10.1.15

Capítulo Treze




Uma vez que finalmente consegui coragem de ir para dentro, sentei-me à mesa da sala de jantar e bebi água. Minha boca ainda estava seca. Parecia que a sala estava girando.
— Você está bem? — Perguntou minha mãe.
Eu deveria estar perguntado isso a ela. Balancei a cabeça, agarrando a água, tentando beber tudo. Eu precisava ser forte por ela, não podia me permitir perder a cabeça hoje.
Eles não tinham descido ainda.
Depois que a mulher misteriosa apareceu por trás de Joe através do vidro, ele imediatamente se virou e desapareceu de vista. Levei alguns minutos para sair do meu lugar no jardim.
Ele tinha uma namorada... Ou uma esposa.
Mesmo que isso deveria ter passado pela minha cabeça como uma possibilidade provável depois de sete anos, não era algo que entrasse na equação quando eu imaginava vê-lo novamente.
O som de dois conjuntos de passos descendo as escadas em uníssono me fez endurecer e me sentar ereta na minha cadeira.
Thump.
Thump.
Thump.
Quando eles entraram na sala de jantar, meu corpo entrou em modo de luta ou fuga enquanto adrenalina bombeava através de mim.
Talvez eu devesse levantar e dizer alguma coisa, mas eu só fiquei colada à minha cadeira.
Minha mãe foi até Joe e o puxou para um abraço.
— Joe, é tão bom vê-lo. Sinto muito sobre seu pai. Eu sei que você e ele tiveram um tempo difícil, mas ele o amava. Ele com certeza o amava.
O corpo de Joe estava rígido, mas ele não se afastou dela. Ele simplesmente disse.
— Eu sinto muito por você.
Enquanto ele relutantemente deixou minha mãe abraçá-lo, seus olhos correram para mim e ficaram lá. Eu não poderia dizer o que ele estava pensando, mas eu tinha certeza que estava na mesma linha do que estava passando pela minha própria cabeça.
Esta reunião não deveria acontecer.
Depois de mamãe deixá-lo ir, a companheira de Joe passou para abraçá-la. — Sra. Jonas, sou Blanda, a namorada de Joe. Eu sinto muito pela sua perda.
— Me chame de Dianna. Obrigada, querida. Prazer em conhecê-la.
— Eu sinto muito que tenha que ser nestas circunstâncias, — disse ela enquanto esfregava as costas de minha mãe.
Meus olhos pousaram em suas unhas bem cuidadas. Ela era pequena, e sua forma corporal era semelhante a minha. Seus longos cabelos loiros caiam em cascata pelas suas costas em ondas praianas.
Ela era linda.
É claro que ela era.
Minhas entranhas pareciam que estavam torcendo.
Joe caminhou lentamente em direção a mim.
— Demi...
O som do meu nome saindo da sua boca tinha momentaneamente me levado de volta para sete anos atrás em um instante.
— Joe. — Eu me levantei da minha cadeira. — Eu... Eu sinto muito... Sobre Eddie, — eu gaguejei, e meus lábios começaram a tremer. Parecia que toda a respiração deixou meu corpo quando ele estava na minha frente, e eu inalei o velho cheiro familiar de cigarros de cravo e perfume. Tanto tempo se passou, mas emocionalmente ainda parecia como se fosse ontem.
Como se fosse ontem.
A única diferença era que a pessoa que deixou o meu quarto naquele dia ainda era essencialmente um menino, e a pessoa diante de mim agora era claramente um homem.
Eu olhei para ele e fiquei maravilhada com a forma como ele cresceu e tornou-se mais bonito. Minhas características preferidas ainda estavam lá, mas com algumas mudanças. Seus olhos cinzentos ainda brilhavam, mas agora era através de óculos de armação preta. Ele ainda usava seu anel de lábio, mas tinha mais barba agora. Uma camisa de risca de giz preta que estava enrolada nas mangas até os cotovelos abraçava seu peito, que agora era maior, ainda mais definido.
Ele apenas ficou olhando para mim. Eu finalmente estendi o braço para abraçá-lo e senti sua mão quente nas minhas costas. Meu coração estava batendo muito rápido, parecia que ele podia parar completamente. Uma coisa que aparentemente não mudou foi a maneira como meu corpo reagia imediatamente ao seu toque. Assim que eu fechei os olhos, ouvi uma voz atrás dele.
— Você deve ser a filha de Dianna. Vocês duas parecem gêmeas.
Eu me separei dele de repente e segurei a minha mão estendida.
— Sim... Oi, eu sou Demi.
Ela não aceitou. Em vez disso, ela sorriu com simpatia e me abraçou.
— Eu sou Blanda. Prazer em conhecê-la. Sinto muito pelo seu padrasto. — O cabelo dela cheirava como eu esperava que seria; um delicado aroma para combinar com sua personalidade aparentemente doce.
— Obrigada, — eu disse.
A tensão no ar era palpável enquanto nós três ficávamos em um silêncio constrangedor.
Clara entrou carregando uma carne assada que ela tinha decorado com aspargos em um prato oval. Eu usei a oportunidade para escapar da situação e me ofereci para ajudá-la a trazer o resto dos itens, deixando Joe e Blanda parados lá.
Minhas mãos nervosas atrapalharam-se com os talheres de Clara na simples tarefa de tirá-los da gaveta da cozinha. Fechei os olhos e respirei fundo antes de entrar novamente na sala de jantar.
Liam estava falando enquanto eu andava distribuindo os talheres.
A minha mão tremia tanto que os garfos, as facas e as colheres escorregavam para fora de minhas mãos.
Sem nada para fazer, então eu me sentei em frente de onde Joe e
Blanda estavam sentados à mesa. Meus olhos ficaram colados ao reflexo do meu rosto no meu prato.
— Então, como vocês se conheceram? — Ele perguntou-lhes.
Olhei para cima.
Blanda sorriu e olhou com adoração para Joe.
— Nós dois trabalhamos no centro da juventude. Eu chefio o programa depois da escola, e Joe é um conselheiro. Nós começamos como amigos. Eu realmente admirava como ele era bom com as crianças. Todos eles o amam. — Ela colocou a mão sobre a dele. — Agora, eu também.
Eu podia ver pelo canto do meu olho que ela se inclinou e beijou-o.
O vestido preto que eu estava usando de repente parecia que estava me sufocando.
— Isso é muito doce, — disse Clara.
— Joe, como está Denise? — Perguntou Liam.
— Ela não está indo bem, — disse ele abruptamente.
Eu olhei para cima ao ouvi-lo falar. Ele não tinha falado nada desde que disse o meu nome.
Blanda apertou a mão dele.
— Tentamos fazer com que ela viesse, mas ela não achava que poderia lidar com isso.
Nós.
Ela estava perto da mãe dele.
Isso era definitivamente sério.
— Bem, é melhor então que ela não veio, — disse Clara.
Provavelmente desconfortável com a menção de Denise, minha mãe tomou um longo gole de vinho. Ela sabia que ela era a razão número um para Denise não aparecer hoje.
Blanda virou-se para mim.
— Onde você mora, Demi?
— Eu moro em Nova York, na verdade. Eu só vim para a cidade um par de dias atrás.
— Isso deve ser emocionante. Eu sempre quis visitar NY. — Ela virou-se para Joe. — Talvez a gente possa visitá-la algum dia? Nós teríamos um lugar para ficar.
Ele acenou com a cabeça uma vez, parecendo extremamente desconfortável enquanto brincava com sua comida. Em um ponto, eu podia sentir seus olhos em mim. Quando me virei para olhar para ele para confirmar isso, nossos olhos se encontraram por um segundo antes dele desviar o olhar de volta para o prato.
— Joe nunca me disse que tinha uma meia-irmã, — disse Blanda.
Ele nunca falou de mim.
Minha mãe falou pela primeira vez.
— Joe só viveu conosco por um curto período de tempo quando eles eram adolescentes. — Ela olhou para mim. — Vocês dois não se davam muito bem na época.
Mamãe não sabia nada sobre o que realmente aconteceu entre Joe e eu. Assim, a partir de sua perspectiva, esta afirmação era uma exata verdade.
A voz rouca e profunda de Joe cortou através de mim.
— Isso é verdade, Demi?
Eu deixei cair meu garfo.
— O que é verdade?
— Que nós não nos dávamos bem?
Certamente, o significado oculto na sua pergunta foi feito somente para que eu entendesse. Eu não tinha certeza por que ele estava me provocando no meio do que já era uma situação desconfortável.
— Tivemos nossos momentos.
Seus olhos travaram nos meus e sua voz baixou.
— Sim, nós tivemos.
De repente, eu estava queimando.
Sua boca se espalhou em um sorriso.
— Do que era que você costumava me chamar?
— O que você quer dizer?
— “Meio-irmão mais querido”, era isso? Por causa da minha personalidade brilhante? — Ele virou-se para o Blanda. — Eu era um fodido miserável naquela época.
Um miserável “fodido”. Ele não queria dizer dessa maneira, mas eu não pude evitar pensar nesse significado.
— Como é que você sabia sobre esse apelido? — Eu perguntei. Ele sorriu. Eu sorri. — Ah, certo. Você me espionava.
— Parece que esses foram momentos divertidos, — Blanda disse enquanto olhava inocentemente entre Joe e eu.
— Eles eram, — disse ele, olhando para mim com um olhar que não era nada inocente.
Blanda e eu ajudamos Clara a trazer os pratos para a cozinha.
Em 40 minutos deveríamos estar na casa funerária para o velório.
Sua voz me assustou.
— O que você faz, Demi?
Eu não me sentia confortável em entrar em detalhes do meu trabalho agora, então eu mantive minha resposta genérica.
— Eu trabalho em um cargo administrativo na cidade, apenas coisas estúpidas, realmente.
Ela sorriu, e eu me senti como uma idiota por gostar que ela tivesse algumas linhas de riso e começos de pés de galinha ao redor dos olhos.
Eu estava esticada aqui.
— Às vezes estúpido pode ser bom. Trabalhar com crianças é gratificante, mas cansativo. Nunca há um momento de tédio.
Nós duas olhamos para fora através da porta de vidro deslizante.
Joe estava em pé no jardim, sozinho, imerso em seus pensamentos, com as mãos nos bolsos.
— Estou muito preocupada com ele, — disse ela enquanto o olhava. — Posso te perguntar uma coisa?
Essa conversa estava me deixando desconfortável.
— Claro.
— Ele não vai falar sobre seu pai. Será que algo de ruim aconteceu entre eles?
Sua pergunta me pegou desprevenida. Não era direito meu falar com ela sobre o relacionamento de Eddie e Joe. Eu não sabia quase nada.
— Eles costumavam discutir muito, e Eddie poderia ser muito desrespeitoso com Joe, mas honestamente, eu ainda não sei o que causou tudo isso.
Isso era tudo o que ela iria tirar de mim.
— Eu só estou preocupada que ele guarde este sentimento. Seu pai acabou de morrer, e ele quase não demonstrou qualquer emoção. Quero dizer, se meu pai morresse, eu estaria uma bagunça.
Eu sei.
Ela continuou.
— Eu tenho medo que isso bata nele tudo de uma só vez. Ele não está bem. Ele não está dormindo. Algo está incomodando-o, mas ele não vai falar sobre isso ou permitir-se a chorar.
Meu coração doía ao ouvi-la dizer isso, porque eu estava preocupada com ele também.
— Você já tentou falar com ele? — Eu perguntei.
— Sim. Ele simplesmente diz que não quer falar sobre isso. Ele quase não veio para o velório e enterro. Eu sabia que ele iria se arrepender, então eu empurrei e, por fim, ele cedeu.
Uau. Ele realmente não ia vir.
— Estou feliz que você fez isso.
— Eu realmente amo ele, Demi.
Eu não tinha dúvida de que ela o amava, e ouvi-la dizer isso aumentava a minha dor de estômago, o lado mais lógico de mim estava feliz que Joe tinha encontrado alguém que se importava com ele assim.
Eu não sabia o que dizer. Eu não podia dizer a ela exatamente que eu me sentia da mesma forma.
Eu me preocupava com ele também.
Talvez isso não fizesse sentido depois de tanto tempo, mas meus sentimentos por ele eram tão fortes quanto eram há sete anos. E, assim como antes, eu teria que esconder.
Ela colocou a mão no meu braço.
— Você poderia me fazer um favor?
— Ok...
— Vá lá... Veja se você pode levá-lo a falar sobre isso?
— Hmm...
— Por favor? Eu não sei a quem mais pedir. Eu não acho que ele vai estar preparado para tudo hoje à noite.
Olhei para trás, para Joe e sua forte estatura enquanto ele estava no jardim. Esta poderia ser a minha única oportunidade de falar com ele sozinha, então eu concordei.
— Ok.
Ela me abraçou.
— Obrigado. Eu te devo uma.
Nesse caso, eu vou tomar Joe. Eu não podia parar meus pensamentos, eles estavam fora de controle.
Esse abraço me fez perceber que era absolutamente possível realmente gostar de alguém de quem você sentia um ciúme louco.
Eu respirei fundo e fiz meu caminho através das portas de vidro deslizantes. O céu estava ficando cinza, como se estivesse prestes a abrir-se em uma tempestade.
Não era o momento apropriado para perceber o quão incrível estavam as suas pernas naquela calça preta que ele estava usando, mas mesmo assim, eu fiz. Uma brisa soprou em torno das ondas negras sensuais de seu cabelo.
Limpei a garganta para me anunciar.
Ele não se virou, mas sabia que era eu.
— O que você está fazendo aqui, Demi?
— Blanda me pediu para vir falar com você.
Ele encolheu os ombros, seu riso cheio de sarcasmo.
— Oh, sério?
— Sim.
— Vocês duas estavam comparando notas?
— Isso não é engraçado.
Ele finalmente se virou para olhar para mim, apagando seu cigarro antes de jogá-lo imediatamente no chão e esmagá-la com o pé.
— Você acha que ela teria te enviado para conversar comigo se ela soubesse que a última vez que nós estivemos juntos estávamos transando como coelhos?
Embora tenha me chocado ouvir isso, enviou um arrepio pelo meu corpo. — Você tem que dizer assim?
— É a verdade, não é? Ela ia pirar se ela soubesse.
— Bem, não vou ser eu quem vai dizer a ela, não precisa se preocupar. Eu nunca faria isso.
Meu olho começou a tremer.
Ele ergueu a sobrancelha.
— Por que você está piscando para mim?
— Eu não estou... Meu olho está se contraindo por que...
— Porque você está nervosa. Eu sei. Você costumava fazer isso quando eu te conheci. Fico feliz em ver que temos boas lembranças.
— Eu acho que algumas coisas nunca mudam, não é? Faz sete anos, mas parece apenas como...
— Como ontem. — Ele repetiu, — Parece que foi ontem, e isso é fodido. Toda esta situação.
— Isso nunca deveria ter acontecido.
Seu olhar caiu para o meu pescoço e, em seguida, de volta para os meus olhos.
— Onde ele está?
— Quem?
— Seu noivo.
— Eu não estou noiva. Eu estava... Mas não mais. Como você sabia que eu estava comprometida?
Ele parecia perplexo, então olhou para o chão por um bom tempo antes de se esquivar da minha pergunta.
— O que aconteceu?
— É uma longa história, mas fui eu quem terminou. Ele se mudou para a Europa para um trabalho. Só não era para ser.
— Você está com alguém agora?
— Não, — eu tirei o assunto de cima de mim. — Blanda é muito boa.
— Ela é maravilhosa; uma das melhores coisas que já aconteceu para mim, na verdade.
Um soco no estômago.
— Ela está muito preocupada com você, porque você não demonstra qualquer emoção. Ela me perguntou se eu sabia qual é a história entre você e Eddie. Eu não sabia o que dizer, porque há tanta coisa que eu ainda nem sei.
— Você sabe mais do que ela, e isso não foi escolha minha. O negócio é, ele era um pai de merda e agora ele está morto. Sério, isso é tudo que minha mente pode processar no momento. Isto nem mesmo me bateu ainda.
— Foi um choque.
— Minha mãe não está levando isso bem, — disse ele.
— Como ela estava levando antes disso?
— Melhor do que ela estava naquela época, mas não 100 por cento. Mas o diagnostico ainda está aberto sobre o que a morte de Eddie vai fazer para o seu estado mental.
O vento de repente se intensificou, e os pingos de chuva começaram a cair. Eu olhei para o céu, em seguida para o meu relógio.
— Temos que sair em poucos minutos.
— Volte para dentro. Diga a ela que eu estarei lá em um minuto
— disse ele.
Eu o ignorei e fiquei ali de pé. Eu me senti como um fracasso. Eu não tinha chegado a lugar nenhum com ele.
Foda-se. Meus olhos estavam começando a lacrimejar.
— O que você está fazendo? — Ele retrucou.
— Blanda não é a única que está preocupada com você.
— Ela é a única que tem o direito de estar. Você não precisa se preocupar comigo. Eu não sou da sua conta.
Isso bateu mais duro do que qualquer coisa que ele já havia me dito.
Nesse momento, ele pisou violentamente no pedaço do meu coração que eu tinha dado a ele todos esses anos. Eu fiquei decepcionada porque o tinha idealizado todo esse tempo, comparando todos os meus namorados com ele, colocando-o num pedestal, enquanto ele claramente não se importava com os meus sentimentos.
— Você sabe o quê? Se eu não me sentisse tão triste com o que você está passando agora, eu diria a você para beijar a minha bunda — eu disse.
— E se eu quisesse ser um idiota, eu diria que você estava me pedindo para beijar sua bunda, porque você se lembrou do quanto você fodidamente adorou quando eu fiz. — Ele passou por mim. — Cuide de sua mãe hoje à noite.
O último par de horas tinha sido uma montanha-russa emocional de choque, tristeza, ciúme e agora... Raiva. Pura raiva. As lágrimas começaram a derramar pelo meu rosto em um córrego que combinava com a intensidade dos pingos de chuva, agora firmes e constantes depois que ele deixou-me sem palavras no jardim.
— Eu não sabia que Eddie tinha um filho.
Eu não poderia contar o número de vezes que alguém na recepção tinha dito isso. Isso me fez sentir muito mal por Joe apesar de suas palavras duras mais cedo.
O cheiro de flores misturado com o perfume das mulheres aleatórias estava me sufocando.
A maioria das pessoas que compareceram ao velório ou eram amigos de trabalho de Eddie da concessionária de carros ou vizinhos. A fila estava em torno do canto, e foi um pouco perturbador ver as pessoas tendo conversas simples, às vezes rindo, enquanto esperavam para visitar o caixão. Era como uma festa sem o álcool, e isso estava me irritando.
Eu estava ao lado da minha mãe, que tinha quebrado completamente depois de ver o corpo sem vida de seu marido pela primeira vez desde o ataque cardíaco. Esfreguei suas costas e representei seu papel e fiz de tudo o que podia para ajudá-la a mantê-la serena até o fim.
Blanda tinha convencido Joe a ficar junto da família, apesar de sua resistência inicial. Eu acho que ele só estava muito cansado para contrariá-la.
A maquiagem no rosto de Eddie o faz parecer rígido e quase irreconhecível. Foi devastador vê-lo ali e trouxe de volta flashbacks de quando meu pai morreu.
Joe não foi até o caixão ou mesmo olhou para ele. Ele apenas ficou lá, estoico e apertando as mãos roboticamente, enquanto Blanda respondia em seu nome quando as pessoas repetiam a mesma frase.
— Eu sinto muito pela sua perda.
— Eu sinto muito pela sua perda.
— Eu sinto muito pela sua perda.
Joe parecia que estava prestes a quebrar, e eu senti como se eu fosse a única pessoa que sabia disso.
Eu tive que ir ao banheiro por um momento, então deixei minha mãe, ela sabia que eu voltaria. Eu não consegui encontrá-lo e, eventualmente, caminhei para baixo, em direção a uma área de estar vazia. Cheirava um pouco a mofo, mas foi um alívio escapar do barulho da multidão.
Ao entrar no sossego do nível mais baixo eu finalmente vi o sinal para o banheiro no outro extremo da sala.
Quando eu saí do banheiro, os pelos no meu corpo se arrepiaram ao ver Joe sozinho em um dos sofás. Ele se inclinou sobre as coxas, com ambas as mãos em cada lado da cabeça. Mesmo quando ele abaixou suas mãos, ele continuou olhando para baixo. Suas orelhas estavam vermelhas e suas costas estavam subindo e descendo com o peso de sua respiração.
Este era um momento privado, e eu estava inadvertidamente me intrometendo nisso.
Talvez tenha sido o colapso que eu tinha visto chegando antes no seu olhar. No entanto, eu não queria que ele me visse. O problema era que eu tinha que passar por ele, a fim de chegar às escadas.
Apesar de suas palavras duras de anteriormente, a necessidade de confortá-lo era esmagadora, mas eu sabia depois do que ele me disse que aqui não era o meu lugar.
Então, eu passei lentamente por ele.
Quando cheguei ao corredor onde as escadas estavam, o som de sua voz me assustou.
— Espere.
Eu parei no meu caminho e me virei.
— Eu preciso voltar para ficar com a minha mãe.
— Dê-me alguns minutos.
Eu escovei o fiapo branco fora meu vestido preto e caminhei em direção a ele, tomando um assento ao seu lado no sofá. O calor de seu corpo com a sua perna pressionado contra a minha não foi perdido por mim.
— Você está bem? — Perguntei.
Ele olhou para mim e balançou a cabeça negativamente.
Esmagando o impulso de abraçá-lo, eu coloquei minhas mãos firmemente no meu colo.
Não é o seu lugar.
Em seguida, cada parte de mim sentiu quando ele colocou a mão no meu joelho. Aquele toque desfez qualquer progresso que eu tinha feito horas atrás, desde a nossa briga no jardim.
— O que eu disse a você mais cedo... Eu sinto muito, — disse ele.
— Qual parte?
— Tudo. Eu não sei como lidar com isso... Eddie... Você... Nada disso. Tudo parece surreal. No avião até aqui, eu rezei por um milagre, para que você não aparecesse.
— Por quê?
— Porque esta situação é bastante difícil.
— Eu não achei que eu nunca mais fosse vê-lo. Eu certamente não esperava que fosse tão difícil, me sentir assim depois de sete anos, Joe.
— Assim como?
— Como se o tempo não tivesse passado. Para mim, é porque eu segurei tudo. Na minha mente eu nunca deixei você ir, e isso afetou os meus relacionamentos e a minha vida. Mas foi gerenciável antes...
Antes disso. Enfim, eu realmente não deveria estar me metendo. Não importa mais. Você ama Blanda.
— Eu amo sim, — disse ele abruptamente.
Ouvi-lo confirmar isso tão veementemente me fez levantar os olhos inesperadamente em direção a ele.
— Ela é uma boa pessoa. Mas vê-lo com outra pessoa depois do jeito que deixamos as coisas ainda é muito difícil para mim. Vê-lo sofrendo é ainda mais difícil.
Eu estava completamente jogando minhas palavras e disse exatamente o que estava na minha mente, porque, mais uma vez, eu não tinha certeza se seria a última vez que estaríamos sozinhos. Era importante que ele soubesse como eu me sentia. Eu balancei minha cabeça repetidamente.
— Sinto muito. Eu não deveria ter dito tudo isso.
As pessoas no andar superior pareciam como se estivessem a um milhão de milhas de distância. Você poderia ouvir um alfinete cair no lugar onde estávamos.
Eu estava olhando para baixo novamente quando a mão dele me surpreendeu, tocando na minha bochecha. Ele deslizou lentamente para baixo e envolveu-a em volta do meu pescoço.
— Demi... — ele suspirou com um nível de emoção que eu só tinha visto dele uma vez antes e foi a sete anos atrás.
Fechei os olhos e percebi que por um momento estávamos de volta naquele lugar. Eu estava com o velho Joe – meu Joe. Isso era algo que eu nunca pensei que eu ia sentir novamente. Ele manteve a mão no meu pescoço e apertou-a levemente. Isso era inocente, mas havia uma linha tênue sendo desenhada a cada segundo que passava.
Seu polegar roçava de um lado a outro do meu pescoço lentamente. A sensação de seus dedos ásperos e calejados aqueceu todo o meu corpo.
Eu não entendia o que estava acontecendo, e eu não tinha certeza se ele entendia, também. Rezei para que ninguém descesse as escadas, porque no segundo em que ele saísse de lá, meu Joe teria ido embora.
— Eu te machuquei, — ele disse, seus dedos ainda presos ao redor da minha pele.
— Está tudo bem, — eu sussurrei. Meus olhos ainda estavam fechados.
Joe rapidamente moveu a mão de cima de mim quando ouviu passos.
— Aí está você, — Blanda disse enquanto caminhava em direção a onde nós nos sentamos no sofá. — Eu não culpo você por querer um respiro. Esta noite tem sido desgastante.
Eu imediatamente levantei e ofereci, provavelmente, o sorriso mais falso que eu já tinha evocado na minha vida. Meu coração ainda estava acelerado do que eu tinha acabado de experimentar.
— O sacerdote está se preparando para liderar uma oração. Eu queria ter certeza de que você não vai perder isso, — ela disse a ele. — Está se sentindo bem para voltar lá em cima?
— É... Uh... Eu estou bem, — disse ele. — Vamos.
Ele me deu um olhar rápido que era difícil de ler antes de se virar em direção às escadas com Blanda. Segui-os e vi quando ele colocou a mão na parte inferior das costas dela, a mesma mão que tinha acabado de ser enrolada no meu pescoço um minuto atrás.
Após o velório, Liam e Clara convidaram algumas pessoas a voltarem para sua casa para tomar chá e biscoitos. Minha se mãe sentiu obrigada a ir, o que significava que eu precisava ir para ficar com ela e levá-la para casa.
Mamãe e eu fomos as últimas a deixar a casa funerária, por isso, quando chegamos a casa, a mesa da sala de jantar estava cheia de pessoas. A casa tinha cheiro de café recém-feito e os biscoitos de mirtilo que Clara tinha acabado de retirar do forno.
Eu desejava ter ido para casa dormir, no entanto. Amanhã seria um longo dia com o funeral. Eu nem sabia quando Joe voltaria para a Califórnia e assumi que ele não iria ficar muito mais tempo do que amanhã.
Joe e Blanda estavam longe de ser encontrados. Mesmo que isso não fosse da minha conta, eu não poderia deixar de me perguntar onde eles estavam e o que estavam fazendo.
Blanda apareceu na sala, carregando um bolinho em um prato de papel. Ela havia trocado seu vestido preto por um short e uma camiseta. Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo frouxo, e ela parecia mais jovem sem qualquer maquiagem.
— Hey, Demi. Eu posso me juntar a você? — Ela se sentou ao meu lado, mesmo antes de eu responder.
— Claro. — Eu deslizei sobre o sofá.
— Estou feliz que você veio para cá, — disse ela. — A casa de Liam e Clara é muito boa, não é? Estou tão feliz que vamos ficar aqui em vez de um hotel.
— É.
— Espero ter uma casa um dia, mas com os nossos salários no centro da juventude, vai levar um tempo antes que isso aconteça. Nosso apartamento é muito pequeno.
Nosso apartamento.
— Há quanto tempo vocês vivem juntos?
— Apenas alguns meses. Estamos juntos há quase um ano. Joe estava hesitante em se mudar para longe de sua mãe, mas ele acabou cedendo. Denise não esteve bem por um longo tempo. Você sabe disso, né?
— Sim. Eu sabia que ela tinha problemas.
— Bem, o ano passado foi muito melhor. Ela na verdade tem um namorado agora... Mas quando ela descobriu que Eddie morreu, ficou muito difícil, por isso estamos preocupados que ela vá ter uma recaída.
— Onde está Joe agora?
— Ele está lá em cima.
— Como ele está?
— Na verdade... Ele está agindo muito estranho esta noite.
— O que você quer dizer?
Ela olhou em volta para se certificar de que ninguém estava ouvindo a nossa conversa.
— Certo... Bem, nós saímos do velório um pouco mais cedo e voltamos para cá. Ele...
— Ele o quê?
Ela se inclinou e sussurrou. — Ele queria ter relações sexuais.
Eu quase regurgito o meu chá.
Por que em nome de Deus ela estava me dizendo isso?
Tossi.
— Isso é incomum?
— Não, quero dizer... Ele tem um enorme apetite sexual, mas isso era diferente.
Enorme apetite sexual...
Eu fiz o meu melhor para parecer casual e fingir que eu não estava mal do estômago durante esta conversa, que eu tinha certeza que iria me traumatizar.
— Diferente?
— Nós voltamos aqui, e ele imediatamente me arrastou para cima e começou a arrancar minhas roupas. Era como se ele estivesse fazendo isso para enterrar seus sentimentos, para esquecer esta noite. E eu entendi isso. Mas depois, quando começamos, ele não conseguiu terminar. O olhar em seus olhos... Era como se sua mente estivesse em outro lugar. Então, ele apenas correu para o banheiro, fechou a porta, e eu ouvi o chuveiro ligado.
— Ele disse alguma coisa depois?
— Não. Nada.
— Deve ter a ver com tudo o que aconteceu esta noite, — eu disse.
E com isso, não me refiro a ele envolvendo sua mão em volta do meu pescoço, Blanda.
— Eu não posso deixá-lo assim, — disse ela.
— O que você quer dizer com deixá-lo?
— Ele não te contou? Eu não posso ficar para o funeral.
— Por quê?
— Meu vôo sai às nove da manhã. Minha irmã vai se casar amanhã à noite. Eu sei... Um casamento sexta-feira à noite, certo? Eu acho que a escolha de um dia na foi semana foi para cortar o custo do local pela metade. Mas ainda é uma merda para o resto de nós que têm de trabalhar ou têm vidas. Eu sou sua madrinha. O momento não poderia ser pior.
Ela estava indo embora.
— Quando é que Joe volta?
— Seu vôo é sábado à noite.
— Oh.
Ela cruzou as pernas e deu uma mordida no bolinho.
— Ele sempre foi assim complexo? Quero dizer, quando era mais novo?
— Pelo breve tempo que eu o conheci, eu diria que sim... Sim. A escrita de seus livros é um bom exemplo disso.
Ela inclinou a cabeça.
— Sua escrita... Livros?
Ela não sabia?
— Ah... Uh... Era apenas algo com o qual ele brincava por aí. Eu não devia ter falado nisso. É irrelevante.
— Oh, eu preciso perguntar a ele sobre isso. Eu não posso acreditar que eu não sabia que ele gostava de escrever. Livros sobre o quê?
Como ele poderia não ter dito a ela?
Eu comecei a entrar em pânico.
— Ficção. Não diga que eu disse a você. — Eu balancei minha cabeça. — Eu não deveria ter dito nada.
A voz dele era fria.
— Não. Você não deveria ter contado.
Nós duas viramos ao mesmo tempo para encontrar Joe em pé na nossa frente.
Merda.
O olhar gelado que ele me deu era tudo o que eu precisava para entender que eu tinha cometido um grande erro. Mas já era tarde demais. Agora, ele era o único que tinha que controlar os danos.
Blanda bateu no assento ao lado dela.
— Venha aqui, baby. Por que você não me disse que você escrevia? Isso é tão legal.
— Não é realmente um grande negócio. Era apenas um hobby que eu tinha quando era adolescente.
Não era um hobby; era uma paixão.
Por que você não está escrevendo mais?
— Eu não posso acreditar que você nunca me contou, — disse ela.
Ele desconsiderou isso.
— Bem, agora você sabe.
Eu estava esperando por ele olhar para mim para que eu pudesse pelo menos pedir desculpas em silêncio, mas ele nunca me deu a oportunidade.
Clara entrou na sala.
— Joe, você quer alguma coisa? — Ela perguntou.
— Alguma coisa forte.
— Vou buscar.
Ela voltou com três copos com algum tipo de licor de cor âmbar.
Joe tomou os dois primeiros imediatamente.
Blanda sussurrou para mim.
— Está vendo? Promete que vai ficar de olho nele por mim, ok?
Joe bateu o último copo para baixo depois de terminar o seu conteúdo.
— Ela não precisa ficar de olho em mim, — ele disse em tom frio.
— Você sabe o quanto eu sinto por deixá-lo sozinho.
— Você não deveria. Eu vou ficar bem. Estarei em casa antes de você acordar no domingo de manhã.
Ele vai ter ido embora de novo antes que eu perceba.
Ela encostou a cabeça no ombro dele. Joe tinha trocado sua roupa para uma calça jeans, e seus pés estavam descalços. Isso provocou um flashback para a noite que ele inicialmente se abriu para mim no meu quarto, quando eu percebi pela primeira vez o quão bonito seus pés eram descalços. Eu afastei o pensamento, porque quando Blanda tinha me pedido para ficar de olho nele, ela não quis dizer ficar admirando ele.
Minha mãe entrou na sala de estar.
— Querida, eu acho que eu preciso voltar pra casa e descansar para amanhã.
— Ok, vamos embora. — Eu não podia sair desse sofá rápido o suficiente.
Blanda levantou-se. — Demi, eu não vou vê-la novamente. Eu não posso te dizer como foi bom te conhecer. Espero que nos encontremos de novo.
— Da mesma forma. — Eu menti.
Enquanto eu a abraçava, olhei sobre seu ombro para Joe e murmurei:
— Eu sinto muito, — esperando que ele me perdoasse por ter falado sobre sua escrita. Ele só olhou para mim com uma expressão ilegível. Eu não conseguia entender por que ele nunca mencionou isso para ela se eles eram um casal. Mais uma vez ultrapassei os meus limites quando se tratava dele. Apesar de tudo o que houve entre nós lá embaixo na casa funerária, eu não tinha um lugar real na vida dele. Eu fiz uma promessa de manter a maior distância dele amanhã a menos que ele me procurasse.
Ele não precisa de mim. Ele tem a sua namorada. Esse seria o meu mantra.
Ela abraçou minha mãe.
— Dianna, por favor, aceite minhas mais sinceras condolências novamente. Eu sinto muito que eu tenho que estar na Califórnia para o casamento da minha irmã.
— Obrigada, — disse minha mãe. Eu poderia dizer que ela estava exausta.
Blanda sussurrou em meu ouvido.
— Obrigada por me deixar desabafar sobre essas coisas antes, também.
— De nada.
Obrigada por me traumatizar.
Em outra vida, essa menina poderia ter sido a minha melhor amiga. Eu poderia simplesmente dizer que ela era o tipo de pessoa que você pode chamar a qualquer hora da noite para desabafar sobre todos os seus problemas. Ela era legal, e eu me senti mal pelo alívio que eu senti sabendo que ela estaria indo embora em um avião, amanhã de manhã.
Agora, o único obstáculo seria conseguir passar pelas próximas
24 horas. Então Joe iria embora, e sairia da minha vida mais uma vez.
Certo?
Isso não seria tão simples.


*****

Alguém me atropela, porque eu estou literalmente jogada com esse capítulo.
Essa fanfic já tá me despertando as emoções como da primeira vez que a li, e meu estômago já ta dando umas reviravoltas, como sempre acontece quando fico nervosa ou ansiosa.
Forninho is down..
Hey, cadê os comentários? Dois dias sem postar e só cinco pessoas comentaram? Ontem eu não postei de propósito, e se vocês não comentarem, não vou me preocupar em postar certinho também, porque poxa, preciso saber se vocês estão lendo ou não, gostando ou não, quero a opinião das minhas leitoras lindas
Amanhã volto pra Maringá, e se vocês comentarem certinho, talvez em comece uma maratona.
Respostas aqui.
Beijos, amo vocês

17 comentários:

  1. Meu Deus...., que capítulo foi esse...., ele foi muito insensível com a Demi.... e no momento em que ele se desculpa com ela, ela se declara e depois ele pega no pescoço dela eu pensei que ia rolar alguma cosa ali , até que estraga prazeres aparece, ai que ódio...... por favor continua logo...... estou até sonhando com uma maratonaaaa....... posta mais please......

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    1. Pois é, o Joe ta parecendo frio e distante, mas talvez, quem sabe ele só aja assim como uma forma de se privar dos próprios sentimentos? Talvez ele só queira bloquear o que ela desperta nele. Algumas vezes, talvez ele aparente ser o idiota da primeira parte, mas isso é só como ele consegue se proteger, porque, no fundo, ele é frágil e já passou por muitas coisas (que vocês logo, logo, vão saber), então, paciência com o Joe anszjsoa
      Sobre a Blanda, mesmo sendo estraga-prazeres, e essa foi só a primeira vez, já vou adiantando, é um doce, então não consigo ficar com raiva dela kajhsas..
      Seu sonho vai se realizar, porque eu realmente vou fazer a maratona, \O/
      Beijos

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  2. Meu Deus!!!! Essa fic é fantástica! Sério mesmo e o que é que Blanda esta fazendo aí. Senhor ela vai ter que sumir do mapa rápido! O Joe já tinha toda aquela coisa de não querer dormir com ela antes imagina agora que tem namorada? Ele não vai nem chegar perto da Demi direito.
    Posta mais Gi ♥

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    1. Que bom que você tá gostando, Mari <3
      Ah, ela vai sumir sim, pode apostar, te garanto aijsasiuas
      Pois é, o Joe vai tentar afastá-la, mas ele consegue? aljsaiojs
      Posto sim, amor.

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  3. Ele só levou a namorada pq achou que a Demi ia estar com o noivo, esta sendo muito difícil pra ele tbém. Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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    1. Será? aisjaoijs minha boca é um túmulo, vamos ver ajsiaios
      But, sim, posso dizer que ta sendo difícil pra ele também :(
      Beijos

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  4. Eu não tinha parado pra penar nisso e talvez o anônimo tenha razão, talvez ele só tenha levado a namorada porque pensava que o noivo de Demi iria também. Mas o que ele não sabia é que ela não estava mais noiva
    Posta logo é faz uma maratona

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    1. Pois é, o Joe é meio complexo, vai entender as razões dele, não é?
      Enfim, vamos ver iojsaoiajs
      Beijos amor <3

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  5. Bom, a Blanda é legal, mas acho que o Joe só começou a namorar com ela depois que ele soube que a Demi estava noiva e ele achou que ela já havia esquecido dele. Aí ele levou a Blanda junto com ele pensando que a Demi estaria junto com o noivo dela. Mas o que ele não sabia era que a Demi não estava mais noiva, e isso já está virando uma confusão na minha cabeça.
    No momento que eles estavam sozinhos e que a Demi se abriu pra ele eu tinha certeza que eles se beijariam, mas a Blanda apareceu e estragou tudo. Mas agora que ela vai voltar um dia antes eu tenho certeza que vai acontecer alguma coisa entre o Joe e a Demi durante essas 24 horas.
    Posta logo, Gi!!
    Beijos.

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    1. Sim, a Blanda realmente é um amor de pessoa, sorry, asijaoisja
      Será que foi por isso mesmo? Vamos ver, quem sabe..
      Pois é, pra mim também foi bem frustrante, eu esperava que algo acontecesse, mas como diz minha prima, a vida é feita de altos e baixos (por que eu to falando isso mesmo? aisjaoisjioas)
      E vai mesmo!
      Posto sim, Vi!
      Beijos

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  6. To amando essa história �� , tadinha da Demi , a Blanda tem cair fora kkkkkkkkk
    Posta mais looggoooo!

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    1. Que bom amor aoisjaijs daqui a pouco a Blanda vai embora! (todos comemoram \O/)
      Poso, beijos

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  7. Caramba , tadinha da Demi, e do Joe também , ele Só Ta se fazendo de forte, que não liga muito, mas no fundo Ta sofrenso sim !!
    Blanda , se não sabe de nada , inocente kkkkkkkkkkk
    Posta logo !

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    1. Pois é, ambos estão sofrendo :(
      Sabe de nada, inocente ajsoiajioajsioa
      Posto, beijão

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  8. Consegui acompanhar, mandei um email.... obrigada de coração pela força, já esta tudo bem! ♥♥♥
    Gi, os capítulos não estão atualizando no blogger, só soube que atualizou pq entrei aqui!

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    1. Que bom, meu amor, fico tão feliz! Não tem pelo que agradecer, você sabe que eu to aqui
      Não está atualizando? Nossa, que estranho o.o
      Se cuida, beijos

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    2. Ah, sobre o e-mail, ontem não deu tempo de responder, sorry, mas vou responder agora, ok?
      Beijos <3

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