20.11.14

Capítulo Treze






A Lua de Mel do Noivado

Joe e Demi tinham feito tanto sexo que não podiam se mover. Músculos que eles nunca tinham sentido antes estavam agora doloridos. Deitaram nus e exaustos na cama, imóveis como pedras.
"Nós precisamos comer alguma coisa." Demi sugeriu, mas ela não tinha forças nem para chamar o serviço de quarto.
"Eu não consigo." Joe gemeu quando ouviu seu telefone tocar.
No quinto toque, Demi virou-se para Joe. "Talvez seja uma emergência."
"Eu duvido." Disse ele enquanto juntava forças para sentar-se e pegar o telefone. Ele não tinha certeza se doía mais sentar-se ou tirar seu braço da pele quente de Demi.
"Nunca se sabe." Disse ela com um arrepio, estava com frio agora que ele tinha se movido.
"Sim?" Ele gritou ao telefone. "O quê? Você está aqui agora? Droga. Tudo bem vou descer."
"Quem era?"
"Alex e Leister, eles estão lá embaixo no bar. Vieram me parabenizar."
"Será que devo me vestir?" Ela perguntou enrolando o lençol em torno dela.
"Claro que não." Ele puxou o lençol para baixo. "Não vou deixá-los subir."
"Que bom." Ela deitou-se.
"Droga." Joe gemeu enquanto a olhava. Correu e se vestiu quanto mais rápido descesse, mais rápido poderia voltar.
"Vai logo." Demi disse enquanto ele se inclinava para beijá-la.
"Eu vou." Ele a beijou novamente e continuou com um sorriso malicioso. "Não se mova e não se vista, não quero que você faça nada até eu voltar. Nem sequer saia da cama.”
Joe correu até o bar para ver seus amigos esperando por ele.
"Parabéns, cara!" Leister ergueu seu copo e bateu nas costas de Joe.
"O Rei da Sacanagem está se estabelecendo, não consigo acreditar nisso."
Lincoln abraçou Joe e bateu nas suas costas.
"Eu sabia que isso ia acontecer." Alex abraçou o amigo. "Parabéns, você é um homem de sorte."
"Arrumem-nos uma mesa." Joe disse para um dos garçons.
"Bem aqui, senhor." Disse a mulher com um sorriso.
"Droga, você fica bem neste uniforme." Lincoln sorriu para a garçonete enquanto andavam atrás dela.
"Onde está Aries?" Joe perguntou quando se sentou.
"Ainda está naquela viagem de negócios, não deve voltar por mais um mês." Alex respondeu.
"Ainda não posso acreditar que você vai se casar." Leister ficou chocado além do que poderia descrever.
Alex sorriu. "Você já viu Devonne, não deveria ficar tão chocado."
"Não consigo acreditar que você não nos convidou para a festa de noivado." Lincoln lamentou.
"Correção, ele não TE convidou, mas convidou o restante." Alex corrigiu.
"Vocês foram sem mim?" Os olhos de Lincoln se arregalaram.
"É claro que fomos." Disse Alex. "Aries não foi por causa do trabalho."
Joe tomou um gole de seu conhaque. "Não era o seu tipo de festa."
"De sexo?" Lincoln ainda não conseguia acreditar.
"Não." Joe sentiu repugnância no pensamento. Ele sentia nojo que ainda fosse lembrado dessa forma.
"Vamos lançar você numa última orgia." Sugeriu Leister, apesar dele já saber que Joe declinaria.
"Isso mesmo!" Alex balançou a cabeça.
"É sua última chance de fazer uma orgia, vamos com tudo." Lincoln ficou muito excitado com a ideia. "Você pode sair com uma gangue de mulheres."
"Não." Joe sacudiu a cabeça, nem um pouco interessado.
"Você não quer o sexo mais bizarro de sua vida antes de se casar?" Lincoln ficou horrorizado.
"Confie em mim, vou ter o sexo mais sujo da minha vida antes de eu me casar. Mas, vou fazê-lo com minha noiva." Joe declarou.
"Droga, seremos convidados?" Lincoln brincou, mas o olhar no rosto de Joe fritou-o.
"Isso não foi engraçado." Joe o encarou.
"Isso foi errado." Alex olhou para Lincoln com nojo.
Lincoln pendeu sua cabeça por um momento. "Eu só estava brincando, Jonas. Sinto muito, cara."
"Você é melhor do que isso." Leister fez uma careta para Lincoln. "Só uma última festa, Jonas? Não podemos te convencer?" Leister tentou uma última vez.
"Não, parei com essa merda. Tenho o que quero." Ele esvaziou o copo e levantou-se. "Na verdade, vou voltar agora." Eles ficaram mencionando Demi e não parava de pensar nela. Não via a hora para voltar para seu quarto.
"Qual é Jonas, não vá." Lincoln pediu.
"Só mais uma bebida, cara.” Implorou Leister.
"Você viu a garota com quem vou me casar. Por que iria querer tomar uma bebida com você quando posso tomar uma com ela? Estou indo." Joe terminou antes de se virar e sair.
"Eu tenho que concordar com ele. Preferiria estar com minha esposa a estar com vocês." Concordou Alex e se levantou da mesa.
"Só você teria uma festa de noivado e de casamento tão próximas." Selena riu.
"Gostaria que você pudesse ter vindo para a festa de noivado."
"Eu sei... me sinto terrível. Estava pensando em ir um pouco antes para que pudéssemos comemorar. Sei que despedida de solteira não é a sua praia, então achei que poderia fazer uma festa na casa de sua mãe. Ela amaria isso."
"Sim, ela iria. Hmm, nunca pensei em fazer uma festa de despedida." Demi ponderou a ideia por um momento.
"Gostaria de fazer uma pra você, deveria pensar nisso."
"Talvez."
Joe entrou no quarto e viu Demi seminua na cama. Estava feliz que tivesse cortado sua conversa com os amigos.
"Acabei de falar com Selena." Demi sorriu com entusiasmo.
"Como ela está?" Ele perguntou enquanto andava para ela.
"Está vindo mais cedo para o casamento." Demi sorriu. "Ela quer fazer uma despedida de solteira."
"Não." Ele balançou a cabeça e se sentou na cama.
"O que você quer dizer com 'não'?"
"Quero dizer não. Solteira significa sozinha e você não está só. Você não é solteira. E, até onde eu sei, você é uma mulher casada."
"Vou fazer uma." Ela levantou e vestiu a camisa, pronta para uma batalha.
"Retire o que disse." Exigiu.
"Vou fazer uma festa de despedida de solteira, fim de conversa."
"Não, você não vai." Ele se levantou e caminhou até ela.
"Sim, vou."
"Então vou também." Disse ele enquanto deslizava a mão por seu peito.
"Por que você quer ir a uma despedida de solteira?"
"Eu sei o que se acontece numa despedida de solteira. Você não vai sem mim." Ele puxou o top expondo seus seios. Quando ele se inclinou para beijar o pescoço dela, ela acariciou o rosto dela contra o dele.
"Então, você não pode fazer uma despedida de solteiro sem mim." Ela beijou o lado do seu rosto antes dele olhar para ela.
"Não vou fazer uma despedida de solteiro de jeito nenhum, eu não sou solteiro!"
Ela sorriu. "Tudo bem... não vou fazer uma despedida também. Mas, você tem que me prometer que vai fazer um bolo e usar uniformes militares, enquanto me faz um strip tease."
"Passo a parte do strip tease e do uniforme. Mas te faço um bolo. E, prometo espalhar bolo sobre cada centímetro do seu corpo e prometo remover tudo com a minha boca. Também prometo te foder até você ver estrelas."
"De acordo." Ela sussurrou antes de se beijarem.
"Vamos faltar ao trabalho segunda-feira." Joe sugeriu e a puxou para mais perto.
"Não, prometi a Susan que estaria lá quando ela aparecesse."
"O quê? Não, isso é demais, você já a ajudou." Ele se afastou para olhá-la.
"Estarei lá para dar apoio moral... prometi a ela."
"Tenho uma sensação horrível sobre isso." Alertou-a.
"Está tudo bem. O que poderia dar errado?" Ela beijou sua testa e o puxou para mais perto.
Gavin estava na cama do hospital com apenas um braço algemado ao trilho. Seu braço ferido estava livre e apesar de ainda estar dolorido, usaria o braço livre a seu favor. Tinha fingido estar em coma nos últimos dias e os funcionários haviam se tornado ainda mais relaxados ao seu redor. Ninguém suspeitaria o que estava prestes a fazer. Ele foi um fala mansa, o prisioneiro bem-educado que arriscou sua vida para salvar a de um guarda.
Gavin fechou os olhos quando ouviu a enfermeira entrar no quarto. Ela verificava seus sinais vitais todas as manhãs antes que o médico viesse. Era uma mulher muito grande, com um sorriso alegre e cabelos longos. Apesar de parecer doce, era negligente. Gastava muito tempo falando antes de perceber as coisas que aconteciam ao seu redor. Também gostava de fofocar com sua colega enfermeira. Gavin ouviu muitas informações pessoais que poderiam vir a ser úteis.
Gavin tinha ouvido as conversas e, descobriu que sua enfermeira principal começou a ter problemas por manter muitos itens pessoais na sua mesa. A regra era para a equipe manter tudo em seu armário. A enfermeira também disse que após sua advertência, colocou tudo em seu armário, exceto as chaves do carro. Salientou várias vezes a seu colega de trabalho que ela não confiava em deixar suas chaves em seu armário. Houve um carro que foi roubado do estacionamento da prisão por um ex-empregado desprezado e se recusava a correr este risco com seu carro novo.
Era exatamente o que Gavin precisava saber.
Ele esperou até a enfermeira se inclinar sobre ele, e, com a velocidade da luz, a agarrou. Passou seu braço livre em volta do pescoço dela e tapou sua boca com a mão.
"Ouça-me e ouça-me bem. Se você fizer um som, vou matá-la. Não tenho nada a perder." Gavin sussurrou convincente. A enfermeira obedeceu imediatamente; ela ficou mole, como se tivesse sido treinada a não resistir. "Agora, tire as algemas."
A enfermeira tentou falar e Gavin moveu a mão o suficiente para ouvi-la.
"As chaves estão no meu bolso, eu não consigo alcançar." A enfermeira sussurrou.
Ele agarrou-a pelos cabelos com a mão algemada enquanto ele tentava pescar as chaves em seu bolso. Ele rapidamente pegou e as entregou para ela.
"Se você quiser sair viva daqui, vai me ajudar." Ele ameaçou.
"Entendo... Eu quero viver." Ela balançou a cabeça, pegou as chaves e abriu a algema que estava presa na cama imediatamente.
"Vou precisar de suas chaves do carro."
"Eles estão trancados em minha mesa, esta é a chave." Ela levantou a chave pequena com o rótulo vermelho.
"Qual é a rota mais segura para sair daqui?"
"Quando você sair da área do hospital, há um longo corredor. No fim do corredor está a antiga entrada de pessoal. Ninguém usa essa entrada antiga, agora que abriu a nova ala."
"Obrigado."
"Vou ter meu carro de volta depois que isso acabar?" Ela perguntou.
"Você não vai precisar dele." Seu sorriso era sinistro e ela sentiu um frio na espinha.
Ela começou a chorar. "Você disse que não ia me matar."
"Vou te dar um conselho: nunca confie em um assassino quando ele diz que não vai te matar."
Ele sorriu sadicamente.
"Por favor, não me mate." Foram as últimas palavras da enfermeira.
Gavin virou a cabeça da enfermeira para a direita algumas vezes até que, finalmente estalou. Tirou a chave de sua mão e voltou a procurar em seu bolso. Sentiu um maço de cigarros quando procurava as chaves. Normalmente, significava que um isqueiro estava por perto. Sempre oportunista, abriu um largo sorriso quando puxou o isqueiro do maço de cigarros. Ele o deixou de lado enquanto rapidamente se despia. Então tirou o uniforme da enfermeira, colocou sua roupa de prisão nela, e, em seguida, começou a colocar o uniforme da enfermeira.
Caminhou até os armários e encontrou a chave mestra para destrancá-los. A primeira coisa que pegou foi uma tesoura e fita adesiva. Voltou rapidamente para a enfermeira, cortou seu longo cabelo escuro na raiz e prendeu rapidamente à cabeça com a fita. Colocou o chapéu da enfermeira na cabeça para cobrir a fita. Ele se olhou no espelho e sorriu. Os longos cabelos da enfermeira cobriram suas formas e o uniforme folgado escondeu sua forma masculina.
Então correu de volta para os armários para pegar o frasco de pílulas de dor e cada líquido inflamável que pode encontrar. Despejou o conteúdo inflamável sobre a enfermeira e ao redor da sala. Acendeu vários cigarros e deixou perto de tudo o que era inflamável e, em seguida, acendeu o último cigarro indo em direção à porta. Derrubou o cigarro aceso e esperou ele faiscar antes de sair.
Saiu do quarto e foi imediatamente para a mesa da enfermeira. Abriu-a, pegou as chaves do carro e uma nota de vinte dólares que estava lá. Saiu da sala e dentro unidade médica, viu o médico quando entrou.
"Não, só vim pegar meu outro conjunto de chaves, deixei aqui. Não, não estou trabalhando, não deveria estar aqui. Você se esqueceu de que estou de férias pelo próximo mês? Não me importo, você pode fazer sozinho." O médico argumentou no telefone.
Gavin procurava ao seu redor por uma arma para matar o médico. Estava desesperado.
Se fosse pego tentando escapar após assassinar uma enfermeira, nunca iria conseguir ter outra oportunidade para escapar. Iriam trancá-lo na solitária e monitorar de perto. Foi quando pegou o abridor de cartas sobre a mesa mais próxima e percebeu que o médico não tinha nem mesmo notado ele. Parecia estar em um telefonema importante e não estava prestando atenção a Gavin.
"Não, eu não vou!" O médico estava quase gritando ao telefone. "Meu carro está na garagem, tive que chamar um táxi para chegar até aqui e tenho que chamar um táxi para chegar em casa. Não me importo, não é meu problema. Estou saindo dentro de uma hora, ponto final.”
Gavin caminhou com calma e confiantemente para fora da enfermaria do hospital. Estava tentando encontrar a saída quando ouviu a explosão. Sabia que eram os tanques de oxigênio. Apertou o passo quando o alarme disparou. Era o ponto em que o mundo desabou. Continuou a andar enquanto os guardas passavam por ele. Nenhum deles sequer piscou um olho em sua direção. O uniforme da enfermeira e seu cabelo trabalharam como um amuleto da sorte.
Uma vez no estacionamento, não demorou muito para descobrir qual era o carro da enfermeira. Apertou o botão do chaveiro para destravar o carro e ligá-lo. Sorriu quando viu o carro novo ligar.
"Fácil." Ficou encantado consigo mesmo quando entrou no carro. Foi parado pelos guardas no portão principal na saída, mas eles estavam distraídos pelo fogo na cadeia e mal olharam para o cartão de identificação que mostrou.
"Tenha um bom dia madame." O guarda disse a Gavin.
Gavin foi embora disfarçado de enfermeira. Agora tinha uma identidade nova, um carro novo, vinte dólares e um desejo ardente de vingança.


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Genteeee, eu esqueci de postar, auhsauhs, desculpa.. Ta aí mais um, beijos

4 comentários:

  1. Eita caraaaai, e agora? Giii, e agora? O que vai acontecer? Mano, tô chocada, meu... EU TO CHOCADA! Não sei o que pensar, mano.... MANO TO NERVOSA

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  2. MEU DEUS!!!!! Eu odeio esse Gavin....... morre infeliz...... posta logooooo.....

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  3. AGORA FERROU TUDO!!!!
    O Gavin tá voltando meu Deus!! O que vai acontecer agora???
    Eu tava ficando doidinha porque tava a dois dias sem celular nem computador e não tinha como eu entrar aqui no blog.
    Eu to muito ansiosa, vou ficar louca desse jeito.
    Posta logo!!!
    Beijos.

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  4. Que bom que você saio, antes você estava preso, agora você está morto!!!!!!

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