Demi levou mais de uma hora para
se arrumar.
Nenhuma roupa ficava boa, e ela
queria estar bonita, já que seria vista andando por aí com uma celebridade. O que
deveria vestir? O modo como Joe a olhara a tinha feito estremecer. Bem, tudo
estava confuso demais, o que de repente a fez agradecer a demora de uma hora em
ficar pronta, em vez dos vinte minutos habituais. Nesse tempo, precisou ficar
lembrando a si mesma que ele devia estar sentindo pena dela. Ele não era assim
tão altruísta... Era Joseph Jonas, pelo amor de Deus! Até os espelhos ficavam
enciumados se ele passasse direto, sem olhá-los ao menos uma vez.
Dirigiu o Ford velho até a casa
dele, alternando entre o pânico, a vontade de dar meia-volta e a determinação.
Era seu aniversário. Ela devia se
divertir. Ela merecia aquilo, e a única outra opção que tinha eram os quatro volumes
de uma série de livros no Kindle e uma garrafa de vinho.
Se desse meia-volta, pegaria no
sono enquanto Jimmy Fallon e Justin Timberlake estivessem apresentando a sétima
parte da sequência History of Rap, então acordaria com os devaneios do
apresentador Carson Daly às duas da manhã.
Deprimente. Para dizer o mínimo.
Joe já estava esperando quando
ela estacionou em frente à casa.
Demi ficou boquiaberta. Mas
que... Só tinha visto um carro como aquele na TV, e ainda assim ficara
duvidando de que ele fosse real. Uma coisa era certa: aquilo tudo era demais
para ela.
De repente, parecia errado
estacionar o velho Ford ao lado daquela máquina.
Ela pegou a bolsa e saiu do
carro.
Joe usava calça jeans justa,
óculos de sol tipo aviador e uma camisa azul-clara com os primeiros botões abertos.
Uma jaqueta de couro bege completava o visual, e, sinceramente, aquela era uma
imagem e tanto. Mas nem assim ela conseguia ignorar o carro, que praticamente a
cegava. Era... Era incrível. Não tinha palavras.
— Gostou do carro? — perguntou
ele, jogando as chaves para ela. Demi quase tropeçou quando as pegou no ar.
— É de verdade?
Joe riu.
— O quê? O carro?
Demi só conseguiu assentir com a
cabeça.
— Não sei. Por que não usa essa
chave e descobre?
Louca para entrar naquela máquina
de aparência alienígena, ela rapidamente abriu a porta do motorista e se sentou
no assento de couro macio. Servia como uma luva. Era como se o carro se
moldasse ao seu corpo, como um vestido.
— Que é isso?
— Um Bugatti Veyron.
— É... — Demi passou as mãos pelo
volante e olhou para Joe, que estava no banco do carona. — É lindo. A gente
pode dizer que carros são lindos?
Rindo, Joe estendeu o braço e
acariciou o assento bem ao lado da perna de Demi.
— Dá para sentir isso?
Ela teria que estar morta para
não sentir o calor da mão de Joe acariciando o couro bem ao lado de sua coxa.
— É costurado a mão. Não é
incrível que um carro possa ser sensual? Mas... — A mão de Joe subiu para a perna
de Demi. — O que eu queria era que você se sentisse sexy no dia de seu
aniversário. Aliás, você está linda. Amo vermelho.
Ela decidira usar um vestido
vermelho frente única bem justo e sapatos dourados. Isso depois de um furacão
ter passado por seu quarto.
— Pronta para ir? — Joe recolheu
a mão. — Pode dirigir se quiser.
Demi balançou a cabeça e começou
a sair do banco do motorista.
— De jeito nenhum. É caro demais.
Vou acabar indo a 20 quilômetros por hora na estrada, com medo de alguém bater
em mim.
Joe deu a volta no carro e a
ajudou a terminar de se levantar do assento baixo, mas ela acabou tropeçando e caindo
em seus braços, desajeitada.
— Desculpe.
— Não precisa. — Os olhos dele se
fixaram nos lábios dela por um breve segundo, antes de Joe dar um passo para
trás. — A regra número um dos aniversários: não precisa pedir desculpas. Agora,
entre no carro. Temos que encontrar os pais de alguém.
— Joe, duvido que a gente vá
encontrá-los...
— Já encontrei. Ou melhor, vovó
encontrou. Eles estão hospedados no primeiro hotel para o qual ela ligou. Vovó
disse que é um dos melhores de Alki, então era um bom lugar por onde começar a
procurar. Tudo o que fez foi ligar dizendo que estava quase morrendo e que precisava
falar com o filho. Ela deu à recepcionista o nome de seu pai e depois...
desligou.
— Ela é um gênio do mal.
Joe ligou o carro.
— Um dia ela vai dominar o mundo.
Escute o que estou dizendo. — Ele estendeu o braço até alcançar o cinto de
segurança de Demi e o afivelar. — Segure-se. Só dirigi isso aqui uma vez, e é
rápido.
Ele não estava brincando quando
disse que o carro era veloz e que só o dirigira uma vez: em alguns momentos, estavam
tão imersos na conversa que Joe nem se dava conta de que estava a mais de 160
por hora.
Pela primeira vez na vida, Demi
se sentia como a personagem de um conto de fadas. Quando mais nova, ela fora a
garota por quem Joe não se apaixonara.
Agora... Olhou discretamente para
ele, que mexia no rádio. Era sua Cinderela. Mesmo que fosse por pena, a sensação
era muito boa. Alguém finalmente a tinha escolhido.
Ela nunca percebera quanto
precisava disso. Até agora.
*****
Aqui está o capítulo que prometi, demorei um pouco porque meu estômago ta o Ó desde ontem, parece que eu to morrendo aksnsjnd passei o dia todo vendo Pretty Little Liars ♥
Mais 5 comentários pro próximo, ok? Beijos, love u.
Maaais!!!
ResponderExcluirSempre perfeito sua fic, quero mais :)
ResponderExcluirAaaaaáh "a Cinderela" q lindo gente POSTA LOGOOOOOO
ResponderExcluirNao vejo a hora da demi e o joe ficarem juntos <3 posta mais
ResponderExcluirAAAAAI MEU DEUS socoooorro postaaa
ResponderExcluirPosta logo por favor , e quando o Joe vai beijar a Demi? falta muito ?
ResponderExcluirNão para!!!! Esse encontro promete!!!!! Continua......
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