um segundo antes de finalmente se levantar e aproximar-se dele. Ele
deslizou a mão na sua bunda enquanto caminhava ao seu lado, mas ela deu um tapa
na sua mão e olhou-o antes de andar um pouco mais rápido.
"E se alguém ainda estiver
aqui?"
"Não há ninguém
aqui." Disse colocando a mão sobre sua bunda.
"Você não sabe
disso."
"Sim, eu sei."
"Uau, quem me dera saber
que você tem visão de raio-x e pode ver através das paredes." Zombou
sarcasticamente, antes dele firmemente a pressionar contra si mesmo com desejo,
por trás, forçando-a a entrar em seu escritório.
Uma vez que ambos estavam lá
dentro, Joe trancou a porta, completamente inconsciente da sombra escura
arrastando-se atrás da porta do refeitório, observando-os de longe.
A sombra deslizou
silenciosamente pelo chão, com roupa escura, misturando-se com as sombras do
ambiente, todo o andar estava escuro como um breu, exceto o escritório bem
iluminado. Com a câmera na mão, a figura se aproximou da cortina entreaberta,
que exibia um pouco do que estava acontecendo dentro da sala. Era uma pequena
fresta, mas suficientemente grande para a lente da câmara capturar tudo que o
intruso via e muito mais.
Joe tirou o paletó e caminhou
sentando-se na cadeira.
"Fique sobre a mesa."
Disse.
"Joe." Ela respondeu
em um tom de advertência.
"Venha aqui, agora!"
exigiu e ela caminhou lentamente até ele. "Sente aqui.” deu um tapinha na
mesa e ela deu-lhe o olhar mais desprezível que podia enquanto deslizou sobre a
mesa sentando-se na borda "No meio. Bom, agora erga sua saia
Princesa." Ela deslizou para o meio da mesa.
"Duas semanas
apenas." Ela se lembrou enquanto puxava sua saia pra cima, expondo seu
sexo.
"Levante tudo." Disse
enquanto a olhava erguer a saia pouco mais antes de parar.
"Está erguida o
suficiente?" Fez beicinho.
"Ou você levanta até o
estômago ou sairá daqui hoje sem saia." Avisou abertamente e ela olhou
para ele, recusando-se a se mover. "Não tenho tempo para os seus joguinhos
hoje à noite Princesa, então ou levanta mais ou vou rasgá-la, tirando-a de você
e imediatamente irei queimá-la na pia do banheiro." Ameaçou e ela puxou a
saia até a cintura enquanto contraía levemente seu abdômen. Ele agarrou seu pé
afastando-o para o lado, forçando as pernas a abrirem-se anormalmente. Demi segurou-se
na borda da mesa atrás dela, apoiando-se.
"Cuidado."
"Tenho que trabalhar mais
uns 20 minutos e você irá sentar aqui até que eu tenha finalizado o trabalho.”
Disse, agarrando a outra perna e dobrando-a para o lado.
"Não posso acreditar que
você está me obrigando a fazer isso!" Ela sentou-se.
"Não posso acreditar que
você não esperou no meu escritório, como pedi para fazer!"
"Você não me pediu, você
mandou!"
"Mais uma razão para você
fazer o que eu disse."
"Então, por que não me
bate e acaba logo com isso." Ela disse sarcasticamente, embora o
pensamento repentino dele espancando-a, fez sua vagina formigar e ela
perguntou-se se poderia contar isso a ele.
"Isso seria muito fácil,
além de você gostar muito."
"Não, eu não gosto!”
empurrou o braço dele, “Isso é estúpido!"
"Mais uma palavra e
desabotoarei sua camisa." Ele olhou em seus olhos por um tempo. Com
certeza, pelo seu olhar, a ideia parecia boa e ele desejava que falasse
qualquer coisa. Então, se recusou a falar e dar-lhe mais um motivo para despi-la.
Em vez disso, sentou-se em
silêncio enquanto ele colocava seus papéis entre suas largas pernas abertas e
começou a trabalhar neles. Joe estava no meio do trabalho, quando se viu
perdido. Não conseguia se concentrar no trabalho, porque não conseguia parar de
olhar a boceta lisa de Demi. Tentou terminar, mas ela estava distraindo-o
malditamente deste modo, tudo o que mais queria fazer era deixar de lado o
trabalho e deslizar profundamente dentro dela.
Ela o observou e sorriu para si
mesma, sabendo o que havia de errado com ele. Para provar seu ponto de vista,
arqueou as costas um pouco, abrindo um pouco mais as pernas. Ele parou seu
trabalho, seus olhos fulminando sua carne macia e tentou não rir da reação
dele. Brincou com ele, fingindo que estava desconfortável em sua posição,
arqueando suas costas, tentando esticar a perna para o lado, mas quando passou
a mão sobre sua coxa como se estivesse doendo, ele não pode resistir. Pegou a
caneta e enfiou na sua vagina.
"Ei!" Ela se opôs,
"Esta caneta não está limpa!" afastou-se um pouco e ele colocou a
ponta da caneta na boca, em seguida, puxou-a para fora.
"Agora está." Disse,
deslizando a caneta de volta em sua vagina, fazendo-a mexer-se enquanto
escorregava mais a ponta por sua abertura. Depois de um minuto da caneta
bisbilhotando e seus dedos pressionando e aquecendo seu clitóris, ela sentiu
seu corpo começar a pegar fogo. Embora se sentisse divina, não era o
suficiente, precisava de mais e precisava rápido. Sabia o que fazer para
conseguir o que queria de Joe, olhou diretamente nos olhos dele e quando teve a
sua atenção falou.
"Bom trabalho de limpeza
da caneta, Jonas" disse, enquanto continuava olhando em seus olhos, em
seguida, começou a espalhar mais as pernas, "Mas e quanto a mim?"
perguntou e foi a gota d'água para ele.
"Serei mais do que feliz
em corrigir isto Princesa." Disse antes de afastar seu trabalho para o
lado, abaixando sua cabeça para banquetear entre as pernas dela. Ela jogou a
cabeça para trás e arqueou quando sentiu a língua dele entrar em contato com
sua pele aquecida.
A figura invisível estava
agachada do lado de fora da janela, franzindo a testa para as peripécias orais
que estavam acontecendo no escritório, fazendo-o mergulhar em uma fúria amarga.
Era o tipo mais brutal de ódio, em seguida, a raiva estava rasgando em suas
veias. Isto era algo que não seria facilmente esquecido, na verdade, isto
explodiria na cara de ambos. A prova iria forçá-los a acabar com sua união
repugnante e fazer-lhes pagar por suas traições.
"Eu quero que você venha
ao meu escritório na hora do almoço me mostrar seus seios." Joe disse,
dirigindo para a entrada privada do estacionamento no trabalho.
"Isso não vai
acontecer." Ela balançou a cabeça, em seguida, saiu de seu carro.
"É melhor acontecer."
Exigiu enquanto trancava seu carro.
"Não vai, você terá que
esperar até depois do trabalho." Disse enquanto ambos se aproximavam da
porta trancada que dava acesso ao prédio.
"Não posso esperar."
Disse já sentindo a irritação começar, enquanto abria a porta.
"Você não tem
escolha." Ela piscou e virou à esquerda, ainda insistindo em entrar no
edifício por diferentes pontos de entrada e uma vez lá dentro, tomavam caminhos
diferentes para o elevador, agindo como se nem sequer percebessem um ao outro. Joe
diante do elevador não conseguindo conter o sorriso quando Demi caminhou até
ficar ao lado dele, ignorando-o como todos os dias.
"Eu deveria agarrá-la e
beijá-la agora, na frente de todos na recepção." Deu um passo
aproximando-se dela, tentando conseguir uma reação. Ela permaneceu
perfeitamente imóvel, recusando-se a reconhecê-lo, sua cara de paisagem em
pleno vigor.
A porta do elevador se abriu e Mackenzie,
uma mulher que Joe conhecia bem, entrou. Deixou Demi entrar primeiro e depois
seguiu atrás dela, mantendo a cabeça baixa tentando não fazer contato visual
com Mackenzie e rezando para que ela não o notasse.
"Oh meu Deus! Jonas tinha
esperança de te ver" Mackenzie gritou: "Consegui um emprego na
recepção.” ela pulava com entusiasmo. Demi manteve os olhos sobre os números
intermitentes acima da porta do elevador, enquanto a menina eufórica continuava
a conversa incessantemente, "Lembra-se da manhã que você entrou no café?
Pois bem, depois disso, fiz um intervalo prolongado e eles me demitiram do
local. Bem, quando vim aqui para lhe contar sobre isso, vi um anúncio que o seu
escritório estava contratando no refeitório e disse ao homem que era uma amiga
sua, ele me deu o emprego na recepção, não é maravilhoso?"
"Aqui?" ele perguntou
com um olhar vazio em seu rosto.
"É claro que aqui bobo,
você não está animado?" Mackenzie estudou sua expressão por um momento,
“Espere um minuto, por favor, me diga que não esqueceu meu nome de novo, Jonas."
Sussurrou horrorizada, havia estado com ele uma dúzia de vezes e ele nunca
lembrava seu nome, mas tinha certeza de que depois de seu último encontro, se
lembraria dela.
"Me deu um branco, me
desculpe." Tentou cortar a conversa, mas Mackenzie não seria tão
facilmente descartada.
"Meu nome é Mackenzie,
lembra de mim, a única que pode fazer aquele truque com a garganta! Melhor
ainda, o que estará fazendo no almoço? Seria muito mais fácil te mostrar.”
"Estarei ocupado."
Respondeu à Mackenzie, já usando seu habitual desprezo, apenas sorriu.
"Vou almoçar com a minha noiva."
"Noiva? Oh certo, tudo bem
então.” estampou um grande sorriso falso, então pressionou o botão para o
elevador parar um andar acima “Este é o meu andar." Rapidamente saiu do
elevador, em seguida, virou-se dramaticamente para olhar para Joe, "Te
vejo em breve." Piscou antes de se virar e começou rebolar pelo corredor.
Pela primeira vez na vida, Joe
sentiu-se desconfortável com a sua aberta vida sexual. Já tinha estado em
inúmeras situações em que uma mulher com a qual transou, estava conversando com
uma mulher que atualmente estava transando e nunca o havia incomodado, nem um
pouco. Toda mulher com a qual havia estado sabia que ele não era nem um pouco
ciumento e se mostrasse quaisquer sinais de possessividade, não tinha nada a
ver com elas. Então não conseguia entender por que de repente estava inquieto
sobre uma ex-parceira sexual falando perto de Demi ou por que sentiu a
necessidade perversa de ver Demi com um pouco de ciúmes. Ela não estava
falando, mas não precisava, seu silêncio e o olhar condescendente em seu rosto
era suficiente para fazê-lo quebrar.
"Não a vejo há muito
tempo." Disse sentindo uma necessidade de se explicar, mas sem saber por
quê. "Não tinha ideia que ela estava trabalhando aqui." Ficou ali,
repleto de irritação enquanto ela calmamente se virou para ele com a
sobrancelha levantada.
"Não me importo, você faz
o que quiser e vou fazer o que quero." Franziu a testa enquanto virou-se
de volta para olhar os números.
"O que você quer dizer com
isso?" Perguntou, mas ela se recusou a responder. Estava furiosa consigo mesma
por sentir ciúme e se recusava a descer tão baixo a ponto de deixá-lo saber o
que estava sentindo. "O que você acha que quer dizer?"
A irritação de Joe cresceu com
a sua falta de resposta e vendo o elevador se aproximando do seu andar, apertou
o botão de parada e o elevador parou abruptamente.
"Qual é o problema com
você?" Ela finalmente perdeu a compostura.
"O que você quer dizer com
isso 'vai fazer o que quiser'?" Ele exigiu e ela olhou para ele, segurando
as mãos firmemente apertadas em seu quadril, para que não batesse nele.
"Acho que nunca a deixarei ir e fazer o que quiser, nunca permitirei que
você foda com alguém além de mim.”
"Como assim, você pode
fazer sexo com quem quiser, mas eu não posso? Não penso desta maneira."
Ela ficou parada, quando ele se aproximou dela.
"Não tenho nenhuma
intenção de ter relações sexuais com ninguém além de você e não se esqueça que
ainda está sob contrato.”
"Não por muito mais
tempo." Sorriu sadicamente, observando seu rosto se contorcer com raiva. O
telefone de emergência tocou em cima da hora e ela o agarrou. “Sim, está tudo
bem”, falou com o guarda de segurança do outro lado da linha, "está
funcionando agora.” Desligou o telefone logo em seguida, Joe olhou diretamente
em seus olhos enquanto ela acionava o botão, forçando o elevador a prosseguir
viagem.
"Você não quer jogar este
jogo comigo Princesa." Alertou-a.
"Talvez eu queira."
Ela levantou a sobrancelha.
"Estou avisando, não tente
fazer isso. Nada de beijos, não toque em ninguém além de mim nem porra nenhuma!"
Ele agarrou o botão da frente da sua camisa, puxando-a mais perto dele,
"Se você até mesmo olhar para outro homem muito fixamente, farei se
arrepender.” Sussurrou, antes de levemente morder seu lábio inferior. Ela
afastou-se um pouco antes das portas se abrirem, com o rosto corado, então ele
casualmente saiu do elevador como se nada tivesse acontecido.
Ela deveria saber, após seu
pequeno desentendimento no elevador, que Joe exigiria que fosse ao seu
escritório na hora do almoço. Queria dizer-lhe para se ferrar e se fossem
circunstâncias normais, faria exatamente isso, mas estava contratualmente
obrigada a fazer o que ele exigia. Então engoliu o orgulho e calmamente se
dirigiu ao se escritório. Para chegar até lá, havia dois caminhos, podia
demorar, normalmente optava pelo caminho mais longo, sendo que a maioria das
pessoas não o utilizava. Estava brava o suficiente para não perceber a pessoa
de pé nas sombras parada ao seu lado, observando-a tentando despreocupadamente
esgueirar-se em seu escritório.
"O que você quer?" Demi
virou-se para Joe quando se aproximou de sua mesa. "Falei que estava
ocupada."
"Você nunca estará ocupada
demais para mim." Disse ele e ela revirou os olhos. "Agora tire a
blusa e venha sentar no meu colo."
"Acho que você teria mais
chances em conseguir que Mackenzie se sentasse em seu colo."
"Quem?" perguntou.
"A menina do elevador
nesta manhã, sabe a especialista em garganta?" Zombou, em seguida,
virando-se e caminhando em direção à porta.
"Se você tocar nesta
maçaneta vou te foder duro por trás pelo restante do nosso horário de
almoço!" ameaçou e as palavras provocaram faíscas de calor através de sua
boceta, obrigando-a a dar mais um passo em direção à porta. Precisava fugir
dele, antes que o obrigasse a seguir com a ameaça tentadora. "Por favor,
abra a porta." Sorriu sadicamente, desejando que ela fizesse, então
poderia dobrá-la sobre a mesa e tê-la do seu modo. Demi afastou-se da porta e
caminhou até ele, colocando as mãos nos quadris.
"Não quero mais mostrar
meus seios." Fez beicinho.
"Não me importo com o que
você quer."
"Seja razoável Joe! Por
que está me incomodando quando tem uma mulher perfeitamente boa, que gostaria
de mostrar-lhe os seios?” Tentou argumentar com ele, sendo cautelosa para não
parecer ciumenta. "E pelo que vi, a senhorita Mackenzie estaria disposta a
fazer qualquer coisa que você queira.”
"Por que eu iria querê-la
quando posso ter você?"
"Porque ela está mais do
que disposta."
"Mas ela nunca poderia se
comparar a você."
"Então não nos compare, só
transe com ela." Disse se recusando a deixar que suas palavras a
afetassem.
"Não quero estar dentro de
ninguém além de você." Admitiu com uma sinceridade que a forçou se
aproximar dele. Ele se levantou de sua cadeira e deu um passo à frente, com a
mão em seu rosto, ”Por favor, deixe-me vê-la." Sussurrou antes de beijar
levemente seus lábios.
Demi sentiu uma estranha
conexão com ele naquele momento, como se houvesse algum produto químico
magnético correndo por suas veias, que a atraía mais próxima à ele.
"Não, deixe-me vê-lo
primeiro."
"Claro." Ele sorriu
enquanto abria a sua calça e puxou sua ereção em tempo recorde. "Agora me
mostre os seus."
"Tudo bem." Ela
sussurrou baixinho e então começou a desabotoar a camisa. Joe pegou-a no colo e
sentou-se em sua cadeira colocando-a de lado. Depois que ela terminou, tirou o
blazer e a camisa dos seus ombros, em seguida, deslizou as alças de sutiã para
baixo, enquanto afastava o material para longe de seus seios.
"Ninguém jamais poderá se
comparar a você Princesa." Sussurrou enquanto inclinava-se para beijar
seus lábios, sua mão acariciando seus seios nus.
Muito tempo depois de seu
encontro com Joe na hora do almoço, Demi estava ocupada terminando alguns
papéis quando sua secretária anunciou que Liam estava lá para vê-la.
"Jonas." Acenou com a
cabeça, com uma expressão forçadamente calma.
"Srta. Lovato." Disse
formalmente e, para surpresa de Demi se sentou na cadeira em frente à mesa
dela, “Tem sido difícil conseguir um momento a sós com você, parece que meu irmão
decidiu levar as instruções de meu pai a sério.”
"E quais são as
instruções?" perguntou.
"Acabar com a briga entre
vocês dois."
"É um esforço
conjunto." Ela não tinha certeza por que havia divulgado a informação e
percebeu o choque no rosto de Liam. Viu quando ele rapidamente controlou suas
emoções e tentou sorrir.
"Isso é inteligente, mas
tenha cuidado."
"Estou sempre
alerta."
"Joe está ganhando, se
continuar assim, vai tornar-se sócio." Ele se levantou da cadeira como um
verdadeiro Jonas, "Não deixe suas sutilezas distraí-la, você tem
trabalhado muito duro para perder para ele agora." Tão logo terminou de
falar, saiu e deixou seu escritório, fechando a porta silenciosamente.
Demi não era boba, sabia que Liam
não se importava com quem ganhasse, desde que não fosse Joe. Liam agia
sorrateiramente e era excessivamente calculista e ela estava começando a
confiar nele cada vez menos.
Joe e Demi sentaram-se à mesa
de ferro redonda sobre a grande varanda suspensa fora de seu quarto. Demi tinha
tirado as roupas de trabalho e agora estava vestindo um vestido tubinho cor
limão que abraçavam suas curvas sensualmente e deixou Joe louco. Ela queria
jantar na varanda lateral, ele concordou que era uma boa ideia e havia uma
grande bandeja de comida sobre a mesa.
Foi uma semana louca para ela
até agora e seus nervos estavam no limite. Seu estômago ainda estava dando nós
e era incapaz de comer muito, então se recostou na cadeira, bebendo vinho
tinto. Joe, por outro lado, parecia completamente à vontade, estava em seu
segundo prato de comida e parecia que iria para o terceiro. Ela sentiu-se
começar a relaxar enquanto ouvia a batida suave da canção no rádio, tentando
não pensar no fato de que poderia perder a posição que mais desejava. Quando Joe
finalmente terminou de comer, encheu uma taça grande de vinho e virou-se para
ela, seus olhos de repente estavam frios.
"Você vai me contar porque
Liam foi ao seu escritório hoje?" perguntou.
"Quem sabe."
"Por que ele foi até
lá?" Tinha visto seu irmão deixar seu escritório e estava consumido de
fúria desde então, sabia do que seu irmão era capaz e não estava confortável
com ele ao redor de Demi.
"Ele percebeu que estamos
nos relacionando melhor", ela tomou outro gole do vinho gelado, a conversa
com Liam a tinha deixado desconfortável.
"Percebeu?"
"Sim, ele acredita que
você aceitou o conselho do seu pai sobre ter uma trégua entre nós. Disse-me que
foi uma decisão sábia, mas para ser cuidadosa.”
"Cuidadosa com o
quê?"
"Com você, disse que você
está ganhando a posição." Ela admitiu.
"E o que você acha?"
"Acho que seu irmão é
muito sorrateiro."
"Ele sempre foi." Joe
admitiu.
"Você deve ter cuidado com
ele."
"Sempre tenho."
Inclinou-se e puxou a cadeira dela para mais próximo à ele, "mas quero que
tenha cuidado e tente evitar ao máximo o contato com ele.”
"Concordo, embora ache que
ele está certo em uma coisa, estou distraída e preciso lutar mais se quiser ser
sócia."
"Como é que você pretende
lutar mais?"
"Sempre poderia trabalhar
mais ou poderia tentar levá-lo para o meu estado de distração, apenas para
igualar o jogo.”
"Demi, você tem me
distraído de todos os meus deveres por mais de três anos."
"Você está confundindo
distração com irritação."
"Não, não estou, você me
irrita também, mas me distrai, acima de tudo. Todas as vezes que nós
discutíamos, não conseguia deixar de despi-la mentalmente e quando não
estávamos discutindo, ficava imaginando o que estava sob aqueles ternos
horríveis. Também queria saber se você era tão feroz na cama como você era na
sua vida diária.”
"Sério?" Zombou
incrédula, "Tudo o que eu conseguia pensar era em colocar arsênico no seu
café."
"Pensei sobre isso também,
mas a maior parte do tempo, pensava em te foder."
"E agora que você fez
isso?"
"Você excedeu todas as
minhas expectativas e estou ainda mais distraído por isso. Não me admira que o
meu irmão percebeu, não há nenhuma maneira que eu possa agir como se te odiasse
agora."
"Bem, acho que você
deveria tentar."
"Por que eu faria
isso?"
"Porque nós estamos agindo
demasiadamente óbvios, acho que devemos organizar uma falsa briga ou algum tipo
de discussão”, sugeriu encolhendo os ombros. Joe apenas olhou para ela por um
momento, nem um pouco interessado na ideia.
"Não." Ele se opôs.
"Acho que deveríamos, faz
sentido, ninguém vai suspeitar de nada."
"Não, isto está fora de
questão." Disse.
"Joe, seja razoável e só
pense nisso por um minuto."
"Cansei de brigar com você
por agora! Confie em mim Demi, estaremos brigando novamente em breve, deixe-me
aproveitar isso enquanto posso.”
"Não acho que vamos brigar
novamente."
"Vamos."
"Estava pensando que as
coisas seriam mais fáceis para nós no trabalho após o contrato."
"Nada vai ser fácil entre
nós e agora vai ser pior do que foi antes." Falou com uma honestidade que
era inquietante para ela.
"Não tem que ser pior,
podemos chegar a algum tipo de trégua, né?"
"Só se a trégua significar
que continuaremos a transar."
"De jeito nenhum que posso
fazer isso!"
“Não tem jeito de que eu possa
deixar de querer você; manter minhas mãos longe de você irá me deixar vazio."
estendeu sua mão para pegar a frente do vestido dela, puxando-a mais perto até
que estivesse na borda de seu assento. "E ainda não dei nenhuma garantia
de que não vou tentar algo com você.”
"É melhor não, uma vez que
o contato terminar, acabou."
"E como é que você está
pensando em me fazer parar?" ele puxou para baixo a frente de seu vestido,
observando os seios saltarem com a força.
"Não sei." Sussurrou,
sabendo que seria um dilema.
"Você ainda vai querer me
parar?" perguntou inclinando para mais perto dela, seus lábios a
centímetros dos dela. Demi olhou para seus lábios por um momento, sentindo-se
atraída por eles.
"Não sei." Suas
palavras ofegantes eram quase um grito suave. Joe sorriu antes de capturar a
sua boca e deixou-a sem sentidos com um beijo apaixonado. Ele queria expressar
o que suas palavras não podiam e sabia que até o final daquele beijo mostraria
exatamente como se sentia. Afastou-se olhando para ela que estava ofegante
diante dele, então, sem nenhuma palavra ela pulou da cadeira e montou seu colo,
segurando sua cabeça continuando aquele beijo.
"Nós deveríamos ter ligado
avisando que ficaríamos em casa hoje." Joe franziu a testa, depois de uma
noite incrível com Demi, trabalho era o último lugar que ele queria ir nesta
manhã.
"Bem, estamos aqui agora,
então vamos acabar logo com isso." Ela entendeu a frustração dele, estava
exausta demais. Ficaram acordados até as primeiras horas da manhã e também
poderia desfrutar de mais algumas horas de sono.
"Deixe-me tocá-la
rapidinho." Joe soltou o cinto de segurança.
"Estamos no estacionamento
do nosso trabalho, de jeito nenhum!"
"Mas você sabe que ninguém
nunca vai nos ver aqui." Disse, olhando ao redor pelo estacionamento.
"Não." Sussurrou, mas
inclinou-se para beijá-lo, o que o surpreendeu muito. "Se você esperar até
chegar em casa, terei certeza que será dez vezes melhor."
"Não poderia ficar melhor
do que já é."
"Nem mesmo se eu estiver
um pouco mais ousada?"
"Você nunca será tão
ousada."
"Eu poderia ser."
Encolheu os ombros. Joe sentiu a pré-ejaculação começar a infiltrar-se a partir
de sua ereção com apenas o pensamento dela estar mais ousada e disposta com o
sexo. "Talvez você devesse esperar para ver."
"Essa é provavelmente a
única coisa neste mundo que estaria disposto a esperar." Falou honestamente.
"Bom, então está
resolvido." Ela o beijou novamente, deslizando a mão pelo seu peito, não
muito certa do que estava por vir e incapaz de compreender o que estava
sentindo, decidiu apenas deixar fluir. "Vejo você lá em cima."
Terminou, então saiu do carro.
Joe segurou seu pau, enquanto
observava sua bunda exuberante balançar para um lado e outro a cada passo que
dava.
Joe tinha decidido que seria
melhor fazer uma viagem até o café mais próximo na esquina, precisava de um
pouco de tempo para concentrar-se antes de entrar no escritório. Da maneira
como estava se sentindo agora, iria, sem dúvida, arrastar Demi em seu
escritório e tê-la da sua maneira, até que se sentisse um pouco melhor. Fazer
isso só iria destruir a noite maravilhosa que ela havia planejado para eles.
Queria que ela quisesse, queria que ela abertamente se divertisse e
participasse.
"Bom dia, Jonas." Ele
se virou para ver a mulher que parecia conhecê-lo, “Sou eu, Sally, lembra-se do
piquenique no ano passado?”
"Claro, como você está?"
Perguntou.
"Muito melhor agora que
você está aqui." Deu um passo se aproximando, "Você está ocupado
agora? Talvez pudéssemos ir a algum lugar e conversar." Suas palavras
estavam cheias de insinuações.
"Não, estou atrasado para
o trabalho." Ele pegou sua xícara de café, assentiu e saiu. Voltou para
seu escritório, com sua mente tão concentrada em Demi que estava alheio a tudo
ao seu redor. No momento em que passou pela porta, sua secretária, Sra. Cooke
correu até ele.
"Seu pai já ligou umas
trinta vezes atrás de você."
"Tem alguma coisa
errada?"
"Não sei, mas disse que
era urgente, que precisava falar com você e mandasse vê-lo imediatamente.”
"Tudo bem", ele
passou com sua pasta e sua xícara de café pela sua secretária. "Obrigado
Sra. Cooke." Disse antes de ir direto para o escritório de seu pai.
Paul sentou-se em sua mesa, as
mãos cruzadas em cima de um envelope grosso que estava a sua espera quando
chegou para trabalhar nesta manhã. Já havia encontrado alguns pacotes de
aparência semelhante recentemente, todos anônimos. Sabia o que era antes mesmo
de abrir, no ano passado as aventuras de seu filho Joe tinham sido filmadas e
sempre conseguiam encontrar o caminho para a mesa de Paul. Não ficou surpreso
ao receber um novo pacote e definitivamente não se surpreendeu ao ver que Joe
era incapaz de manter sua promessa de não fazer sexo nas dependências da
empresa, que com toda a honestidade, ele esperava muito. Tinha certeza de que
seu filho havia tentado manter sua promessa, mas, infelizmente, a libido de Joe
tinha controle sobre o seu cérebro e bom senso na maior parte do tempo.
No entanto, o que surpreendeu Paul
era a atual parceira de Joe nestas novas fotos.
Chegou a pensar na Srta. Lovato
como a filha que nunca teve, mas que sempre quisera. Ela era forte, competitiva
e incrivelmente inteligente, o tipo de filha que qualquer pai se sentiria
orgulhoso. A menina era uma força a ser reconhecida e ele viu isso e muitas
outras coisas boas que viriam em seu futuro. Paul treinou a garota
pessoalmente, desde que ela começou no escritório, ensinou-lhe coisas que só
iria ensinar a um membro da família, se recusava a perder uma funcionária tão
valiosa assim, alguém que considerava da família.
Infelizmente, nada dura com Joe,
ele nunca fora capaz de se comprometer em qualquer relacionamento e sempre
terminava da mesma maneira. Paul tinha visto em primeira mão os danos que seu
filho era capaz de fazer quando se encontrava com o sexo oposto, havia
testemunhado inúmeras mulheres implorando aos pés de Joe, recusando-se a perder
isso e aceitar a separação, que ele insensivelmente exigia. Paul havia
testemunhado várias mulheres desgostosas num nível que poderia ser considerado
desumano e não era algo que desejava para Demi, de jeito nenhum.
No entanto, a história sempre
se repetia com seu filho, o que significava que tudo o que havia entre Joe e Demi,
inevitavelmente, tinha que acabar. Paul só podia rezar para que ela fosse
inteligente o suficiente em manter seu juízo e não deixar que seus sentimentos
por Joe arruinassem seu bom senso. Sabia que teria que lidar com essa situação
com muito cuidado, não desejava envergonhá-la mais do que as circunstâncias em
si fariam. Podia esperar para descobrir os detalhes específicos do seu
relacionamento, agora precisava se concentrar sobre a identidade do culpado por
trás das filmagens.
Paul sentiu a bile subir pela
garganta apenas com o pensamento deles estarem sendo seguidos secretamente.
Estavam completamente inconscientes que havia alguém à espreita nas sombras,
esperando para pegá-los cometendo um erro, em seguida, explorá-los por isso.
Neste ponto, todo mundo era suspeito, mesmo seu próprio filho Liam, que tinha
mais a ganhar se Joe falhasse.
Para ser honesto, possuía um
escritório cheio de potenciais suspeitos e uma abundância de provas
circunstanciais, mas nada concreto o suficiente para até mesmo ter uma pista.
Seria difícil encontrar o culpado, considerando o extenso histórico de Joe com
as mulheres e a trilha de corações partidos.
Sem mencionar a própria atitude
condescendente e arrogante com que Joe tinha tratado várias pessoas ao longo do
caminho.
É, literalmente, poderia ser
qualquer um.
Com toda a honestidade, Paul
estava com mais com raiva de si mesmo por não levá-la mais a sério quando teve
a primeira evidência apresentada contra seu filho. Deveria suspeitar de que não
fosse apenas mais uma mulher desprezada tentando voltar para ele e começado a
investigar imediatamente.
Paul sentiu outro calafrio
subir por suas costas com o pensamento de algum predador desconhecido à
espreita do lado de fora do escritório do seu filho, fotografando-o com Demi
enquanto eles estavam numa situação comprometedora. Estava debatendo o próximo
plano de ação quando Joe invadiu o seu escritório, em sua forma usual, batendo
a porta atrás de si.
"O que está
acontecendo?" Joe perguntou quando se sentou na cadeira do lado oposto de
seu pai à mesa.
"Recebi outro envelope,
esta manhã." Paul disse enquanto deslizava o envelope pela grande mesa de
mogno.
"O que é isso?"
Perguntou olhando para o pacote como se fosse uma cobra enrolada sobre a grama.
"O que você acha?"
"Isso não é
possível!" disse ele, irritado.
"Olhe as fotos, Joe."
"Se estas são imagens
minhas tendo relações sexuais com uma garota aleatória, então são fotos
antigas, de antes do nosso acordo.” Seu pai somente olhava para ele, então Joe
agarrou o envelope e retirou as imagens.
Teve problemas para manter sua
expressão em branco quando a imagem foi totalmente revelada a ele.
Foi na outra noite, em seu
escritório, após a reunião com seu pai. Demi estava em sua mesa, a saia
levantada e ele com a cabeça entre as pernas dela. Ela estava de costas, por
isso era difícil ver quem era, mas ele sabia. Tentou pensar no nome de alguma
mulher aleatória que o pudessem ajudar. "Ah, esqueci, era apenas uma
garota aleatória que conheci há um tempo." Ele começou a mentir, "Não
me lembro o nome dela." Joe parou imediatamente de falar quando retirou a
próxima foto. Seu coração caiu, sentiu um profundo senso de vergonha atingi-lo,
bem como uma profunda raiva. Se havia alguma dúvida da identidade da sua
parceira na primeira imagem, a próxima série de fotos esclarecia tudo, deixando
sua identidade totalmente clara. Demi estava em cima da mesa, em algum momento,
naquela noite, com a cabeça jogada para trás, com o rosto mais do que visível.
Estava grato que não a tinha despido completamente e não havia nada exposto na
imagem.
"PORRA!" Um grito que
Paul não esperava. Presumiu que Joe iria reagir da mesma forma não solidária de
sempre, por isso foi uma surpresa testemunhar esta reação. "Filho da
puta!" bateu com o punho na mesa de seu pai. "Quem mandou isso?"
"Seu palpite é tão bom
quanto o meu." respondeu Paul, contente de ver que seu filho estava,
finalmente, levando isso a sério.
"Assumo toda a culpa por
isso, não é culpa dela e não quero que ela fique em apuros por isso.” Olhou
para o seu pai, que estava ainda mais surpreso agora, do que um momento atrás.
Quem era esse homem que estava diante dele? Certamente não o egoísta e
competitivo filho, não poderia ser Joe defendendo uma mulher com quem tinha
transado? "Farei o que tiver que fazer, me puna, não a ela."
"Ninguém está sendo punido
por nada, meu filho." Disse suprimindo um sorriso enquanto se perguntava o
que tinha provocado esta mudança tão significativa em seu filho. "O que
você e Srta. Lovato fazem com seu tempo não é do meu interesse, além disso, ela
foi punida o suficiente com estas imagens, você não concorda?" olhou para
o filho e Joe sabia pelo olhar em seu rosto que seu pai estava descontente com
o que estava fazendo com a Srta. Lovato.
Sabia o que seu pai sentia por
ela, tinha mais respeito por Demi, do que tinha pelos seus filhos, ela era como
um de seus filhos acolhidos, como Gavin Grant, Sampson Gold e até mesmo Lila
Strain, até certo ponto, bem como o resto dos advogados em seu escritório a
quem Paul tinha acolhido sob sua asa em um ponto ou outro pela sua carreira.
"Sim, concordo." Disse
com uma tristeza, uma emoção que não tinha demonstrado desde a infância.
"Talvez seja hora de
entrar em contato com as autoridades?" Paul perguntou sem saber como seu
filho pensava em lidar com a situação.
"Não, nada de
polícia." Negou com a cabeça, "Se formos à polícia teria que mostrar
as fotos."
"Quando foi que você se
preocupou antes?" perguntou, sabendo que o filho era capaz de lançar as
fotos numa lixeira pública, com o tanto que se importava.
"Não estou preocupado
somente por mim, Demi não poderia lidar com isso. Como você já sabe, ela é
extremamente reservada sobre tudo isso, mais especialmente neste tipo de
relacionamento. Ficará apavorada se souber que alguém estava fora do meu
escritório nos observando. E depois, vai embora, mesmo que seja eu a lhe dizer
que alguém tirou fotos de nós e enviou para você. Ela prefere morrer, a deixar
os outros saberem o que estamos fazendo.” Completou e Paul somente olhou para
filho durante um momento, surpreso por ele ter usado seu primeiro nome e que
realmente parecia se importar com ela.
"E o que exatamente vocês
estão fazendo?" Perguntou Paul obviamente preocupado.
"Seu palpite é tão bom
quanto o meu." Respondeu, não querendo discutir o assunto. Não esclareceu
o que estava fazendo mais do que seu pai faria e ele certamente não poderia
explicar o contrato.
"Pensei que vocês dois se
odiavam."
"Nós nos odiávamos."
"Então, quando aquele ódio
desapareceu?"
"Nas últimas
semanas." Disse ele e Paul acreditou, tinha notado a mudança entre os dois
nas últimas semanas, já não batalhavam verbalmente de igual para igual no meio
da sala de descanso, eles pareciam estar evitando um ao outro.
Paul tinha realmente acreditado
que seu filho tinha aceitado seu conselho e estava tentando entender-se com a
sua rival, mas mal sabia o quão bem eles estavam se dando.
"Joe, nunca me meti em
seus negócios pessoais, mas você sabe a Srta. Lovato é um membro respeitado
deste escritório, odiaria vê-la sendo maltratada por alguém, especialmente pelo
meu próprio filho. Vi o que você pode fazer Joe, não desejo isso para ela.”
"Nem eu", disse
honestamente.
"Talvez seja melhor parar
antes que isso fique sério demais."
"É tarde demais para
isso." Disse, os lábios se contraindo.
"Certo." Paul
assentiu enquanto olhava nos olhos de Joe, vendo o que ele estava tentando
esconder e descobrir se ele realmente se importava com ela. "Terei Fritz
cuidando disso."
"Perfeito." Joe concordou.
Fritz era um gênio quando se tratava de entender uma mente criminosa. Joe olhou
para as fotos, percebendo o quão bonito eles eram juntos. Sentiu uma súbita
onda de raiva que um estranho, algum cretino disfarçado que estava com muito
medo de mostrar a sua cara, poderia interferir em seu belo momento e explorá-lo
tão facilmente. Colocou as fotos no envelope, em seguida, levantou-se da
cadeira, olhando para seu pai: "Estou disposto a fazer o que você achar
necessário para protegê-la disso.” Disse antes de sair do escritório de seu
pai.
Paul ficou sentado em sua
cadeira, suas sobrancelhas erguidas em espanto. Poderia ser? Era possível?
Nunca em seus sonhos mais loucos pensou que seu filho fosse ainda capaz de
sentir emoção. Temia que Joe acabasse como seu avô, festejando até o último dia
na Terra, sozinho, exceto por um
grupo de mulheres interesseiras
que o cercavam. Algumas delas tinham até tentado roubá-lo logo após a sua
morte. Paul nunca desejou isso para si ou para um de seus filhos.
Já era ruim o suficiente, seu
filho mais velho estar preso num casamento sem amor com uma mulher que o
desprezava e tornava sua vida um inferno. Os únicos que estavam felizes com
esta união eram sua esposa e a mãe da sua nora, uma vez que elas eram amigas
íntimas.
Demi estava relaxando, pensando
sobre o que ela se permitiria fazer a noite, quando sua secretária informou que
Joseph Jonas queria vê-la imediatamente. Estava furiosa com ele quebrando seus
planos, porque agora que a chamou no seu escritório, não tentaria ser mais
ousada ou expressiva com ele. Droga, Joe e sua falta de autocontrole,
amaldiçoou sob sua respiração até que chegou ao seu escritório, entrou em
seguida, caminhando até ficar em frente a sua mesa.
"Pensei que tínhamos um
acordo Joe." Franziu a testa decepcionada.
"Preciso que você se sente
por um minuto." Apontou para a cadeira próxima a ele.
"O que há de errado?"
Perguntou enquanto se sentava na cadeira de frente para ele, percebendo
instantaneamente que algo não estava certo.
"Alguém estava nos observando
na outra noite."
"Observando-nos a fazer o
quê?"
"Viram-me er... debaixo de
você."
"Sim certo" seu
sorriso era sincero, "se isso é uma piada ou algo assim, não é
engraçado."
"Não estou brincando
Princesa, tiraram fotos de nós." Entregou-lhe o envelope. Ela pegou,
olhando-o de forma estranha.
"O que é isso?"
"Nós." Disse e
observou-a enquanto olhava no interior, em seguida, chegou e tirou as fotos.
Todas de uma vez, suas sobrancelhas se levantaram, sua boca caiu enquanto
inalava num suspiro profundo, suas mãos imediatamente começaram a tremer.
"Onde você conseguiu
isso?" Sussurrou.
"Alguém deixou esse
envelope na mesa do meu pai."
"Oh, Deus, não!"
Suspirou. Nunca teve tanta vontade de chorar em toda a sua vida, seus pulmões
sentiram-se comprimidos enquanto ele lhe olhava e pedia para que respirasse
profundamente. "Quem fez isso?"
"Não tenho a mínima
ideia."
"Como, como eles..."
ela não pôde terminar a frase, sentiu faltar o ar.
"Quem quer que fosse,
estava fora do meu escritório e tirou fotos através de uma pequena abertura na
cortina.” Respondeu, olhando-a começar a lutar por ar. Imediatamente se
levantou de sua cadeira e se ajoelhou aos seus pés.
"E…eu" ela gaguejou,
tentando respirar, os pulmões comprimidos, como se uma grande mão tivesse
entrado por sua garganta e estivesse apertando seus pulmões.
"Respire fundo
comigo" ele instruiu, mas ela continuou a suspirar "vamos lá, inale
uma respiração profunda." Suas palavras eram diretas, mas suaves enquanto
deslizava o braço por trás do pescoço dela e o outro em seu peito.
"Eu n-na..."
"Pare de tentar falar,
olhe para mim", agarrou seu rosto, "preciso que você respire
baby." Passou a mão sobre o peito: "Não vou deixar nada acontecer com
você, prometo." Disse e ela finalmente respirou profundamente.
Segurando-a com força,
ajudando-a a normalizar sua respiração deixando sob controle, em seguida,
sentou-se em sua cadeira, segurando-a perto dele.
"Eu vou te levar para
casa." Disse.
"De jeito nenhum!"
"Por favor, não discuta
comigo sobre isso." Disse enquanto a ajudava se levantar.
"Quero tomar um longo
banho quente." Disse ela caminhando em direção ao banheiro principal no
primeiro andar, o ambiente foi projetado para se parecer com um banheiro ao ar
livre, com muitas plantas e uma grande janela que se estendia por quase todo o
telhado, ajudando a aumentar o efeito de banheiro externo. A banheira
subterrânea era grande o suficiente para acomodar até cinco pessoas. No momento
em que a porta se fechou atrás dela, começou a tirar suas roupas enquanto Joe
sentou-se no sofá observando-a.
"Não posso acreditar que
isso está acontecendo." Ela disse enquanto colocava as roupas no cesto de
roupa suja "Não posso acreditar que alguém estava nos observando, me sinto
tão violada." Caminhou em direção a ele ciente do que sua nudez estava
provocando.
"Não ligo nenhum pouco, se
alguém está me observando, mas odeio o pensamento deles assistindo você."
Inclinou-se e beijou seu seio.
"Por que você está
vestido?" Ela perguntou: "Pensei que íamos tomar banho?"
"Nós vamos." Disse e
rapidamente tirou a roupa enquanto ela entrava na banheira. Uma vez que ele
estava na água, puxou-a para mais perto e ela deitou a cabeça em seu ombro, de
repente sentiu-se sobrecarregado por tudo o que tinha acontecido.
"Acabou, minha carreira
está encerrada!" Ela fechou os olhos, lutando contra as lágrimas que
ameaçavam escapar.
"Não, não está." Ele
carinhosamente passou a grande mão pelas suas costas.
"Meu chefe tem fotos do
meu colega fazendo sexo oral em mim!" Sentou-se e olhou para ele,
"Digo com certeza que a minha carreira no escritório de advocacia Jonas
foi pelo no vaso sanitário."
"Meu chefe tem filmes
suficiente meus tendo relações sexuais para abrir uma empresa de filmes
pornográficos." Sorriu com sua mão acariciando seu braço. "Não se
preocupe."
"Não posso acreditar que
depois de tudo isso, invadir seu escritório, todo esse tempo que passei em um
contrato para evitar perder meu trabalho e ainda assim perderei no final! Que
desfecho infeliz!"
"Você não vai perder seu
emprego."
"Sim, eu vou!" Ela
retrucou: "Relacionar-se com alguém do escritório Joe, é contra a política
da empresa e assinei um termo dizendo que não faria isso!”
"Não se preocupe."
Tentou acalmá-la, vendo-a ficar histérica. "Resolverei isto."
"Como?"
"Meu pai foi muito
específico quando disse que a sua posição na nossa empresa era muito valiosa
para que isso a prejudicasse, estava mais preocupado com você querer sair.”
"Eu nunca sairia",
disse se sentindo horrível pelo que tinha feito, "seu pai deve estar
desapontado."
"Ele não está decepcionado
com você, apesar de que ele poderia ter ficado com raiva de mim por permitir
que isso acontecesse."
"Mas isso foi culpa minha,
não sua, tentei garantir que nunca fosse ganhar essa posição, você apenas
retaliou contra a minha estupidez, mas me colocou nessa situação, bem como
você. Gostaria de não ter invadido o seu escritório.”
"Estou tão feliz que você
fez isso." Disse e desta vez não estava sendo sarcástico e nem rancoroso,
"Amo saber que você é assim, você não é como qualquer outra mulher que já
conheci, estou feliz que finalmente conseguimos nos conhecer realmente. Você
merece meu respeito e jamais o perderá.” Terminou e ela sorriu antes de beijar
seus lábios, em seguida, voltando-se para encará-lo enquanto subia nele.
"Talvez quando o contrato
terminar não vou te odiar tanto." Ela levemente beijou seus lábios antes
de se afastar, "Talvez a gente não tenha que ser inimigos depois de
tudo."
"Acho que não poderia ser
seu inimigo novamente." Ele a puxou e aprofundou o beijo, deslizando a mão
entre as coxas.
Graças a Joe, Demi estava mais
de meia hora atrasada para o trabalho, correu pelo edifício em direção ao
elevador. Joe, entretanto, parou na cafeteria no lobby antes mesmo de se
aventurar a seguir até o seu escritório.
Demi utilizou o caminho mais
curto até a sua sala, mas não podia deixar de sentir uma estranha intensidade
ao seu redor. Olhou pelo andar e viu alguns poucos funcionários olhando para
ela. Algumas secretárias também estavam olhando-a, sussurrando por trás de suas
mãos com os olhos focados nela. Demi seguiu para seu escritório, apesar do caos
que a rodeava, estava se perguntando o que diabos estava acontecendo enquanto
rezava que ela não fosse o assunto.
Estava entrando em seu
escritório quando sua secretária entregou-lhe uma grande xícara de café, com
açúcar extra e muito creme do jeito Demi adorava.
"Obrigado Srta. Styles,
você é uma dádiva de Deus." Demi bebeu um pouco antes de entrar em seu
escritório, sua secretária obedientemente seguiu atrás dela.
"Você vai precisar dela,
tem esse compromisso com a promotoria em trinta minutos e você sabe o quão
demorado pode ser.”
"Merda!" sussurrou,
algo que raramente fazia no trabalho, “Esqueci totalmente dessa reunião
hoje." correu e pegou tudo o que precisava para o encontro, em seguida,
saiu de seu escritório. "Você tem alguma ideia do que está acontecendo?
Quando cheguei todo mundo estava agindo estranhamente.”
"Notei isso também, todos
no andar estão estranhamente quietos, não pude perguntar a ninguém o que estava
acontecendo”, encolheu os ombros, "mas você sabe que se eu ouvir alguma
coisa, te contarei imediatamente."
"Obrigada mais uma
vez." Demi disse antes de sair para sua reunião.
Maite Montage, secretária leal
de Paul tinha acabado de entrar no refeitório, quando percebeu algumas das
secretárias mais jovens segurando alguma coisa, com os olhos arregalados
enquanto conversavam entre si. Fosse o que fosse parecia importante para elas,
assim Maite, em sua forma usual se aproximou para ver o que estavam
cochichando. Adele tentou esconder o papel atrás das costas, mas Maite pegou,
deu uma olhada e quase engasgou.
"Onde você conseguiu esse
lixo?" Virou-se para as secretárias.
"Estava aqui em cima da
mesa." Adele respondeu com uma careta e Maite virou-se saindo da sala.
"Oh merda!" Adele
disse alarmada.
"Oh merda mesmo."
Reese zombou afastando-se de Adele.
"Jonas?" Maite abriu
a porta para vê-lo sentado atrás de sua grande mesa.
"Entre, Maite."
Sorriu, grato por uma secretária tão leal. Era uma alegria ter Maite por perto,
não se aborrecia por qualquer coisa e não tinha medo de falar o que pensava,
uma qualidade que ele valorizava.
"Alguém deixou isso no
refeitório." Ela colocou uma foto impressa em preto e branco em sua mesa
com Demi e Joe e o nome deles em negrito escrito na parte inferior. "As
secretárias estavam realmente passando por aí quando peguei.”
"Obrigado, Joe me alertou
sobre isso mesmo" ele se sentia um pouco mal mentindo, sendo que ela era
uma mulher muito honesta, mas tinha que proteger seu filho, "é uma
ex-namorada que guardou um rancor mesquinho e que por acaso se parece com a
Srta. Lovato. Está tentando de tudo para prejudicá-lo, tentando fazer ele ser
demitido devido a política de não confraternização da empresa.”
"Sei que tinha que ser
algo assim, se fosse qualquer outra pessoa, poderia acreditar, mas não a Srta. Lovato.
Esses dois não poderiam estar na mesma sala, sem se matarem.” Sorriu aliviada.
"Disse a mesma coisa e
obrigado mais uma vez Srta. Montage, você é como um bem deste escritório.” Ele
piscou e Srta. Montage sentiu seu coração inchar, não havia nada que não faria
pelo escritório.
Joe estava indo para o
escritório de seu pai, quando finalmente percebeu o silêncio que estava no
andar enquanto atravessava. Virou-se e viu que quase todos os funcionários
olhavam para ele, sendo cautelosos o suficiente para disfarçarem quando ele
olhava em sua direção. Embora, duas secretárias estivessem olhando como se ele
fosse ser demitido de seu trabalho e então viu Lila Strain encarando-o como se
tivesse acabado de tentar estrangulá-la. Como de costume, entrou no escritório
de seu pai sem aviso prévio.
"O que diabos está
acontecendo?" Deixou escapar.
"Isso." Paul disse e
deslizou a foto dele e Demi em sua mesa. "Isso foi deixado no refeitório e
foi visto por todos."
"Você está brincando
comigo?" Sentiu sua fúria aumentar, saiu para o corredor para falar com
todos os funcionários diretamente, preferindo esclarecer tudo antes que Demi
voltasse da sua reunião com a Promotoria. "Quem além de vocês viu
isso?" Gritou.
"Acho que fomos as
primeiras a ver.” Respondeu Adele com um sorriso, sentindo prazer por apenas
ter sido chamada.
"Você e quem mais?"
"Eu, senhor." Reese
respondeu com um sorriso similar ao de Adele.
"Alguém foi na lanchonete
quando vocês estavam lá?"
"Não, não havia ninguém
lá." Adele respondeu.
"Você tem certeza?"
"Tenho." Reese
confirmou o que Adele disse.
"A imagem é uma
farsa." Joe falou a todos os funcionários, "Tenho uma ex que está
tentando me sabotar e recentemente, vem tentando me fazer ser demitido por ter
confraternizado. Essa não é a Srta. Lovato na imagem, a mulher que fez isso vai
dizer qualquer mentira para me destruir”, esbravejou antes de sair irritado.
Havia apenas um homem que Paul
conhecia para realizar um trabalho como este, apenas um homem que realmente
confiava, seu chofer e guarda-costas, Riley Fitzpatrick ou mais conhecido como
Fritz.
O homem corpulento sentou-se à
mesa de conferência com seu bom amigo Paul Jonas. Riley Fitzpatrick era um
ex-detetive que virou guarda-costas e foi contratado por Paul há mais de 20
anos atrás. Paul o ajudou a sair de uma situação legalmente complicada e Fritz
se sentia em dívida desde então. Se Paul precisava de sua ajuda para encontrar
o culpado tentando sabotar seu filho mais novo, então Fritz faria de tudo em
seu poder para descobrir o culpado, porque ele sabia que Paul faria o mesmo
pelo filho de Fritz.
"Quero segurança reforçada
aqui e também quero câmeras instaladas por toda parte."
"Câmeras escondidas?"
"Câmeras escondidas,
câmeras aparentes e quero que você faça isso durante o dia de modo que cada
empregado possa ver você. Quero que não haja nenhuma dúvida de que estamos
encarando isso de maneira muito séria e qualquer movimento suspeito será documentado
e discutido."
"Eu coloquei uma extra ao
lado da porta de Joe."
"Bom, tenho um homem vindo
hoje para substituir a grande janela de vidro na parede de seu escritório, por
uma parede comum. Isso e a câmera de segurança devem bastar."
Demi esteve ausente a maior
parte da manhã e da tarde em sua reunião com o promotor, quando voltou ao
trabalho às coisas estavam ainda mais estranhas do que estavam antes de sair.
Estava ciente de todos os olhares estranhos que estava recebendo, alguns de
condolências, com expressões simpáticas em seus rostos. Outros de dúvida,
alguns de desaprovação e uma das secretárias dava-lhe um olhar de pura
hostilidade.
"O que diabos está
acontecendo? Este lugar está uma loucura." Perguntou à secretária.
"Acho que uma das
ex-namoradas de Joseph Jonas está em uma missão para tê-lo demitido, então fez
uma imagem falsa dele fazendo sexo e deixou no refeitório.”
"O quê?"
"Oh, sim, mas espere você
nem sequer ouviu a melhor parte, no entanto, dê um palpite a quem eles estão
atribuindo a mulher na foto com ele?"
"Quem?" Demi tinha
medo de perguntar.
"Você." Ela riu alto,
”você pode acreditar nisso, de todas as pessoas, seu primeiro e único
arqui-inimigo."
"Você está brincando
comigo?" Demi perguntou com desgosto, sua raiva aumentando.
"Sei que é o que todos
disseram, mas é claro que havia alguns que queriam acreditar, mas ele
esclareceu tudo e bem rápido.”
"Quem esclareceu?"
"Joseph Jonas, saiu e
anunciou que a imagem é uma farsa e explicou que havia alguma ex-namorada que
estava tentando prejudicá-lo. Acho que ela não encarou a rejeição muito
bem." Ela balançou a cabeça. "Não sei por que essas meninas continuam
em relacionamentos que partem o coração. Não estou aqui há muito tempo e até
mesmo eu sei, algumas meninas nunca aprendem.”
Demi se recusou a sair de seu
escritório, tinha trabalho a fazer e decidiu direcionar sua energia em
concluí-lo. Mas depois de um tempo precisava esticar as pernas e tomar um café,
então decidiu ir para o refeitório e em seu caminho, viu Lila Strain sair do
escritório de Joe.
"Como vai você Srta. Lovato?"
Ela ouviu a voz vinda de trás dela e virou-se para Gavin que estava ali de pé,
com seu sorriso habitual estampado. "Dando uma corrida para o café?"
"Sim." Ela respondeu.
"Se importa se eu for com
você?" Perguntou de uma forma gentil.
"Claro que não."
Caminhavam em direção ao refeitório, vendo três das secretárias de pé na porta.
"Eu acho que algo está
acontecendo entre os dois." Juliette sussurrou, mas Demi ouviu e assumiu
automaticamente que Juliette se referia a Gavin e não a Joe.
Adele baixou a cabeça,
recusando-se a olhar para Demi nos olhos, com medo de virar pedra, Miley, por
outro lado, sorriu para Demi como se elas compartilhassem um segredo. Juliette
estava ali nervosa, incapaz de controlar sua animosidade pela mulher e
abertamente olhava para Demi.
Já sentindo um pouco de
autoconsciência sobre todo o incidente da imagem e furiosa que Juliette ousara
sussurrar sobre ela, bem como a encarar, Demi ficou lá, olhando nos olhos de
Juliette por um momento, vendo as secretárias sentindo ódio dela.
"Você não tem coisa melhor
para fazer, apenas fica procurando fofoca?"
"Desculpe-me?"
Juliette estalou.
"Você ouviu o que eu
disse. Se você não gosta do seu trabalho, talvez deva demitir-se e deixar que
alguém que realmente trabalha tome o seu lugar" disse e Juliette franziu o
cenho enquanto erguia o queixo, ainda olhando para Demi até que ela se virou e
foi em direção a sua mesa. Juliette estava furiosa, mas sabia do seu lugar e
sendo rude com essa advogada em especial, poderia possivelmente levá-la a ser
demitida. Revidaria de uma forma ou de outra e ela nunca saberia pelo que fora
atingida.
"Olá Srta. Lovato." Miley
disse com um sorriso enorme. Demi deu um leve aceno de cabeça, em seguida,
caminhou pelo refeitório, em direção ao café e se afastando ao máximo dessas
pessoas.
"Não se preocupe com
elas," Gavin disse com um olhar simpático, “gostariam de ter metade da
inteligência que você tem e metade do dinheiro." Riu de sua própria piada
e Demi não pode deixar de sorrir na sua tentativa de humor excêntrico.
"Obrigada Sr. Grant."
Disse com sinceridade.
"É a verdade, só não
esqueça isso."
"Então como vai o seu
caso, o DNA coincidiu?" Perguntou mudando de assunto enquanto terminava de
preparar o café. Rapidamente se dirigiu para a porta que a levaria de volta
para o seu santo escritório.
"Ele não é filho dele, sei
que serei capaz de derrubá-lo." Sorriu de orelha a orelha, impressionado
que ela se lembrava. Ambos olharam para cima para ver Joe saindo do seu
escritório.
"Isso é bom."
Balançou a cabeça, tentando não olhar para Joe que estava abertamente a
encarando.
"Também queria dizer
alguma coisa e rezo para não estar me intrometendo nisso, mas realmente queria
que você soubesse que ninguém acredita que era você naquela foto. Desculpe-me,
não estou tentando ser desrespeitoso, jamais tentaria aborrecê-la, apenas sinto
que deva saber que não precisa se preocupar. Ninguém poderia acreditar que era
você, nós a conhecemos bem Srta. Lovato." Ele colocou a mão no braço Demi
provocando muita raiva em Joe. Ele deu um passo em direção a eles, pronto para
brigar quando viu Demi afastar-se dele.
"Obrigada." Falou
baixinho, não se sentindo à vontade para discutir isso com ninguém. "Tenho
que ir.” Disse ela antes de se virar e caminhar de volta para seu escritório.
Joe observava Demi caminhar até
seu escritório e não queria nada mais do que segui-la, mas sob as atuais
circunstâncias, teria que esperar até que chegasse em casa. Em vez disso, virou
e caminhou de volta para seu escritório, para se refrescar.
Quando foram embora de noite,
era como se nada tivesse acontecido e tudo parecia como se estivesse de volta
ao normal. Mas Deus sabia que uma dessas pessoas fora capaz de tirar essas
fotos dela e de Joe. Apesar do fato de que Joe tinha convencido seus colegas de
trabalho que era uma mulher diferente, ela ainda sentia um calafrio estranho
correndo para cima e para baixo a sua volta.
"Tire a roupa!” ele disse
quando estavam ao lado de seu quarto. Ela não falou nada desta vez, deslizou
seu blazer e jogou-o na cadeira e começou a desabotoar sua camisa. "Eu
avisei, disse para você ficar longe dele." Ele estava perto dela, quase
não se contendo.
"Ficar longe de
quem?" Perguntou enquanto deslizava sua camisa, em seguida, jogou-a em
cima do blazer.
"De Gavin Grant."
"Eu fiquei longe
dele." Disse abrindo a parte de trás da sua saia de cintura alta, em
seguida, deslizando-a. Ficou ali com apenas em seu sutiã e seus sapatos.
"Então você está me dizendo que, com tudo o que aconteceu, as imagens de
nós, tudo o que importa é que conversei com Gavin Grant?”
"Sim."
"Você não se importa que
todos em nosso trabalho viram uma foto de nós juntos?"
"Foi uma impressão em
preto e branco que só mostrou a parte de trás de sua cabeça, mesmo que tivesse
mostrado todo o seu rosto, não iriam acreditar, todos pensam que nos odiamos. E
se você está tão preocupada com essa foto vazar, por que você perde tempo
conversando com Grant?”
"Ele me parou para me
contar sobre o seu caso."
"Isso é tudo?"
"Ele disse que não achava
que era eu na foto." Ela admitiu e viu Joe ferver de raiva em meros
segundos.
"Ele nunca deveria ter
discutido isso com você e nunca deveria ter colocado a porra da mão em
você!" sua raiva explodiu, "Vou ter que ensinar àquele viadinho a ter
respeito”, estava pronto para bater em Grant por pensar que ele podia se
aproximar de Demi com um assunto tão sensível. "Rápido e tire o
sutiã!"
"Eu deveria tirá-lo e
enfiá-lo em sua grande boca." Ela retrucou e ele olhou para ela.
"Depois de tudo pelo que passei nesta semana é assim que você me
trata?" Gritou, sua frustração não a fazia ter paciência suficiente para
se preocupar com o contrato. Pegou sua saia e rapidamente vestiu-se,
"Foda-se Joseph Jonas e foda-se seu contrato!" colocou a camisa
fechando os botões e saindo do quarto.
Joe deu-se conta da confusão e
percebeu que seu egoísmo havia perturbado seu melhor julgamento, fora injusto
com ela. Não costumava ser atencioso com os sentimentos dos outros e não estava
acostumado a qualquer coisa desta natureza. Ela nunca sequer tivera um namorado
ou até mesmo exposto os seus seios, muito menos tirado uma foto obscena e tê-la
publicamente exposta. Era discreta com tudo que fazia e ele só podia imaginar
como isso era devastador para ela. Saiu do quarto e rapidamente correu atrás
dela encontrando-a caminhando para seu portão de segurança.
"Não! Fique longe de mim,
acabou! Não me preocupo com o que acontecerá agora." Ela agarrou o portão.
"Sinto muito." Disse
ele e ela se virou olhando-o com surpresa.
"Não, você não
sente."
"Sim, eu sinto, me sinto
mal com tudo isso e sei que se não tivesse te obrigado a fazer sexo em meu
escritório, você não teria sido fotografada. Deveria ter seguido a regra de não
fazer sexo no escritório,” deslizou a mão pelo seu rosto, "eu realmente
estou arrependido, me desculpe Princesa." Inclinou a cabeça para beijá-la
e depois de um momento, ela o beijou de volta.
"Lutei tanto para manter a
minha reputação completamente limpa, as pessoas não sabem que estamos fazendo
sexo no escritório, isso é difícil para mim.”
"Eu sei que é Baby."
pegou-a no colo e ela imediatamente envolveu suas pernas ao redor da cintura
dele, "mas há uma coisa que talvez tenha se esquecido, o seu nível de
inteligência é tão superior e suas habilidades como advogada são tão apuradas
que nada poderia distraí-la. Você poderia correr por toda a Times Square nua e
ainda assim todos os réus em Nova York implorariam para tê-la como
advogada." Eles voltaram para a casa, com ela apoiada em seu ombro.
Ambos conseguiram acordar cedo
naquela manhã de sexta-feira e permaneceram deitados na cama, conversando até
que fosse hora de se arrumar. Joe estava animado para chegar ao tribunal, tinha
um forte sentimento de que hoje seria o dia.
"Até o final de seu
discurso de encerramento, você fará o promotor parecer um idiota incompetente
atrás de uma vingança pessoal contra o seu cliente." Demi sorriu
orgulhosa, secretamente gostava de ver Joe atuando no tribunal.
"Isso é o que estou
esperando." Ele sorriu.
"Droga, eu ainda gostaria
de estar nesse caso." Ela balançou a cabeça, queria um caso assim,
difícil.
"Bem, eu o tenho, então
você tem que ficar feliz por mim."
"Não, não tenho, te disse
que nunca vou te perdoar por roubar este caso de mim. Mas ficarei feliz por
você no próximo caso, contanto que não seja roubado de mim também.”
"Você sabe que não roubei
este caso Princesa."
"Sei que você
roubou." Sentou-se. "Você sabe o quanto trabalhei para isso,"
ela parou de falar e engasgou quando ele inclinou a cabeça em sua boceta
chupando a carne com sua boca. "Não é justo." Ela gemeu quando caiu
de costas na cama. Ele continuou até que ela já não podia dizer uma palavra e
no minuto que o orgasmo explodiu através de seu corpo, ele se afastou.
"Tudo é justo no sexo e na
guerra." Ele beijou sua barriga antes de se levantar.
"Humm, touché." Ela
gemeu de prazer, desejando que pudesse ter um dia de folga e apenas receber
sexo oral de Joe.
Demi foi até o refeitório para
voltar a encher a xícara de café quando Joe entrou, ele esteve fora durante
toda a manhã e ficou surpresa ao vê-lo no escritório.
"Pensei que você ficaria
no tribunal o dia todo." Ela disse.
"Agora estou esperando
pelo júri decidir."
"Você está brincando
comigo? Pensei que você ainda estivesse fazendo a declaração de encerramento."
"Eu fiz, mas o Ministério
Público não." Disse ele aproximando-se dela.
"Porque eles sabem que não
podem ganhar este caso." Ela sorriu orgulhosa, “Ninguém tem chance contra
este escritório."
"Não poderia concordar
mais Princesa." Ele era incapaz de resistir a deslizar sua mão sobre seu
quadril. "Eu prevejo uma vitória antes do fim do dia."
"Não comece Sr. Jonas."
alertou olhando para ver se havia alguém no refeitório. Eles estavam de costas
para todos na sala e ela agradeceu que nenhum deles parecia estar prestando
atenção neles.
"Por quê?" perguntou
a sua mão deslizando pela cintura dela provocando arrepios.
"Pare!" Ela sussurrou
tão baixinho que tinha de conter-se fisicamente para não se curvar e beijá-lo
em seus lábios carnudos.
"Dê-me um beijo e eu
paro."
"Joe, por favor."
Insistiu com ele e vendo seu olhar, tirou as mãos dela.
"É melhor você ser legal
comigo hoje à noite, para compensar isso." Disse baixo antes de piscar e
em seguida, sair do refeitório.
Joe tinha acabado de ganhar o
caso Hudson e estava andando pelo corredor, quando seu pai caminhou até ele,
sorrindo com orgulho.
"Esse foi um caso muito
difícil para vencer." Deu um tapinha no ombro dele enquanto retirou como
prêmio, charutos do bolso do blazer entregando para o seu filho mais novo.
"Parabéns, estou orgulhoso de você filho!" Joe sorriu animado por ter
ganhado o caso e emocionado que seu pai estava orgulhoso dele, mas agora só
conseguia pensar em uma coisa. Bastou olhar para o charuto na mão para
provocar-lhe imagens ilícitas de Demi, e soube que só haveria uma maneira
correta de fumar.
"Obrigado." Disse e
rapidamente desculpou-se, seguindo direto para o escritório de Demi. Passou
pela secretária sem dizer uma palavra, assim que entrou. Demi estava sentada
atrás de uma pilha de papéis, parecendo levemente sobrecarregada.
"Preciso te ver Srta. Lovato."
"Estou no meio de algo
agora Sr. Jonas."
"Agora Demi!" Disse
baixando a voz. Demi imediatamente olhou para fora através do vidro do
escritório para ver se sua secretária estava ouvindo. "Vou garantir que
todos me ouçam, se você não trouxer a sua linda bunda ao meu escritório
agora." Disse baixo, obviamente, não aceitando não com resposta.
"Tudo bem." Ela
disparou o mais discretamente quanto pôde, mas ainda assim vibrou enquanto saía
do seu escritório. No segundo que entrou na sala de Joe a porta foi fechada e
trancada, então se virou para ele.
"O que você quer Joe?"
"Ganhei o caso
Hudson." Disse ele orgulhosamente.
"Sério?" Ela disse
quando sentiu uma faísca de felicidade, mas estava misturado com um vestígio de
raiva.
"Sim e você vai me ajudar
a comemorar."
"Nós já discutimos isso,
por que iria ajudá-lo a comemorar um caso, que praticamente você roubou de
mim?”
"Como você sabe?"
"Você sabia o quanto eu
queria este caso e foi até seu pai para se certificar de que o teria.”
"Pelo menos não entrei em
seu escritório e o roubei da sua mesa."
"Touché." Ela deu de
ombros, antes que ele a agarrasse por trás, levantando sua saia até a cintura.
"Você está brincando, alguém estava do lado de fora dessa janela, enquanto
estávamos fazendo sexo e tirou fotos de nós, em seguida, enviou-a para o nosso
chefe.”
"As janelas se foram e
agora minha secretária fica em frente à minha porta." Disse ele, como se
explicasse.
"Oh o que torna tudo
melhor." Disse ela retoricamente, com uma profunda carranca.
"Não, mas isso garante que
ninguém estará rastejando do lado de fora desta porta."
"E como você sabe que ela
não é o perseguidor segurando a câmera?"
"Ela não é."
"Joe, não faremos mais
isso aqui, vamos esperar até sairmos, agora fique longe de mim!" tentou se
afastar, mas ele a segurou firmemente, deslizando a mão sobre sua boca enquanto
a outra mão deslizou em sua calcinha.
"Shhh."
"Não." Tentou gritar,
mas soou mais como um leve murmúrio em sua mão grande.
Ele segurou-a enquanto sua mão
ainda trabalhava sua magia entre suas pernas, rapidamente levando-a a um estado
de submissão. Ela não estava lutando contra ele a esta altura, estava tentando
se impedir se implorar-lhe para ir mais longe independentemente do quanto temia
que ele realmente fizesse. Odiava-o por tê-la forçado a estes dilemas, lutando
com eles depois, lutando por sua causa apenas para perceber o quanto ela
gostava.
Ele deslizou seus dedos entre
os lábios e trabalhou endurecendo seu clitóris, não lhe permitindo nem se
mexer, nem proferir um som até que ele sentiu seu corpo começar a tremer.
Levou-a para um patamar bastante alto, intenso, amando o modo como seu corpo
respondia a ele, não importando o quão duramente lutasse contra isso.
O orgasmo surgiu através dela
como milhões de lâmpadas, ainda gerando eletricidade e estourando por todo o
seu corpo. Suas pernas estavam tremendo e ela caiu como uma boneca de pano
quando ele a inclinou sobre a mesa, sentiu a fria madeira contra o seu rosto em
chamas. Joe tirou o charuto do bolso do casaco e abriu bem as coxas dela
inclinando-se entre suas pernas. Deslizou o charuto sobre sua boceta, fazendo-a
saltar com a sensação.
"Chega!" Ela gemeu
incapaz de mover um músculo até que seu corpo se acalmasse um pouco.
"Shhh." Ele a
silenciou antes de deslizar a ponta do charuto por sua abertura. Ela arqueou
seus quadris para cima enquanto deslizava a ponta dentro e fora, inclinando a
cabeça levando a boca ao seu clitóris. Quase gritou com a intensidade do
prazer.
Depois de ter gozado na ponta
do charuto comemorativo, ele o retirou, levantou-se e caminhou até o outro lado
da mesa, em seguida, sentou-se em sua cadeira. Demi, por outro lado, continuou
caída sobre a mesa, seu corpo balançava com as sensações do orgasmo até mesmo
sem se preocupar em puxar a saia para baixo. Mal conseguia levantar a cabeça
para vê-lo quando ele levou o charuto aos lábios.
"Agora, esta é a forma
como se fuma um charuto,” acendeu a ponta "agora você poderia ser uma boa
perdedora e dar-me os parabéns." Disse e ela conseguiu levantar totalmente
a cabeça para olhá-lo.
"Foda-se, Joe!"
Encarou-o com raiva em seus olhos quando se levantou e ajeitou a saia de volta
para baixo, em seguida, dirigiu-se para a porta.
"Droga, ainda serei capaz
se senti-la, mesmo depois que você partir Princesa." Sorriu enquanto ela
parava na porta, não tinha que ver o seu rosto para saber como estava zangada.
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Só dois comentários? Poxa, meninas, vocês conseguem mais que isso.. Eu sei que não estou respondendo, mas vocês sabem o motivo e, mesmo assim, leio tudo. Comentem para o próximo, ok? Beijos.
Perfeito ...... louca pra descobrir esse infeliz que está perseguindo eles, mas não tenho nenhum palpite. Que tal uma votação pra descobrir o perseguidor? Esse final de semana tem maratona?
ResponderExcluirSem votação aushau é surpresa.. E maratona, infelizmente nesse fim de semana não dá, mas faço no proximo, ok? Beijos
ExcluirOi!!
ResponderExcluirDesculpe eu não estar comentando direito mas a minha internet tá péssima e eu não to conseguindo comentar sempre.
Eu to amando a fic. Tô louca pra descobrir quem tá perseguindo o joseph, eu acho que é o Liam mas não tenho certeza, pode ser umas dessas secretárias. Quero saber como vai
ser quando essas semanas acabarem.
Tá perfeito.
Posta logo!!
Faz maratona final de semana por favor!!!!
Beijo!
Ah sim, amor, entendi.. Mas tudo bem, vc sempre comenta <3 agora, em relação a maratona, não vou poder porque estou com parente em casa, não tenho como ficar entrando.. No próximo fim de semana faço.. Beijos
ExcluirLila e Gavin adicionados a lista de suspeitos.... assim como Juliette e o complo de secretarias... se nao são essas pessoas fotografando, eu realmente não sei...
ResponderExcluirTo apaixonada por essa fic e super curiosa pra saber o autor das fotos
Realmente tem bastante suspeitos auehau que bom que você ta gostando, <3 hoje tem mais.. Beijosss
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