Praguejando, Joe encostou o carro
e o desligou.
— Sinto muito, Demi. Se eu
tivesse alguma ideia de que eles iriam tratá-la como...
Ele soltou outro palavrão, com
vontade de estrangular os pais dela por terem estragado o aniversário da filha.
Em que merda eles estavam
pensando, quando compararam Demi com a irmã? Demi era única, original.
Era assim, igualmente, que ele
costumava descrever uma mulher sem corpo nem personalidade, é verdade. Mas não
Demi. Quando dizia isso dela, estava sendo sincero.
Ela era diferente, mas de um
jeito que chamava a atenção. Era inegavelmente determinada... e tinha um corpo
tão lindo que parecia o pecado. E uma atitude à altura dessa beleza e
determinação, também. Era absurdo que eles pensassem que a filha não era boa o
bastante.
Uma química? A irmã de Demi era
uma química chata?
Não fazia sentido. Eles não
faziam sentido. Quanto mais pensava no assunto, mais irritado ficava.
— Como lixo? — sugeriu Demi,
secando as lágrimas.
— Tudo bem. Não sei por que
esperava que fosse diferente. Acho que foi o carro, ou o vestido, talvez até você.
— Pensei que, se eles a vissem,
no mínimo se sentiriam culpados. E, se isso não funcionasse, ao menos ficariam
com inveja por você estar se divertindo tanto. — Joe praguejou de novo. — Juro
que não era isso que eu tinha planejado.
— Ah, é mesmo? — Demi deu uma
risadinha. — Qual era o seu plano?
— Ah, você sabe. — Joe brincou
com uma mecha do cabelo de Demi, depois a colocou atrás da orelha. — Deixar você
louca por mim. Ser o Príncipe Encantado, e você, a Cinderela... Mas dessa vez o
plano seria tirar o sapato, em vez de sair procurando uma mulher que coubesse
nele.
— Então você seria o Príncipe Safado?
Tirando os sapatos da princesa? Que escândalo!
Joe riu, e seu coração batia
forte no peito.
— Eu não disse que estava
completamente redimido.
Demi pareceu gostar. Ela riu e
olhou para ele com os olhos verdes e limpos.
— Eu gosto de caras um pouco maus.
Ela estava tão próxima dele,
receptiva... Ele não tivera intenção de beijá-la no restaurante, mas sentiu
muita raiva dos pais dela e quis mostrar a eles que, mesmo que não dessem valor
à filha que tinham, ele com certeza dava. O único problema era que, por mais
que Demi estivesse pensando que ele de fato parecia um príncipe, Joe se sentia
um vilão. Ele não podia se apaixonar por ela — e se apavorava com a
possibilidade de já estar quase deixando isso acontecer.
— Você vai me beijar de novo?
Joe confirmou com a cabeça.
— É outra regra dos aniversários.
— Ah, é? Qual? — Demi se inclinou
para mais perto, até que seus lábios roçassem os dele.
— Os beijos não contam. Então,
digamos que eu beije você agora... — Seus lábios se tocaram. — E aí de novo...
Você não pode me dar um tapa nem usar isso contra mim.
— É mesmo?
— É. — Ele passou a língua pelo
canto da boca de Demi e segurou seu rosto, intensificando o beijo.
O celular começou a vibrar no
bolso de Joe, mas ele o ignorou. Ele ignorou tudo que não fosse o gosto da boca
de Demi, e o toque de champanhe em sua língua o estava deixando louco.
Mas o celular não parou.
Finalmente, soltando um palavrão,
ele pegou o aparelho e atendeu com um “alô?” irritado.
— Aqueles malditos! — gritou
vovó.
— Hã?
— Estou a caminho.
— O quê? — Joe estava concentrado
demais no vestido decotado de Demi e em seus lábios inchados. — Aonde você vai?
— Vou me encontrar com vocês.
Pedi a Stuart que me ligasse. Ele me contou tudo.
— Stuart? Mas quem é Stuart?
Vovó suspirou como se ele estivesse
sendo ridículo.
— O garçom, Joe. Às vezes me
pergunto qual é o seu problema. Ele usava uma plaquinha com o nome dele. Me
encontre na casa de praia. Vamos passar a noite lá, e vamos fazer uma festa que
ela não vai esquecer!
Vovó desligou.
Joe soltou um palavrão e olhou
para Demi, explicando:
— Então... era a vovó.
— É, eu ouvi. Ela é contra falar
baixo.
— Ela quer lhe dar uma festa. —
Joe encarou o telefone, depois desviou o olhar para os lábios de Demi. —
Devíamos aceitar.
— Bem. — Demi pôs o cinto de
segurança. — É meu aniversário, afinal... e estou morrendo de fome.
— Eu também — concordou Joe. Mas
ele não estava com fome de comida. Não. Queria mais daqueles lábios. Droga! Ele
a queria inteirinha para si. Controlando o desejo, ligou o carro outra vez. —
Bem, não vamos deixar Sua Majestade esperando.
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Mais um.. Vi que tem uma leitora nova, bem vinda, Júlia, awnn, que bom que ta gostando das fics amor ♥
Amo vcs, beijos.
Meu nome tá ali!! :DD nem preciso dizer meu estado agora né? (sorrindo de orelha à orelha) continua pfvr, to com a cara grudada no celular esperando cê postar!
ResponderExcluirPerfeito! *-* *-* *-*
AAAAAA SOCOOORROOOOOOO! E esse beijo lacroooou e ainda quero mais! Tadinha da Demi tão insegura mais Joe vai dar um jeito!!
ResponderExcluirQue ódio desses pais delaaaa...... as coisas estão esquentando uhu... continuaaa......
ResponderExcluirAwn o joe e a vovó vão salvar o aniversario dela <3 eu peguei uma raiva sinistra dos pais da demi kk mas enfim posta logo
ResponderExcluirPosta maaais
ResponderExcluirJoe Ta tão fofo que dá vontade de levar pra casa kkkkk, demi se joga nessa loucura e vê o que vai dar, quero uma vó assim para mim
ResponderExcluirO Joe e a vovó melhor dupla, vai fazer q a o niver da Demi seja magnífica. POSTA LOGO
ResponderExcluirposta por favor to numa agonia só a vovó é espetacular
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