1.11.14

Capítulo Cinco - Capítulo Duplo






Uma pequena aposta

"Você disse que viria até aqui para um jantar tardio. Onde você está?” Demi perguntou ao telefone.
"Eu ainda estou trabalhando nisso, estamos quase no fim. Estarei aí em breve.” Respondeu Joe.
"Ou você vem aqui agora, ou vou aí para baixo.” Exigiu antes de desligar o telefone.
Ela pegou os sapatos e os calçou apenas no caso dele não vir.
Ela não tinha acabado de calçá-los quando a porta se abriu.
"Qual é o problema?" Joe gritou.
"O que você quer dizer com 'qual é o problema'? Você deveria estar aqui, você me isolou de novo! Estou cheia deste isolamento. Estou cheia de ser refém desta situação. Não vou ficar neste quarto nem mais um minuto.” Gritou enquanto ia em direção à porta.
"Não, você não vai sair!" Agarrou seu braço e a puxou de volta para ele.
"Sim, eu vou!"
"Não, você não vai!" Ele colocou a mão sobre a boca dela não querendo ouvir outra palavra. "Você vai ficar neste quarto até eu dizer que é seguro sair. Não quero quaisquer argumentos seus."
Seus olhos cinzentos brilharam com determinação e frieza. Em algum lugar em sua mente Demi sentiu que deveria estar zangada com ele. No entanto, o formigamento que sentia em seu coração e no centro de sua boceta não permitiria a raiva se manifestar.
"Pare de lutar contra mim, estou tentando mantê-la segura." Ele deslizou a mão para o lado de seu pescoço e em seguida, descansou acima de seu seio. "Eu preciso mantê-la segura. Iria trancá-la em um santuário se fosse possível."
"Você está sendo paranoico Joe.”
"Estou sendo cauteloso."
"Você não pode me manter trancada em casa durante todo o dia e toda a noite. Estou enlouquecendo.” Levantou as sobrancelhas, sua histeria evidente em sua expressão. "Não me deixe louca Joseph Jonas, confie em mim, você não vai gostar de mim quando eu ficar louca."
"Não me importo se você está louca, me importo se está segura."
"Mantenho um arco em minha mala, carrego uma pequena arma na minha bolsa, você tem duas armas amarradas em você em todos os momentos, não dorme e não sai do meu lado. Estou perfeitamente segura, você se certificou disso."
"Você não vai sair desta casa."
"Gavin está na prisão Joe. O que você não entende sobre isso?"
"Nós nem sequer conhecemos Gavin. Pensávamos que conhecíamos Gavin. Não tinha ideia de quem ele realmente fosse. Inferno, eu nem sabia quem era realmente meu pai até Gavin me contar. Não confio na situação. Tenho um mau pressentimento. Não sei se Gavin tem um cúmplice. Talvez sua mãe tivesse um irmão ou pai com raiva? Ou talvez outro filho. Gêmeos talvez?"
"Não podemos viver com medo do que poderia acontecer. Mesmo se você deixar de lado a proteção constante e ininterrupta que fornece, ainda posso me cuidar."
"Eu não vou correr nenhum risco e não quero que você tenha que lidar com isso."
"Quero que as coisas sejam normais novamente. Como eram antes de Gavin se tornar um psicopata."
"Nunca mais será o mesmo, tudo mudou." Ele estava diferente, tudo o que aconteceu havia mudado Joe.
"Vai. Você só precisa relaxar." Ela deslizou as mãos pelo peito dele.
"Eu não tenho tempo para relaxar."
"Você está tenso e cheio de preocupação. Está tão preocupado com a segurança que não tem comido bem, você nunca dorme e parou de fazer sexo.” Disse e apenas a menção de sexo o deixou inclinando-se para ela. "Você não teve sexo desde a noite que Gavin nos atacou. Isso deve ser algum tipo de recorde. Como diabos você está segurando?"
"Estou com medo de dormir. Tenho medo de tirar os olhos de você. Preciso ver o seu rosto. E se não posso vê-lo, então preciso ouvir sua voz. Não posso fazer isso se estiver descansando, não posso protegê-la se estiver dormindo. Já fodi tudo uma vez, minha negligência trouxe Gavin exatamente aqui. Estava ocupado demais fodendo você para ver o que estava acontecendo. Estou focado em mantê-la segura: sexo é uma distração. Estraguei um monte de coisas porque deixei sexo governar a minha vida. Não vou cometer estes erros com você!"
Dizer as palavras em voz alta o tirou de seu transe sensual. Agora não era o momento para o sexo. Muito sexo o distraía e ele tinha dificuldade em prestar atenção aos arredores. O sexo era perfeito quando você não tinha nada a perder e ninguém para cuidar, além de si mesmo, o que não era de longe, mais o caso. O pensamento de perdê-la o deixou fisicamente doente e forçou suas tendências violentas ressurgirem. Precisava estar preparado agora, e sexo o impediria. Se por alguma chance Gavin tivesse um cúmplice, este não estaria apto a chegar até Demi sob quaisquer circunstâncias. Mesmo se Gavin escapasse da prisão, Demi estaria intocável.
"Não vamos deixar isso fora de controle."
"Mas vai, você sabe tão bem quanto eu. Quanto mais eu esperar, pior será. Eu te quero tanto agora." Enquanto ele falava, Demi podia ver a determinação controlando sua luxúria.
"Mas você vai tentar aguentar até terminar de proteger a casa?" Ela riu do quase absurdo.
"Sim.”
"Não acho que você possa." Ela balançou a cabeça em descrença. Estava tendo bastante dificuldade para abster-se de sexo, então sabia que ele estava no inferno.
"Eu posso.” Respondeu ele, com vacilante confiança.
"Gostaria de fazer uma aposta sobre isso?" Perguntou, permitindo a sua excitação transparecer. Ela há muito tinha parado de usar sua cara de paisagem com Joe.
Ele viu a emoção em seus olhos e hesitou por um momento. Sabia que ela iria ao extremo para ganhar, sempre fazia isso.
Não faça cara, é um truque! É uma batalha perdida que você nunca vai ganhar! Você está se preparando para o fracasso, seu tolo. Ele mentalmente se lembrou.
"Eu adoraria.” Respondeu com um sorriso de lobo. Não podia resistir a ela, especialmente quando estava em modo de batalha. Amava a veia competitiva que corria tão profundamente dentro dela e sentiu seu pau endurecer apenas com o pensamento.
"Se eu ganhar, você tem que esperar por mim de joelhos por sete dias inteiros. Você tem que preparar os meus banhos, me banhar, assim como me alimentar. Não vou levantar um garfo durante sete dias. Você tem que me ajudar a redecorar a casa e tem que fazer sexo quando eu disser. Em outras palavras, você tem que ser meu cãozinho de estimação pessoal." Seus olhos brilhavam de emoção com o pensamento de ganhar a aposta.
"E se eu ganhar, você ficará nua e de joelhos, à espera de todos os meus comandos por sete dias inteiros. Estou levando-a de volta para as regras do contrato."
"Vou fazer você me ajudar a redecorar o quarto por horas antes de me dar uma massagem de corpo inteiro. E não vamos esquecer as longas viagens de compras.” Ela sorriu, sabendo o quanto ele desprezava compras.
"Eu vou fazer você chupar o meu pau por horas e depois vou te foder por dias." Ele pegou o rosto dela e beijou-lhe os lábios. Ele quebrou o beijo, mas seus lábios ainda estavam muito perto quando continuou. "Estarei tão profundamente dentro de você que não saberá aonde você acaba e eu começo.”
"Cuidado, você sabe como beijos te afetam.” Sussurrou enquanto deslizava a língua pelos lábios. "Você pode perder a aposta baby."
"Não vou, estou dominando a arte de autocontrole.” Disse ele, embora sentisse seu pau como se estivesse com defeito.
"Você tem certeza disso?" Ela ronronou quando deslizou sua mão sobre sua furiosa ereção. "Porque seu pau está me dizendo outra coisa. Ele está me dizendo que você vai perder.”
Joe pulou para trás e sorriu para ela: "Eu sempre ganho."
"Não desta vez Sr. Jonas. Acho que finalmente tenho a vantagem." Para provar seu ponto ela deslizou a alça da camisola para baixo, expondo a parte superior de seu seio.
"Isso não vai funcionar.” Ele mentiu quando seu pau endureceu a um estado doloroso.
"Você vai desistir, não pode ajudar a si mesmo." Ela deixou o material pendurar no bico de seus seios, em seguida, agarrou a mão dele e passou os dedos pelos bicos.
Ela adorava assistir sua reação, quase tanto quanto iria desfrutar vencer esta batalha particular. De repente, ocorreu-lhe que iria aproveitar esta batalha, tanto quanto gostara de todas as suas batalhas ao longo dos anos. Embora isso fosse diferente, ainda sentia o mesmo senso de competição, mas
era onde as semelhanças terminavam. Antes tinha estado ansiosa para a batalha devido ao seu ódio, agora estava ansiosa para a batalha devido à sua luxúria. Assim como antes, faria qualquer coisa a seu alcance para vencer.
Mas ao contrário de antes, ainda ganharia, mesmo que perdesse. Era estranho como as coisas mudaram. Estava mais animada para vencer esta competição do que tinha estado para ganhar a sociedade.
"Você está trapaceando.” Ele murmurou baixinho.
"Não, estou apenas ganhando." Mexeu seu ombro e deixou o material deslizar expondo seus seios. Sorriu com satisfação quando viu a reação dele. Ele não podia esconder o desejo se espalhando por todo o rosto, nem a ereção em suas calças.
Ele arrancou seus braços dela enquanto rosnava baixo em sua garganta. Ela riu ao vê-lo virar-se e correr para fora do quarto.
"Vejo você em breve baby.” Ela gritou e riu antes da porta se fechar.
Uma vez fora do quarto, Joe respirou fundo. Esta era uma aposta que não tinha certeza de poder ganhar. Ela estava certa, ela tinha uma vantagem injusta. Tinha seu pênis enrolado em seus dedos e isso parecia favorecê-la mais do que ao seu dono.
Teria que lutar muito se quisesse ganhar. Não, precisava ganhar.
Joe voltou para onde estavam seus primos. Ele se sentou no banco de pedra com um olhar pensativo em seu rosto.
"O que há de errado?" Royce perguntou.
"Não aguento mais.” Disse em frustração.
Seus primos pararam o que eles estavam fazendo e se voltaram para encará-lo. Sabiam que algo estava errado. Joe nunca vacilou, não havia nada que não pudesse suportar. Tinha sido um touro feroz desde que nasceu. Royce se sentou ao lado dele no banco, enquanto Julius esparramou-se no chão.
"Preciso me apressar e garantir a segurança dessa casa. Preciso ter certeza de que ela está segura.” A mente de Joe estava entre a confusão e foder Demi.
"Você está indo tão rápido quanto humanamente possível. Este lugar é enorme.” Royce lembrou.
"Nova York não foi construída em um dia.” Opinou Julius.
"Nós vamos terminar em mais alguns dias.” Royce acrescentou.
"Seria muito mais rápido se você desistisse e nos deixasse contratar algumas pessoas para ajudar.” Julius mencionou.
"Não." Joe franziu a testa, sem querer debater isso. "Só preciso trabalhar mais rápido.”
"Você não pode trabalhar mais rápido, já está trabalhando seus dedos até o osso.” Royce avisou.
"Eu posso.” Joe prometeu.
"Você está emagrecendo, Joe. Olha como está ranzinza.” Julius acrescentou.
Ele não poderia dizer a seus primos que se sentia como se estivesse perdendo. Nunca poderia explicar a sua desesperada necessidade de estar dentro de Demi. Eles não entenderiam já que ambos eram solteiros convictos.
Nenhum deles já tinha se apaixonado. Eles não entenderiam a dedicação que o amor necessitava.
Joe percebeu que pela primeira vez em sua vida, tinha um problema muito sério. Sentiu como se estivesse literalmente ficando insano com a necessidade. Estava fazendo tudo em seu poder para não pensar em sexo, mas isso só o fazia pensar mais sobre isso. Sua mente estava consumida com sexo e Demi. Onde ele já fora viciado em sexo agora ele era viciado em Demi. Era homem o suficiente para admitir isso.
Agora, precisava se concentrar em mantê-la segura. No entanto, tudo o que queria fazer era fodê-la o maior tempo que pudesse. Queria dormir enquanto seu pau estivesse dentro dela e acordar com ela gemendo quando ele ficasse duro. Precisava tirá-la da sua mente e tentar recolher seus pensamentos. Sua mente estava rodando com fragmentadas frases irracionais e luxúria.
Embora Joe ligasse para Demi uma dúzia de vezes durante todo o dia, esperou até que ela estivesse dormindo para voltar para o quarto. Estava sofrendo duramente o suficiente sem suas táticas. Entrou no quarto e foi sorrateiramente para cama. Ficou lá por horas, tentando diminuir sua ereção. Às três da manhã, percebeu que nunca ia conseguir dormir, seu pau estava muito duro. Ele se arrastou para o banheiro e fez a sua rotina de um banho frio noturno acompanhado por uma série de pensamentos repugnantemente horríveis.
Qualquer coisa que fizesse o seu pau baixar.
Demi acordou para descobrir que Joe não estava na cama com ela. Pegou o celular e ligou para ele.
"Onde você estava na noite passada?" Exigiu.
"Estava aí, mas você estava dormindo quando cheguei ao quarto."
"Então você somente saiu mais cedo de manhã sem se preocupar em me acordar?"
"Você estava dormindo."
"É porque eu estava dormindo ou é porque você está com medo de perder a aposta?" Perguntou.
"Você estava dormindo."
"Estou avisando Joseph Jonas, é melhor vê-lo hoje ou terá o inferno para pagar."
"Te vejo em breve.” Ele completou.
Ao final da tarde, Demi estava furiosa. Joe tinha conseguido evitá-la o dia todo e ela estava em seu juízo final. Foi visitada por Alice, mas mesmo isso não pode levantar seu ânimo. O sarcasmo de Alice caiu em ouvidos surdos.
Por volta da hora do jantar, a comida foi entregue sem Joe. Demi franziu a testa, sabia o que isso significava. O telefone tocou segundos após a comida chegar.
"Sinto muito querida, não vou poder chegar para o jantar. Tivemos alguns problemas no quintal. Uma grande parte da cerca em cima do muro não foi devidamente instalada. Estarei aí logo que acabar.” Joe explicou.
"Isso não vai funcionar, Joe. Não pode me evitar para sempre. Você deveria muito bem desistir agora. Renda-se ao fato de que você está destinado a servir-me por sete dias. Você vai lavar as janelas, servir-me chá e me dar massagem de corpo inteiro até o final da semana.” Disse ela com calma antes de desligar o telefone.
Joe mais uma vez esperou até Demi estar dormindo. Ela estava certa, se não a evitasse como uma praga perderia. Podia sentir seu autocontrole dissipando segundo a segundo. Ela queria sexo e estava tornando-se agressiva. Ela era exigente e estava lentamente tirando sua autocontenção.
Como tinha feito antes, se arrastou para o quarto e se deitou ao lado dela. Como se tivesse sentido que estava perto, ela mais uma vez, virou-se para ele. Ela estava usando uma pequena camisola que mostrava metade de seu seio e Joe estremeceu enquanto seu pênis reagiu como um cão raivoso. A tenda armada pelo seu pau fez sua presença notada.
Estava ali em crise, tentando se convencer que seu pênis não iria explodir. Em um ponto poderia jurar que ouviu seu pau chamar o nome de Demi.
Você está ficando louco cara. Você tem bolas azuis e um cérebro azul. Você privou com sucesso à beira da insanidade. Mesmo seus próprios pensamentos estavam se voltando contra ele.
Sentiu sua sanidade se esvaindo. As paredes estavam se fechando sobre ele e seu pênis estava tão duro que sentia lentamente abrir a costura. A respiração de Demi era como um suave sussurro, implorando-lhe para foder. Jurou que podia ouvir seu coração batendo. Respirou fundo, com o suor frisado em sua testa enquanto sentia seu coração batendo fora de controle.
Podia ver a si mesmo rolando-a de costas e puxando para baixo o topo de sua camisola. Seus dedos queriam correr pelos seios. Podia imaginar-se rasgando a calcinha com seus dentes antes de lamber cada centímetro de sua boceta. Queria mergulhar sua língua em seu apertado buraco tão profundamente quanto pudesse. Podia sentir-se deslizando para dentro e para fora de seu calor. Queria afundar seus dedos em seus quadris, seus dentes em seus mamilos e seu pênis profundamente dentro dela. Queria foder até seu quadril ficar travado. Queria ficar dentro dela até que seu coração parasse.
Precisava de gelo.
Sem pensar duas vezes, pulou da cama e pegou o copo de água gelada que tinha trazido com ele e entrou no banheiro. Ele se preparou quando tirou seu pau e submergiu no copo.
"Porra!” Xingou baixinho. Seu corpo estava tão superaquecido que começou a derreter o gelo. Segurou o maior tempo que pôde. Sabia que no segundo que caminhasse de volta ao quarto sua ereção iria retornar.
Pelo menos você não está a ponto de atacá-la agora. Pensou.
Limpou-se e respirou fundo antes de voltar para o quarto. Tentou manter seus olhos fechados enquanto caminhava até a cama. Deitou em cima das cobertas e se manteve na borda oposta da cama. Estava grato que fosse uma cama grande porque um centímetro mais perto e temia perder o controle.
Podia sentir o cheiro dela.

Desesperada

Demi acordou na manhã seguinte para descobrir que mais uma vez Joe tinha escapado enquanto ela estava dormindo. Embromou a manhã toda, aborrecida e irritada. Tudo o que podia pensar era em Joe. Pensava nele em suas roupas de trabalho. Podia imaginar seus músculos flexionando, enquanto ele trabalhava na casa. Queria correr as mãos sobre seus braços.
Demi decidiu que a melhor maneira de corrigir isso, era tomar as rédeas da situação. Se Joe não queria transar, então ela iria forçá-lo. Sim, percebeu que estuprar um homem enorme e cheio de músculos cheirava a desespero, mas era mulher o suficiente para admitir que estava desesperada.
Isso ia muito além de Joe precisar relaxar seus nervos com o sexo. Ela precisava também. Joe tinha ensinado coisas que nunca imaginou. Tinha feito coisas com seu corpo, que nem sequer considerava que fosse possível. Deu a ela prazeres tão puros e intensos, que agora ela desejava isso.
Tinha todo o direito de lutar por aquilo que queria, sempre teve. Por que iria parar agora?
Decidiu que a melhor maneira de fazer isso, era através de surpresa. Vestiu sua roupa mais depravada, um top tão pequeno que mal cobria seus seios. Vestiu a menor calcinha que possuía.
"Perfeito." Ela sorriu quando pegou o celular e ligou para Joe. "Joe?"
"Oi Princesa."
"Poderia, por favor, vir aqui em cima?" Usou sua voz mais comovente.
"O que há de errado?" Ele estava imediatamente alarmado.
"Estou me sentindo um pouco tonta e minha cabeça está começando a doer."
"Oh merda, estou indo... não se mexa!" Obviamente, ele estava preocupado e sentiu-se um pouco culpada.
Ela se escondeu atrás da porta e esperou por ele.
Joe invadiu o quarto e bateu a porta fechada. Demi se aproximou por trás dele e agarrou sua mão.
"Você está bem? O que você está fazendo?" Ele perguntou quando ela deslizou o metal frio em torno de seu pulso. Ele não suspeitava de nada até que ouviu a algema fechar. Olhou para baixo para ver que ela o tinha
algemado nela. Em circunstâncias normais, gostaria de ser algemado por Demi, mas ainda tinha um pouco mais de trabalho para terminar.
"O que acha?" Ela não pôde conter o sorriso maroto.
"Abra!"
"Não, finalmente tenho você onde quero. Não há nenhuma maneira de deixar você fugir."
"Demi, a-b-r-a a a-l-g-e-m-a!"
"Não! Não vou esperar mais tempo e você não vai fugir desta vez." Ela se inclinou para sussurrar em seu ouvido. "Nós podemos cancelar a aposta, não me importo mais com isso. Mas, se você não der para mim de bom grado, vou ser obrigada a tomá-lo."
"Dar o que para você?" Ele perguntou, mas já sabia.
"Seu pau!" Ela piscou quando passou a mão sobre sua ereção.
"Pare." Ele segurou a mão dela enquanto recuou.
"Você não vai chegar muito longe." Ela sorriu, segurando a mão algemada. Acariciou seu pau com a outra.
"Já disse para parar." Tentou puxar a mão dela da sua ereção crescente.
"Não, pare você! Pare de se esconder de mim."
"Não posso fazer isso agora, tenho coisas para cuidar."
"Não, você precisa cuidar de mim. Tem alguma ideia do que estou passando? Você está me evitando e mal fala comigo agora. Não olha para mim, não me toca, nem mesmo fica no mesmo quarto comigo por cinco minutos, a menos que eu esteja dormindo. Não aguento mais!" Ela gritou seus nervos em frangalhos.
"Não vai demorar muito, estou quase terminando. Estou tentando fazer a coisa certa por você. Estou tentando não deixar meu tesão foder as coisas. Ele sempre fode as coisas!"
"Dê-me um beijo e não apenas um selinho." Ela se aproximou dele. "Quero um beijo de verdade."
"Não agora, vai ter que esperar até mais tarde." Não podia arriscar dando-lhe o tipo de beijo que ela queria. Um beijo como aquele era um bilhete só de ida para o sexo.
"Não, cansei de esperar! Você não pode me apresentar ao sexo e, em
seguida, me forçar à abstinência! Você tem alguma ideia de quantos orgasmos me forçou a ter durante o contrato? Você me obrigou a ver o que eu estava perdendo, não há nenhuma maneira no inferno de deixar você me privar do que eu quero! Estou preparada para lutar por isso, Sr. Jonas." Ela se manteve firme e ele podia ouvir sua hostilidade atada com sua necessidade.
Ele sentiu a pré-ejaculação acumular na cabeça de seu pau. Ela estava em chamas e pronta para a guerra. Gostava de vê-la assim, sua paixão era sempre contagiante.
Desvie o olhar! Desvie o olhar! Sua mente gritou.
"Não posso fazer isso... tenho que ir." Disse em um tom apressado.
"Não vai a lugar nenhum."
Virou-se para sair do quarto, mas ela rapidamente bloqueou a porta com seu corpo. Joe não tinha certeza se queria alcançar a maçaneta ou seu peito. A parte superior do top minúsculo que ela usava não era transparente, mas era fino o suficiente para destruir sua força de vontade.
"Mova-se." Exigiu quando sentiu sua força de vontade começar a ruir.
Demi sorriu quando balançou os quadris provocativamente. "Quis dizer mover assim?"
"Eu quis dizer se afastar da porta."
"Não!" Ela disse quando abaixou a calcinha. Deslizou-a tão baixo quanto podia sem expor nada.
"Se você não se mover, então vou tirá-la daí." Ameaçou, embora estivesse com medo de tocá-la. Sabia que no momento em que pusesse as mãos nela, iria querer fazer mais.
"Por favor, faça." Ela contrariou-o quando encostou-se na porta. "Além disso, o quão longe você pode ir de mim? Nós ainda estamos algemados."
"Dê-me a chave."
"Não!"
"Eu deveria me concentrar em proteger esta casa, mas tudo o que posso pensar, é em te comer!" Gritou, sentindo seu controle diminuir rapidamente.
"Então, me coma." Provocou-o. Queria-o e queria agora.
"Se eu começar, não vou parar." Disse enquanto sentia seu pau começar a pulsar.
"Ótimo, não quero que pare."
Ela deslizou lentamente a mão livre em sua calcinha, mantendo contato visual com ele. Sorriu ao ver seus olhos cinzentos observando-a com luxúria.
"Pare!" Precisava fazê-la parar.
"Obrigue-me."
Embora precisasse que ela parasse, não podia impedi-la fisicamente. Se colocasse a mão em sua calcinha, só iria substituir seus dedos pelos dele. Se ele a tocasse, nunca seria capaz de parar, tinha se segurado muito tempo para isso. Sentiu o sangue ferver abaixo de sua pele, enquanto observava seus dedos moverem o tecido para baixo. Estava pronto para rasgá-la e meter seus próprios dedos. Estava tentando fazer a coisa certa, mas ela estava tornando extremamente difícil.
Não permita que seu pau tome decisões por você, cara! Sua mente gritou.
"Você tem que parar." Ele implorou.
"Não." Ela podia ver sua força de vontade começar a desmoronar.
"Tenho que ir." Seus olhos estavam fixos em sua mão. "Dê-me a porra da chave."
"Recuso-me a dar a chave, o que vou dar é... eu. Vou até mesmo deixá-lo fazer o que quiser comigo." Ela tirou a mão da calcinha e limpou os dedos em seus lábios.
Isso era tudo o que Joe poderia aguentar. O pensamento de proteger a casa já não existia em seu cérebro pervertido. O cheiro de sua boceta acabou com seu bom senso, boas intenções e tudo o que o impedia de transar com ela.
Sem pensar duas vezes, agarrou seu rosto e se aproximou dela. Esmagou seus lábios nos dela e começou a beijá-la ferozmente. Prendeu-a contra a porta enquanto enfiava a mão em sua calcinha. Aprofundou seu beijo enquanto deslizava o dedo entre os lábios de sua vagina. Ele gemeu em sua boca e ela engasgou enquanto seu dedo deslizou profundamente dentro dela.
Ela colocou o braço em volta de seu pescoço, querendo estar o mais próximo possível dele. O sabor de sua boca era tão reconfortante, quanto seu dedo mexendo dentro dela. Esperar por ele havia se tornado insuportável, ela se sentiu como se estivesse morrendo por dentro. Agora, sentia-se ressuscitada quando o desejo correu através de suas veias como uma corrente elétrica. Quando ele aprofundou o beijo, as faíscas aumentaram, correndo de sua boca, pelo seu corpo e até sua boceta. Gemeu quando ele deslizou seu
dedo dentro e fora dela. Sabia que sua necessidade era tão intensa quanto à dela, podia sentir.
Ele esmagou-a contra a porta com seu grande corpo musculoso. Forçou seu dedo ao máximo, enquanto sua boca continuava a brutalizar a dela. Beijou-a como se tivesse sido privado disso por anos. Estava ansioso e faminto por ela. Tocou-lhe, como se fosse a primeira e a última vez. Tocou-a como se estivesse explorando um novo território, precioso e nunca pudesse tocá-la novamente.
Gemeu quando aumentou a velocidade, usando o polegar para circular seu clitóris. Usou a mão algemada para segurá-la quando ela começou a deslizar para baixo na porta. Recusava-se a deixá-la, aprofundou o beijo e aumentou a pressão.
Ela gritou em sua boca enquanto sentia a pressão atingir seu ápice. Seu choro transformou-se em um grito, quando o orgasmo sacudiu seu corpo.
Embora ele tivesse diminuído o ritmo, recusou-se a parar até que seu corpo ficasse imóvel. Quando ela estava mole, ele quebrou o beijo e tirou os dedos. Sorriu quando ela suspirou e seus cílios se agitaram.
"Dê-me a chave."
Ela retirou a presilha que prendia seu cabelo para trás e entregou a ele.
Ele viu a chave presa no interior da presilha e quando pegou a chave, quebrou o prendedor. Abriu rapidamente a algema de seu pulso, mas não do dela.
Joe ficou de joelhos, mordeu a lateral da calcinha e usou os dentes para rasgá-la. Arrancou-a de seu corpo e jogou no chão. Quando levantou, colocou a mão debaixo de sua bunda e ergueu-a contra a porta. Agarrou a outra perna e puxou-a para cima enquanto seu quadril abriu suas coxas, em seguida, arrastou a mão até sua vagina. Seus dedos deslizaram entre os lábios para beliscar levemente o clitóris excitado. Seu corpo saltou e seus quadris se contraíram em reação. Ele sorriu e abriu os lábios enquanto posicionou seu pau grosso em sua abertura.
Ela sentiu seu corpo derreter quando ele bateu a cabeça de seu pau dentro dela. Sentiu a vibração começar abaixo de sua barriga quando ele deslizou lentamente seu grande e grosso pau dentro de seu corpo. Colocou os braços ao redor de seu pescoço e segurou-o firmemente quando ele a empalou.
"Oh Deus!" Ela gritou arqueando as costas, os dedos cravados em seu pescoço.
Ele agarrou suas pernas e abriu-as enquanto a penetrava. Seus dedos em sua pele e suas pernas abrindo mais a cada impulso.
Ela podia sentir cada centímetro de seu grosso pau deslizando contra suas paredes internas. O atrito era enlouquecedor, foi aliviando a coceira que vinha aumentando durante a semana. Ela mexeu os quadris e apertou contra seu pau, tentando mantê-lo quieto. Queria a plenitude, que isso provasse que eles eram um só.
Sabia o que ela queria e tentou ficar parado, mas não podia. Agarrou seus quadris e começou a bombear loucamente dentro dela. Durante duas semanas ele tinha se segurado e durante duas semanas tinha sofrido muito. Agora queria compensar esse tempo. Moveu-se para cima e para baixo, obrigando-a a deslizar pela porta.
"Senti sua falta." Ele gemeu. Abaixou-se para que pudesse penetrá-la em uma posição melhor para ir mais profundo. "Você é boa pra caralho."
Ele sabia que não podia aguentar muito mais tempo. Ela era tão boa que queria fazer durar tanto tempo quanto pudesse. Seu plano foi interrompido quando ela começou a gozar, ele perdeu o controle e gozou imediatamente.
"Oh, porra!" Gritou quando gozou, como se seu pau tivesse disparado uma bala líquida.
Demi caiu contra ele, grata que ele pudesse segurá-la. Retirou seu pau, mas ainda segurou-a.
"Nem pense em ir embora." Ela sussurrou enquanto se aninhou em seu pescoço.
"Não há nenhuma maneira que eu possa sair, não agora." Segurou Demi firmemente enquanto erguia-se.
Ela se afastou para olhá-lo. "Nunca mais."
"Vou contratar mais ajuda para terminar a segurança." Ele finalmente cedeu.
"Finalmente." Sorriu quando ele a levou para a cama. "Agradeço o que está fazendo, mas prefiro mantê-lo por perto e deixar outra pessoa trabalhar na segurança."
"Você não tem mais escolha Princesa, está presa comigo agora." Ele colocou-a na cama e em seguida, sentou-se ao lado dela.
"Bom, porque temos duas semanas para compensar." Ela sorriu quando arrastou seus dedos até sua coxa.
Assim como Joe previra, não foi capaz de afastar-se de Demi. Seu pau tinha vontade própria e recusava-se a sair, a deixar o calor de seu corpo. Ligou para seus primos e disse que precisaria de um ou dois dias. Concordou em deixar Royce chamar a empresa de segurança que tinha investigado. Royce havia usado seus serviços em sua própria casa e escritório e confiava plenamente neles.
"Não tenho autocontrole." Disse quando começou a sair dela.
"Estou começando a perceber que o autocontrole é superestimado." Ela respirou fundo quando ele deslizou sua ereção para dentro dela novamente. Ela arqueou as costas, enquanto sentia cada centímetro de seu pau duro enchê-la.
"Embora eu concorde." Ele puxou até metade do caminho, antes de penetrá-la "sua segurança é mais importante do que sexo."
"Estou segura com você.” Suspirou quando mexeu os quadris, empurrando contra ele.
"Você sempre estará segura comigo." Segurou-a com força e olhou em seus olhos.
"Eu te amo." Ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e puxou-o para beijar seus lábios.
Miley Cyrus tinha vindo para limpar seu armário e mesa. Ela era secretária de Gavin Grant e sua prisão destruiria sua posição. Estava com raiva e pronta para chorar. Tinha acabado de terminar com seu namorado, tentou consertar suas más decisões e agora estava desempregada. Estava repleta de ansiedade; tinha nascido e sido criada na pobreza e jurou nunca mais voltar. De uma forma ou de outra, ela sobreviveria. Não estava tão desesperada e não
iria vender seus bens valiosos para colocar comida na mesa. Seria difícil encontrar outro emprego tão bom quanto este e sabia que teria de rebaixar seu estilo de vida. Preferia sobreviver com apenas o que era necessário, a voltar ao seu antigo modo de vida.
"Aí está você." Disse Liam quando entrou na sala dos funcionários. "Meu pai contratou Clive Baker, ele começa amanhã. Srta. Lovato conversou com ele e recomendou que a mantivesse como sua secretária, ele concordou."
"Você está brincando comigo?"
"Não, ele vai estar aqui amanhã de manhã."
"Muito obrigada!" Ela gritou quando o abraçou. "Pensei que ia ser demitida."
"Não, você é um membro valioso da equipe, Srta. Cyrus." Liam disse, sentindo seu corpo reagir à linda garota pressionada contra ele. Não pôde resistir e abraçou-a de volta.
"Obrigada." Ela ronronou antes de beijar sua bochecha.
Ele sorriu. "Por nada."
"Sabe, ainda estou disponível para ajudá-lo sempre que precisar. Trabalhar com você tem sido ótimo, você me ensinou muito." Ela sorriu calorosamente.
"Sim, tenho certeza de que vou precisar da sua ajuda logo." Liam corou e saiu da sala antes que dissesse algo que poderia se arrepender.
Miley sorriu para si mesma. Liam era bom e sempre cuidou dela. Ela tinha aprendido muito quando trabalharam juntos e desejou ser sua secretária.


*****


Capítulo duplo pra vocês , por isso, comentem se quiserem que eu poste o próximo.
Quem vocês acham que ganha a aposta? Será que o Joe aguenta? Auahsuas
Me pediram pra postar a primeira temporada da fic no Social Spirit, e bem, é claro que eu deixo, meu anjo. Com os créditos certinho, pode postar sim, e lembra que é uma adaptação de um livro, não fui eu quem escrevi, auhsua, só se identifica, pra mim saber quem é, ok? Beijo.

8 comentários:

  1. Bgd por deixar postar, desculpa por postar sendo anonimo minha internet tava bem.. lenta.. haha *-* Aqui tá o link ó: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-demi-lovato-proximidade-insuportavel-2676741
    Avisei que é a Adaptação de um livro, botei "Por: Gi Galan, do blog: jemiendlessly.blogspot.com.br" :)
    Obrigada por deixar. *=*

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    1. Imagina flor, não precisa agradecer ♥, ah sim, entendi aoisjaosj. E desde já, pode postar a segunda temporada também, ok? Bjss *-*

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  2. GIIIIIII, JOE JA PERDEU! HAHAHHHA
    MANO, ESSA FIC N PODE ACABAR NUNCA

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    1. Auehhauehua ela é pfta né? Pena que essa é a última temporada.. :(

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Eu sabia que o Joe não aguentaria por muito tempo, e agora eles não param mais, ainda bem porque a Demi já tava ficando louca daquele jeito (e eu também). Tô achando que o joseph não vai ganhar essa aposta.Espero que ele se entenda com o Paul logo.Eu tô achando que a Miley vai acabar ficando com o Liam, apesar dele ter sido um pouco mal no começo ele se arrependeu e acho que o joseph deveria perdoar ele, mas primeiro ele tem que pedir desculpas né. 
    Eu não quero que essa fic acabe, ela é muito perfeita, eu to amando muito ela.
    Posta logo!!
    Beijo!.

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    1. Amooo quando vocês tem varias hipóteses sobre o que vai acontecer aldaksoai, mas infelizmente não posso contribuir com spoilers aldkaoks sim, ela é perfeita, também não queria que acabasse, mas fazer o que :(

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    2. Adorooooo essa história.... ela sabe domá-lo direitinho..... quero ver as invejosas do escritório quando eles voltarem..... tomara que o joe encha a demi de mimos e dê um belo fora naquelas marmotas..... kkkkkk posta mais , posta logo!!!

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