3.11.14

Capítulo Seis






O Julgamento

Era o dia do julgamento de Gavin Grant. Todos do escritório de advocacia Jonas estavam na sala dos funcionários, esperando que a transmissão ao vivo pela TV começasse.
De repente, fez-se um silêncio geral enquanto os guardas entravam no tribunal trazendo Gavin. Todos estavam chocados de ver o advogado antes sempre tão bem apresentado, vestindo o uniforme desalinhado de prisioneiro.
“Que monstro.” Miley balançou a cabeça enquanto comia batatas fritas.
“Espero que pegue prisão perpétua, sem direito a condicional.” Adele disse revoltada enquanto bebia seu café gelado.
"E eu espero que seja espancado na prisão." Reese disse, franzindo a testa.
"Ou encontre um namorado." Adele riu.
Liam fora trabalhar, mas agora estava ansioso. Apesar de não ter tido chance de se entender com Joe, queria estar no tribunal apoiando seu irmão. Queria que Joe soubesse que podia contar com ele. Tinha uma vida inteira para compensar e ia seguir o ritmo de seu irmão. Era o mínimo que podia fazer. Estava sentado em seu escritório, assistindo ao julgamento pelo computador.
“Quero que isso termine rapidamente, Stanley.” Paul disse na privacidade da sala do juiz.
Eles eram bons amigos e parceiros de golfe há mais de dez anos. Também frequentaram juntos a faculdade e tiveram seu quinhão de julgamentos rápidos. Stanley era um amigo leal e uma das poucas pessoas em quem Paul realmente confiava.
“Eu garanto que este julgamento terminará em tempo recorde. Viu o quão rápido chegamos aqui. É um caso óbvio Paul, o Sr. Grant cometeu este crime em frente a várias testemunhas, ele não tem defesa. Até seu advogado sabe disso. Acho que isso é parte do motivo de terem retirado a ridícula alegação de insanidade. Já vi o Sr. Grant praticando o Direito, sei que tem condições de aguentar o julgamento.” Stanley disse arrumando sua beca.
“Espere um pouco, eles removeram a alegação de insanidade?” Paul não estava ciente deste fato.
“Sim.”
“Quando?”
“Esta manhã. O advogado de Grant estava furioso, você devia ter visto. Seu advogado é uma cobra conhecida, mas estava se empenhando; tinha até seu próprio psiquiatra pronto para testemunhar. Entretanto, o Sr. Grant disse a ambos os psiquiatras que não é louco.”
“Você está brincando?”
“Não e ele também disse que foi tudo premeditado. Disse que iria atrás de Joe e Demi novamente se tivesse chance.”
“Por que ele simplesmente não alega insanidade e nos poupa do julgamento?”
“Minha aposta é que ele quer esticar um pouco mais do que lhe resta de liberdade.”
“Ou está planejando algo.” Paul não confiava em Gavin. Sabia como a mãe dele era. May era mestre em levar tudo ao extremo. Era desonesta e mortal quando queria algo e não desistia até conseguir.
“Por isso dobramos a segurança. Os guardas já estão orientados. Ele seria um tolo de tentar qualquer coisa no meu tribunal.” Stanley disse confiante.
“Diga a seus guardas que receberão um bônus no final do dia se observar cuidadosamente Joe e Demi durante o julgamento. Não quero que percam um só movimento de Gavin.”
“Joe já os pagou para fazer isso. Além do mais, estão sob minhas ordens estritas.”
“Então estarão ricos até o final do julgamento. Diga-lhes que dobrarei o valor pago por Joe.”
“Considere feito.” O juiz Kube olhou para seu relógio. “É hora de começar o circo.”
“E encerrar.” Aydem disse esperançoso.
“Não se preocupe, caro amigo, terminará antes do final da semana.” Stanley lhe garantiu.
O julgamento já durava uma semana quando Demi e Joe fizeram sua grande aparição. Joe se negou a entrar no tribunal até que fosse hora de Demi e ele testemunharem. Não queria Demi perto de Gavin mais do que o estritamente necessário.
Joe estava com os nervos à flor da pele no dia em que ele e Demi precisavam depor. Ligou para seus primos para confirmar que estariam presentes. Queria o maior número possível de olhos sobre Gavin.
“Você está pronto para encarar isso?” Demi perguntou pegando na mão de Joe.
“Sim.” Joe respondeu, acenando com a cabeça enquanto a ajudava entrar na limusine.
“Boa sorte com tudo hoje e lembrem-se, estarei na porta caso vocês precisem de mim.” Alice estava notadamente nervosa. Sabia o quão sorrateiro Gavin era.
"Joe e Srta. Lovato devem depor hoje." Adele disse com entusiasmo.
"Esperei toda a semana para ver isso." Reese sentou-se ao lado de Adele. Ela abriu sua grande bolsa e despejou alguns salgadinhos sobre a mesa.
Miley sorriu. "Devonne vai acabar com Gavin."
"Eu sei, mal posso esperar para vê-la destruí-lo." Adele concordou com um sorriso.
"Esse advogado de defesa é um canalha." Reese disse antes de enfiar um punhado de pipocas na boca.
"Escolheu a garota errada para tentar intimidar." Miley disse e riu.
Adele riu. "Devonne Lovato vai desmoralizá-lo verbalmente.”
"Não posso esperar para ver." Reese também riu.
Como se a mãe natureza entendesse a seriedade da situação, ela lavava o céu com uma enxurrada de chuva fresca. Joe segurava um enorme guarda-chuva preto sobre a cabeça de Demi enquanto eles se dirigiam ao tribunal. Ambos vestiam ternos pretos e camisa branca. Demi vestia um blazer bem ajustado e uma saia combinando que acentuava suas curvas. Usava seus óculos de armação preta e arrumou seu cabelo num coque.
Joe secretamente desejava que ela vestisse um de seus ternos antigos. Não queria que Gavin olhasse para ela. Já estava tentado a atacá-la, mas isso só aumentaria sua raiva.
“Lembre-se do que eu lhe disse.” Joe sussurrou ao se sentarem.
Joe não tinha medo por si próprio. Adoraria pegar a arma de algum segurança e enfiar uma bala na cabeça de Gavin. Mas estava preocupado com Demi. Não confiava em Gavin e não queria Demi na mesma sala que ele. Não queria que Gavin tivesse o privilégio de olhar para Demi outra vez, muito menos estando no mesmo cômodo.
Joe conhecia bem os guardas do tribunal. Trabalhara com eles diversas vezes no decorrer dos anos. Os guardas também haviam trabalhado com Gavin Grant. Joe não queria que ninguém menosprezasse a capacidade de Gavin e também queria evitar que se deixassem ser levados pelo comportamento de Gavin no passado. Joe os contatou alguns dias antes de estar no tribunal, e lhes ofereceu uma quantia respeitável em dinheiro para que ficassem de olho em Demi. Também queria que alguém ficasse de olho no Grant o tempo todo do julgamento. Eles prontamente concordaram, mas ainda assim, Joe não conseguia ficar confortável.
Ela sorriu e pegou a mão dele. "Eu lembro, mas não se preocupe."
Demi não estava nem um pouco com medo. Na verdade, estava ansiosa para enfrentar Gavin. Andaria até a mesa da defesa e lhe esbofetearia a cara se o juiz permitisse. Mal podia esperar para ajudar a mandá-lo para a prisão pelo resto de sua vida.
“Quero você do meu lado o tempo todo.” Joe a lembrou pela milésima vez naquele dia.
“Eu estarei.”
“Quando você caminhar pelo tribunal para depor, mantenha Gavin em seu campo de visão. Quando eu for depor, quero você o mais longe possível dele dentro da sala. Fique perto de sua mãe e suas seguranças. Quando eu estiver lá em cima, não quero você saindo do tribunal sob nenhuma circunstância. Fique de olho no Gavin. Se ele fizer qualquer movimento repentino, quero você fora do recinto.” Joe a instruiu. “Você acha que ele é burro o bastante para tentar me atacar dentro do tribunal? Ele está tentando ser inocentado.”
"Sim, por razões de insanidade. Se ele vai alegar insanidade, o que o faria parecer mais louco do que saltar sobre a mesa e atacar uma testemunha de defesa no meio do tribunal?"
"Não se preocupe, Joe, vou ficar bem. Estive no tribunal muitas e muitas vezes, sei me cuidar."
"Não quero que você cuide de si mesma. Quero que corra para mim... Eu vou cuidar de você."
"Prometo que se Gavin saltar sobre a mesa da defesa e tenta me atacar, vou correr diretamente para você."
Ela sorriu.
"Não é engraçado Demi. Pare de levar isso na brincadeira e de subestimar Gavin Grant. Não quero correr nenhum risco, sei do que ele é capaz."
"Eu sei." Ela beijou seus lábios e viu sua mãe com o canto do olho. "Oh, não."
Dianna entrou no tribunal acompanhada por cinco de suas seguranças. Elas não estavam armadas, mas eram ameaçadoras, apesar de seus minivestidos brancos e apertados de spandex. Elas usavam boleros brancos e botas estilo combate com salto agulha de quinze centímetros, também brancas.
Joe estava feliz em ver Dianna e suas seguranças. Sabia que Dianna exigiu que suas seguranças protegessem sua filha com suas próprias vidas. E essas mulheres fariam isso.
Gavin sorriu quando foi conduzido à sala de audiência. Poderia ter se declarado culpado e se livrado do incomodo do julgamento. Mas queria ver Demi e Joe. Mais importante ainda, estava animado para ouvi-los recontar a história do que tinha feito para eles. Era como arrancar a casca de uma ferida que começava a curar. Gavin adorou a ideia de assisti-los reviver o horror que os tinha feito passar.
Já sabia que Joe reagiria com hostilidade, era da sua natureza. A raiva de Joe sempre deixou Gavin incomodado, mas agora era diferente. Joe era diferente quando Demi estava envolvida. Essa foi a única vez que Gavin viu Joe preocupado. Demi era a fraqueza de Joe.
Gavin finalmente tinha uma vantagem sobre o homem que desprezava, e adorou isso. Se ao menos estivesse em posição de fazer algo a respeito.
Logo, tranquilizou-se mentalmente.
Ele estava ansioso para ver a reação de Demi. Rezou para que visse o medo nos olhos dela, qualquer coisa além da cara de paisagem, sua marca registrada. Não poderia aguentar sua falta de emoção por muito tempo. Precisava ver o medo. Ela era uma vagabunda calculista que controlava suas emoções como uma jogadora profissional, mas não o enganava. Sabia tudo sobre a ardente gata selvagem escondida sob essa fachada robótica.
No meio da tarde, foi a vez de Demi testemunhar.
Joe sentou-se no tribunal, mais alerta do que jamais esteve. O tempo todo que Demi esteve no banco das testemunhas, Joe nunca tirou os olhos de Gavin. Se Gavin até mesmo se mexesse na cadeira, Joe estava pronto para enfrentá-lo.
Mesmo com o olho fixo em Gavin, Joe não podia de evitar observar Demi. Ela era uma profissional. Sentou-se no banco com sua cara de paisagem em pleno em vigor. Joe podia ver o olhar de raiva se espalhando por todo o rosto de Gavin. Joe poderia dizer que Gavin esperava que Demi mostrasse medo.
Que idiota.
Joe estava tão orgulhoso dela, ela era muito mais esperta que o advogado de defesa. Em menos de dez minutos de interrogatório, o advogado estava todo atrapalhado e gaguejando. Estava claro para todos, que ele não poderia lidar com ela no banco das testemunhas, mas era mais óbvio para ele.
Quando foi a vez de Joe ir para o banco das testemunhas novamente, manteve os olhos fixos em Gavin.
Gavin o encarou de volta. Joe não estava surpreso. Sabia que Gavin não seria capaz de manter a pose de 'bom moço' que enganou todo mundo. Todo o tribunal ficou em silêncio enquanto assistia Joe descer do banco, quando terminou. Ele e Gavin estavam trocando um olhar de ódio tão intenso, que todos estavam nervosos.
Joe caminhou para se sentar ao lado de Demi. Segurou sua mão com força, enquanto ainda encarava Gavin. Gavin virou-se para olhá-los muitas vezes, até que o juiz finalmente exigiu que parasse.
Era o fim do julgamento e os empregados do escritório de advocacia Jonas estavam esperando com a respiração presa, enquanto assistiam pela televisão. Esperavam que Gavin fosse corajoso, ou tolo o suficiente, para depor, mas ele não foi.
Gavin não era bobo, sabia que depor dificilmente funcionaria, especialmente se o réu fosse culpado. Então, depois de apresentar um curto argumento final, a defesa acabou.
Quando o júri voltou para a sala, Joe e Demi estavam ansiosos. Joe temia que se Gavin recebesse o veredicto de culpado e fosse condenado à prisão perpétua, poderia ser idiota o suficiente e tentar fazer algo antes de ser levado embora. Quando o jurado leu o veredicto de culpado, Joe passou o braço ao redor de Demi e rapidamente levou-a para fora do tribunal. Dianna e sua comitiva seguiram logo atrás.
Joe correu até o carro e sem perder tempo foram embora do tribunal.
"Agora acabou, ele vai para a cadeia pelo resto da vida." Disse Demi quando saíram. Ela não conseguia tirar o sorriso do rosto.
Joe não estava tão feliz ou confiante. Não conseguia se livrar da sensação de que não tinha acabado.
Dianna havia planejado uma grande festa em seu quintal. Uma vez que todos tinham certeza que Gavin seria considerado culpado, ela planejou com uma semana de antecedência.
Tinha convidado toda a família de Joe, Petal e seu marido, Alex, também. Ela ainda trouxe Selena para esta noite.
Dianna decorou o quintal em vermelho. Ela até comprou lâmpadas vermelhas para as luzes da piscina, para fazer a água parecer vermelha. Quando começou a planejar a festa, perguntou a Joe qual sua cor favorita. Ele disse que era preto, mas não importava, preferiu que ela decorasse com a cor favorita de Demi. Dianna sorriu para si mesma e decidiu usar preto na decoração de qualquer maneira. Dianna notou que, apesar de Joe ter começado a chamar Demi de Princesa em um contexto negativo, ele estava começando a tratá-la como se realmente fosse uma. Dianna aprovou.
A grande tenda era vermelha, assim como as cadeiras e mesas. Os talheres eram de prata com cristais vermelhos embutidos nos cabos. Os pratos eram vermelhos e as taças obviamente tinham pedras vermelhas no interior das hastes. Dianna teria pintado com spray vermelho todo o chão se não achasse que prejudicaria a terra. Para o cardápio, escolheu todos os alimentos preferidos de Demi e Joe.
Cerca de um mês atrás, algumas das meninas do bordel formaram uma banda pop. Chamavam-se 'As Vaquinhas Cor-de-Rosa' e vinham praticando em casa desde então. Pediram autorização a Dianna para se apresentarem na festa, queriam comemorar a vitória de Demi. Embora relutante no início, sua preocupação com Demi conquistou Dianna. Dianna queria ajudar as meninas de qualquer forma que pudesse. No entanto, seu desempenho desafinado era doloroso e fez o cabelo da sua nuca arrepiar.
Dianna atualmente estava tentando não se encolher enquanto as ouvia estragar um clássico dos anos 90. Observava as meninas se apresentarem no pequeno palco e ficou agradecida que a multidão estivesse muito feliz para perceber os erros. Dianna, então, olhou para além da bagunça da multidão dançando, para ver Demi e Joe dançando no seu próprio ritmo.
Apesar da música tocando ser agitada e as pessoas ao redor deles estarem dançando muito rápido, Joe e Demi estavam dançando muito lentamente. Estavam fortemente abraçados, como se tivessem medo de serem separados. A visão aqueceu o coração de Dianna e sentiu as lágrimas começam a formar em seus olhos.
"É melhor não chorar." Pam disse quando caminhou até a irmã e entregou-lhe uma taça de champanhe.
"Você vê o que eu vejo?" Dianna perguntou.
"Sim, vejo e você deveria estar comemorando, minha irmã, não chorando."
"São lágrimas de alegria, Pam. Eu estava realmente com medo de que ela nunca iria se apaixonar. A culpa foi minha, criá-la no bordel, realmente prejudicou a sua perspectiva de homens e sexo. Sou uma mãe tão ruim, deveria ter sido uma contadora." Chorou enquanto levava um lenço aos olhos. Tinha comprado um lenço vermelho, especialmente para a festa.
"Dianna, você fez o melhor que podia. Especialmente considerando como fomos criadas. Ela está bem agora, isso é o que importa. Olhe para ela. Alguma vez você já a viu tão feliz?"
"Nunca." Suspirou profundamente enquanto observava a filha dançar com Joe.
Demi e Joe estavam tão próximos, ambos vestindo preto, de modo que era difícil dizer onde um terminava e o outro começava. Estavam olhando um para o outro, alheios a tudo ao redor deles.
Demi não conseguia parar de olhar para os olhos de Joe. Seus olhos cinzentos claros estavam brilhando e estavam hipnotizando-a.
Ele sorriu, dizendo: "Você está linda hoje" e ela zombou.
"Estou tão simples, provavelmente deveria ter caprichado mais. Estou usando um vestido preto e todo mundo está tão elegante. Alice está vestindo um vestido de baile verde neon com detalhes em vermelho e até mesmo Selena está usando um vestido de paetês. Petal está usando um..." Ela parou, acanhada, quando se lembrou do reluzente conjunto de duas peças que ela usava, "... bem, pelo menos ela está vestindo roupas."
"Você ainda é a mulher mais bonita aqui. Poderia usar dois rolos de papel higiênico, estar enrolada em papel alumínio e ainda seria a mais sexy."
"Não, acho que o prêmio de mais sexy vai para você, Sr. Jonas. Eu te amo por isso." Ela se levantou na ponta dos pés rapidamente e beijou seus lábios. "Vamos para o meu quarto."
Com a festa ainda em pleno vapor, Demi agarrou a mão de Joe com um sorriso. Mesmo sem o sorriso, ele iria com ela. Iria segui-la até os confins da terra, sem dúvida. Ela levou-o para dentro da casa e foi direto para sua ala. Levou-o para o quarto iluminado de vermelho e trancou a porta.
Ela caminhou até a cômoda e ligou seu CD player, alto o suficiente para abafar a banda desafinada no quintal.
A bela música veio através dos alto-falantes, como uma linha elétrica derretida. A verdade das palavras tocou ambos e a melodia fragmentada definiu o tom de seu estado de espírito atual.
"Ouvi um monte de covers dessa música, mas nunca a ouvi tão ruim. Quando o vocalista da banda perguntou-me se parecia com o vocalista original, falei que sim." Ela disse quando caminhou lentamente até ele.
"Você disse?" Ele sorriu maliciosamente e suas mãos deslizaram em sua cintura. A cantora não parecia nada como a vocalista original.
"Sim, mas então eu disse... 'se a cantora estivesse sendo lentamente estrangulada enquanto estava pendurada de cabeça para baixo por um gancho de carne na parte de trás'."
"É mais ou menos isso." Ele concordou com a cabeça quando começaram a dançar lentamente a música perfeita.
"Eu sei, mas realmente me senti mal." Disse ela com tristeza e Joe mais uma vez surpreendeu-se. Demi nunca foi de se sentir mal por alguém ou alguma coisa, principalmente quando ficava de mau humor. "Desculpei-me."
"Você está brincando?" Ele estava genuinamente chocado.
"Bem, não pedi desculpas realmente, disse a ela que estava brincando. Senti-me podre; se você visse o olhar no rosto da pobre moça. Por um segundo, pensei que ela ia chorar. Acho que minha mãe quase desmaiou com a minha tentativa de pedir desculpas, em vez de partir para briga."
Ele sorriu enquanto olhava nos olhos dela. "Estou surpreso que ela não fez."
"Acho que você me arruinou, Joe. Minha vantagem se foi." Disse ela, sorrindo sem jeito.
"Eu sei que fiz isso." Ele a puxou para mais perto e segurou-a firmemente contra ele enquanto continuavam a dançar. Ela se afastou para olhá-lo novamente.
"Tudo está se encaixando perfeitamente. Gavin está na prisão e podemos voltar a nossas vidas normais agora. Podemos sair para jantar, passear no parque e na praia. Podemos fazer o que quisermos agora." Sua alegria era tão grande, que contagiava. Independente da persistente paranoia, ele também estava pronto para começar a sua vida com ela.
Sorrindo, ele disse: "Ainda teremos uma vida normal juntos."
"Eu sei. Já passamos por algumas coisas horríveis e fizemos algumas coisas terríveis." Começou a desabotoar sua camisa, enquanto continuavam sua dança preguiçosa.
"Principalmente um para o outro." Ele correu as mãos para cima e para baixo nos seus quadris.
"Podemos começar de novo." Ela jurou quando passou as mãos em seus ombros largos, afastando o tecido para os lados.
"Eu gosto disso." Ele cobriu sua boca com a dele e beijou-a profundamente.


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5 comentários:

  1. Paz? Finalmente eles estão em paz?
    Gavin, nossaaaaa que ódio desse cara...
    Cade a Juliette, e a advogada que dava em cima do Joe?
    Elas n são cumplices nao né?
    Ta acabando? NÃO ACEITO!!!!!
    To achando que ainda vai acontecer alguma coisa, imaginei a Demi e o Joe sendo pais, que loucura ia ser.

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  2. Finalmente paz? Somente por um tempo, acho que ainda vai acontecer muita coisa e que de algum jeito o Gavin vai voltar para prejudicar eles. Em relação a Juliette e a Lila, tô achando que vão armar alguma coisa pra tentar separar o Joe e a Demi.
    Eu amo tanto essa fic que fico com medo de quando ela acabar, ela é muito perfeita.
    Posta logo!!!

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  3. acho qur ainda vai acontecer muita coisa..... esses pressentimentos do Joe estão me deixando aflita.....tão lindo esses dois juntos..... postaaaaa

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  4. Esse Gavin ainda vai aprontar, com certeza ele terá um comparsa. Faz uma maratona por favor.
    Carla

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  5. Cadê vc pelo amor de deus, preciso saber o que vai acontecer. AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH surtando aqui.

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