11.10.14

Capítulo Dezenove






A Quarta Semana

Era 3:00 da manhã quando o telefone começou a tocar, com um alto grito agudo através do ar que assustou Demi e Joe. Demi olhou para cima para ver se era o telefone vermelho, sua linha pessoal na casa de Joe, tentou deslizar para fora da cama, mas ele a segurou com força.
"Não." Resmungou.
"Tenho que atender o telefone." Disse, enquanto puxava o braço dele e foi para o telefone. Já sabia de quem se tratava, apenas uma pessoa ousaria ligar às 3 da manhã. "Alô."
"Finalmente, querida, tenho tentado falar com você por horas." Dianna chorou dramaticamente no telefone e Demi revirou os olhos. "Seu celular está desligado e quando tentei ligar para o telefone de casa tinha algum tipo de serviço de atendimento me perguntando se eu queria falar com sua casa ou trabalho! E por que é que você desligou a linha de telefone?"
"É uma longa história."
"Você está bem?"
"Está tudo bem, estou perfeitamente bem."
"Venha me ver, estava tão preocupada."
"Eu não posso agora, são três da manhã Dianna e tenho que trabalhar amanhã!"
"O que? Eu te falei para tirar o dia de folga, você sabe que nós faremos uma festa do retorno para casa amanhã."
"Merda, quase esqueci."
"O quê?" Dianna estava ficando um pouco angustiada, “Viajei por três semanas inteiras Devonne.”
"Pensei que fosse depois de amanhã." Ela cortou o aumento dos ataques histéricos de sua mãe.
"Bem, é melhor eu te ver logo pela manhã."
"É a primeira coisa que farei na parte da manhã mãe."
"Bem, descanse um pouco, porque temos que recuperar o tempo perdido amanhã. Beijos querida!"
"Tchau." Desligou o telefone e, em seguida, caminhou de volta para a cama. "Era minha mãe, que acabou de voltar de férias, por isso tenho que tirar o dia de folga amanhã. Elas farão uma festa de boas-vindas em casa e a mulher vai pirar se eu não for lá. Nunca vai esquecer se eu não visitá-la depois de suas férias." Aconchegou-se mais perto de Joe, que por sua vez, beijou o topo de sua cabeça.
"Parece bom para mim."
"Hum, não, confie em mim, você não quer ir a essa festa", ela sentou-se, olhando para ele "você pode me deixar lá, só vai ser por algumas horas."
"Por que eu não iria?" empurrou o cabelo para trás de seu peito.
"Você ficaria muito entediado."
"Eu ficaria com você, então tenho certeza que posso encontrar alguma maneira de me divertir."
"Tudo bem, você quer a verdade? Com toda a sinceridade prefiro enfrentar a polícia do que ter que explicar tudo para a minha mãe." Ela balançou a cabeça "Ela nunca iria entender isso, faria um drama, simplesmente não posso levá-lo." O pensamento só trouxe um alto nível de ansiedade para Demi, não estava preparada para explicar sobre sua educação ou as atividades ilegais que aconteciam sob o teto da mãe. Sem falar que até o final da festa, sua mãe estaria mentalmente planejando sua cerimônia de casamento com Joe.
"Eu vou com você." Ele declarou com firmeza.
"Oh, Deus!" ela pulou da cama, cheia de preocupação, "O que diabos eu deveria falar à ela sobre você?" gemeu enquanto andava. Joe sentou-se e jogou os pés sobre o lado da cama.
"Eu não me importo com o que você diga a ela."
"Isso vai explodir sua mente, você não entende o tipo de drama que isso vai provocar."
"Como?" Ele perguntou irritado, incapaz de compreender por que estar com ela causaria tanto incômodo. Ela viu que ele não entendeu e sentou-se na cama ao seu lado, poderia explicar, tendo o cuidado para não revelar demais.
"Nunca tive um namorado ou um amigo homem e nunca trouxe ninguém para casa para conhecer minha mãe. Elas vão enlouquecer por causa disso, minha mãe é obcecada em me encontrar um namorado durante anos. Essa mulher vai querer detalhes e, embora vá parecer tão doce com as penas, as roupas brilhantes e sua disposição alegre, ela é implacável quando se trata do que ela quer e vai exigir respostas. Eu nunca poderia dizer a ela sobre o contrato, ficaria muito desapontada."
"Então, não diga a ela sobre isso, diga que somos um casal." Disse e ela olhou para ele estranhamente.
"Então ela vai planejar a cor dos nossos convites de casamento e pensar em nomes para nosso primogênito." Ela balançou a cabeça: "Ela pode ser um pouco dramática."
"Podemos lidar com isso, é melhor do que saber da verdade." Ele deitou de volta na cama, "vamos lá, você se preocupar com isso agora não vai tornar as coisas melhores amanhã, na verdade você se privar de sono pode piorar."
"É verdade, mas você sabe tão bem quanto eu que não há nenhuma maneira de eu voltar a dormir." Deitou ao lado dele e ele a puxou para perto, sabendo que sua mente estava indo a 100 quilômetros por minuto.
"Vou te ajudar." Abaixou a mão entre suas pernas, seus dedos deslizando suavemente entre as suas dobras. "Feche os olhos Princesa." Acariciou-lhe até que o orgasmo explodiu, em seguida, puxou-a para perto dele. Seu corpo estava relaxado e seus olhos tinham se fechado no momento em que sua cabeça bateu no seu peito.
Pela manhã, estava atrasada e correndo ao redor do quarto como uma lunática desorganizada, procurando uma roupa que fosse mais parecida com a Devonne que sua mãe conhecia.
"Não tenho nada para vestir!" Gemeu quando saiu de seu armário. Joe estava pronto há mais de uma hora, esperando que ela encontrasse algo para vestir. Estava divertindo-se, apenas observando-a em roupas diferentes ou seminua.
"Você tem um monte de roupas." Disse comendo batatas fritas.
"Eu te falei para não comer demais, vai ter um monte de comida lá." Falou arrancando o saco de batatas fritas dele.
"Você fica linda em qualquer coisa que veste." Disse com a boca cheia de batatas fritas.
"Não há nada no armário que eu posso usar para ver minha mãe, não posso usar alguma roupa obscena para vê-la."
"E um dos ternos de trabalho, não revelam nada, exceto as curvas de seu corpo."
"Verdade." Ela franziu a testa.
"É uma festa formal? O que todo mundo vai estar vestindo?" Perguntou ele.
Demi parou e olhou para Joe, estava tão preocupada com o que vestiria, que esqueceu o que todo mundo estaria usando ou não usando. Não estava querendo explicar a Joe por que mais da metade das mulheres na casa da sua mãe estariam correndo nuas. Foi quando percebeu que ele iria estar olhando para belíssimas mulheres nuas durante todo o dia e ela estaria excessivamente vestida em um terno. Não tinha ideia do por que e não estava interessada em pensar nisso, mas o queria olhando para ela e somente para ela, um terno não garantiria isso. Caminhou de volta até seu armário e olhou para todas as roupas com novos olhos antes de encontrar um lindo vestido de babados cinza, claro que não era muito revelador, mas não muito conservador.
Vestiu um sutiã sem alças e calcinha combinando, em seguida, caminhou até o espelho grande com seu vestido.
"Caramba, isso é horrível." Joe gemeu fingindo desgosto enquanto a olhava cobrir o corpo com o vestido. "Pena que roupas não são opcionais na festa." Brincou, mas ela ergueu a sobrancelha com uma careta, sabendo que em breve ele iria perceber que as roupas eram opcionais. Virou-se para o espelho para olhar a si mesma, amava o vestido e a maneira que o material abraçava seu corpo. Infelizmente, a frente era um pouco decotada demais para seu gosto. "Você está maravilhosa." Joe disse, enquanto caminhava atrás dela, com as mãos deslizando em torno de seus quadris, "Como é que vou manter as minhas mãos longe de você hoje?" ele se inclinou e beijou seu pescoço.
"Você não acha que é muito decotado na frente?" perguntou inclinando um pouco para ver o quanto aparecia.
"Não, gostaria que revelasse um pouco mais." Disse ele puxando para baixo um pouco.
"Meus seios parecem que estão prontos para fugir."
"Eu não vou deixar." Disse, enquanto colocava sua mão grande sobre a frente de seus seios, os mantendo no lugar com um sorriso no rosto.
"Este é o lugar onde você cresceu?" Joe perguntou a Demi quando olhou para a grande mansão. As grossas colunas na frente da casa foram esculpidas em forma de mulheres nuas e o grande quintal estava repleto de muitas flores vermelhas.
"Mudamos para cá quando eu tinha nove anos." Disse e percebeu que a memória não estava a assombrando. Subiram os degraus de pedra até a porta grande da frente e Demi parou. "Joe, há algo que preciso te contar antes de entrar." Ela respirou fundo e virou-se para ele.
"O quê?"
"Bem, isto é... hum, minha mãe...", ela estava pronta para finalmente admitir a verdade quando a porta da frente se abriu.
"Eu não acredito nisso!" Natalie estava ali, cheia de choque com a aparência de Demi, "Devonne? É você mesmo?" ela perguntou incrédula. Conhecia Demi mais da metade de sua vida e nunca a tinha visto vestida assim ou mesmo tentando ficar feminina.
"Como foram as férias Natalie?" Demi tentou mudar de assunto.
"Oh merda, não posso acreditar no que estou vendo! Sua mãe vai pirar!" Ela gritou enquanto saltava para cima e para baixo, batendo as mãos, as suas asas de fada e seus seios estavam saltando com ela.
"Todo mundo te chama pelo seu nome do meio?" Joe perguntou.
"Sim." Demi respondeu.
"Não espere que eu te chame assim."
"Eu não espero."
"Nunca o farei." Disse ele com firmeza.
"Eu sei." Revirou os olhos e levou-o através da casa de sua mãe e para a piscina.
A festa estava a pleno vapor, assim como Demi sabia que estaria, as mulheres seminuas, os casais fazendo sexo nas cabanas e alguns grupos faziam no pátio, a céu aberto. Demi sentiu o embaraço em sua alma enquanto estava lá, tentando não olhar para a mulher nua que correu por eles. Então, para piorar a situação, notou que todas as mulheres pararam o que estavam fazendo e olharam diretamente para Demi. Sabia que era apenas uma questão de tempo antes que descobrissem quem era ela.
"Joe eu tenho que lhe contar algo muito importante." Falou e levou-o para a porta dos fundos "Hum, Joe isto é um bordel."
"Eu sei." Ele respondeu e ela sentiu seu sangue ferver.
"Você sabe? Como você sabe?" Colocou as mãos nos quadris.
"Como você acha que eu sei?" Respondeu e ela sentiu um mal-estar estranho. Tinha uma das meninas daqui feito sexo com Joe? Conhecendo seu desejo sexual, era possível que a maioria delas provavelmente tinha, sentiu um profundo desgosto dominar sua mente com o pensamento. "Então por que estamos aqui?"
"Bem..." tentou pensar em uma maneira de explicá-lo: "Cresci aqui, a minha mãe é a dona deste estabelecimento." Sentiu como se uma tonelada tivesse sido tirada de seus ombros.
"Certo, onde ela está?" Ele perguntou não parecendo nem um pouco chocado com o seu profundo e escuro segredo.
"Você acabou de ouvir o que eu disse, Joe? Eu cresci em um bordel e minha mãe é um cafetina."
"O que você quer que eu diga?" Ele perguntou sem entender qual era o problema.
Ela estava pronta para abrir a boca para repetir novamente quando ouviu um suspiro coletivo atrás deles e viraram-se para ver um bando de mulheres nuas se reunindo em torno deles.
"Merda." Demi xingou baixinho.
"Devonne?" Perguntou uma delas.
"Sim." Respondeu, sabendo que elas não acreditariam se negasse.
"Oh Deus, você está maravilhosa!" A mulher sorriu de orelha a orelha.
"Eu não posso acreditar nisso." Outra balbuciou.
"Você está tão bonita!" Todos ficaram admirando enquanto passava por eles, não confortável com a situação. Neste ponto, o seu nível de conforto tinha sido erradicado e ela estava pronta para dar o fora. Apenas quando não achava que poderia ficar pior, ouviu uma voz muito familiar chorar dramaticamente em todo o quintal.
"Oh Meu Deus!" Dianna gritou e Demi se virou para ver sua mãe fazendo uma caminhada dramática para ela, sua tia logo atrás com um olhar de choque em seu rosto "Obrigado por responder às minhas orações! Minha linda filha!" chorou dramaticamente, caindo de joelhos, num gesto de agradecimento, um grupo de meninas correndo para ela com preocupação.
"Esta deve ser a sua mãe." Joe sorriu lembrando todas as coisas que Demi havia dito a ele sobre ela.
"Sim, certamente é." Demi franziu a testa, olhando as meninas ajudarem sua mãe até que ela continuou a gritar o seu apreço. Sua tia ficou diante dela com um olhar de orgulho.
"Minha sobrinha linda, você está maravilhosa minha querida." Disse com um sorriso genuíno enquanto abraçava Demi com força, em seguida, beijou sua testa como sempre fazia.
"Oh minha linda querida, deixe-me olhar para você!" Dianna gritou segurando Demi "Não posso acreditar nisso, o que aconteceu? Isso é um sonho..." começou a falar em Francês, algo que fazia quando estava tomada pela emoção. "Quem é este? Ele está com você?"
"Este é o Sr. Jonas, nós trabalhamos juntos." Explicou e sua mãe e sua tia engasgaram em estado de choque.
"Bem, olá Sr. Jonas." Pam sorriu divertida.
"Chame-me de Joe." Disse.
"Então, vocês dois..."
"Vamos pegar algo para comer." Demi cortou sua mãe, agarrando o braço de Joe e levando-o até a mesa com um buffet de grande porte.
"Me belisque irmã." Dianna disse mas Pam apenas balançou a cabeça.
"É muito cedo, não quero dar azar."
"O que está acontecendo aqui?" Dianna perguntou enquanto ela e Pam estudavam Demi e seu acompanhante.
"A última pessoa que eu esperaria que ela traria para casa é seu arquirrival na empresa."
"Não me importo com quem é, estou feliz que ela finalmente está mostrando interesse em alguém."
"Você deve se preocupar irmã." Pam franziu a testa "Ele foi um cliente no passado."
"Claro, ele é homem, não é?" Dianna sorriu, "Além disso, ele veio aqui apenas umas duas vezes."
"Três" Pam corrigiu, uma vez que nunca se esquecia de um rosto ou uma transação, "mas apenas duas garotas."
"Não acredito nisso, ela comeu um pedaço de torta de morango!"
"Inacreditável!" Pam disse sacudindo a cabeça em descrença. Demi nunca tinha comido em suas festas, sempre reclamando da comida que era muito calórica. Elas assistiram como eles estavam juntos na mesa de buffet, Demi estava realmente servindo comida para Joe, uma tarefa servil que geralmente nunca iria incomodar-se em fazer.
"Olhe para o seu sorriso." Dianna disse com alegria, enchendo-a, "Não via seu sorriso assim desde aquele dia, quando tinha sete anos de idade."
"E no dia em que passou na prova da ordem."
"Ele faz mais do que apenas estar com ela." Dianna disse, nunca ignorando os sinais de romance, "Olha como é íntimo com ela, ela nunca permitiu que qualquer um fosse íntimo."
"Ou chegar tão perto."
O sol estava brilhante, a água estava quente e o aroma dos alimentos fritos se espalhavam através do ar. Demi pegou um biscoito de chocolate e deu uma mordida, não podia se conter, mas sentia um pouco de ciúmes quando olhou em volta no enorme quintal de sua mãe e se perguntou se uma dessas mulheres transaram com Joe.
"Então, quantas vezes você já esteve aqui, como um cliente?"
"Três."
"Então, três mulheres, hein?" Ela esquadrinhou o quintal novamente.
"Não, só duas, estive com uma delas duas vezes."
"Você gostava dela tanto assim?"
"Não, ela estava disponível e correu pelas escadas quando cheguei naquele dia."
"Quem são elas?"
"Eu não me lembro de seus nomes." Ele encolheu os ombros.
"Você já as viu aqui desde que chegamos?"
"Não" ele respondeu, "mas não acho que seria capaz de reconhecê-las."
Eles caminharam até a mesa pessoal da mãe e sentaram-se, Joe imediatamente começou a comer, mas Demi se preparou para a enxurrada de perguntas que sabia que estava chegando.
"Então, vocês dois trabalham juntos?" Dianna perguntou e Demi suspirou, sabendo que tinha começado.
"Sim." Joe respondeu diminuindo a velocidade que comia, percebendo que as perguntas que Demi tinha avisado estavam a caminho.
"Então vocês são apenas amigos?" ela perguntou.
"Dianna!" Demi assobiou por entre os dentes cerrados.
"Não, somos mais do que amigos." Joe respondeu para espanto de Demi e alegria de Dianna.
"Vocês dois são um casal?" Dianna se atreveu a perguntar.
"Sim, nós somos." Joe respondeu honestamente e Dianna sorriu de orelha a orelha.
"Então, isso exige a celebração de todas as celebrações!" ela levantou-se e gritou para Natalie, que estava voltando da despensa.
"Sem celebrações!" Demi gritou, mostrando um vislumbre de seu antigo eu por um momento e Pam agarrou a mão de sua irmã.
"Você está indo rápido demais, por favor, não estrague isso." Ela advertiu.
"Eu não posso querida, estou muito animada!"
"Vamos lá, uma bebida Demetria." Joe sugeriu.
Dianna, Pam e Natalie, que tinham acabado de chegar lá, foram subitamente paralisadas com o choque e incapazes de parar o suspiro saindo de suas bocas. Dianna abriu a boca para falar, mas sua irmã segurou sua mão e balançou a cabeça. Natalie apenas olhou para os dois com espanto. Demi nunca permitiu que alguém a chamasse de Demetria. Quem era esse homem?
"Tudo bem, uma bebida, mas em primeiro lugar, quero dar-lhe um tour pela casa." Ela sorriu e Joe assentiu.
"Boa ideia." Ele respondeu.
"Mãe, espero que você possa conter seu entusiasmo até voltarmos." Disse, pegou a mão de Joe e então rapidamente o levou para longe da festa. Uma vez que estavam fora da vista, Dianna virou-se para a irmã.
"Belisque-me!" Dianna gritou dramaticamente.
"Só se você me beliscar em primeiro lugar." Pam respondeu, ainda em estado de choque.
"Acho que vou chorar." Dianna fungou.
"Eu não posso acreditar nisso." Disse Natalie.
"Eu nunca ouvi alguém a chamar pelo seu nome antes, soa tão bonito." Dianna sentiu as lágrimas em seus olhos.
"Eu sei e ele se encaixa perfeitamente com ela." Natalie enxugou as lágrimas com seu lenço listrado.
No piso principal da mansão, havia algumas mulheres seminuas, brincando de esconde e esconde com um cavalheiro, Demi geralmente não tomava esse caminho particular, mas queria mostrar a Joe a beleza da casa, apesar da sua utilidade.
"Eu não quero uma turnê, quero ver o seu quarto." Disse Joe e Demi sorriu um pouco antes de conduzi-lo até as escadas para sua ala.
"Tenho uma ala separada do resto do bordel, que está trancada por fora e é só para a família." Levou-o até a porta. "Minha mãe diz que parece que alguém cortou uma veia aqui." Sorriu quando ela abriu a porta do quarto, e Joe foi esmagado instantaneamente pelo brilho vermelho que o iluminava. Tudo em seu quarto, incluindo suas paredes era vermelho.
"Gosto dele, é definitivamente a sua cara."
"Gosta?" deu um passo em direção à ele, que sorriu quando a puxou para mais perto. Ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e puxou sua cabeça para baixo por um beijo, mas ele prontamente pegou-a e levou para a cama. Ela quebrou o beijo, puxando para trás para olhá-lo. "Será que te assusta que a minha mãe seja uma cafetina?"
"Nem um pouco." Ele afastou o cabelo do rosto: "Mas por que você não me contou?"
"Por que você acha? Não é algo que você gosta de anunciar. É por isso que eu não queria que você viesse em primeiro lugar."
"Estou feliz de ter vindo."
"Para que você possa achar graça em minha humilhação?"
"Não, porque explica muito sobre você."
"Como assim?"
"A sua virgindade, a sua visão sobre sexo, tudo faz sentido agora."
"Ah, então acha que depois de conhecer minha mãe, agora sabe o que me faz tão rígida?" ela perguntou na defensiva, ainda não se sentia confortável o suficiente com ele estar aqui para aceitar sua análise.
"Não, mas agora entendo por que esperar pelo sexo era tão importante para você." Ele a beijou nos lábios quando a puxou para seu colo.
"Não queria cometer um erro, vi um monte de meninas cometendo um monte de erros. Queria que minha primeira vez fosse perfeita e algo que eu nunca iria me arrepender."
"E como foi?"
"Doloroso." Disse com um sorriso.
"Bem, ainda estou feliz que você esperou, tenho a honra de ter sido o seu primeiro", disse deslizando sua mão sob o vestido e acariciando sua vagina. "E o último."
"Meu marido vai ser o último." Ela disse quando abriu as pernas um pouco mais "mas você sempre vai ser a minha primeira vez."
"Vou ser muito mais do que apenas o seu primeiro." Disse, empurrando-a na cama, depois se arrastou por cima dela. Puxou o top do vestido para baixo de seus seios e depois tirou a frente do sutiã sem alças. Ele acariciou seus grandes seios enquanto beijava seu ombro.
Demi sentou-se abruptamente depois de ser acordada de um sono profundo por seu despertador, rapidamente parou o zumbido horrível, então deu um tapa no grande ombro de Joe. Joe rolou de costas, em seguida, olhou para ela, que estava lá, nua, obviamente atrasada e tudo o que podia pensar eram aqueles seios perfeitos impulsionando em seu rosto.
"O que há de errado?" Perguntou.
"Estamos atrasados!" ela voou para fora da cama, quando Joe olhou para o despertador.
"Nós não estamos nem meia hora atrasados ainda." Parecia que ele estava pronto para voltar a dormir.
"Nem pense nisso" ela pegou um travesseiro e levemente bateu-lhe na cabeça, "levante-se!", continuou a bater com o travesseiro, mas ele pulou e agarrou seu braço, em seguida, puxou-a de volta para a cama, seu corpo envolto no dele. "Vamos, temos que nos arrumar."
"Como você espera que eu levante e fique pronto para o trabalho quando a primeira coisa que vejo é você nua?" beijou seu pescoço. "Preciso de você."
"Não, você precisa se arrumar." Tentou se afastar, mas ele a segurou firmemente.
"Não, preciso estar dentro de você."
"Você vai ter que esperar, Joe." Ela beijou os lábios, em seguida, escorregou de seus braços, "Vamos lá." Disse caminhando em direção ao banheiro. Quando ele ouviu o chuveiro, levantou-se e correu para o banheiro.
Eles entraram no chuveiro, ao mesmo tempo, mas Joe estava muito ocupado, focado em seu corpo, para lavar o seu próprio, de modo que ela o ajudou. Ele ensaboou as mãos e começou a lavar lentamente nos ombros, indo para baixo antes de puxá-la de volta a ele. Quando a mão dele deslizou por sua barriga até seus seios, ela sabia exatamente onde estava indo.
"Nós não temos tempo para isso, já estamos atrasados."
"Sempre há tempo para isso." Disse, continuando com sua massagem.
"Sério Joe, nós temos que ir."
"Se não arrumar tempo agora, você vai ter que fazer isso em algum momento durante o dia." Alertou e ela deu de ombros.
"Vou me arriscar com isso." Disse confiante de que poderia convencê-lo a esquecer de transar em seu escritório. Ela saiu do chuveiro e rapidamente se secou enquanto Joe agarrava diferentes partes de seu corpo no processo.
Joe entrou no refeitório, vendo Demi enchendo sua garrafa térmica vermelha com café. Andou até ela e parou atrás, seu corpo musculoso escondia toda a metade esquerda de seu corpo. Estava alheio a todos os outros ao seu redor, exceto a ela e sem pensar, deslizou a mão pelo seu quadril. Estava confiante de que ninguém poderia ver onde sua mão estava, pois seu corpo estava protegendo o quadril que agora estava acariciando.
"Jonas!" Ela sussurrou entre dentes enquanto examinava o lugar para ver se alguém estava observando-os. Viu Miley, Reese e Adele no canto mais distante, mas parecia que elas estavam muito absortas em sua conversa para prestar atenção em qualquer outra coisa.
"O quê?" Perguntou enquanto ele deslizava a mão sobre sua coxa.
"Pare com isso!" Ela sussurrou, afastando-se dele quando percebeu que as secretárias agora estavam voltando sua atenção para eles.
"Por quê?" Perguntou enquanto sua mão deslizou até a cintura dela e ela sentiu o coração disparar com ansiedade.
"Será que ele..." Os olhos de Adele aumentaram do tamanho dos pratos "ele está tocando-a?" sussurrou e as outras duas secretárias cuidadosamente se viraram para ver se a mão de Joe estava realmente deslizando para cima da cintura de Demi.
"Eu te falei." Miley falou com um encolher de ombros.
"Eu acreditei em você, Juliette que não acha que há alguma coisa acontecendo entre os dois."
"Não, Juliette sabe a verdade." Miley zombou, não sabia porque Juliette estava negando tanto, ela sabia muito bem que os dois estavam tendo algum tipo de caso.
"Eu não penso assim Miley." Adele balançou a cabeça.
"Ela sabe, ainda está em fase de negação."
"É por estar tão obcecada por ele? Ela é como uma perseguidora." Reese disse com uma seriedade que atingiu o interesse de Adele.
"O quê?" Adele sorriu ansiosa para ouvir mais "Perseguidora, você disse?"
"Juliette é uma verdadeira caçadora, você não entende como realmente está obcecada por este homem." Reese informou.
"Não diga, querida." Miley sorriu quando ela se recostou na cadeira, ficando confortável.
"Encontrei uma foto dele escondida no seu armário." Reese fez uma careta.
"Você está brincando comigo?" Miley e Adele disseram ao mesmo tempo.
"Não, mas isso não é a melhor parte" ela sorriu sorrateiramente "ela ainda colou uma foto sua junto com a dele."
"Uau, ela é mais obcecada com ele do que eu pensava." Miley murmurou mais para si mesma.
"Não posso acreditar que ela realmente tem uma foto dele!" Adele fez uma careta.
"Sim, ela tem e eu mesma vi a cadela louca beijá-la." Reese acenou com a cabeça.
"Sem chance!" Adele sorriu de excitação.
"Eu juro." As três sorriram amontoadas para continuar fofocando sobre ela.
"Pare!" Demi virou-se para Joe
"Ninguém pode ver onde a minha mão está." Ele disse quando deslizou para o lado de seus seios então levemente apertou. "Além do que, todo mundo aqui já sabe o que estamos fazendo."
"Não diga isso." Disse e tampou sua garrafa de café, em seguida, saiu rapidamente, com Joe logo atrás. Quase esbarou em Gavin, que estava do lado oposto da porta. Demi esperava que ele não estivesse perto o suficiente para ouvir o que Joe tinha dito.
"Desculpe-me." Gavin disse com um leve sorriso antes de entrar no refeitório.
Demi tentou passar pelo escritório de Joe, mas ele agarrou seu braço e puxou-a, sua secretária não se incomodando em sequer olhar para cima de seu jogo de palavras-cruzadas quando entraram.
"Qual é o seu problema Joe? Você tentou me apalpar e no refeitório!"
"Isso é culpa sua." Disse.
"Como?"
"Se você entendesse o quão incrível sua bunda fica nesta saia, entenderia."
"Você comprou este terno para mim", encolheu os ombros, "prefere que eu vá mudar por um dos meus terninhos grandes?"
"Não acho que o que você estiver usando importa. Está me deixando louco estar sob o mesmo teto e não poder te tocar. Mas tenho que olhar para você." Disse quase enlouquecido, ela podia sentir seu desejo e sua necessidade.
"Depois de tudo o que aconteceu, agora não é o momento de fazer essa merda no escritório! Você precisa se controlar, precisa parar Joe!"
"Eu não posso, já tentei, precisamos ir embora."
"O quê? Você está louco, não podemos, temos trabalho a fazer." Ela balançou a cabeça.
"Então, tire a roupa agora mesmo."
"Não!"
"Então fique de joelhos."
"Não, não vou dar a chance de ter a nossa foto tirada novamente, vamos esperar até chegar em casa." Disse e se virou para sair, mas ele a agarrou pelo braço.
"Você tem que me mostrar algo para me segurar mais." Disse e ela revirou os olhos antes de desabotoar sua camisa. Seus seios eram a melhor opção, sabia que se levantasse a sua saia, não iria sair deste escritório sem ele rasgá-la dela. Quando sua camisa estava desabotoada até seu sutiã, ela abriu.
"Mais?" perguntou.
"Mais." Ele respondeu e ela desabotoou o fecho frontal do sutiã, mostrando seus seios para ele.
"Melhor?"
"Muito melhor." Disse inclinando a cabeça para beijar seus lábios quando sua mão foi imediatamente aos seus peitos. "Não posso esperar para chegar em casa, baby." Sussurrou contra seus lábios, aprofundando o beijo.
"Só mais algumas horas." Ela respirou quando o beijo começou a fazer sua magia. Sabia que teria que sair de seu escritório e logo, antes que fizesse algo que iria se arrepender.
"Eu não posso esperar para deixá-la sem roupa." Disse inclinando a cabeça em seu peito e levemente beijando o bico antes de puxá-lo em sua boca. Ela colocou os braços ao redor de sua cabeça puxando-o para ela, quando sentiu as faíscas familiares. Ele agarrou seus braços e puxou-os atrás das costas, enquanto continuava a festa em seus seios. Ela estava pronta para arrancar sua própria saia e curvar-se em sua mesa quando ele parou, puxou sua cabeça para trás e em seguida, ergueu-se antes de puxar os bojos do sutiã sobre seu peito e fechar. "É melhor você sair daqui agora."
"Boa ideia." Assentiu com a cabeça enquanto ele começou a abotoar a camisa.
"Rápido!" disse, "Não posso me controlar por muito tempo."
Paul convocou uma reunião importante e dentro de 15 minutos todos os advogados da empresa estavam na sala de conferência.
"Acabei de receber uma mensagem urgente, Lucinda Sherman acaba de encontrar o marido e sua namorada de dezoito anos mortos. Ainda não foi acusada de qualquer coisa, mas quer alguém de nosso escritório para representá-la até amanhã.
"Lucinda Sherman a herdeira do ketchup?" perguntou Lila.
"Sim." Ele respondeu, sabendo que atrairia seu interesse.
"Eu sei que apenas três de vocês estão disponíveis para representá-la, mas este é um caso delicado e pode precisar de outros recursos. Então, escrevam-me uma proposta e vamos ter um advogado para ela amanhã de manhã."
Eles não tinham mais nada para falar, então saíram de seu escritório, quando Demi voltou-se para Joe.
"Eu quero este caso."
"Todos nós queremos, é um caso de destaque." Ele respondeu.
"Mas você deve me deixar ficar com ele, eu posso livrá-la disso."
"Eu também posso." Tentou explicar, sem um traço de malícia em sua voz. Ele era sábio o suficiente para saber que esta situação poderia possivelmente destruir tudo o que tinham trabalhado.
"Eu vou lutar com você por este caso, Sr. Jonas."
"Então, vamos voltar a isso, de novo?" Perguntou, vendo o tubarão que ela era de volta para lutar.
"Sempre foi assim."
"Estava esperando que não tivesse mais que ser."
"Você vai desistir do caso Sherman?" ergueu as sobrancelhas.
"Não."
"Então, tem que ser assim." Virou-se para ir embora e Joe seguiu atrás dela, mas ela bateu a porta de seu escritório em seu rosto, forçando a raiva que ele estava segurando explodir. Ele invadiu seu escritório e fechou a porta atrás de si. Ficou na frente dela, tentando respirar fundo e subjugar sua raiva crescente.
"Pensaria duas vezes se fosse você antes de ir para a guerra comigo sobre este caso Princesa."
"A única coisa que vou estar pensando é sobre ganhar o caso Sherman."
"Você ainda está sob contrato."
"Só até sexta-feira."
"Posso tornar mais difícil para você, posso fazer esses próximos dias parecerem meses."
"Quero este caso e não vou desistir!" disse aproximando-se dele, pronta para ir de igual para igual, se necessário, 'para o jogo'.
Em vez de usar a raiva, ele se inclinou e beijou levemente seus lábios antes que ela recuasse como se tivesse sido queimada.
"Touché." Ele terminou antes de sair de seu escritório.
Demi nunca tinha visto ele agir tão calmamente antes, normalmente, os dois estariam se jogando nas gargantas um do outro e fazendo ameaças. Bem, ela ficou furiosa e não iria recuar até que conseguisse o que queria.
Até o final do dia, o caso Sherman significava muito menos para Demi, considerando todo o drama que causaria entre ela e Joe. Se ela fosse completamente honesta consigo mesma, não estava entusiasmada com a ideia de seu relacionamento voltar para o caminho de antes. Não sabia por que ainda se importava, mas não estava confortável arriscando tudo por algum caso. Mesmo que adorasse uma boa briga, não queria lutar com ele desse jeito.
Quando era hora de ir embora, encontrou-o, mas ele se recusou a sequer falar com ela e assim seguiu atrás dele, em silêncio. Nenhum deles falou uma palavra no caminho de volta para sua casa, Demi estava olhando para fora da janela e Joe estava concentrado na estrada.
Quando finalmente chegaram, ele foi direto para o seu escritório e Demi subiu ao quarto. Ela se sentou na cama, percebendo que não gostava dessa situação, mas não tinha ideia de como corrigi-la sem dizer que estava arrependida. Neste ponto, estava disposta a abandonar o caso, mas não disposta a pedir desculpas e iria encontrar outro método para transmitir seus sentimentos.
Ela entrou em seu armário e encontrou seu menor biquíni, pegou um par de toalhas e caminhou para seu escritório. Demi entrou com indiferença e o viu sentado atrás de sua mesa. Ele olhou para ela, mas ainda se recusava a falar, só olhando com cautela quando se aproximou dele.
"Vamos nadar." Disse inclinando-se contra a mesa.
"Não." Respondeu secamente e ela sentou-se em cima de sua mesa, certificando-se de ficar diretamente sobre o papel que ele estava apenas trabalhando. Ele olhou para ela e, em seguida, recostou-se na cadeira.
"Nós provavelmente vamos ser sempre rivais, Joe. Não posso me conter, adoro uma boa luta e brigar com você sempre me trouxe uma certa satisfação, ninguém briga comigo tão bem quanto você." Deu de ombros. "Além disso, provavelmente seria inteligente para minha atual situação, que apenas lhe desse o caso Sherman."
"Como assim?"
"Porque a Sra. Sherman é uma bela loira escultural com uma porrada de dinheiro, é o seu tipo. Isso significa que você vai ficar tão encantado com ela que vai esquecer tudo sobre mim e o contrato." Sorriu, em uma tentativa de humor, sentiu que o ciúme era muito mais óbvio que o sarcasmo.
"Você é meu tipo Demi." Disse.
"Sim, o tipo que você odeia." Disse com tristeza quando escorregou para seu colo.
"Eu não te odeio." Balançou a cabeça. Ela olhou nos olhos dele e ele acariciou o lado de seu rosto por um momento antes de deslizar sua mão para seu peito.
"Eu conheci a Sra. Sherman ano passado, quando defendi seu marido por sonegação de impostos. Ela é muito submissa e acho que seria perfeita para você." Demi viu sua reação.
"Eu não poderia me importar menos sobre a submissão da Sra. Sherman. Ela não pode tirá-la do restante do contrato, de modo que você pode também parar de tentar vendê-la para mim, não vou pegar o caso"
"Nem eu." Disse levantando o queixo.
"Então Sampson vai ficar com ele."
"Basta pegá-lo Joe, realmente não quero isso."
"Nem eu."
"Tudo bem, então vamos deixar Sampson pegar esse caso, há muitos outros." Encolheu os ombros.
"Concordo, agora precisamos discutir essa nova regra sobre você não entrar neste escritório vestida da cintura pra cima." Ele sorriu quando sua mão escorregou na parte superior de biquíni. "Eu deveria esconder todas as suas roupas."
"Você não faria isso."
"Faria, não há nada que gostaria mais do que ter você nua o tempo todo." Deslizou os dedos sobre seu mamilo endurecido, em seguida, puxou os bojos do biquíni para os lados, expondo seus seios, inclinou a cabeça para beijar apenas o bico e depois, lentamente, chupou em sua boca. Ela arqueou as costas um pouco enquanto ele a agarrava com força.
A primeira coisa na manhã seguinte, Paul realizou uma reunião entre os três advogados capazes de trabalhar no caso.
"Vocês chegaram a uma decisão?" ele perguntou.
"Eu vou passar." Joe respondeu a seu pai.
"Eu também." Demi adicionou e os olhos de Paul se arregalaram de surpresa.
"Eu adoraria pegá-lo!" Sampson disse com um sorriso enorme. Todos na sala sabiam que Sampson iria ganhar, era um gênio.
Paul assistiu Joe e Demi felicitarem Sampson sem nem um pouco de malícia, então viu como os três educadamente deixaram o escritório. Paul sentou atordoado, ainda incapaz de acreditar no que acabara de ver. Seria um dos casos mais disputados, Paul esperava que os dois advogados pitbulls estariam tentando arrancar a cabeça um do outro, mas eles não pareciam se importar, nem um pouco. Paul não podia parar o sorriso se espalhando por todo o rosto, foi perfeito, o tipo de encontro que sempre quis entre os dois.
Estava meio tentado a celebrar a sua camaradagem com um charuto quando seu e-mail tocou. Abriu-o e os lados de sua boca se arquearam em descrença quando olhou para a série de imagens que começaram a aparecer. Ele então olhou estupidamente para ver sua secretária atravessar a porta.
"Jonas!" ela gritou, com os olhos arregalados quando caminhou para sua mesa.
"Droga!" Paul gritou batendo com o punho na mesa.
"Foi enviado a todos os e-mail desse andar, senhor." Colocou a mão na boca e sacudiu a cabeça em consternação.
"Você tem que estar brincando comigo!" Ele fez uma careta quando descansou a testa na mão.
"Não, mas gostaria de estar."
"Convoque uma reunião na sala de conferências, quero cada funcionário, desde os guardas de segurança até os advogados na sala de reunião em quinze minutos." Disse e ela balançou a cabeça antes de sair correndo da sala. Paul pegou o telefone e ligou para Fritz, queria que cada computador fosse verificado para ver se as imagens tinham sido enviados a partir daqui. Ele também exigiria que todas as fotos de seu filho e de Demi fossem permanentemente removidas de todos os e-mail dos funcionários, sabia que Fritz faria isso acontecer.
Demi e Joe estavam andando calmamente de volta para seus escritórios, vendo que a secretária não estava na mesa, ele decidiu entrar em seu escritório por um momento.
"Tinha certeza de que você iria mudar de ideia no último momento." Ele sorriu.
"Agora, você entre todas as pessoas, deve saber que mantenho sempre a minha parte do acordo." Estava tentada a beijá-lo, mas em vez disso deu um passo para trás. A porta do escritório se abriu e ambos olharam para ver sua secretária, com o rosto pálido como um fantasma, os olhos arregalados e sua boca se curvou para baixo em uma triste careta.
"Me desculpe interromper, mas acho que você vai querer dar uma olhada no seu e-mail."
"E-mail?" Joe perguntou enquanto Demi observava a secretária correr para o computador.
"Venha aqui" disse ela abrindo seu próprio e-mail, "isto foi enviado a todos os funcionários do escritório." Terminou, em seguida, afastou-se do computador, deixando Demi e Joe darem uma olhada na tela.
Ficaram ali, perplexos quando pelo menos uma meia dúzia de fotos deles apareceram. A primeira imagem era do início de seu contrato, ela estava usando um de seus ternos mal ajustados e ele a tinha beijado naquele dia. A próxima imagem era a que tinha sido fotocopiada e colada no refeitório, mas foram as fotos que se seguiram que a fizeram imediatamente nausear. Desacreditava completamente todas as desculpas para a fotocópia e mostrava a todos exatamente o que estava acontecendo entre os dois. Como que para adicionar insulto à injúria, foi marcado na parte inferior da foto "NÃO É UMA GAROTA PARECIDA" Demi queria gritar bem alto e jogar o laptop para fora da janela, Joe, por outro lado foi incapaz de controlar sua raiva e saiu furioso pelo corredor.
"Quem fez isso?" Gritou, pronto para enfrentar todos os funcionários. "Vamos ter todos os computadores neste escritório investigados e vou descobrir quem fez isso" rugiu. Paul saiu para colocar uma mão tranquilizadora sobre o braço de seu filho.
"Leve Devonne para casa." Paul disse e a menção de seu nome puxou Joe fora de sua raiva. Depois de olhar para cada funcionário, por um momento, voltou para ela no escritório. "Todos os funcionários vão se reunir na sala de conferências imediatamente." Paul anunciou antes de ir. Não tinha nem atravessado a sala quando seu filho mais velho o parou.
"Achei isso nos degraus que levam para fora do estacionamento, quando estava chegando." Liam entregou-lhe o envelope grosso preenchido com as mesmas imagens que foram enviadas pelo e-mail.
"Você está atrasado" Paul falou e ele olhou para o relógio.
"Desculpe, parei para tomar um café." Liam disse, mas Paul não viu xícara de café na mão.
"Tome um assento Liam, preciso fazer um anúncio." Disse enquanto todos os funcionários se sentavam em torno da mesa da conferência, todos eles olhando para seu chefe.
"Sim, senhor." Respondeu, em seguida, sentou-se ao lado da cadeira de seu pai, apesar de Paul não se sentar.
"Eu vou dizer isto uma vez e apenas uma vez, as imagens são uma farsa. A cabeça da Srta. Lovato foi sobreposta sobre o corpo de outra mulher, com edição de software high-tech. Há provas documentais e quem quiser fazer perguntas pode vir direto à mim." Paul blefou, sabendo que nenhum deles ousaria chegar a ele, isso iria expor quem duvidava de sua palavra. "Meu pessoal de segurança está atualmente passando pelo computador de todos e ninguém está autorizado a regressar às suas mesas ainda. Assim, se houver alguma objeção, sintam-se livre para falar agora." Disse ele, mas ninguém se opôs. "Alguma pergunta?" Questionou e todos balançaram a cabeça negando, Paul assentiu. "Bom, então está resolvido, quem falar sobre isso de agora em diante será imediatamente e severamente repreendido. Vocês foram oficialmente avisados." Terminou e saiu, voltando para seu escritório.
"Ele está mentindo." Miley disse quando ela e três das outras secretárias estavam longe o suficiente da sala de conferência para não serem ouvidas.
"Simplesmente não posso acreditar que os dois estão realmente tendo um caso! Quero dizer, realmente, o que ele vê nessa bruxa condescendente?" Reese perguntou em frustração.
"Bem, eu acredito no chefe, não acho que eles estão transando, acredito na estória da ex-namorada maluca, aquelas imagem parecem falsas. "Adele revirou os olhos.
"Você está em negação." Miley disse e revirou os olhos também.
"Não, você é apenas impressionável o suficiente para acreditar em tudo que ouve." Adele respondeu de volta.
"Oh, eu sou impressionável? Isso vindo da garota que enviou a Joseph Jonas um café gourmet e seu número, porque ele sorriu para ela uma manhã." Disse Miley condescendente.
"Ele sorriu para mim, por mais de 30 segundos." Respondeu.
"Droga senhorita Desespero, você está contando os segundos agora?" Miley zombou.
"Não me odeie." Adele disse verificando seu batom.
"Não há nada para odiar." Miley disse lançando seu cabelo castanho longo, uma lembrança subliminar a Adele, que tinha o cabelo muito fino e sem vida, como Miley amou apontar.
"Diga a ela Juliette, diga-lhe que não há nada acontecendo entre os dois." Adele pediu que Juliette ficasse do seu lado.
"Não me jogue no meio." Juliette disse com uma careta.
"Você está sendo muito tranquila sobre esse escândalo suculento." Miley disse desconfiada, normalmente Juliette tinha muito a dizer quando se tratava de Joe, então por que de repente estava tão silenciosa? "Quero dizer, estamos falando do seu príncipe encantado, você sempre foi sua admiradora mais devotada e sua fã número um, por que está tão quieta?"
"Eu tenho que concordar, acho difícil acreditar que você não tem nada a dizer." Adele rapidamente se virou para Juliette
"Eu também." Reese aderiu ao movimento.
"Eu só tenho coisas mais importantes para fazer, do que ficar em torno de fofocas." Juliette replicou.
"Como o quê?" As três riram.
"Como o trabalho." Ela respondeu com a própria irritação aumentando nesse ponto, era óbvio que queria ficar longe de suas colegas de trabalho.
"Uau, isso é um começo, não achava que você trabalhava mais, tanto quanto ficava em torno das fofocas." Miley disse maliciosamente antes de Juliette dar-lhe um olhar mortal, em seguida, virou-se e se afastou. "Ela está tramando algo."
"Concordo com você, algo não está certo com Juliette." Adele assentiu.
Fritz trouxe seu filho mais velho, Riley Jr. com ele para descobrir de onde os e-mails anônimos tinham sido enviados. Riley era um especialista em computação, um desenvolvedor de software e um hacker profissional que era capaz de romper a segurança de qualquer um para descobrir tudo o que precisava saber. Levou mais de uma hora para Riley verificar cada computador e afirmar que as imagens não tinha sido enviadas a partir de qualquer um deles. Tinha levado ainda menos tempo para se certificar que nenhum vestígio das imagens existiria.
Quando terminou, foi para o computador de Paul e sentou-se ali, envolto na tela, seus dedos digitando na velocidade da luz por trinta minutos antes de finalmente virar-se para olhar para o seu pai.
"É indetectável." Disse, em seguida, levantou-se, "É uma conta fictícia licenciada para o nome Kat N. Mouse, que é obviamente um nome falso. A conta foi criada as 7:00 e foi configurada para enviar os e-mails automaticamente às 9:45. Foi então desativada, menos de cinco minutos depois que eles foram enviados."
"Alguém teve muito cuidado para cobrir seus rastros." Fritz disse com um olhar de irritação.
"E esse alguém sabe o que está fazendo. Existe alguém no escritório com conhecimento superior de informática?"
"Até onde eu sei, o único funcionário com esse tipo de habilidade é a mulher envolvida, Srta. Lovato."
Joe levou Demi direto para seu carro. Ela ficou em silêncio e parecia que ia chorar, mas estava obviamente tentando ser forte. Ele estava com o coração partido por vê-la assim, Joe nunca sentiu uma compaixão tão forte por qualquer criatura viva antes em sua vida.
Quando chegaram na casa de Joe, Demi viu alguns dos empregados carregando malas e um par de grandes cestas. Ele saltou e abriu o porta-malas para eles colocarem as coisas, Alice abriu a porta e abraçou Demi, ela não tinha ideia do que estava acontecendo, mas sabia pelo olhar atordoado em seu rosto, que era algo ruim. Para sua surpresa completa, Demi realmente devolveu o abraço por uma fração de segundo antes de se afastar.
"Seja o que for, você pode resolver, é forte e o Sr. Jonas também." Disse Alice antes de fechar a porta do carro.
"Obrigada." Demi sussurrou com tristeza em seus olhos.
"Vou te ver assim que voltar." Terminou e saiu do caminho para que o cozinheiro colocasse um par de grandes cestas de piquenique no banco de trás. Joe finalmente voltou para o carro, ligou o motor e virou-se para ela.
"Você está pronta?"
"Para onde estamos indo?" Finalmente perguntou.
"Longe daqui."
"Isso soa perfeito." Disse e ele inclinou-se e beijou-a antes de colocar seu cinto de segurança.


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Meninas, desculpa não postar antes, eu não estava em casa.. Quanto aos comentários, vocês falam coisas que me deixam muito feliz. Obrigada, eu amo vocês, muito Como já passou da 00:00, hoje posto outro, ok? Beijos.

4 comentários:

  1. Juliette e Liam 2 pontos a mais pra suspeitos, eu to realmente mt mt mt intrigada com isso gente..... Real, Joseph se mostrando preocupado aw aw aw aw aw ♥

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  2. eu desconfio do Gavin ou do Liam, acho que uns dos dois é o sabotador. E tadinha da Demi :(

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  3. Desconfiada do Liam e da Juliette e do Gavin um pouquinho também, acho que é um deles que está fazendo isso com o joe e a demi. Joseph preocupado com a demi! Eu amo isso!!
    Eu to amando!
    Posta logo!!!

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  4. Que lindo ele cuidando dela gentem!!!!! Amo essa história..... posta logo!!!

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