9.10.14

Capítulo Dezessete






Terceira semana

Na manhã de segunda, Joe e Demi ficaram em silêncio enquanto esperavam o elevador. O sorriso de Joe desapareceu quando as portas do elevador se abriram para revelar três faxineiros que pareciam descontentes. Joe ficou desapontado, havia planejado assediar Demi no momento em que estivessem a sós no elevador.
Eles haviam acabado de entrar, quando mais dois funcionários correram logo atrás lotando o elevador, o que tornou impossível para Joe até mesmo tocá-la. Quando finalmente ficaram sozinhos, virou-se para ela.
"Quero te levar para sair esta noite." Abaixou-se e beijou do lado de seu pescoço antes de se afastar e olhar para ela.
"Acho que devemos ficar em casa." Demi estava encarando o painel do elevador, recusando-se a olhar na sua direção, para não ter que explicar a ele a vontade de atacá-lo sexualmente no elevador.
"Tenho certeza que você pode me convencer."
"Sei que posso." Ela sorriu, uma vez que as portas finalmente se abriram e em silêncio afastou-se dele pelo corredor. Ele observou-a ir, amando o balanço de seus quadris e seu passo confiante.
No final do dia, Joe caminhou até Demi, que por sua vez tentou entrar em seu escritório para evitá-lo. Encontrando-o depois de horas sem vê-lo estimulou-a de uma maneira que estava com vergonha em admitir. Para seu absoluto horror, ele agarrou a parte de trás de seu blazer, impedindo-a de se mover, ela rapidamente examinou a sala certificando-se de que não havia nenhum funcionário perambulando por ali.
"Não há ninguém aqui." Garantiu enquanto a girava fazendo encará-lo.
"Deixe-me pegar minha bolsa." Ela sussurrou.
"Tenho uma reunião com o meu pai e quero que me espere no meu escritório."
"Não vou te esperar em seu escritório, tenho muito trabalho para terminar."
"Trabalhe no meu escritório."
"Isso seria muito suspeito, não esperarei por você em seu escritório!"
"Você não tem escolha, é melhor ficar aqui esperando por mim enquanto termino a reunião.” Sentenciou suas palavras desafiando-a a desobedecê-lo. Ela ergueu uma sobrancelha desafiando-o antes que ele se virasse e fosse em direção ao escritório do seu pai.
Esperou até que ele estivesse fora de vista, em seguida, entrou em seu próprio escritório para finalizar alguns trabalhos. Não importava que fosse tarde e todos já tinham ido embora, recusava-se a assumir quaisquer riscos desnecessários. Ter que explicar por que estava esperando no escritório do seu inimigo depois do expediente, não era algo que estava preparada.
Joe sentou-se no escritório do seu pai, com o rosto vermelho de raiva.
"Assinei a papelada, segui todos os procedimentos." Insistiu.
"Sei disso." Paul disse, acreditando em seu filho que nunca havia cometido um erro óbvio como este, com qualquer cliente que ele representava. "Vi que estavam na minha mesa antes de sair ontem à noite, mas agora sumiram.”
"Como?"
"Não tenho certeza, mas tenho uma boa ideia."
"Quem? Nosso simpático sabotador?" Joe perguntou sarcasticamente, apesar do fato de estar irradiando raiva. Joe estava em busca de sangue, mas o único problema era que não sabia de quem seria o sangue que teria que derramar.
"Quem mais poderia ser?" Perguntou Paul, "Terei Fitz procurando por ele."
"Não, vou cuidar disso." Joe opôs enquanto saía do escritório do seu pai, precisava rapidamente assinar de novo alguns papéis, e em seguida, dar o fora dali antes de estourar.
Paul permaneceu em seu escritório mesmo já sendo noite, parado no meio da sala, olhando ao redor, incapaz de afastar a sensação de que estava sendo vigiado. Depois de ver que nada estava errado, apagou as luzes e andou em direção ao elevador.
Demi estava analisando sua papelada quando Joe invadiu seu escritório.
"O que foi que eu disse?" Perguntou irritado por ela não ter esperado em seu escritório como pediu.
"Apenas não irei esperar dentro do seu escritório por você como se fosse uma espécie de cão de estimação e correr o risco de ser vista. Como diabos explicaria o fato de estar em seu escritório? Você deveria ser meu inimigo, Joe.” Argumentou e sua carranca se aprofundou após ouvi-la chamá-los de inimigos.
"Venha aqui." Exigiu e ela levou um segundo antes de finalmente se levantar e aproximar-se dele. Ele deslizou a mão na sua bunda enquanto caminhava ao seu lado, mas ela deu um tapa na sua mão e olhou-o antes de andar um pouco mais rápido.
"E se alguém ainda estiver aqui?"
"Não há ninguém aqui." Disse colocando a mão sobre sua bunda.
"Você não sabe disso."
"Sim, eu sei."
"Uau, quem me dera saber que você tem visão de raio-x e pode ver através das paredes." Zombou sarcasticamente, antes dele firmemente a pressionar contra si mesmo com desejo, por trás, forçando-a a entrar em seu escritório.
Uma vez que ambos estavam lá dentro, Joe trancou a porta, completamente inconsciente da sombra escura arrastando-se atrás da porta do refeitório, observando-os de longe.
A sombra deslizou silenciosamente pelo chão, com roupa escura, misturando-se com as sombras do ambiente, todo o andar estava escuro como um breu, exceto o escritório bem iluminado. Com a câmera na mão, a figura se aproximou da cortina entreaberta, que exibia um pouco do que estava acontecendo dentro da sala. Era uma pequena fresta, mas suficientemente grande para a lente da câmara capturar tudo que o intruso via e muito mais.
Joe tirou o paletó e caminhou sentando-se na cadeira.
"Fique sobre a mesa." Disse.
"Joe." Ela respondeu em um tom de advertência.
"Venha aqui, agora!" exigiu e ela caminhou lentamente até ele. "Sente aqui.” deu um tapinha na mesa e ela deu-lhe o olhar mais desprezível que podia enquanto deslizou sobre a mesa sentando-se na borda "No meio. Bom, agora erga sua saia Princesa." Ela deslizou para o meio da mesa.
"Duas semanas apenas." Ela se lembrou enquanto puxava sua saia pra cima, expondo seu sexo.
"Levante tudo." Disse enquanto a olhava erguer a saia pouco mais antes de parar.
"Está erguida o suficiente?" Fez beicinho.
"Ou você levanta até o estômago ou sairá daqui hoje sem saia." Avisou abertamente e ela olhou para ele, recusando-se a se mover. "Não tenho tempo para os seus joguinhos hoje à noite Princesa, então ou levanta mais ou vou rasgá-la, tirando-a de você e imediatamente irei queimá-la na pia do banheiro." Ameaçou e ela puxou a saia até a cintura enquanto contraía levemente seu abdômen. Ele agarrou seu pé afastando-o para o lado, forçando as pernas a abrirem-se anormalmente. Demi segurou-se na borda da mesa atrás dela, apoiando-se.
"Cuidado."
"Tenho que trabalhar mais uns 20 minutos e você irá sentar aqui até que eu tenha finalizado o trabalho.” Disse, agarrando a outra perna e dobrando-a para o lado.
"Não posso acreditar que você está me obrigando a fazer isso!" Ela sentou-se.
"Não posso acreditar que você não esperou no meu escritório, como pedi para fazer!"
"Você não me pediu, você mandou!"
"Mais uma razão para você fazer o que eu disse."
"Então, por que não me bate e acaba logo com isso." Ela disse sarcasticamente, embora o pensamento repentino dele espancando-a, fez sua vagina formigar e ela perguntou-se se poderia contar isso a ele.
"Isso seria muito fácil, além de você gostar muito."
"Não, eu não gosto!” empurrou o braço dele, “Isso é estúpido!"
"Mais uma palavra e desabotoarei sua camisa." Ele olhou em seus olhos por um tempo. Com certeza, pelo seu olhar, a ideia parecia boa e ele desejava que falasse qualquer coisa. Então, se recusou a falar e dar-lhe mais um motivo para despi-la.
Em vez disso, sentou-se em silêncio enquanto ele colocava seus papéis entre suas largas pernas abertas e começou a trabalhar neles. Joe estava no meio do trabalho, quando se viu perdido. Não conseguia se concentrar no trabalho, porque não conseguia parar de olhar a boceta lisa de Demi. Tentou terminar, mas ela estava distraindo-o malditamente deste modo, tudo o que mais queria fazer era deixar de lado o trabalho e deslizar profundamente dentro dela.
Ela o observou e sorriu para si mesma, sabendo o que havia de errado com ele. Para provar seu ponto de vista, arqueou as costas um pouco, abrindo um pouco mais as pernas. Ele parou seu trabalho, seus olhos fulminando sua carne macia e tentou não rir da reação dele. Brincou com ele, fingindo que estava desconfortável em sua posição, arqueando suas costas, tentando esticar a perna para o lado, mas quando passou a mão sobre sua coxa como se estivesse doendo, ele não pode resistir. Pegou a caneta e enfiou na sua vagina.
"Ei!" Ela se opôs, "Esta caneta não está limpa!" afastou-se um pouco e ele colocou a ponta da caneta na boca, em seguida, puxou-a para fora.
"Agora está." Disse, deslizando a caneta de volta em sua vagina, fazendo-a mexer-se enquanto escorregava mais a ponta por sua abertura. Depois de um minuto da caneta bisbilhotando e seus dedos pressionando e aquecendo seu clitóris, ela sentiu seu corpo começar a pegar fogo. Embora se sentisse divina, não era o suficiente, precisava de mais e precisava rápido. Sabia o que fazer para conseguir o que queria de Joe, olhou diretamente nos olhos dele e quando teve a sua atenção falou.
"Bom trabalho de limpeza da caneta, Jonas" disse, enquanto continuava olhando em seus olhos, em seguida, começou a espalhar mais as pernas, "Mas e quanto a mim?" perguntou e foi a gota d'água para ele.
"Serei mais do que feliz em corrigir isto Princesa." Disse antes de afastar seu trabalho para o lado, abaixando sua cabeça para banquetear entre as pernas dela. Ela jogou a cabeça para trás e arqueou quando sentiu a língua dele entrar em contato com sua pele aquecida.
A figura invisível estava agachada do lado de fora da janela, franzindo a testa para as peripécias orais que estavam acontecendo no escritório, fazendo-o mergulhar em uma fúria amarga. Era o tipo mais brutal de ódio, em seguida, a raiva estava rasgando em suas veias. Isto era algo que não seria facilmente esquecido, na verdade, isto explodiria na cara de ambos. A prova iria forçá-los a acabar com sua união repugnante e fazer-lhes pagar por suas traições.
"Eu quero que você venha ao meu escritório na hora do almoço me mostrar seus seios." Joe disse, dirigindo para a entrada privada do estacionamento no trabalho.
"Isso não vai acontecer." Ela balançou a cabeça, em seguida, saiu de seu carro.
"É melhor acontecer." Exigiu enquanto trancava seu carro.
"Não vai, você terá que esperar até depois do trabalho." Disse enquanto ambos se aproximavam da porta trancada que dava acesso ao prédio.
"Não posso esperar." Disse já sentindo a irritação começar, enquanto abria a porta.
"Você não tem escolha." Ela piscou e virou à esquerda, ainda insistindo em entrar no edifício por diferentes pontos de entrada e uma vez lá dentro, tomavam caminhos diferentes para o elevador, agindo como se nem sequer percebessem um ao outro. Joe diante do elevador não conseguindo conter o sorriso quando Demi caminhou até ficar ao lado dele, ignorando-o como todos os dias.
"Eu deveria agarrá-la e beijá-la agora, na frente de todos na recepção." Deu um passo aproximando-se dela, tentando conseguir uma reação. Ela permaneceu perfeitamente imóvel, recusando-se a reconhecê-lo, sua cara de paisagem em pleno vigor.
A porta do elevador se abriu e Mackenzie, uma mulher que Joe conhecia bem, entrou. Deixou Demi entrar primeiro e depois seguiu atrás dela, mantendo a cabeça baixa tentando não fazer contato visual com Mackenzie e rezando para que ela não o notasse.
"Oh meu Deus! Jonas tinha esperança de te ver" Mackenzie gritou: "Consegui um emprego na recepção.” ela pulava com entusiasmo. Demi manteve os olhos sobre os números intermitentes acima da porta do elevador, enquanto a menina eufórica continuava a conversa incessantemente, "Lembra-se da manhã que você entrou no café? Pois bem, depois disso, fiz um intervalo prolongado e eles me demitiram do local. Bem, quando vim aqui para lhe contar sobre isso, vi um anúncio que o seu escritório estava contratando no refeitório e disse ao homem que era uma amiga sua, ele me deu o emprego na recepção, não é maravilhoso?"
"Aqui?" ele perguntou com um olhar vazio em seu rosto.
"É claro que aqui bobo, você não está animado?" Mackenzie estudou sua expressão por um momento, “Espere um minuto, por favor, me diga que não esqueceu meu nome de novo, Jonas." Sussurrou horrorizada, havia estado com ele uma dúzia de vezes e ele nunca lembrava seu nome, mas tinha certeza de que depois de seu último encontro, se lembraria dela.
"Me deu um branco, me desculpe." Tentou cortar a conversa, mas Mackenzie não seria tão facilmente descartada.
"Meu nome é Mackenzie, lembra de mim, a única que pode fazer aquele truque com a garganta! Melhor ainda, o que estará fazendo no almoço? Seria muito mais fácil te mostrar.”
"Estarei ocupado." Respondeu à Mackenzie, já usando seu habitual desprezo, apenas sorriu. "Vou almoçar com a minha noiva."
"Noiva? Oh certo, tudo bem então.” estampou um grande sorriso falso, então pressionou o botão para o elevador parar um andar acima “Este é o meu andar." Rapidamente saiu do elevador, em seguida, virou-se dramaticamente para olhar para Joe, "Te vejo em breve." Piscou antes de se virar e começou rebolar pelo corredor.
Pela primeira vez na vida, Joe sentiu-se desconfortável com a sua aberta vida sexual. Já tinha estado em inúmeras situações em que uma mulher com a qual transou, estava conversando com uma mulher que atualmente estava transando e nunca o havia incomodado, nem um pouco. Toda mulher com a qual havia estado sabia que ele não era nem um pouco ciumento e se mostrasse quaisquer sinais de possessividade, não tinha nada a ver com elas. Então não conseguia entender por que de repente estava inquieto sobre uma ex-parceira sexual falando perto de Demi ou por que sentiu a necessidade perversa de ver Demi com um pouco de ciúmes. Ela não estava falando, mas não precisava, seu silêncio e o olhar condescendente em seu rosto era suficiente para fazê-lo quebrar.
"Não a vejo há muito tempo." Disse sentindo uma necessidade de se explicar, mas sem saber por quê. "Não tinha ideia que ela estava trabalhando aqui." Ficou ali, repleto de irritação enquanto ela calmamente se virou para ele com a sobrancelha levantada.
"Não me importo, você faz o que quiser e vou fazer o que quero." Franziu a testa enquanto virou-se de volta para olhar os números.
"O que você quer dizer com isso?" Perguntou, mas ela se recusou a responder. Estava furiosa consigo mesma por sentir ciúme e se recusava a descer tão baixo a ponto de deixá-lo saber o que estava sentindo. "O que você acha que quer dizer?"
A irritação de Joe cresceu com a sua falta de resposta e vendo o elevador se aproximando do seu andar, apertou o botão de parada e o elevador parou abruptamente.
"Qual é o problema com você?" Ela finalmente perdeu a compostura.
"O que você quer dizer com isso 'vai fazer o que quiser'?" Ele exigiu e ela olhou para ele, segurando as mãos firmemente apertadas em seu quadril, para que não batesse nele. "Acho que nunca a deixarei ir e fazer o que quiser, nunca permitirei que você foda com alguém além de mim.”
"Como assim, você pode fazer sexo com quem quiser, mas eu não posso? Não penso desta maneira." Ela ficou parada, quando ele se aproximou dela.
"Não tenho nenhuma intenção de ter relações sexuais com ninguém além de você e não se esqueça que ainda está sob contrato.”
"Não por muito mais tempo." Sorriu sadicamente, observando seu rosto se contorcer com raiva. O telefone de emergência tocou em cima da hora e ela o agarrou. “Sim, está tudo bem”, falou com o guarda de segurança do outro lado da linha, "está funcionando agora.” Desligou o telefone logo em seguida, Joe olhou diretamente em seus olhos enquanto ela acionava o botão, forçando o elevador a prosseguir viagem.
"Você não quer jogar este jogo comigo Princesa." Alertou-a.
"Talvez eu queira." Ela levantou a sobrancelha.
"Estou avisando, não tente fazer isso. Nada de beijos, não toque em ninguém além de mim nem porra nenhuma!" Ele agarrou o botão da frente da sua camisa, puxando-a mais perto dele, "Se você até mesmo olhar para outro homem muito fixamente, farei se arrepender.” Sussurrou, antes de levemente morder seu lábio inferior. Ela afastou-se um pouco antes das portas se abrirem, com o rosto corado, então ele casualmente saiu do elevador como se nada tivesse acontecido.
Ela deveria saber, após seu pequeno desentendimento no elevador, que Joe exigiria que fosse ao seu escritório na hora do almoço. Queria dizer-lhe para se ferrar e se fossem circunstâncias normais, faria exatamente isso, mas estava contratualmente obrigada a fazer o que ele exigia. Então engoliu o orgulho e calmamente se dirigiu ao se escritório. Para chegar até lá, havia dois caminhos, podia demorar, normalmente optava pelo caminho mais longo, sendo que a maioria das pessoas não o utilizava. Estava brava o suficiente para não perceber a pessoa de pé nas sombras parada ao seu lado, observando-a tentando despreocupadamente esgueirar-se em seu escritório.
"O que você quer?" Demi virou-se para Joe quando se aproximou de sua mesa. "Falei que estava ocupada."
"Você nunca estará ocupada demais para mim." Disse ele e ela revirou os olhos. "Agora tire a blusa e venha sentar no meu colo."
"Acho que você teria mais chances em conseguir que Mackenzie se sentasse em seu colo."
"Quem?" perguntou.
"A menina do elevador nesta manhã, sabe a especialista em garganta?" Zombou, em seguida, virando-se e caminhando em direção à porta.
"Se você tocar nesta maçaneta vou te foder duro por trás pelo restante do nosso horário de almoço!" ameaçou e as palavras provocaram faíscas de calor através de sua boceta, obrigando-a a dar mais um passo em direção à porta. Precisava fugir dele, antes que o obrigasse a seguir com a ameaça tentadora. "Por favor, abra a porta." Sorriu sadicamente, desejando que ela fizesse, então poderia dobrá-la sobre a mesa e tê-la do seu modo. Demi afastou-se da porta e caminhou até ele, colocando as mãos nos quadris.
"Não quero mais mostrar meus seios." Fez beicinho.
"Não me importo com o que você quer."
"Seja razoável Joe! Por que está me incomodando quando tem uma mulher perfeitamente boa, que gostaria de mostrar-lhe os seios?” Tentou argumentar com ele, sendo cautelosa para não parecer ciumenta. "E pelo que vi, a senhorita Mackenzie estaria disposta a fazer qualquer coisa que você queira.”
"Por que eu iria querê-la quando posso ter você?"
"Porque ela está mais do que disposta."
"Mas ela nunca poderia se comparar a você."
"Então não nos compare, só transe com ela." Disse se recusando a deixar que suas palavras a afetassem.
"Não quero estar dentro de ninguém além de você." Admitiu com uma sinceridade que a forçou se aproximar dele. Ele se levantou de sua cadeira e deu um passo à frente, com a mão em seu rosto, ”Por favor, deixe-me vê-la." Sussurrou antes de beijar levemente seus lábios.
Demi sentiu uma estranha conexão com ele naquele momento, como se houvesse algum produto químico magnético correndo por suas veias, que a atraía mais próxima à ele.
"Não, deixe-me vê-lo primeiro."
"Claro." Ele sorriu enquanto abria a sua calça e puxou sua ereção em tempo recorde. "Agora me mostre os seus."
"Tudo bem." Ela sussurrou baixinho e então começou a desabotoar a camisa. Joe pegou-a no colo e sentou-se em sua cadeira colocando-a de lado. Depois que ela terminou, tirou o blazer e a camisa dos seus ombros, em seguida, deslizou as alças de sutiã para baixo, enquanto afastava o material para longe de seus seios.
"Ninguém jamais poderá se comparar a você Princesa." Sussurrou enquanto inclinava-se para beijar seus lábios, sua mão acariciando seus seios nus.
Muito tempo depois de seu encontro com Joe na hora do almoço, Demi estava ocupada terminando alguns papéis quando sua secretária anunciou que Liam estava lá para vê-la.
"Jonas." Acenou com a cabeça, com uma expressão forçadamente calma.
"Srta. Lovato." Disse formalmente e, para surpresa de Demi se sentou na cadeira em frente à mesa dela, “Tem sido difícil conseguir um momento a sós com você, parece que meu irmão decidiu levar as instruções de meu pai a sério.”
"E quais são as instruções?" perguntou.
"Acabar com a briga entre vocês dois."
"É um esforço conjunto." Ela não tinha certeza por que havia divulgado a informação e percebeu o choque no rosto de Liam. Viu quando ele rapidamente controlou suas emoções e tentou sorrir.
"Isso é inteligente, mas tenha cuidado."
"Estou sempre alerta."
"Joe está ganhando, se continuar assim, vai tornar-se sócio." Ele se levantou da cadeira como um verdadeiro Jonas, "Não deixe suas sutilezas distraí-la, você tem trabalhado muito duro para perder para ele agora." Tão logo terminou de falar, saiu e deixou seu escritório, fechando a porta silenciosamente.
Demi não era boba, sabia que Liam não se importava com quem ganhasse, desde que não fosse Joe. Liam agia sorrateiramente e era excessivamente calculista e ela estava começando a confiar nele cada vez menos.
Joe e Demi sentaram-se à mesa de ferro redonda sobre a grande varanda suspensa fora de seu quarto. Demi tinha tirado as roupas de trabalho e agora estava vestindo um vestido tubinho cor limão que abraçavam suas curvas sensualmente e deixou Joe louco. Ela queria jantar na varanda lateral, ele concordou que era uma boa ideia e havia uma grande bandeja de comida sobre a mesa.
Foi uma semana louca para ela até agora e seus nervos estavam no limite. Seu estômago ainda estava dando nós e era incapaz de comer muito, então se recostou na cadeira, bebendo vinho tinto. Joe, por outro lado, parecia completamente à vontade, estava em seu segundo prato de comida e parecia que iria para o terceiro. Ela sentiu-se começar a relaxar enquanto ouvia a batida suave da canção no rádio, tentando não pensar no fato de que poderia perder a posição que mais desejava. Quando Joe finalmente terminou de comer, encheu uma taça grande de vinho e virou-se para ela, seus olhos de repente estavam frios.
"Você vai me contar porque Liam foi ao seu escritório hoje?" perguntou.
"Quem sabe."
"Por que ele foi até lá?" Tinha visto seu irmão deixar seu escritório e estava consumido de fúria desde então, sabia do que seu irmão era capaz e não estava confortável com ele ao redor de Demi.
"Ele percebeu que estamos nos relacionando melhor", ela tomou outro gole do vinho gelado, a conversa com Liam a tinha deixado desconfortável.
"Percebeu?"
"Sim, ele acredita que você aceitou o conselho do seu pai sobre ter uma trégua entre nós. Disse-me que foi uma decisão sábia, mas para ser cuidadosa.”
"Cuidadosa com o quê?"
"Com você, disse que você está ganhando a posição." Ela admitiu.
"E o que você acha?"
"Acho que seu irmão é muito sorrateiro."
"Ele sempre foi." Joe admitiu.
"Você deve ter cuidado com ele."
"Sempre tenho." Inclinou-se e puxou a cadeira dela para mais próximo à ele, "mas quero que tenha cuidado e tente evitar ao máximo o contato com ele.”
"Concordo, embora ache que ele está certo em uma coisa, estou distraída e preciso lutar mais se quiser ser sócia."
"Como é que você pretende lutar mais?"
"Sempre poderia trabalhar mais ou poderia tentar levá-lo para o meu estado de distração, apenas para igualar o jogo.”
"Demi, você tem me distraído de todos os meus deveres por mais de três anos."
"Você está confundindo distração com irritação."
"Não, não estou, você me irrita também, mas me distrai, acima de tudo. Todas as vezes que nós discutíamos, não conseguia deixar de despi-la mentalmente e quando não estávamos discutindo, ficava imaginando o que estava sob aqueles ternos horríveis. Também queria saber se você era tão feroz na cama como você era na sua vida diária.”
"Sério?" Zombou incrédula, "Tudo o que eu conseguia pensar era em colocar arsênico no seu café."
"Pensei sobre isso também, mas a maior parte do tempo, pensava em te foder."
"E agora que você fez isso?"
"Você excedeu todas as minhas expectativas e estou ainda mais distraído por isso. Não me admira que o meu irmão percebeu, não há nenhuma maneira que eu possa agir como se te odiasse agora."
"Bem, acho que você deveria tentar."
"Por que eu faria isso?"
"Porque nós estamos agindo demasiadamente óbvios, acho que devemos organizar uma falsa briga ou algum tipo de discussão”, sugeriu encolhendo os ombros. Joe apenas olhou para ela por um momento, nem um pouco interessado na ideia.
"Não." Ele se opôs.
"Acho que deveríamos, faz sentido, ninguém vai suspeitar de nada."
"Não, isto está fora de questão." Disse.
"Joe, seja razoável e só pense nisso por um minuto."
"Cansei de brigar com você por agora! Confie em mim Demi, estaremos brigando novamente em breve, deixe-me aproveitar isso enquanto posso.”
"Não acho que vamos brigar novamente."
"Vamos."
"Estava pensando que as coisas seriam mais fáceis para nós no trabalho após o contrato."
"Nada vai ser fácil entre nós e agora vai ser pior do que foi antes." Falou com uma honestidade que era inquietante para ela.
"Não tem que ser pior, podemos chegar a algum tipo de trégua, né?"
"Só se a trégua significar que continuaremos a transar."
"De jeito nenhum que posso fazer isso!"
“Não tem jeito de que eu possa deixar de querer você; manter minhas mãos longe de você irá me deixar vazio." estendeu sua mão para pegar a frente do vestido dela, puxando-a mais perto até que estivesse na borda de seu assento. "E ainda não dei nenhuma garantia de que não vou tentar algo com você.”
"É melhor não, uma vez que o contato terminar, acabou."
"E como é que você está pensando em me fazer parar?" ele puxou para baixo a frente de seu vestido, observando os seios saltarem com a força.
"Não sei." Sussurrou, sabendo que seria um dilema.
"Você ainda vai querer me parar?" perguntou inclinando para mais perto dela, seus lábios a centímetros dos dela. Demi olhou para seus lábios por um momento, sentindo-se atraída por eles.
"Não sei." Suas palavras ofegantes eram quase um grito suave. Joe sorriu antes de capturar a sua boca e deixou-a sem sentidos com um beijo apaixonado. Ele queria expressar o que suas palavras não podiam e sabia que até o final daquele beijo mostraria exatamente como se sentia. Afastou-se olhando para ela que estava ofegante diante dele, então, sem nenhuma palavra ela pulou da cadeira e montou seu colo, segurando sua cabeça continuando aquele beijo.
"Nós deveríamos ter ligado avisando que ficaríamos em casa hoje." Joe franziu a testa, depois de uma noite incrível com Demi, trabalho era o último lugar que ele queria ir nesta manhã.
"Bem, estamos aqui agora, então vamos acabar logo com isso." Ela entendeu a frustração dele, estava exausta demais. Ficaram acordados até as primeiras horas da manhã e também poderia desfrutar de mais algumas horas de sono.
"Deixe-me tocá-la rapidinho." Joe soltou o cinto de segurança.
"Estamos no estacionamento do nosso trabalho, de jeito nenhum!"
"Mas você sabe que ninguém nunca vai nos ver aqui." Disse, olhando ao redor pelo estacionamento.
"Não." Sussurrou, mas inclinou-se para beijá-lo, o que o surpreendeu muito. "Se você esperar até chegar em casa, terei certeza que será dez vezes melhor."
"Não poderia ficar melhor do que já é."
"Nem mesmo se eu estiver um pouco mais ousada?"
"Você nunca será tão ousada."
"Eu poderia ser." Encolheu os ombros. Joe sentiu a pré-ejaculação começar a infiltrar-se a partir de sua ereção com apenas o pensamento dela estar mais ousada e disposta com o sexo. "Talvez você devesse esperar para ver."
"Essa é provavelmente a única coisa neste mundo que estaria disposto a esperar." Falou honestamente.
"Bom, então está resolvido." Ela o beijou novamente, deslizando a mão pelo seu peito, não muito certa do que estava por vir e incapaz de compreender o que estava sentindo, decidiu apenas deixar fluir. "Vejo você lá em cima." Terminou, então saiu do carro.
Joe segurou seu pau, enquanto observava sua bunda exuberante balançar para um lado e outro a cada passo que dava.
Joe tinha decidido que seria melhor fazer uma viagem até o café mais próximo na esquina, precisava de um pouco de tempo para concentrar-se antes de entrar no escritório. Da maneira como estava se sentindo agora, iria, sem dúvida, arrastar Demi em seu escritório e tê-la da sua maneira, até que se sentisse um pouco melhor. Fazer isso só iria destruir a noite maravilhosa que ela havia planejado para eles. Queria que ela quisesse, queria que ela abertamente se divertisse e participasse.
"Bom dia, Jonas." Ele se virou para ver a mulher que parecia conhecê-lo, “Sou eu, Sally, lembra-se do piquenique no ano passado?”
"Claro, como você está?" Perguntou.
"Muito melhor agora que você está aqui." Deu um passo se aproximando, "Você está ocupado agora? Talvez pudéssemos ir a algum lugar e conversar." Suas palavras estavam cheias de insinuações.
"Não, estou atrasado para o trabalho." Ele pegou sua xícara de café, assentiu e saiu. Voltou para seu escritório, com sua mente tão concentrada em Demi que estava alheio a tudo ao seu redor. No momento em que passou pela porta, sua secretária, Sra. Cooke correu até ele.
"Seu pai já ligou umas trinta vezes atrás de você."
"Tem alguma coisa errada?"
"Não sei, mas disse que era urgente, que precisava falar com você e mandasse vê-lo imediatamente.”
"Tudo bem", ele passou com sua pasta e sua xícara de café pela sua secretária. "Obrigado Sra. Cooke." Disse antes de ir direto para o escritório de seu pai.
Paul sentou-se em sua mesa, as mãos cruzadas em cima de um envelope grosso que estava a sua espera quando chegou para trabalhar nesta manhã. Já havia encontrado alguns pacotes de aparência semelhante recentemente, todos anônimos. Sabia o que era antes mesmo de abrir, no ano passado as aventuras de seu filho Joe tinham sido filmadas e sempre conseguiam encontrar o caminho para a mesa de Paul. Não ficou surpreso ao receber um novo pacote e definitivamente não se surpreendeu ao ver que Joe era incapaz de manter sua promessa de não fazer sexo nas dependências da empresa, que com toda a honestidade, ele esperava muito. Tinha certeza de que seu filho havia tentado manter sua promessa, mas, infelizmente, a libido de Joe tinha controle sobre o seu cérebro e bom senso na maior parte do tempo.
No entanto, o que surpreendeu Paul era a atual parceira de Joe nestas novas fotos.
Chegou a pensar na Srta. Lovato como a filha que nunca teve, mas que sempre quisera. Ela era forte, competitiva e incrivelmente inteligente, o tipo de filha que qualquer pai se sentiria orgulhoso. A menina era uma força a ser reconhecida e ele viu isso e muitas outras coisas boas que viriam em seu futuro. Paul treinou a garota pessoalmente, desde que ela começou no escritório, ensinou-lhe coisas que só iria ensinar a um membro da família, se recusava a perder uma funcionária tão valiosa assim, alguém que considerava da família.
Infelizmente, nada dura com Joe, ele nunca fora capaz de se comprometer em qualquer relacionamento e sempre terminava da mesma maneira. Paul tinha visto em primeira mão os danos que seu filho era capaz de fazer quando se encontrava com o sexo oposto, havia testemunhado inúmeras mulheres implorando aos pés de Joe, recusando-se a perder isso e aceitar a separação, que ele insensivelmente exigia. Paul havia testemunhado várias mulheres desgostosas num nível que poderia ser considerado desumano e não era algo que desejava para Demi, de jeito nenhum.
No entanto, a história sempre se repetia com seu filho, o que significava que tudo o que havia entre Joe e Demi, inevitavelmente, tinha que acabar. Paul só podia rezar para que ela fosse inteligente o suficiente em manter seu juízo e não deixar que seus sentimentos por Joe arruinassem seu bom senso. Sabia que teria que lidar com essa situação com muito cuidado, não desejava envergonhá-la mais do que as circunstâncias em si fariam. Podia esperar para descobrir os detalhes específicos do seu relacionamento, agora precisava se concentrar sobre a identidade do culpado por trás das filmagens.
Paul sentiu a bile subir pela garganta apenas com o pensamento deles estarem sendo seguidos secretamente. Estavam completamente inconscientes que havia alguém à espreita nas sombras, esperando para pegá-los cometendo um erro, em seguida, explorá-los por isso. Neste ponto, todo mundo era suspeito, mesmo seu próprio filho Liam, que tinha mais a ganhar se Joe falhasse.
Para ser honesto, possuía um escritório cheio de potenciais suspeitos e uma abundância de provas circunstanciais, mas nada concreto o suficiente para até mesmo ter uma pista. Seria difícil encontrar o culpado, considerando o extenso histórico de Joe com as mulheres e a trilha de corações partidos.
Sem mencionar a própria atitude condescendente e arrogante com que Joe tinha tratado várias pessoas ao longo do caminho.
É, literalmente, poderia ser qualquer um.
Com toda a honestidade, Paul estava com mais com raiva de si mesmo por não levá-la mais a sério quando teve a primeira evidência apresentada contra seu filho. Deveria suspeitar de que não fosse apenas mais uma mulher desprezada tentando voltar para ele e começado a investigar imediatamente.
Paul sentiu outro calafrio subir por suas costas com o pensamento de algum predador desconhecido à espreita do lado de fora do escritório do seu filho, fotografando-o com Demi enquanto eles estavam numa situação comprometedora. Estava debatendo o próximo plano de ação quando Joe invadiu o seu escritório, em sua forma usual, batendo a porta atrás de si.
"O que está acontecendo?" Joe perguntou quando se sentou na cadeira do lado oposto de seu pai à mesa.
"Recebi outro envelope, esta manhã." Paul disse enquanto deslizava o envelope pela grande mesa de mogno.
"O que é isso?" Perguntou olhando para o pacote como se fosse uma cobra enrolada sobre a grama.
"O que você acha?"
"Isso não é possível!" disse ele, irritado.
"Olhe as fotos, Joe."
"Se estas são imagens minhas tendo relações sexuais com uma garota aleatória, então são fotos antigas, de antes do nosso acordo.” Seu pai somente olhava para ele, então Joe agarrou o envelope e retirou as imagens.
Teve problemas para manter sua expressão em branco quando a imagem foi totalmente revelada a ele.
Foi na outra noite, em seu escritório, após a reunião com seu pai. Demi estava em sua mesa, a saia levantada e ele com a cabeça entre as pernas dela. Ela estava de costas, por isso era difícil ver quem era, mas ele sabia. Tentou pensar no nome de alguma mulher aleatória que o pudessem ajudar. "Ah, esqueci, era apenas uma garota aleatória que conheci há um tempo." Ele começou a mentir, "Não me lembro o nome dela." Joe parou imediatamente de falar quando retirou a próxima foto. Seu coração caiu, sentiu um profundo senso de vergonha atingi-lo, bem como uma profunda raiva. Se havia alguma dúvida da identidade da sua parceira na primeira imagem, a próxima série de fotos esclarecia tudo, deixando sua identidade totalmente clara. Demi estava em cima da mesa, em algum momento, naquela noite, com a cabeça jogada para trás, com o rosto mais do que visível. Estava grato que não a tinha despido completamente e não havia nada exposto na imagem.
"PORRA!" Um grito que Paul não esperava. Presumiu que Joe iria reagir da mesma forma não solidária de sempre, por isso foi uma surpresa testemunhar esta reação. "Filho da puta!" bateu com o punho na mesa de seu pai. "Quem mandou isso?"
"Seu palpite é tão bom quanto o meu." respondeu Paul, contente de ver que seu filho estava, finalmente, levando isso a sério.
"Assumo toda a culpa por isso, não é culpa dela e não quero que ela fique em apuros por isso.” Olhou para o seu pai, que estava ainda mais surpreso agora, do que um momento atrás. Quem era esse homem que estava diante dele? Certamente não o egoísta e competitivo filho, não poderia ser Joe defendendo uma mulher com quem tinha transado? "Farei o que tiver que fazer, me puna, não a ela."
"Ninguém está sendo punido por nada, meu filho." Disse suprimindo um sorriso enquanto se perguntava o que tinha provocado esta mudança tão significativa em seu filho. "O que você e Srta. Lovato fazem com seu tempo não é do meu interesse, além disso, ela foi punida o suficiente com estas imagens, você não concorda?" olhou para o filho e Joe sabia pelo olhar em seu rosto que seu pai estava descontente com o que estava fazendo com a Srta. Lovato.
Sabia o que seu pai sentia por ela, tinha mais respeito por Demi, do que tinha pelos seus filhos, ela era como um de seus filhos acolhidos, como Gavin Grant, Sampson Gold e até mesmo Lila Strain, até certo ponto, bem como o resto dos advogados em seu escritório a quem Paul tinha acolhido sob sua asa em um ponto ou outro pela sua carreira.
"Sim, concordo." Disse com uma tristeza, uma emoção que não tinha demonstrado desde a infância.
"Talvez seja hora de entrar em contato com as autoridades?" Paul perguntou sem saber como seu filho pensava em lidar com a situação.
"Não, nada de polícia." Negou com a cabeça, "Se formos à polícia teria que mostrar as fotos."
"Quando foi que você se preocupou antes?" perguntou, sabendo que o filho era capaz de lançar as fotos numa lixeira pública, com o tanto que se importava.
"Não estou preocupado somente por mim, Demi não poderia lidar com isso. Como você já sabe, ela é extremamente reservada sobre tudo isso, mais especialmente neste tipo de relacionamento. Ficará apavorada se souber que alguém estava fora do meu escritório nos observando. E depois, vai embora, mesmo que seja eu a lhe dizer que alguém tirou fotos de nós e enviou para você. Ela prefere morrer, a deixar os outros saberem o que estamos fazendo.” Completou e Paul somente olhou para filho durante um momento, surpreso por ele ter usado seu primeiro nome e que realmente parecia se importar com ela.
"E o que exatamente vocês estão fazendo?" Perguntou Paul obviamente preocupado.
"Seu palpite é tão bom quanto o meu." Respondeu, não querendo discutir o assunto. Não esclareceu o que estava fazendo mais do que seu pai faria e ele certamente não poderia explicar o contrato.
"Pensei que vocês dois se odiavam."
"Nós nos odiávamos."
"Então, quando aquele ódio desapareceu?"
"Nas últimas semanas." Disse ele e Paul acreditou, tinha notado a mudança entre os dois nas últimas semanas, já não batalhavam verbalmente de igual para igual no meio da sala de descanso, eles pareciam estar evitando um ao outro.
Paul tinha realmente acreditado que seu filho tinha aceitado seu conselho e estava tentando entender-se com a sua rival, mas mal sabia o quão bem eles estavam se dando.
"Joe, nunca me meti em seus negócios pessoais, mas você sabe a Srta. Lovato é um membro respeitado deste escritório, odiaria vê-la sendo maltratada por alguém, especialmente pelo meu próprio filho. Vi o que você pode fazer Joe, não desejo isso para ela.”
"Nem eu", disse honestamente.
"Talvez seja melhor parar antes que isso fique sério demais."
"É tarde demais para isso." Disse, os lábios se contraindo.
"Certo." Paul assentiu enquanto olhava nos olhos de Joe, vendo o que ele estava tentando esconder e descobrir se ele realmente se importava com ela. "Terei Fritz cuidando disso."
"Perfeito." Joe concordou. Fritz era um gênio quando se tratava de entender uma mente criminosa. Joe olhou para as fotos, percebendo o quão bonito eles eram juntos. Sentiu uma súbita onda de raiva que um estranho, algum cretino disfarçado que estava com muito medo de mostrar a sua cara, poderia interferir em seu belo momento e explorá-lo tão facilmente. Colocou as fotos no envelope, em seguida, levantou-se da cadeira, olhando para seu pai: "Estou disposto a fazer o que você achar necessário para protegê-la disso.” Disse antes de sair do escritório de seu pai.
Paul ficou sentado em sua cadeira, suas sobrancelhas erguidas em espanto. Poderia ser? Era possível? Nunca em seus sonhos mais loucos pensou que seu filho fosse ainda capaz de sentir emoção. Temia que Joe acabasse como seu avô, festejando até o último dia na Terra, sozinho, exceto por um
grupo de mulheres interesseiras que o cercavam. Algumas delas tinham até tentado roubá-lo logo após a sua morte. Paul nunca desejou isso para si ou para um de seus filhos.
Já era ruim o suficiente, seu filho mais velho estar preso num casamento sem amor com uma mulher que o desprezava e tornava sua vida um inferno. Os únicos que estavam felizes com esta união eram sua esposa e a mãe da sua nora, uma vez que elas eram amigas íntimas.
Demi estava relaxando, pensando sobre o que ela se permitiria fazer a noite, quando sua secretária informou que Joseph Jonas queria vê-la imediatamente. Estava furiosa com ele quebrando seus planos, porque agora que a chamou no seu escritório, não tentaria ser mais ousada ou expressiva com ele. Droga, Joe e sua falta de autocontrole, amaldiçoou sob sua respiração até que chegou ao seu escritório, entrou em seguida, caminhando até ficar em frente a sua mesa.
"Pensei que tínhamos um acordo Joe." Franziu a testa decepcionada.
"Preciso que você se sente por um minuto." Apontou para a cadeira próxima a ele.
"O que há de errado?" Perguntou enquanto se sentava na cadeira de frente para ele, percebendo instantaneamente que algo não estava certo.
"Alguém estava nos observando na outra noite."
"Observando-nos a fazer o quê?"
"Viram-me er... debaixo de você."
"Sim certo" seu sorriso era sincero, "se isso é uma piada ou algo assim, não é engraçado."
"Não estou brincando Princesa, tiraram fotos de nós." Entregou-lhe o envelope. Ela pegou, olhando-o de forma estranha.
"O que é isso?"
"Nós." Disse e observou-a enquanto olhava no interior, em seguida, chegou e tirou as fotos. Todas de uma vez, suas sobrancelhas se levantaram, sua boca caiu enquanto inalava num suspiro profundo, suas mãos imediatamente começaram a tremer.
"Onde você conseguiu isso?" Sussurrou.
"Alguém deixou esse envelope na mesa do meu pai."
"Oh, Deus, não!" Suspirou. Nunca teve tanta vontade de chorar em toda a sua vida, seus pulmões sentiram-se comprimidos enquanto ele lhe olhava e pedia para que respirasse profundamente. "Quem fez isso?"
"Não tenho a mínima ideia."
"Como, como eles..." ela não pôde terminar a frase, sentiu faltar o ar.
"Quem quer que fosse, estava fora do meu escritório e tirou fotos através de uma pequena abertura na cortina.” Respondeu, olhando-a começar a lutar por ar. Imediatamente se levantou de sua cadeira e se ajoelhou aos seus pés.
"E…eu" ela gaguejou, tentando respirar, os pulmões comprimidos, como se uma grande mão tivesse entrado por sua garganta e estivesse apertando seus pulmões.
"Respire fundo comigo" ele instruiu, mas ela continuou a suspirar "vamos lá, inale uma respiração profunda." Suas palavras eram diretas, mas suaves enquanto deslizava o braço por trás do pescoço dela e o outro em seu peito.
"Eu n-na..."
"Pare de tentar falar, olhe para mim", agarrou seu rosto, "preciso que você respire baby." Passou a mão sobre o peito: "Não vou deixar nada acontecer com você, prometo." Disse e ela finalmente respirou profundamente.
Segurando-a com força, ajudando-a a normalizar sua respiração deixando sob controle, em seguida, sentou-se em sua cadeira, segurando-a perto dele.
"Eu vou te levar para casa." Disse.
"De jeito nenhum!"
"Por favor, não discuta comigo sobre isso." Disse enquanto a ajudava se levantar.
"Quero tomar um longo banho quente." Disse ela caminhando em direção ao banheiro principal no primeiro andar, o ambiente foi projetado para se parecer com um banheiro ao ar livre, com muitas plantas e uma grande janela que se estendia por quase todo o telhado, ajudando a aumentar o efeito de banheiro externo. A banheira subterrânea era grande o suficiente para acomodar até cinco pessoas. No momento em que a porta se fechou atrás dela, começou a tirar suas roupas enquanto Joe sentou-se no sofá observando-a.
"Não posso acreditar que isso está acontecendo." Ela disse enquanto colocava as roupas no cesto de roupa suja "Não posso acreditar que alguém estava nos observando, me sinto tão violada." Caminhou em direção a ele ciente do que sua nudez estava provocando.
"Não ligo nenhum pouco, se alguém está me observando, mas odeio o pensamento deles assistindo você." Inclinou-se e beijou seu seio.
"Por que você está vestido?" Ela perguntou: "Pensei que íamos tomar banho?"
"Nós vamos." Disse e rapidamente tirou a roupa enquanto ela entrava na banheira. Uma vez que ele estava na água, puxou-a para mais perto e ela deitou a cabeça em seu ombro, de repente sentiu-se sobrecarregado por tudo o que tinha acontecido.
"Acabou, minha carreira está encerrada!" Ela fechou os olhos, lutando contra as lágrimas que ameaçavam escapar.
"Não, não está." Ele carinhosamente passou a grande mão pelas suas costas.
"Meu chefe tem fotos do meu colega fazendo sexo oral em mim!" Sentou-se e olhou para ele, "Digo com certeza que a minha carreira no escritório de advocacia Jonas foi pelo no vaso sanitário."
"Meu chefe tem filmes suficiente meus tendo relações sexuais para abrir uma empresa de filmes pornográficos." Sorriu com sua mão acariciando seu braço. "Não se preocupe."
"Não posso acreditar que depois de tudo isso, invadir seu escritório, todo esse tempo que passei em um contrato para evitar perder meu trabalho e ainda assim perderei no final! Que desfecho infeliz!"
"Você não vai perder seu emprego."
"Sim, eu vou!" Ela retrucou: "Relacionar-se com alguém do escritório Joe, é contra a política da empresa e assinei um termo dizendo que não faria isso!”
"Não se preocupe." Tentou acalmá-la, vendo-a ficar histérica. "Resolverei isto."
"Como?"
"Meu pai foi muito específico quando disse que a sua posição na nossa empresa era muito valiosa para que isso a prejudicasse, estava mais preocupado com você querer sair.”
"Eu nunca sairia", disse se sentindo horrível pelo que tinha feito, "seu pai deve estar desapontado."
"Ele não está decepcionado com você, apesar de que ele poderia ter ficado com raiva de mim por permitir que isso acontecesse."
"Mas isso foi culpa minha, não sua, tentei garantir que nunca fosse ganhar essa posição, você apenas retaliou contra a minha estupidez, mas me colocou nessa situação, bem como você. Gostaria de não ter invadido o seu escritório.”
"Estou tão feliz que você fez isso." Disse e desta vez não estava sendo sarcástico e nem rancoroso, "Amo saber que você é assim, você não é como qualquer outra mulher que já conheci, estou feliz que finalmente conseguimos nos conhecer realmente. Você merece meu respeito e jamais o perderá.” Terminou e ela sorriu antes de beijar seus lábios, em seguida, voltando-se para encará-lo enquanto subia nele.
"Talvez quando o contrato terminar não vou te odiar tanto." Ela levemente beijou seus lábios antes de se afastar, "Talvez a gente não tenha que ser inimigos depois de tudo."
"Acho que não poderia ser seu inimigo novamente." Ele a puxou e aprofundou o beijo, deslizando a mão entre as coxas.
Graças a Joe, Demi estava mais de meia hora atrasada para o trabalho, correu pelo edifício em direção ao elevador. Joe, entretanto, parou na cafeteria no lobby antes mesmo de se aventurar a seguir até o seu escritório.
Demi utilizou o caminho mais curto até a sua sala, mas não podia deixar de sentir uma estranha intensidade ao seu redor. Olhou pelo andar e viu alguns poucos funcionários olhando para ela. Algumas secretárias também estavam olhando-a, sussurrando por trás de suas mãos com os olhos focados nela. Demi seguiu para seu escritório, apesar do caos que a rodeava, estava se perguntando o que diabos estava acontecendo enquanto rezava que ela não fosse o assunto.
Estava entrando em seu escritório quando sua secretária entregou-lhe uma grande xícara de café, com açúcar extra e muito creme do jeito Demi adorava.
"Obrigado Srta. Styles, você é uma dádiva de Deus." Demi bebeu um pouco antes de entrar em seu escritório, sua secretária obedientemente seguiu atrás dela.
"Você vai precisar dela, tem esse compromisso com a promotoria em trinta minutos e você sabe o quão demorado pode ser.”
"Merda!" sussurrou, algo que raramente fazia no trabalho, “Esqueci totalmente dessa reunião hoje." correu e pegou tudo o que precisava para o encontro, em seguida, saiu de seu escritório. "Você tem alguma ideia do que está acontecendo? Quando cheguei todo mundo estava agindo estranhamente.”
"Notei isso também, todos no andar estão estranhamente quietos, não pude perguntar a ninguém o que estava acontecendo”, encolheu os ombros, "mas você sabe que se eu ouvir alguma coisa, te contarei imediatamente."
"Obrigada mais uma vez." Demi disse antes de sair para sua reunião.
Maite Montage, secretária leal de Paul tinha acabado de entrar no refeitório, quando percebeu algumas das secretárias mais jovens segurando alguma coisa, com os olhos arregalados enquanto conversavam entre si. Fosse o que fosse parecia importante para elas, assim Maite, em sua forma usual se aproximou para ver o que estavam cochichando. Adele tentou esconder o papel atrás das costas, mas Maite pegou, deu uma olhada e quase engasgou.
"Onde você conseguiu esse lixo?" Virou-se para as secretárias.
"Estava aqui em cima da mesa." Adele respondeu com uma careta e Maite virou-se saindo da sala.
"Oh merda!" Adele disse alarmada.
"Oh merda mesmo." Reese zombou afastando-se de Adele.
"Jonas?" Maite abriu a porta para vê-lo sentado atrás de sua grande mesa.
"Entre, Maite." Sorriu, grato por uma secretária tão leal. Era uma alegria ter Maite por perto, não se aborrecia por qualquer coisa e não tinha medo de falar o que pensava, uma qualidade que ele valorizava.
"Alguém deixou isso no refeitório." Ela colocou uma foto impressa em preto e branco em sua mesa com Demi e Joe e o nome deles em negrito escrito na parte inferior. "As secretárias estavam realmente passando por aí quando peguei.”
"Obrigado, Joe me alertou sobre isso mesmo" ele se sentia um pouco mal mentindo, sendo que ela era uma mulher muito honesta, mas tinha que proteger seu filho, "é uma ex-namorada que guardou um rancor mesquinho e que por acaso se parece com a Srta. Lovato. Está tentando de tudo para prejudicá-lo, tentando fazer ele ser demitido devido a política de não confraternização da empresa.”
"Sei que tinha que ser algo assim, se fosse qualquer outra pessoa, poderia acreditar, mas não a Srta. Lovato. Esses dois não poderiam estar na mesma sala, sem se matarem.” Sorriu aliviada.
"Disse a mesma coisa e obrigado mais uma vez Srta. Montage, você é como um bem deste escritório.” Ele piscou e Srta. Montage sentiu seu coração inchar, não havia nada que não faria pelo escritório.
Joe estava indo para o escritório de seu pai, quando finalmente percebeu o silêncio que estava no andar enquanto atravessava. Virou-se e viu que quase todos os funcionários olhavam para ele, sendo cautelosos o suficiente para disfarçarem quando ele olhava em sua direção. Embora, duas secretárias estivessem olhando como se ele fosse ser demitido de seu trabalho e então viu Lila Strain encarando-o como se tivesse acabado de tentar estrangulá-la. Como de costume, entrou no escritório de seu pai sem aviso prévio.
"O que diabos está acontecendo?" Deixou escapar.
"Isso." Paul disse e deslizou a foto dele e Demi em sua mesa. "Isso foi deixado no refeitório e foi visto por todos."
"Você está brincando comigo?" Sentiu sua fúria aumentar, saiu para o corredor para falar com todos os funcionários diretamente, preferindo esclarecer tudo antes que Demi voltasse da sua reunião com a Promotoria. "Quem além de vocês viu isso?" Gritou.
"Acho que fomos as primeiras a ver.” Respondeu Adele com um sorriso, sentindo prazer por apenas ter sido chamada.
"Você e quem mais?"
"Eu, senhor." Reese respondeu com um sorriso similar ao de Adele.
"Alguém foi na lanchonete quando vocês estavam lá?"
"Não, não havia ninguém lá." Adele respondeu.
"Você tem certeza?"
"Tenho." Reese confirmou o que Adele disse.
"A imagem é uma farsa." Joe falou a todos os funcionários, "Tenho uma ex que está tentando me sabotar e recentemente, vem tentando me fazer ser demitido por ter confraternizado. Essa não é a Srta. Lovato na imagem, a mulher que fez isso vai dizer qualquer mentira para me destruir”, esbravejou antes de sair irritado.
Havia apenas um homem que Paul conhecia para realizar um trabalho como este, apenas um homem que realmente confiava, seu chofer e guarda-costas, Riley Fitzpatrick ou mais conhecido como Fritz.
O homem corpulento sentou-se à mesa de conferência com seu bom amigo Paul Jonas. Riley Fitzpatrick era um ex-detetive que virou guarda-costas e foi contratado por Paul há mais de 20 anos atrás. Paul o ajudou a sair de uma situação legalmente complicada e Fritz se sentia em dívida desde então. Se Paul precisava de sua ajuda para encontrar o culpado tentando sabotar seu filho mais novo, então Fritz faria de tudo em seu poder para descobrir o culpado, porque ele sabia que Paul faria o mesmo pelo filho de Fritz.
"Quero segurança reforçada aqui e também quero câmeras instaladas por toda parte."
"Câmeras escondidas?"
"Câmeras escondidas, câmeras aparentes e quero que você faça isso durante o dia de modo que cada empregado possa ver você. Quero que não haja nenhuma dúvida de que estamos encarando isso de maneira muito séria e qualquer movimento suspeito será documentado e discutido."
"Eu coloquei uma extra ao lado da porta de Joe."
"Bom, tenho um homem vindo hoje para substituir a grande janela de vidro na parede de seu escritório, por uma parede comum. Isso e a câmera de segurança devem bastar."
Demi esteve ausente a maior parte da manhã e da tarde em sua reunião com o promotor, quando voltou ao trabalho às coisas estavam ainda mais estranhas do que estavam antes de sair. Estava ciente de todos os olhares estranhos que estava recebendo, alguns de condolências, com expressões simpáticas em seus rostos. Outros de dúvida, alguns de desaprovação e uma das secretárias dava-lhe um olhar de pura hostilidade.
"O que diabos está acontecendo? Este lugar está uma loucura." Perguntou à secretária.
"Acho que uma das ex-namoradas de Joseph Jonas está em uma missão para tê-lo demitido, então fez uma imagem falsa dele fazendo sexo e deixou no refeitório.”
"O quê?"
"Oh, sim, mas espere você nem sequer ouviu a melhor parte, no entanto, dê um palpite a quem eles estão atribuindo a mulher na foto com ele?"
"Quem?" Demi tinha medo de perguntar.
"Você." Ela riu alto, ”você pode acreditar nisso, de todas as pessoas, seu primeiro e único arqui-inimigo."
"Você está brincando comigo?" Demi perguntou com desgosto, sua raiva aumentando.
"Sei que é o que todos disseram, mas é claro que havia alguns que queriam acreditar, mas ele esclareceu tudo e bem rápido.”
"Quem esclareceu?"
"Joseph Jonas, saiu e anunciou que a imagem é uma farsa e explicou que havia alguma ex-namorada que estava tentando prejudicá-lo. Acho que ela não encarou a rejeição muito bem." Ela balançou a cabeça. "Não sei por que essas meninas continuam em relacionamentos que partem o coração. Não estou aqui há muito tempo e até mesmo eu sei, algumas meninas nunca aprendem.”
Demi se recusou a sair de seu escritório, tinha trabalho a fazer e decidiu direcionar sua energia em concluí-lo. Mas depois de um tempo precisava esticar as pernas e tomar um café, então decidiu ir para o refeitório e em seu caminho, viu Lila Strain sair do escritório de Joe.
"Como vai você Srta. Lovato?" Ela ouviu a voz vinda de trás dela e virou-se para Gavin que estava ali de pé, com seu sorriso habitual estampado. "Dando uma corrida para o café?"
"Sim." Ela respondeu.
"Se importa se eu for com você?" Perguntou de uma forma gentil.
"Claro que não." Caminhavam em direção ao refeitório, vendo três das secretárias de pé na porta.
"Eu acho que algo está acontecendo entre os dois." Juliette sussurrou, mas Demi ouviu e assumiu automaticamente que Juliette se referia a Gavin e não a Joe.
Adele baixou a cabeça, recusando-se a olhar para Demi nos olhos, com medo de virar pedra, Miley, por outro lado, sorriu para Demi como se elas compartilhassem um segredo. Juliette estava ali nervosa, incapaz de controlar sua animosidade pela mulher e abertamente olhava para Demi.
Já sentindo um pouco de autoconsciência sobre todo o incidente da imagem e furiosa que Juliette ousara sussurrar sobre ela, bem como a encarar, Demi ficou lá, olhando nos olhos de Juliette por um momento, vendo as secretárias sentindo ódio dela.
"Você não tem coisa melhor para fazer, apenas fica procurando fofoca?"
"Desculpe-me?" Juliette estalou.
"Você ouviu o que eu disse. Se você não gosta do seu trabalho, talvez deva demitir-se e deixar que alguém que realmente trabalha tome o seu lugar" disse e Juliette franziu o cenho enquanto erguia o queixo, ainda olhando para Demi até que ela se virou e foi em direção a sua mesa. Juliette estava furiosa, mas sabia do seu lugar e sendo rude com essa advogada em especial, poderia possivelmente levá-la a ser demitida. Revidaria de uma forma ou de outra e ela nunca saberia pelo que fora atingida.
"Olá Srta. Lovato." Miley disse com um sorriso enorme. Demi deu um leve aceno de cabeça, em seguida, caminhou pelo refeitório, em direção ao café e se afastando ao máximo dessas pessoas.
"Não se preocupe com elas," Gavin disse com um olhar simpático, “gostariam de ter metade da inteligência que você tem e metade do dinheiro." Riu de sua própria piada e Demi não pode deixar de sorrir na sua tentativa de humor excêntrico.
"Obrigada Sr. Grant." Disse com sinceridade.
"É a verdade, só não esqueça isso."
"Então como vai o seu caso, o DNA coincidiu?" Perguntou mudando de assunto enquanto terminava de preparar o café. Rapidamente se dirigiu para a porta que a levaria de volta para o seu santo escritório.
"Ele não é filho dele, sei que serei capaz de derrubá-lo." Sorriu de orelha a orelha, impressionado que ela se lembrava. Ambos olharam para cima para ver Joe saindo do seu escritório.
"Isso é bom." Balançou a cabeça, tentando não olhar para Joe que estava abertamente a encarando.
"Também queria dizer alguma coisa e rezo para não estar me intrometendo nisso, mas realmente queria que você soubesse que ninguém acredita que era você naquela foto. Desculpe-me, não estou tentando ser desrespeitoso, jamais tentaria aborrecê-la, apenas sinto que deva saber que não precisa se preocupar. Ninguém poderia acreditar que era você, nós a conhecemos bem Srta. Lovato." Ele colocou a mão no braço Demi provocando muita raiva em Joe. Ele deu um passo em direção a eles, pronto para brigar quando viu Demi afastar-se dele.
"Obrigada." Falou baixinho, não se sentindo à vontade para discutir isso com ninguém. "Tenho que ir.” Disse ela antes de se virar e caminhar de volta para seu escritório.
Joe observava Demi caminhar até seu escritório e não queria nada mais do que segui-la, mas sob as atuais circunstâncias, teria que esperar até que chegasse em casa. Em vez disso, virou e caminhou de volta para seu escritório, para se refrescar.
Quando foram embora de noite, era como se nada tivesse acontecido e tudo parecia como se estivesse de volta ao normal. Mas Deus sabia que uma dessas pessoas fora capaz de tirar essas fotos dela e de Joe. Apesar do fato de que Joe tinha convencido seus colegas de trabalho que era uma mulher diferente, ela ainda sentia um calafrio estranho correndo para cima e para baixo a sua volta.
"Tire a roupa!” ele disse quando estavam ao lado de seu quarto. Ela não falou nada desta vez, deslizou seu blazer e jogou-o na cadeira e começou a desabotoar sua camisa. "Eu avisei, disse para você ficar longe dele." Ele estava perto dela, quase não se contendo.
"Ficar longe de quem?" Perguntou enquanto deslizava sua camisa, em seguida, jogou-a em cima do blazer.
"De Gavin Grant."
"Eu fiquei longe dele." Disse abrindo a parte de trás da sua saia de cintura alta, em seguida, deslizando-a. Ficou ali com apenas em seu sutiã e seus sapatos. "Então você está me dizendo que, com tudo o que aconteceu, as imagens de nós, tudo o que importa é que conversei com Gavin Grant?”
"Sim."
"Você não se importa que todos em nosso trabalho viram uma foto de nós juntos?"
"Foi uma impressão em preto e branco que só mostrou a parte de trás de sua cabeça, mesmo que tivesse mostrado todo o seu rosto, não iriam acreditar, todos pensam que nos odiamos. E se você está tão preocupada com essa foto vazar, por que você perde tempo conversando com Grant?”
"Ele me parou para me contar sobre o seu caso."
"Isso é tudo?"
"Ele disse que não achava que era eu na foto." Ela admitiu e viu Joe ferver de raiva em meros segundos.
"Ele nunca deveria ter discutido isso com você e nunca deveria ter colocado a porra da mão em você!" sua raiva explodiu, "Vou ter que ensinar àquele viadinho a ter respeito”, estava pronto para bater em Grant por pensar que ele podia se aproximar de Demi com um assunto tão sensível. "Rápido e tire o sutiã!"
"Eu deveria tirá-lo e enfiá-lo em sua grande boca." Ela retrucou e ele olhou para ela. "Depois de tudo pelo que passei nesta semana é assim que você me trata?" Gritou, sua frustração não a fazia ter paciência suficiente para se preocupar com o contrato. Pegou sua saia e rapidamente vestiu-se, "Foda-se Joseph Jonas e foda-se seu contrato!" colocou a camisa fechando os botões e saindo do quarto.
Joe deu-se conta da confusão e percebeu que seu egoísmo havia perturbado seu melhor julgamento, fora injusto com ela. Não costumava ser atencioso com os sentimentos dos outros e não estava acostumado a qualquer coisa desta natureza. Ela nunca sequer tivera um namorado ou até mesmo exposto os seus seios, muito menos tirado uma foto obscena e tê-la publicamente exposta. Era discreta com tudo que fazia e ele só podia imaginar como isso era devastador para ela. Saiu do quarto e rapidamente correu atrás dela encontrando-a caminhando para seu portão de segurança.
"Não! Fique longe de mim, acabou! Não me preocupo com o que acontecerá agora." Ela agarrou o portão.
"Sinto muito." Disse ele e ela se virou olhando-o com surpresa.
"Não, você não sente."
"Sim, eu sinto, me sinto mal com tudo isso e sei que se não tivesse te obrigado a fazer sexo em meu escritório, você não teria sido fotografada. Deveria ter seguido a regra de não fazer sexo no escritório,” deslizou a mão pelo seu rosto, "eu realmente estou arrependido, me desculpe Princesa." Inclinou a cabeça para beijá-la e depois de um momento, ela o beijou de volta.
"Lutei tanto para manter a minha reputação completamente limpa, as pessoas não sabem que estamos fazendo sexo no escritório, isso é difícil para mim.”
"Eu sei que é Baby." pegou-a no colo e ela imediatamente envolveu suas pernas ao redor da cintura dele, "mas há uma coisa que talvez tenha se esquecido, o seu nível de inteligência é tão superior e suas habilidades como advogada são tão apuradas que nada poderia distraí-la. Você poderia correr por toda a Times Square nua e ainda assim todos os réus em Nova York implorariam para tê-la como advogada." Eles voltaram para a casa, com ela apoiada em seu ombro.
Ambos conseguiram acordar cedo naquela manhã de sexta-feira e permaneceram deitados na cama, conversando até que fosse hora de se arrumar. Joe estava animado para chegar ao tribunal, tinha um forte sentimento de que hoje seria o dia.
"Até o final de seu discurso de encerramento, você fará o promotor parecer um idiota incompetente atrás de uma vingança pessoal contra o seu cliente." Demi sorriu orgulhosa, secretamente gostava de ver Joe atuando no tribunal.
"Isso é o que estou esperando." Ele sorriu.
"Droga, eu ainda gostaria de estar nesse caso." Ela balançou a cabeça, queria um caso assim, difícil.
"Bem, eu o tenho, então você tem que ficar feliz por mim."
"Não, não tenho, te disse que nunca vou te perdoar por roubar este caso de mim. Mas ficarei feliz por você no próximo caso, contanto que não seja roubado de mim também.”
"Você sabe que não roubei este caso Princesa."
"Sei que você roubou." Sentou-se. "Você sabe o quanto trabalhei para isso," ela parou de falar e engasgou quando ele inclinou a cabeça em sua boceta chupando a carne com sua boca. "Não é justo." Ela gemeu quando caiu de costas na cama. Ele continuou até que ela já não podia dizer uma palavra e no minuto que o orgasmo explodiu através de seu corpo, ele se afastou.
"Tudo é justo no sexo e na guerra." Ele beijou sua barriga antes de se levantar.
"Humm, touché." Ela gemeu de prazer, desejando que pudesse ter um dia de folga e apenas receber sexo oral de Joe.
Demi foi até o refeitório para voltar a encher a xícara de café quando Joe entrou, ele esteve fora durante toda a manhã e ficou surpresa ao vê-lo no escritório.
"Pensei que você ficaria no tribunal o dia todo." Ela disse.
"Agora estou esperando pelo júri decidir."
"Você está brincando comigo? Pensei que você ainda estivesse fazendo a declaração de encerramento."
"Eu fiz, mas o Ministério Público não." Disse ele aproximando-se dela.
"Porque eles sabem que não podem ganhar este caso." Ela sorriu orgulhosa, “Ninguém tem chance contra este escritório."
"Não poderia concordar mais Princesa." Ele era incapaz de resistir a deslizar sua mão sobre seu quadril. "Eu prevejo uma vitória antes do fim do dia."
"Não comece Sr. Jonas." alertou olhando para ver se havia alguém no refeitório. Eles estavam de costas para todos na sala e ela agradeceu que nenhum deles parecia estar prestando atenção neles.
"Por quê?" perguntou a sua mão deslizando pela cintura dela provocando arrepios.
"Pare!" Ela sussurrou tão baixinho que tinha de conter-se fisicamente para não se curvar e beijá-lo em seus lábios carnudos.
"Dê-me um beijo e eu paro."
"Joe, por favor." Insistiu com ele e vendo seu olhar, tirou as mãos dela.
"É melhor você ser legal comigo hoje à noite, para compensar isso." Disse baixo antes de piscar e em seguida, sair do refeitório.
Joe tinha acabado de ganhar o caso Hudson e estava andando pelo corredor, quando seu pai caminhou até ele, sorrindo com orgulho.
"Esse foi um caso muito difícil para vencer." Deu um tapinha no ombro dele enquanto retirou como prêmio, charutos do bolso do blazer entregando para o seu filho mais novo. "Parabéns, estou orgulhoso de você filho!" Joe sorriu animado por ter ganhado o caso e emocionado que seu pai estava orgulhoso dele, mas agora só conseguia pensar em uma coisa. Bastou olhar para o charuto na mão para provocar-lhe imagens ilícitas de Demi, e soube que só haveria uma maneira correta de fumar.
"Obrigado." Disse e rapidamente desculpou-se, seguindo direto para o escritório de Demi. Passou pela secretária sem dizer uma palavra, assim que entrou. Demi estava sentada atrás de uma pilha de papéis, parecendo levemente sobrecarregada.
"Preciso te ver Srta. Lovato."
"Estou no meio de algo agora Sr. Jonas."
"Agora Demi!" Disse baixando a voz. Demi imediatamente olhou para fora através do vidro do escritório para ver se sua secretária estava ouvindo. "Vou garantir que todos me ouçam, se você não trouxer a sua linda bunda ao meu escritório agora." Disse baixo, obviamente, não aceitando não com resposta.
"Tudo bem." Ela disparou o mais discretamente quanto pôde, mas ainda assim vibrou enquanto saía do seu escritório. No segundo que entrou na sala de Joe a porta foi fechada e trancada, então se virou para ele.
"O que você quer Joe?"
"Ganhei o caso Hudson." Disse ele orgulhosamente.
"Sério?" Ela disse quando sentiu uma faísca de felicidade, mas estava misturado com um vestígio de raiva.
"Sim e você vai me ajudar a comemorar."
"Nós já discutimos isso, por que iria ajudá-lo a comemorar um caso, que praticamente você roubou de mim?”
"Como você sabe?"
"Você sabia o quanto eu queria este caso e foi até seu pai para se certificar de que o teria.”
"Pelo menos não entrei em seu escritório e o roubei da sua mesa."
"Touché." Ela deu de ombros, antes que ele a agarrasse por trás, levantando sua saia até a cintura. "Você está brincando, alguém estava do lado de fora dessa janela, enquanto estávamos fazendo sexo e tirou fotos de nós, em seguida, enviou-a para o nosso chefe.”
"As janelas se foram e agora minha secretária fica em frente à minha porta." Disse ele, como se explicasse.
"Oh o que torna tudo melhor." Disse ela retoricamente, com uma profunda carranca.
"Não, mas isso garante que ninguém estará rastejando do lado de fora desta porta."
"E como você sabe que ela não é o perseguidor segurando a câmera?"
"Ela não é."
"Joe, não faremos mais isso aqui, vamos esperar até sairmos, agora fique longe de mim!" tentou se afastar, mas ele a segurou firmemente, deslizando a mão sobre sua boca enquanto a outra mão deslizou em sua calcinha.
"Shhh."
"Não." Tentou gritar, mas soou mais como um leve murmúrio em sua mão grande.
Ele segurou-a enquanto sua mão ainda trabalhava sua magia entre suas pernas, rapidamente levando-a a um estado de submissão. Ela não estava lutando contra ele a esta altura, estava tentando se impedir se implorar-lhe para ir mais longe independentemente do quanto temia que ele realmente fizesse. Odiava-o por tê-la forçado a estes dilemas, lutando com eles depois, lutando por sua causa apenas para perceber o quanto ela gostava.
Ele deslizou seus dedos entre os lábios e trabalhou endurecendo seu clitóris, não lhe permitindo nem se mexer, nem proferir um som até que ele sentiu seu corpo começar a tremer. Levou-a para um patamar bastante alto, intenso, amando o modo como seu corpo respondia a ele, não importando o quão duramente lutasse contra isso.
O orgasmo surgiu através dela como milhões de lâmpadas, ainda gerando eletricidade e estourando por todo o seu corpo. Suas pernas estavam tremendo e ela caiu como uma boneca de pano quando ele a inclinou sobre a mesa, sentiu a fria madeira contra o seu rosto em chamas. Joe tirou o charuto do bolso do casaco e abriu bem as coxas dela inclinando-se entre suas pernas. Deslizou o charuto sobre sua boceta, fazendo-a saltar com a sensação.
"Chega!" Ela gemeu incapaz de mover um músculo até que seu corpo se acalmasse um pouco.
"Shhh." Ele a silenciou antes de deslizar a ponta do charuto por sua abertura. Ela arqueou seus quadris para cima enquanto deslizava a ponta dentro e fora, inclinando a cabeça levando a boca ao seu clitóris. Quase gritou com a intensidade do prazer.
Depois de ter gozado na ponta do charuto comemorativo, ele o retirou, levantou-se e caminhou até o outro lado da mesa, em seguida, sentou-se em sua cadeira. Demi, por outro lado, continuou caída sobre a mesa, seu corpo balançava com as sensações do orgasmo até mesmo sem se preocupar em puxar a saia para baixo. Mal conseguia levantar a cabeça para vê-lo quando ele levou o charuto aos lábios.
"Agora, esta é a forma como se fuma um charuto,” acendeu a ponta "agora você poderia ser uma boa perdedora e dar-me os parabéns." Disse e ela conseguiu levantar totalmente a cabeça para olhá-lo.
"Foda-se, Joe!" Encarou-o com raiva em seus olhos quando se levantou e ajeitou a saia de volta para baixo, em seguida, dirigiu-se para a porta.
"Droga, ainda serei capaz se senti-la, mesmo depois que você partir Princesa." Sorriu enquanto ela parava na porta, não tinha que ver o seu rosto para saber como estava zangada.



*****


Só dois comentários? Poxa, meninas, vocês conseguem mais que isso.. Eu sei que não estou respondendo, mas vocês sabem o motivo e, mesmo assim, leio tudo. Comentem para o próximo, ok? Beijos.

6 comentários:

  1. Perfeito ...... louca pra descobrir esse infeliz que está perseguindo eles, mas não tenho nenhum palpite. Que tal uma votação pra descobrir o perseguidor? Esse final de semana tem maratona?

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    1. Sem votação aushau é surpresa.. E maratona, infelizmente nesse fim de semana não dá, mas faço no proximo, ok? Beijos

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  2. Oi!!
    Desculpe eu não estar comentando direito mas a minha internet tá péssima e eu não to conseguindo comentar sempre.
    Eu to amando a fic. Tô louca pra descobrir quem tá perseguindo o joseph, eu acho que é o Liam mas não tenho certeza, pode ser umas dessas secretárias. Quero saber como vai
    ser quando essas semanas acabarem.
    Tá perfeito.
    Posta logo!!
    Faz maratona final de semana por favor!!!!
    Beijo!

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    1. Ah sim, amor, entendi.. Mas tudo bem, vc sempre comenta <3 agora, em relação a maratona, não vou poder porque estou com parente em casa, não tenho como ficar entrando.. No próximo fim de semana faço.. Beijos

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  3. Lila e Gavin adicionados a lista de suspeitos.... assim como Juliette e o complo de secretarias... se nao são essas pessoas fotografando, eu realmente não sei...
    To apaixonada por essa fic e super curiosa pra saber o autor das fotos

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    1. Realmente tem bastante suspeitos auehau que bom que você ta gostando, <3 hoje tem mais.. Beijosss

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